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domingo, junho 17, 2018

Interpretação de Mateus 23

Por Valter Desiderio Barreto

 

Mateus 23

Jesus Denuncia Publicamente os Fariseus. 

23:1-39. Algo do conteúdo deste discurso foi usado pelo Senhor anteriormente (Luc. 11:39 e segs.), mas agora ele faz a sua acusação no Templo em Jerusalém, na fortaleza dos seus inimigos.
 
1-12. Advertência contra os fariseus
 
Esta porção foi dirigida diretamente para os discípulos, embora na presença da multidão. 
 
2. Na cadeira de Moisés se assentam, isto é, eles ocupam a posição de Moisés entre vocês, como expositores da Lei. 
 
3, 4. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem. 
 
Até onde o ensinamento deles apresentava o que Moisés ensinou, o povo devia obedecer. 
 
Porém, não os imiteis nas suas obras. 
 
Suas obras incluíam suas interpretações e perversões forçadas da Lei, que os capacitavam a zombar da importância espiritual do V.T. Suas múltiplas adições à Lei, aqui chamadas de fardos pesados e difíceis de carregar, faziam parte das suas obras. 
 
Nem com o dedo querem movê-los. 
 
Embora a casuística dos rabinos sem dúvida encontraria meios de escapar ao que era desagradável esta declaração provavelmente significa que eles nunca moviam um dedo para remover qualquer desses fardos (movê-los está em paralelo oposto a atam). 
 
5. Filactérios. Pequenos estojos contendo tiras de pergaminho sobre as quais estavam escritas as palavras de Êx. 13:2-10, 11-17; Dt. 6:4-9 e 11:13-22. Os estojos eram amarrados com fitas à testa e no braço esquerdo. 
 
A prática surgiu depois do cativeiro de uma interpretação extremamente literal de Êx. 13:16. 
 
Os fariseus usavam-nas por ostentação. 
 
Alongam as suas franjas, borlas usadas nos quatro cantos da capa, de acordo com Núm. 15:38 e Dt. 22:12. Jesus usava essas borlas (Mt. 9:20; 14:36), mas os fariseus alargavam-nas por exibição.
 
6, 7. Lugar de honra nos banquetes e nas sinagogas eram objetos da ambição dos fariseus, além das efusivas saudações nas praças públicas, as quais chamavam a atenção para sua destacada posição. 
 
Mestre. Um título equivalente a professor ou doutor, que os judeus aplicavam aos seus instrutores espirituais. 
 
8-12. As próximas palavras foram dirigidas especificamente aos discípulos. 
 
Os seguidores de Cristo não deveriam procurar serem chamados por esses títulos de mestre, Pai ou Guia, como os fariseus. 
 
Entretanto, esta não é uma proibição absoluta de hierarquia ou uso apropriado de títulos, pois o próprio Paulo se intitulou "pai" dos coríntios e chama Timóteo de "filho" (I Co. 4:15, 17). 
 
O maior mostra claramente a validade da diferença de postos. Mas um espírito de humildade deveria governar os crentes, não a ambição egoísta dos fariseus que usurpavam para si mesmos a autoridade que pertence a Deus. 
 
13-36. Sete "ais" contra os fariseus. Aqui a atenção foi desviada dos discípulos para os fariseus, que faziam parte da multidão. 
 
13. Hipócritas! 
Um epíteto destacando o fingimento dos fariseus e seus escribas. 
 
Fechais o reino dos céus. 
 
Na qualidade de líderes religiosos e reconhecidos intérpretes das Escrituras, deveriam ter sido os primeiros a atender a Jesus, influenciando os outros a segui-los. 
 
Quanto aos que estão entrando (o tempo presente) indica disposição ou talvez futuridade – não permitiam por causa de sua falsa liderança. 
 
O versículo 14 é uma interpolação de Mc. 12:40 e Lc. 20:47. 
 
15. Rodeais o mar e a terra. 
 
Uma busca zelosa. Prosélito. Não o gentio temente a Deus que não era circuncidado (isto é, prosélito do portão), mas o gentio que fora persuadido a adotar o judaísmo in teta incluindo todas as tradições ensinadas por esses fariseus. 
 
Filho do inferno duas vezes mais do que vós. 
 
Os prosélitos feitos por esses fariseus que não eram espirituais (e sem dúvida que foram acrescentados a sua seita) apenas acrescentariam tradições rabínicas às suas noções pagãs. 
 
