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quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Cobrança extra na conta de luz será eliminada em abril, anuncia governo

Em abril, bandeira tarifária passará da cor amarela para a verde.
Motivo é desligamento de usinas térmicas, cuja energia é mais cara.

Laís Alegretti e Juliana LimaDo G1 e da TV Globo, em Brasília

O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou na noite desta quinta-feira (25) que não haverá cobrança extra nas contas de luz em abril devido ao desligamento de usinas térmicas, que geram energia elétrica mais cara.

Em abril, entrará em vigor a bandeira verde, que, pelo sistema de bandeiras tarifárias (veja ilustração abaixo) representa a ausência de cobrança extra na conta de luz.
A eliminação da cobrança extra em abril não significa que o sistema de bandeiras tarifárias será abolido. 

Se no futuro o governo necessitar ligar mais usinas térmicas novamente, a cobrança será retomada.

É a primeira vez que a bandeira verde será implementada, desde janeiro de 2015, quando entrou em vigor o sistema de bandeiras tarifárias.

O sistema aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando fica mais caro produzir energia no país.

"Estamos garantindo que teremos bandeira verde em abril. Portanto, não teremos mais ônus de bandeira para o consumidor", disse o ministro em entrevista.

O ministro disse que a tarifa da energia elétrica "efetivamente está no ciclo de viés de baixa", mas ponderou que, se houver necessidade, usinas térmicas que já foram desligadas podem ser acionadas novamente.

"Se porventura houver um desastre no risco hidrológico brasileiro, não significa que não podemos religar térmicas. 

A razão de ter regime de bandeiras é que tenhamos flexibilidade para administrar melhor o custo da tarifa de energia elétrica para o consumidor", disse. 

Março
 
O ministro reafirmou que, a partir de março, a cobrança extra da bandeira tarifária cairá dos atuais R$ 3, da bandeira vermelha, para R$ 1,50, da bandeira amarela. 


O anúncio já havia sido feito no início de fevereiro.

Em março, será a primeira vez desde a entrada em vigor do sistema, em janeiro de 2015, que a bandeira sairá do vermelho - que indica que o custo da produção da energia no país está muito alto - para amarelo, que indica melhora nessa situação.

as bandeiras tarifárias da energia elétrica / VALE  ESTA (Foto: Editoria de Arte/G1)

Desligamento de térmicas
 
Nesta quinta, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu, em reunião extraordinária, desligar mais 15 usinas térmicas, que correspondem a 3 mil megawatts. 


Em 3 de fevereiro, o comitê já havia autorizado o desligamento de outras sete usinas, com capacidade instalada de cerca de 2 mil megawatts.

A iniciativa, segundo informou o ministro, foi possível após avaliação de três fatores combinados: consumo de energia, nível dos reservatórios e entrada de energia nova no sistema.

As térmicas cujo desligamento foi anunciado têm custo de geração de R$ 250 megawatt-hora. 

No último desligamento, o do início de fevereiro, o anúncio envolvia usinas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt/hora.


Em agosto de 2015, foram retiradas do despacho de base as térmicas com o custo unitário acima de R$ 600/ MWh, as mais caras.

Naquela ocasião, a medida permitiu a redução do valor da bandeira vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 a cada 100 kilowatts/hora.

O Ministério de Minas e Energia informou que os reservatórios das usinas hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste atingiram 50% em 22 de fevereiro e devem chegar ao final do mês com 51,3% de água armazenada.


Essa é, ainda de acordo com o Ministério de Minas e Energia, a maior marca para o mês dos últimos três anos.

Na região Sul, os reservatórios vêm apresentando níveis bastante elevados e devem fechar o mês com cerca de 95%.


Os reservatórios das usinas da região Norte devem chegar ao final do mês com 43,2% de armazenamento, com aumento de 11,9% no mês. 

No Nordeste, os reservatórios devem fechar o mês com 31,7% de armazenamento – somente em fevereiro a alta foi de 13%.

O ministro Eduardo Braga (dir.) e o  diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, durante entrevista (Foto: Laís Alegretti/G1) 
O ministro Eduardo Braga (dir.) e o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, durante entrevista (Foto: Laís Alegretti/G1)

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