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segunda-feira, setembro 08, 2008

BRASILEIRA E FILHO AMEAÇADOS FOGEM DO LÍBANO.


Brasileira e filho ameaçados fogem do Líbano
Grávida e com um filho de seis anos, Nariman cruzou as montanhas e um rio protegida apenas pela escuridão. O objetivo era deixar para trás o marido libanês que, segundo ela, a ameaçava de morte.
Começou nesta segunda, na Síria, o processo para regularizar a situação da brasileira Nariman e do filho de seis anos. Eles fugiram do Líbano, onde ela era ameaçada de morte pelo marido. A fuga arriscada dos dois está na reportagem de Marcos Losekann e Sergio Gilz. Uma fuga sem garantia, sem nenhuma certeza. Nas mãos de um grupo de guias especializados em atravessar a fronteira ilegalmente, mãe e filho viajaram para o norte do Líbano. De madrugada, eles chegaram à fronteira com a Síria. As imagens do começo dessa aventura foram gravadas por um cinegrafista amador. Grávida de quase cinco meses e com um filho de seis anos, Nariman cruzou as montanhas e um rio protegida apenas pela escuridão. O objetivo era cruzar o território sírio e chegar à Turquia e, de lá, embarcar para o Brasil. Deixaria para trás o marido libanês que, segundo Nariman, batia nela e a ameaçava de morte. Mas os planos de Nariman não deram certo. Faltavam os vistos de entrada na Síria. Sem os documentos, ela não pôde sair do país. No desespero, cansada, sem saber para onde ir e com medo de ter que voltar para o Líbano, onde poderia ser presa, Nariman tomou a decisão de procurar a embaixada do Brasil em Damasco, capital da Síria. Como não existe um lugar especial para hospedes na embaixada e como Nariman e o filho não podem sair, porque estão ilegais neste país, um quarto foi improvisado na biblioteca. Os dois esperam por uma vitória da diplomacia brasileira. Depois de 72 horas sem dormir, mãe e filho tentam relaxar um pouco, mas é difícil esquecer o drama que viveram. “O coração ficava acelerando toda hora, olhava para o lado e para o outro para ver se tinha policiais no meio da rua”, lembra Nariman. Ela diz que o maior medo era perder o bebê que está esperando. “Um tempo ele parou de se mexer e até fiquei com medo. Graças a Deus, agora eu estou sentindo ele de novo”, emociona-se. O embaixador do Brasil em Damasco, Edgard Casciano, acredita que as autoridades sírias vão se sensibilizar com o caso. “Ela tem sido ameaçada de morte pelo marido e também pelo estado adiantado da gravidez, o que exige uma decisão rápida”. Nariman está ansiosa para se encontrar com a família. “Não vejo a hora de chegar perto deles, principalmente da minha mãe. Tomara que seja o fim. Rezo todo dia para Deus me tirar desse lugar”.

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