16-22. O terceiro "ai" chama os fariseus de guias cegos e insensatos por terem pervertido a verdade do juramento. 
 
Já é bastante mau não se poder confiar na palavra de um homem sem o juramento. 
 
Mas os fariseus ensinavam que havia diferença na obrigatoriedade do cumprimento dos diversos votos. Os juramentos que usavam referências gerais ao templo ou ao altar não obrigava a pessoa a cumpri-los, mas se mencionasse mais especificamente o ouro do santuário ou a oferta do altar ficava obrigada a cumpri-los. 
 
Jesus mostrou o absurdo de tal raciocínio destacando que o maior (santuário, altar, Deus) inclui o menor (ouro, oferta, céu). 
 
À vista de tal perversidade, Cristo ensinou "De maneira nenhuma jureis" (Mt. 5:33-37). 
 
23,24. O quarto "ai" descreve o cuidado escrupuloso dos fariseus nas questões menos importantes e a sua negligência nos deveres mais importantes. 
 
O dízimo das diversas ervas baseava-se em Lv. 27:30. 
 
Hortelã, endro, e cominho eram plantas de hortas, usadas para temperar alimentos. 
 
Justiça, misericórdia e fé. Essas obrigações éticas e espirituais (cf. Mq. 6:8) são o mais importante da lei e são portanto de importância primária, embora aquelas (o dízimo) também são próprias do povo de Israel. 
 
Através de tal prática os fariseus tinham escrupulosamente coado o mosquito (inseto leviticamente imundo que poderia cair no copo), mas engoliam um camelo (o maior dos animais imundos da Palestina; Lv. 11:4). 
 
25, 26. O quinto "ai" descreve a deslocada ênfase dos fariseus sobre as coisas externas. Limpais o exterior do copo. 
 
A figura aponta para a preocupação dos fariseus com a purificação ritualística (rabínica, não de Moisés) e a negligência com o conteúdo do copo. Mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperança. 
 
Os fariseus sustentavam seu modo de vida pressionando os outros. Obediência ao ritual rabínico não poderia alterar esta corrupção interior. 
 
27, 28. O sexto "ai" descreve a influência secreta dos fariseus. Sepulcros caiados. 
 
Na primavera, após a estação das chuvas, as sepulturas eram caiadas para que uma pessoa desavisada não se contaminasse cerimonialmente tocando-as por descuido. (Nm. 19:16; conf. Ez. 39:15). 
 
Esse costume há pouco cumprido forneceu uma ilustração oportuno da aparência atraente dos fariseus mas corrupção interna. Lucas 11:44 usa sepulturas em uma ilustração um pouco diferente. 
 
29-31. O sétimo "ai" descreve os ouvintes do Senhor como participantes da mesma natureza de seus perversos antepassados. 
 
Construindo e embelezando sepulturas de profetas assassinados, supunham que estivessem desautorizando esses homicídios. 
 
Mas Jesus declarou que seus atos provavam exatamente o oposto. Pois, construindo sepulturas, eles apenas completavam o que seus pais (espirituais, como também raciais) tinham começado. 
 
Sua própria conspiração de matar Jesus (21:46; 22:15; Jo. 11:47-53) provou serem filhos dos que mataram os profetas. 
 
32. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Compare ordem semelhante a Judas, Jo. 13:27.
 
33. Raça de víboras. Conf. com acusação de João em 3:7, 34-36.
34. Eis que eu vos envio profetas. Uma declaração semelhante em Lc. 11:49 atribui esse enviar à "sabedoria de Deus". 
 
Assim Jesus, como a própria personificação da sabedoria de Deus, declara-se senhor desse título (I Co. 1:24). 
 
Profetas sábios e escribas. Termos particularmente próprios para o seu auditório. 
 
Os termos poderiam incluir também as testemunhas da Igreja Primitiva, tais como Pedro, Tiago, Estêvão e Paulo. 
 
Essas perseguições que aqui foram preditas fariam transbordar a medida da culpa dos judeus, de modo que a destruição divina viria sobre essa geração da nação. 
 
Desde . . . Abel . . . até . . . Zacarias inclui todos os homicídios praticados no V.T, desde o primeiro livro (Gn. 4:8) até o último do cânon hebreu (II Cr. 24:20-22). 
 
