O grupo Oliveira, dissidente da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), organização ultra-conservadora cristã, fez uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, na semana paassada.
Os integrantes carregavam estandartes dourados com a imagem de Plínio Correio Oliveira, fundador da TFP, e entregavam folhetos e livros que denunciavam a prática do aborto e os homossexuais.
"Esses são os livros da campanha, pelos quais denunciamos a ação do movimento abortista e do movimento homossexual. É uma campanha pacífica, pois a atuação destes grupos leva a uma perseguição religiosa no Brasil", explica um deles.
Martins (foto), assessor de imprensa do grupo, diz que a homossexualidade é um vício e que não pode ser apoiada pelo governo. "Há tratamento uma vez que a pessoa se viciou, muitas vezes por causa da má companhia. Temos curas e no livro há vários casos e doutores que fazem esse tratamento", afirma ele.
Os panfletos distribuídos pelo grupo dizem que a adoção de uma criança por um casal homossexual prejudica sua educação e que os gays são responsáveis por uma epidemia de AIDS, cujos infectados custam muito aos contribuintes por conta do seu tratamento.
"A maior parte da população brasileira é católica ou cristã. A maioria também é contra [os gays], então a lógica da democracia diz que seria justo legislar para ela. Não queremos um Estado que protege, prolifera e ensina nossas crianças o homossexualismo (sic)" , encerra ele.
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