O
depoimento do delegado federal Matheus Mela Rodrigues na tarde desta
quinta-feira, 10, à CPI do Cachoeira, complicou ainda mais a situação do
governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e de outros integrantes da
cúpula da administração estadual. Além de confirmar encontros e
ligações telefônicas entre o tucano e o contraventor Carlinhos
Cachoeira, o responsável pelo inquérito da Operação Monte Carlo disse a
parlamentares que o contraventor teve participação direta na compra de
uma casa do governador tucano.
De
acordo com parlamentares que acompanharam as mais de oito horas de
sessão, Rodrigues disse que foram usados três cheques de Leonardo
Almeida Ramos, sobrinho de Cachoeira, na aquisição do imóvel localizado
em Alphaville, condomínio de luxo em Goiânia, que pertencia a Perillo.
Foi neste imóvel que o contraventor foi preso no dia 29 de fevereiro,
data em que a operação da PF foi desencadeada.
Os
três cheques repassados ao governador goiano somavam R$ 1,4 milhão,
segundo o delegado federal. Duas folhas eram de R$ 400 mil e a outra de
R$ 600 mil. “Ele confirmou que foram três cheques”, disse o deputado
Paulo Teixeira (PT-SP). Na avaliação do senador Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP), as informações do delegado confirmam que o imóvel foi vendido
de Perillo para Cachoeira.
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Nota:
Perillo não tem mais condições de ser Chefe do Executivo goiano. O
governador tá muito enrolado! O STJ, foro competente, tem que afastar o
"bandido" da governadoria de Goiás, sob pena dele estar sumindo com
provas e protegendo outros bandidos.
Fonte: Sol do Carajás.
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