A QUADRILHA SE REUNIU NO PALÁCIO DO PLANALTO: IMPERDÍVEL...SÓ DÁ BANDIDO E BANDIDA!
Com Lula, Dilma nega divergência em relação a CPI
Mesmo depois de escancaradas suas diferenças com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em relação à conveniência da CPI do Cachoeira e à
escolha do relator da comissão, a presidente Dilma Rousseff negou ontem
que tenha divergências com o padrinho político. Ao lado de Lula, que
desembarcou ontem em Brasília para conversar com a herdeira em meio ao
tiroteio da CPI, Dilma procurou encerrar o assunto.
'Não tem
diferença entre nós. Nunca vai ter', disse a presidente, em tom
taxativo. Bem-humorado, Lula afirmara, antes, que tinha diferença, sim,
com sua sucessora. 'É que ela pode fazer mais, fazer melhor. Se
continuar assim, ela vai chegar a 87% no próximo mês', emendou, numa
referência à popularidade de Dilma.
Os dois fizeram os
comentários depois de assistirem à sessão de estreia do documentário
Pela Primeira Vez, no Museu Nacional. Dirigido por Ricardo Stuckert, o
filme de 32 minutos mostra o último dia de Lula no Planalto e a passagem
da faixa presidencial para Dilma.
Na plateia estavam réus do
processo do mensalão, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e o
ex-deputado José Genoino. Também estavam o pré-candidato do PT à
Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador do Distrito
Federal, Agnelo Queiroz (PT) - suspeito de envolvimento com o
contraventor Carlos Cachoeira.
Bem antes do cinema, Lula
almoçou com Dilma e um seleto grupo de petistas no Palácio da Alvorada. A
conversa durou quatro horas. O ex-presidente queria que o relator da
CPI fosse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), mas Dilma escolheu
Odair Cunha (PT-MG). Na avaliação da presidente, Vaccarezza negocia
demais e não seria capaz de blindar o Planalto.
'Uma CPI assim,
com tanta gente inexperiente, faz a gente ter saudade do nosso tempo',
disse um dos comensais. O aliado PMDB, que não teve assento no almoço de
ontem, pôs na CPI parlamentares sem qualquer traquejo em investigações.
Lula e Dilma concordaram, durante o almoço, que o ex-diretor do Dnit
Luiz Antônio Pagot está descontrolado e pode causar problemas. A
presidente teme, ainda, que a CPI paralise as votações no Congresso.
Apesar da preocupação, Lula disse que as investigações trarão à tona
revelações que beneficiarão o PT e o Planalto. 'Vocês vão se surpreender
com o que essa CPI vai revelar', afirmou Lula.
Para o
ex-presidente, além de desmontar a 'farsa do mensalão', as apurações
mostrarão que nunca houve escuta telefônica no gabinete do então
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, em 2008.
Por VERA ROSA, TÂNIA MONTEIRO, RAFAEL MORAES MOURA / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 26/04/2012 03:07
Com Lula, Dilma nega divergência em relação a CPI
Mesmo depois de escancaradas suas diferenças com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à conveniência da CPI do Cachoeira e à escolha do relator da comissão, a presidente Dilma Rousseff negou ontem que tenha divergências com o padrinho político. Ao lado de Lula, que desembarcou ontem em Brasília para conversar com a herdeira em meio ao tiroteio da CPI, Dilma procurou encerrar o assunto.
'Não tem diferença entre nós. Nunca vai ter', disse a presidente, em tom taxativo. Bem-humorado, Lula afirmara, antes, que tinha diferença, sim, com sua sucessora. 'É que ela pode fazer mais, fazer melhor. Se continuar assim, ela vai chegar a 87% no próximo mês', emendou, numa referência à popularidade de Dilma.
Os dois fizeram os comentários depois de assistirem à sessão de estreia do documentário Pela Primeira Vez, no Museu Nacional. Dirigido por Ricardo Stuckert, o filme de 32 minutos mostra o último dia de Lula no Planalto e a passagem da faixa presidencial para Dilma.
Na plateia estavam réus do processo do mensalão, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e o ex-deputado José Genoino. Também estavam o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) - suspeito de envolvimento com o contraventor Carlos Cachoeira.
Bem antes do cinema, Lula almoçou com Dilma e um seleto grupo de petistas no Palácio da Alvorada. A conversa durou quatro horas. O ex-presidente queria que o relator da CPI fosse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), mas Dilma escolheu Odair Cunha (PT-MG). Na avaliação da presidente, Vaccarezza negocia demais e não seria capaz de blindar o Planalto.
'Uma CPI assim, com tanta gente inexperiente, faz a gente ter saudade do nosso tempo', disse um dos comensais. O aliado PMDB, que não teve assento no almoço de ontem, pôs na CPI parlamentares sem qualquer traquejo em investigações.
Lula e Dilma concordaram, durante o almoço, que o ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot está descontrolado e pode causar problemas. A presidente teme, ainda, que a CPI paralise as votações no Congresso. Apesar da preocupação, Lula disse que as investigações trarão à tona revelações que beneficiarão o PT e o Planalto. 'Vocês vão se surpreender com o que essa CPI vai revelar', afirmou Lula.
Para o ex-presidente, além de desmontar a 'farsa do mensalão', as apurações mostrarão que nunca houve escuta telefônica no gabinete do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, em 2008.
Por VERA ROSA, TÂNIA MONTEIRO, RAFAEL MORAES MOURA / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 26/04/2012 03:07
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