Jornalista diz que ação pode servir de modelo para as grandes cidades e compara combate entre motoristas alcoolizados e a Lei Seca a uma guerra
Essa operação do Detran em Brasília prova que basta inovar pra manter a fiscalização de forma eficiente. Só para começar com esperança: é que existe, no Brasil, quem fica ao lado da sensatez. Existe dono de bar que suspende a venda de bebida a quem já bebeu demais e existe o garçom que tira a chave do motorista e chama um táxi.
A ação do Detran de Brasília pode servir de modelo para as grandes cidades em que os que beberam fazem grandes voltas para evitar a barreira do bafômetro que tem a localização informada pela rede e entra no celular. Como nas guerras, é um jogo de medida, contramedida e contra-contramedida - que é o uso do olheiro. A pessoa que sai trôpega de um bar e assume a direção, logo é alvo da patrulha.
O que se vê no trânsito são os solidários não com a lei, como seria normal, mas com o infrator, como é o caso do piscar de faróis na estrada ou pôr na rede a localização da blitz para avisar da presença de radar móvel. É bom lembrar a quem faz isso, que pode estar protegendo o motorista bêbedo que mais adiante pode matar.
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