Arruda é suspeito de tentar subornar testemunha do mensalão do DEM.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), se entregou nesta quinta-feira (11) à Polícia Federal, após ter a prisão preventiva decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os ministros da Corte Especial do STJ se reuniram nesta e decidiram pelo pedido de prisão feito pela subprocuradora geral da República Raquel Dodge e pelo procurador geral, Roberto Gurgel.
Por 12 votos a 2, os 15 magistrados mais antigos do tribunal referendaram a decisão do presidente do inquérito do mensalão do DEM, ministro Fernando Gonçalves, de prender arruda.
Ao saber da reunião da Corte do STJ, o assessor de comunicação do governo do Distrito Federal, André Duda, já havia dito que Arruda se entregaria caso o pedido de prisão se confirmasse.

Manifestantes em frente à Superintendência da PF, em Brasília, com cartazes em que o governador José Roberto Arruda (sem partido) é caracterizado como presidiário.
O governador será mantido na sala tecnocientífica da Superintendência da PF, em Brasília. O local é conhecido como "sala de Estado Maior", a que os governantes têm direito em caso de prisão.
A assessoria disse que o governador recebeu com "serenidade" o mandado de prisão. "Tão logo se soube da decisão do STJ o governador aceitou de maneira serena a determinação e preferiu se dirigir diretamente à Superintencia da PF mesmo com a PF oferecendo outro lugar para o governador", disse o assessor André Duda.
Assim que chegou na Superintendência, Arruda se reuniu com o direitor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.
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