O fracasso desses fariseus de aprenderem as lições da história e de se arrependerem de sua perversidade, também característica de seus pais, significava que aos olhos de Deus eles tinham parte na culpa. Perseguições ulteriores tornariam isso indiscutivelmente claro. 
 
Zacarias, filho de Baraquias. Em II Cr. 24:20 ele é chamado "filho do sacerdote Joiada", talvez segundo um ilustre avô que morrera, há pouco, com a idade de cento e trinta anos (II Cr. 24:15). Mateus deveria ter documentos que davam o nome do seu pai. 
 
37-39. Lamentação sobre Jerusalém. Jesus já expressou sentimentos semelhantes anteriormente (Lc. 13:34, 35; 19:41-44). 
 
37. Que matas os profetas. Este elo com o versículo 34 fornece fácil transição para a pública lamentação de Cristo sobre a cidade rebelde. 
 
Quantas vezes quis eu. Um testemunho involuntário da autenticidade do Evangelho de João, o único que registra as numerosas visitas de Jesus a Jerusalém. 
 
38. Eis que a vossa casa ficará deserta. Conf. I Reis 9:7; Jr. 22:5;12:7. Casa tem sido diversamente interpretada como nação cidade e o Templo. 
 
Visto que Jesus proferiu essas palavras ao deixar o Templo pela Última vez (24:1), a interpretação do Templo é muito atraente. 
 
Um templo abandonado pelo Messias transforma-se em vossa casa, não de Deus.
 
39. ...me não vereis mais.  
 
O ministério público do Senhor terminara. 
 
Após a Ressurreição, Jesus apareceu apenas a testemunhas escolhidas (Atos 10:41). Até que venhais a dizer. 
 
Na segunda vinda de Cristo os judeus reconhecerão, como nação, o seu Messias rejeitado, e lhe darão boas vindas (Rm. 11; Zc. 12:10).

sábado, junho 16, 2018

Hydro recebe novo auto de infração por suspeita de mais um despejo irregular de resíduos em Barcarena

Desta vez, a refinaria foi autuada após resíduos de obras terem se espalhado por áreas da região. O caso foi denunciado por moradores esta semana. Empresa já foi multada em R$ 150 milhões por vazamento ocorrido em fevereiro.


Por G1 PA, Belém

Neste sábado (16), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) autuou mais uma vez a refinaria Hydro Alunorte, em Barcarena, nordeste do Pará. 
 
Segundo o auto de infração, material sedimentar de obras na multinacional, sem contenção, foi arrastado pelas chuvas e se espalhou por outras áreas. 
 
O material também foi coletado para análise de possíveis impactos. 
 
A Semas notificou a empresa a apresentar, por escrito, a defesa no prazo de 15 dias corridos. Em nota, a Hydro informou que o caso "não caracteriza contaminação, pois se trata solo orgânico misturado a água da chuva." (leia ao fim do texto a íntegra da nota).
 
 
 Os moradores contaram à reportagem do G1 que estavam acompanhados de um grupo de jornalistas estrangeiros que vieram ao Pará para fazer um documentário sobre os danos ambientais provocados pela Hydro quando se depararam com a situação.
Vídeo mostra equipamento na Hydro, em Barcarena
Vídeo mostra equipamento na Hydro, em Barcarena.
 
“Eles queriam ver a bacia de perto. 
 
Quando chegamos lá, fomos surpreendidos pelo novo montante de lama que desceu da bacia. 
 
O pessoal ficou chocado com o que viu”, conta uma liderança da comunidade, que preferiu não ser identificada para não sofrer represálias. 
 
O morador conta ainda que máquinas da empresa trabalhavam às margens da bacia, ao que parecia, tentando tampar o canal de escoamento.
 
Se acordo com a Semas, os resídios são de obras da implantação do Depósito de Resíduos Sólidos 2 (DRS2) da multinacional. 
 
“Isso vai continuar acontecendo porque a bacia de rejeitos DRS2 foi construída em uma reserva ecológica. 
 
Isso é um despejo pensado e calculado pela Hydro”, afirma o advogado da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama), Ismael Moares.
Fiscalização da Semas colheu material para análise que deve apontar se houve impacto ambiental na área (Foto: Ascom/Semas)
 
Fiscalização da Semas colheu material para análise que deve apontar se houve impacto ambiental na área (Foto: Ascom/Semas).

