
A VI Edição do Congresso Estadual de Jornalistas do Pará que iniciou na manhã da última sexta-feira (01), em Belém do Pará, virou motivo de polêmica.No segundo dia do evento, no sábado (02), por volta das 12h, um grupo de aproximadamente 50 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), em parceria com a Via Campesina, Marcha Internacional das Mulheres e outros movimentos sociais, invadiram as dependências de um dos auditórios do Centro de Convenções do Hangar em Belém e interromperam a palestra que estava sendo ministrada pela jornalista Lúcia Leão, editora-executiva do jornal Hoje da Rede Globo de Televisão.No momento em que palestrava, a jornalista paraense, que é destaque no cenário nacional, foi atacada e teve o microfone tomado de suas mãos pelos manifestantes. O ato deixou várias pessoas indignadas, inclusive o jornalista de Parauapebas, Valter Desidério Barreto, diretor do Jornal Boca no Trombone, do estado do Pará. O jornalista saiu do evento bastante nervoso com o ato praticado pelos manifestantes.Os manifestantes munidos de várias faixas fizeram um protesto contra a Rede Globo. As faixas continham frases como: “Comunicação não é brinquedo de família”, entre outras, e segundo os líderes, o protesto era repudiando as supostas manipulações de notícias feitas pela emissora.Cerca de dez manifestantes, que invadiram o Congresso dos Jornalistas, foram detidos e levados para a delegacia da Pedreira, em Belém, por terem pichado a frente do Hangar com frases contra a Rede Globo de Televisão. Eles foram ouvidos pelo delegado Augusto Magno e liberados em seguida.Nota do Sinjor – No final da tarde do último sábado (02), o Sindicato dos Jornalistas do Pará divulgou uma nota sobre o ocorrido. No texto, o Sinjor diz que “a diretoria considera inoportuna a ação de integrantes de alguns movimentos sociais que ocuparam a sala onde se realizavam as discussões do segundo dia do VI Congresso Estadual dos Jornalistas, no Hangar Centro de Convenções”.Ainda de acordo com a nota do sindicato, “é preciso deixar claro que não somos contra protestos, desde que ocorram em locais apropriados. No caso em questão, um movimento desrespeitou o outro. Trabalhadores agrediram outros trabalhadores. Lamentamos o desrespeito ao evento e a agressão sofrida a uma trabalhadora e nos solidarizamos à convidada, que foi impedida de se manifestar”. (Bariloche Silva
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