Cadastro começa a ser feito a partir desta segunda-feira (8).
Gestão municipal estima 370 mil imigrantes legalizados na cidade.
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Samuel Lumintor veio do Haiti há quase um ano e está desempregado. Ele conta que muitas vezes não tem dinheiro para pagar o aluguel de um quarto nem pra se alimentar.
“Eu não tenho trabalho, como vou comprar comida?”, questiona.
A gestão municipal estima que existam 370 mil imigrantes legalizados na cidade.
Para se cadastrar eles deverão ir até o Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes, que fica na Bela Vista, levando um documento.
Rogério Sottili, secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, acredita que o auxílio é uma maneira de ajudar os estrangeiros a enfrentar os problemas iniciais na mudança de país.
“O imigrante é uma pessoa que chega no Brasil por conta da língua, das suas condições financeiras, muito vulnerável.
Algo a se oferecer com política pública, algum nível de condições para que ele possa sobreviver, se superar e construir sua autonomia é extremamente importante para nós da cidade”, diz.
O haitiano Diev está no Brasil há um mês e ainda não conseguiu um trabalho.
Para ele, toda ajuda é bem-vinda. “O que vier vai ser ótimo, não posso dizer que quero tal coisa, a ajuda que chegar vai ser boa.
Tudo o que vier ajuda”, defende.
A Prefeitura afirma que a medida está prevista em lei federal e que os estrangeiros regularizados têm direito aos mesmos benefícios sociais que os brasileiros, e acesso.
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