Dois militares estão presos desde 20 de dezembro por não terem preservado o local do crime.
Por PI TV 1ª Edição
Imagens de câmeras de segurança cedidas pela Polícia Civil mostram o
momento em que os policiais militares Vanderlei Silva e Erasmo Furtado
deixam o banco do Nordeste, alvo de assalto no dia 19 de dezembro,
com duas caixas de dinheiro.
Metade do valor que quase foi levado por
assaltantes sumiu após a chegada da Polícia Militar e nunca foi
recuperado.
Os dois militares continuam presos por não terem preservado a cena do crime.
Segundo a Polícia Civil, o procedimento mais correto seria levar todo o
valor apreendido imediatamente ao local onde a investigação
aconteceria, a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).
O
percurso seria de 15 minutos, mas os militares chegaram ao local cerca
de 1h30 depois da retirada do valor do banco.
“Tinham que ter agido com cautela, por ser uma grande quantia, poderia
ser solicitado apoio do banco para recolher o dinheiro, contar e ficar
no banco.
Seria uma opção.
O fato de ter sido levado ao Greco era o que a
medida legal previa, porém eles assumiram o risco por esse
deslocamento”, disse o delegado responsável pelo caso, Gustavo Jung.
Segundo ele, o Greco recebeu o dinheiro somente após a contagem por
parte do banco.
No total, R$ 608 mil foram levados do banco e seriam
roubados pelo grupo criminoso, mas R$ 310 mil não retornaram.
Agora, a
PM está responsável por apurar a atuação dos PMs no caso e o comandante
da PM-PI, coronel Carlos Augusto Gomes informou que pediu mais prazo
para a conclusão do inquérito.
“Ainda há alguns fatos sendo investigados. Vamos nos pronunciar ao fim
do inquérito com o que realmente aconteceu.
De início entendemos por bem
fazer a prisão administrativa e que foi ratificada pela prisão
preventiva expedida pela Justiça”, declarou o coronel Carlos Augusto.
O assalto.
A Polícia Civil, que ficou responsável pela investigação do assalto,
informou que aguarda da justiça que seja expedido o mandado de prisão
dos dois outros envolvidos no assalto.
Eles aguardavam do lado de fora
do banco pelo comparsa que entrou no local e fugiram com a chegada da
PM.
No dia do assalto, um grupo de criminosos fez reféns a tesoureira do
banco e sua família.
Um dos homens seguiu com a mulher para o banco
enquanto outros ficaram com a família e mais dois esperavam o colega
fora do banco.
Um funcionário percebeu uma movimentação suspeita da
tesoureira, o gerente e um dos assaltantes, no cofre da agência, e
acionou a PM, que chegou ao local, fez o isolamento e prendeu um dos
suspeitos.
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