Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

segunda-feira, junho 16, 2008

SARGENTO HOMOSSEXUAL É PRESO EM BRASÍLIA POR DAR ENTREVISTAS "MAL VESTIDO".

O sargento Fernando de Alcântara Figueiredo, envolvido no primeiro caso assumido de um casal homossexual na história das Forças Armadas, foi preso na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília.
De acordo com o Centro de Comunicação do Exército (CComSex) Fernando cumprirá pena de oito dias por se apresentar em público mal uniformizado e por ter se deslocado para São Paulo sem autorização.
Na semana passada, seu companheiro, o também sargento Laci Marinho de Araújo, foi preso enquanto dava entrevista para o programa "Superpop", da RedeTV! Em nota, o Exército explicou que "o militar apresentou suas razões de defesa, dentro do prazo previsto no regulamento, as quais não foram consideradas suficientes e justificadas por seu Comandante".
O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo (Condepe) divulgou um comunicado repudiando a prisão "arbitrária" de Fernando. " As acusações formuladas pelo Exército Brasileiro não passam de pretextos para encobrir o preconceito, a discriminação e a homofobia por parte das Forças Armadas Brasileiras, em razão dele e de seu companheiro, o sargento Laci Marinho de Araújo, terem assumido publicamente suas orientações sexuais", diz a nota.
De acordo com o órgão, é inaceitável que pessoas sejam detidas sob suposta acusação de terem infringido o Regimento Disciplinar Militar porque teriam se apresentado mal vestido em entrevistas; ter se ausentado do serviço sem autorização de seus superiores e não ter comunicado o paradeiro do seu companheiro. No entanto, como o sargento Alcântara justificou em sua defesa, a roupa que usava na entrevista, apesar de ser parecida com a do Exército, não era o uniforme oficial, uma vez que pode ser comprada em várias lojas e bancas".
Para o Condepe, "as legislações e as práticas assumidas pelo Exército Brasileiro são frontalmente contrárias à Democracia vigente, demonstrando que esta Força Militar não superou o passado de intolerância e ditadura".

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...