Decadência do PT foi prenunciado em 2004 pelo Jornalista Valter Desiderio Barreto

Nunca me enganei com os dirigentes dos Partidos dos Trabalhadores, PT no Brasil, como também os demais partidos. 

Fui político partidário até quando percebi que nessas agremiações partidárias os filiados geralmente servem de massa de manobra para atender interesses dos seus dirigentes, que se apossam de tais siglas a nível nacional e estadual como seus verdadeiros proprietários. 

Filiados que conseguem uma certa ascensão no poder político, sempre são àqueles mais próximo dos seus dirigentes, ou àqueles que a eles interessam atingir o ápice do poder político partidário, se elegendo a cargos no Legislativo ou no Executivo, o restante dos filiados a tais agremiações partidárias só servem para cabos eleitorais sem nenhuma expressão política partidária, principalmente se forem pobres ou sem nenhuma formação cultural ou acadêmica. 

Quando falo de partido político no Brasil, não me refiro só ao PT não, me refiro a todos os partidos políticos, aliás, nem considero que no nosso país haja partidos políticos, prefiro denominá-los de siglas partidárias, porque no auge dos meus 63 anos de idade, sou testemunha de que os políticos profissionais brasileiros trocam de partidos políticos como trocam de camisa, ou seja, eles mudam de cor partidária de acordo suas conveniências pessoais, e não por interesse de representar os interesses do povo que sempre os colocam no poder.

Depois de adquirir essa experiência, deixei de acreditar nos famosos "projetos" das siglas partidárias brasileiras, porque entendi que quem está a frente dessas agremiações é que são os verdadeiros responsáveis pelos desastres político a administrativo, e não a sigla em si. 

Não são os "Partidos políticos" que governam, que administram, são indivíduos que ostentam tais siglas. 

Por isso mesmo é que devemos VOTAR não em partidos políticos, e sim, em candidatos, seja ele de qualquer agremiação partidária, o importante é que o mesmo tenha o perfil de uma pessoa íntegra, honesta, humana, humilde, competente, não neófito, caráter acima de qualquer suspeita, "Ficha Limpa", probo, Independência financeira, e acima de tudo, dedicado a causas sociais cujo interesse em ingressar na política partidária seja única e exclusivamente servir ao povo de seu município, seu Estado e seu pais. 

Reputo aos partidos políticos brasileiros os maiores responsáveis pelos maus políticos que se perpetuam no poder, roubando os cofres do erário a nível estadual, municipal e federal. 

Na minha modéstia opinião, quando a justiça consegue punir um político corrupto, também deveria punir severamente a agremiação partidária do qual ele é filiado, dependendo da gravidade do seu crime no exercício do seu mandato quer seja no Executivo, quer seja no Legislativo, a Justiça Eleitoral deve cassar também o registro da sigla partidária da qual ele ou ela é membro.

Se os partidos políticos, ou siglas partidárias usassem o critério de uma triagem bastante severa para selecionar indivíduos para seus quadros de membros partidários, excluindo todos àqueles que já tiveram problema de ordem moral, de prática de ilícitos no exercício de mandatos, ainda que não tenham sido punido pela justiça, com certeza teríamos menos políticos bandidos no nosso país. 

Porque na minha opinião, o termo bandido não deve ser usado somente a quem pratica crimes de furtos, assaltos a mão armada, assassinos que tiram a vida de pessoas, e outros atos atentatórios a integridade física, moral ou psicológica de qualquer pessoa não, bandido para mim, é todo o indivíduo que se utiliza de cargos públicos eletivos, contratados ou concursado, para humilhar pessoas, perseguir, praticar o assédio moral, mentir ou agredir moralmente ou fisicamente a qualquer ser humano, ou uma sociedade como um todo.

O complemento desse meu texto está no recorte do jornal abaixo de abril de 2004. 

Faça uma reflexão do que exponho aqui de uma forma bastante imparcial, e emita a sua opinião a favor ou contra. 

Pode ter certeza que publicarei aqui na nossa "Revista Eletrônica.
 

Texto do Jornalista Valter Desiderio Barreto.