Fiscalização

Equipes de fiscalização da Semas foram deslocadas para o município na quinta (14), em parceria com a Delegacia de Meio Ambiente (Dema), Secretaria de Meio Ambiente de Barcarena e Centro de Perícia Científicas Renato Chaves, contando com informações repassadas diretamente pelas comunidades que acompanharam os técnicos do órgão. 
 
Segundo a Semas, não foram constatados indícios de extravasamento ou de operação do Depósito de Resíduos Sólidos 2, no entanto, foi verificada a existência de acúmulo de um material, que continha água pluvial, em local próximo a área do DRS2, o que foi objeto de coleta por parte dos órgãos responsáveis que também se encontravam no local.
 
Em nota conjunta, os Ministérios Públicos Federal e Estadual informaram que o Instituto Evandro Chagas (IEC) coletou amostras de água para análise, pois existia uma área bastante inundada. 
 
Os integrantes da força-tarefa notificaram a empresa Hydro para que preste esclarecimento em até 48h.
Hydro foi condenada a reduzir metade das atividades após confirmação de despejo irregular de rejeitos em rios e igarapés. (Foto: Tarso Sarraf / O Liberal)
 
Hydro foi condenada a reduzir metade das atividades após confirmação de despejo irregular de rejeitos em rios e igarapés. (Foto: Tarso Sarraf / O Liberal)

Histórico de irregularidades

Desde o início deste ano, a Semas já registra nove ações entre notificações e auto de infrações, por diferentes motivos, realizados contra a empresa. 
 
Além dos autos de infração, foram geradas notificações, como a determinação de se reduzir 50% a operação da empresa, definida após a refinadora não cumprir a meta estipulada de baixar os níveis das bordas livre das bacias de resíduos em, pelo menos, um metro. 
 
Por não ter cumprido o prazo, a Hydro recebeu multa de cerca de R$ 1 milhão por dia de descumprimento. 
 
Nos dias posteriores, a empresa conseguiu reduzir os índices das bacias. 
 
No final de fevereiro, seguindo linha semelhante adotada pelo Governo do Estado, o Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) também determinou a redução da produção em 50% e embargou a bacia de rejeitos da empresa, a DSR2.

Vazamentos

Em fevereiro deste ano, depois de uma forte chuva que atingiu a região de Barcarena, oito rios e igarapés da região foram contaminados por substâncias tóxicas usadas na refinaria durante o processo de produção de alumínio por parte da Hydro Alunorte. 
 
A presença de chumbo em algumas amostras, por exemplo, estava cinco vezes acima do limite aceitável por lei. 
 
A Hydro foi multada pelos órgãos ambientais e teve que reduzir sua produção em 50%, além de atender às comunidades atingidas com a distribuição de água mineral. 
 
No dia 18 de março, as equipes de fiscalização da Semas identificaram outra infração: um desvio da drenagem de água pluvial do galpão de carvão da empresa para uma canaleta de drenagem da empresa Albras, que passa pela área da Alunorte, outra empresa localizada na mesma área. 
 
O lançamento da água pluvial, decorrente de chuvas na planta industrial da Hydro, ocorreu sem antes passar pelo sistema de tratamento.
 
Já em abril, a Justiça deferiu a Ação Civil Pública, protocolado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), determinando à Hydro que deposite R$ 150 milhões ao Estado pelos danos ambientais causados em Barcarena.

Leia na íntegra a nota da Hydro

Em nota, a Hydro Alunorte informou que:
"Nos dias 14 e 15, equipe de fiscalização da Semas esteve na Alunorte para verificar denúncias das comunidades sobre suposto vazamento. 
 
Além da Semas, a Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), a Polícia Civil, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Barcarena (SEMADE ), o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, o Instituto Evandro Chagas e o Ministério Público fizeram inspeções no local. 
 
Representantes de comunidades vizinhas também visitaram o local.
 
Durante as inspeções, foi observada a existência de acúmulo de água de chuva oriunda de uma pilha de solo vegetal próxima ao DRS2, que foi objeto de coleta para análise. 
 
Entretanto, a SEMAS emitiu um auto de infração por carreamento de sólidos dessa área, sem haver, contudo, qualquer indício de contaminação. 
 
Ressaltamos também que o material carreado está totalmente dentro da área pertencente a Alunorte.
 
