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sexta-feira, maio 18, 2018

Após 3 meses, R$ 1,2 bi prometido para a intervenção federal ainda não chegou

Liberação da verba destinada pelo Governo Federal às forças de segurança dependia de votação do Congresso, realizada apenas na terça-feira (15). Delegacias funcionam com doações de moradores.


Por Jornal Hoje
Três meses depois da intervenção, delegacias do Rio dependem de doações
Três meses depois da intervenção, delegacias do Rio dependem de doações.
 
A intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro completou três meses, mas o dinheiro prometido pelo Governo Federal para a ação – R$ 1,2 bilhão – ainda não chegou, como mostrou o Jornal Hoje nesta quinta-feira (17). 
 
A liberação da verba dependia de uma série de medias que aguardavam autorização do Congresso para gerenciar e planejar o uso desses recursos. 
E essa votação só aconteceu na última terça-feira (15), em Brasília. 
 
Ainda assim, o secretário de Estado de Segurança Pública, general Richard Nunes, garante que as forças de segurança já estão preparadas para colocar em prática ações planejadas tão logo o dinheiro chegue. 
"Não estamos parados, as planilhas estão todas elaboradas. 
Temos o levantamento, temos os dados e sabemos onde vamos aplicar esses recursos. 
E isso vai ser feito de uma maneira correta e legal", disse o secretário.
 
Apesar dos casos diários de violência, as estatísticas mostram que, em abril, houve queda nos índices de alguns delitos, como roubo de veículos ( - 4,8%) e roubos de rua ( - 12,6%).
 
No entanto, os casos de mortes violentas tiveram aumento de 9,8% quando são comparados os meses de abril de 2017 e deste ano.

Falta de investimentos

A falta de investimentos na área pode ser percebida no estado precário de algumas delegacias, como a 9ª DP (Catete), onde não há sequer papel e materiais de limpeza. 
Para manter a unidade em funcionamento, a polícia pediu ajuda aos moradores. 
 
"A proposta é que as pessoas entreguem o que puderem na delegacia. 
Se puder entregar um detergente, já é importante. 
O primordial é essa unidão", afirmou a fisioterapeuta Bebel Costa.

O secretário de Segurança prometeu um aumento do número de policiais nas ruas. 
"Vamos fazer a nossa parte.
Investigar os crimes praticados e elucidá-los de modo que os culpados sejam punidos. 
Queremos evitar que essa liberdade de ação dos bandidos também continue acontecendo", prometeu o secretário. 
 
Sobre o fato de delegacias precisarem de doações, ele espera contar com o Fundo de Segurança Pública do Estado do Rio, que tem recursos dos royalties do petróleo.

"Liberdade. Eu isso hoje em dia. 
Eu me sinto presa, uma refém da situação que a gente vive. Houve uma inversão: você está na sua casa e não se sente livre", descreveu a gerente de produção Jaqueline Oliveira.

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