As visitas confirmaram que a água empoçada originou-se de um escoamento de água de chuva proveniente de uma área de solo orgânico, sem nenhum contato com resíduos do processo industrial. 
 
Esse solo foi extraído no momento da construção do depósito e é preservado para que possa ser utilizado futuramente na reabilitação dessa área. 
 
Não há evidências de que esse escoamento superficial possa ter atingido o Igarapé Água Verde situado nas proximidades.
 
A Alunorte realizou a análise de amostras da água confirmando valores de pH normais, comprovando que não houve contato com resíduos de bauxita. 
 
Os taludes do depósito estão íntegros e as bordas livres das bacias são de aproximadamente 3 metros, o que atesta que não houve rompimento ou transbordo das bacias ou do depósito de resíduos.
 
Sobre as atividades com retroescavadeira que ocorriam na área, a Alunorte esclarece que o equipamento estava trabalhando no local seguindo orientação pela Semade – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Barcarena, que solicitou que fosse reforçada a barreira para impedir o fluxo da água da chuva. 
 
A empresa reafirma que não construiu nenhum novo canal de descarga.
 
A Alunorte segue cooperando com as autoridades. 
 
Frente ao seu compromisso com a transparência e o diálogo, a empresa explicou para as lideranças comunitárias, autoridades governamentais e outros stakeholders sobre a situação, disponibilizando-se para a recepção de visitas daqueles que quiserem mais esclarecimentos."

Mulher e comparsa são presos suspeitos de matar ex dela após emboscada; namorado está foragido

Segundo polícia, trio atraiu vítima para o crime, em Cristalina. Foragido teria planejado o homicídio após descobrir que a namorada voltou a se encontrar com a vítima.


Por Sílvio Túlio, G1 GO
Yasmim e Jeferson foram presos suspeitos do crime; namorado dela está foragido (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Yasmim e Jeferson foram presos suspeitos do crime; namorado dela está foragido (Foto: Polícia Civil/Divulgação).
 
 
Uma jovem e um homem foram presos suspeitos de participação na morte do ex-namorado dela após uma emboscada, em Cristalina, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. 
A pivô do crime Yasmin

Segundo a Polícia Civil, Yasmin Neves Caixeta e Jeferson Ribeiro da Silva atraíram Wesley Pereira dos Santos para o crime. 

Ele foi alvejado com três tiros. 
O atual namorado dela, Thiago Santana de Oliveira, também suspeito de envolvimento e amigo da vítima, está foragido. 
O G1 não localizou a defesa dos suspeitos. 
 
De acordo com as investigações, Thiago teria arquitetado o crime após descobrir que Yasmin estaria se encontrando novamente com a vítima. 
A corporação explicou que ele viu mensagens entre os dois no celular dela e começou a conversar com ele se passando pela mulher.
 
"Na noite de quarta-feira (13), Thiago fez a namorada ligar para Wesley marcando um encontro em sua casa. 
Ao chegar, ele acabou sendo rendido pelo trio. 
Em seguida, eles foram até a zona rural da cidade e executaram a vítima com três tiros na cabeça", disse ao G1 o escrivão de polícia Marcus Gonzatti. 
 
Após o homicídio, o trio voltou para a cidade na caminhonete de Wesley e com outro veículo, um VW Gol, também usado no crime.
Conversa entre Yasmin e Wesley obtida pela polícia mostra os dois marcando encontro para emboscada (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Conversa entre Yasmin e Wesley obtida pela polícia mostra os dois marcando encontro para emboscada (Foto: Polícia Civil/Divulgação).

Rastreador

O crime só foi descoberto na quinta-feira (14), depois que a família da vítima foi a delegacia e registrou um boletim por desaparecimento. 
A polícia começou a investigar o caso e, após entrar em contato com a seguradora da caminhonete de Wesley, descobriu que ela possuía rastreador. 
 
O veículo foi localizado abandonado em Brasília. 
Depois, os investigadores conseguiram descobrir que ela havia passado na zona rural da cidade. 
Ao se dirigirem para o local, eles encontraram o corpo.
 
Durante a apuração do caso, a polícia conseguiu imagens de câmeras de segurança que mostram quando Wesley chega a casa da ex e depois sai acompanhado do outro carro. 
Yasmim foi presa em casa. 
Já Jeferson foi detido enquanto trabalhava. 
Os dois, segundo a polícia, confessaram o crime. 
 
A polícia ainda procura por Thiago.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...