Estado americano vive seca desde 2012.
Pesquisadores estudaram anéis de crescimento de carvalhos azuis.
A seca crônica vivida pela Califórnia, nos Estados Unidos,
desde 2012 é a pior da região nos últimos 1,2 mil anos, afirma um
estudo publicado nesta sexta-feira (5) na revista da União Americana de
Geofísica.
A pesquisa, feita por estudiosos da Universidade de Minnesota e da Instituição Oceanográfica Woods Hole, de Massachusetts, estabelece que, durante o último milênio, não houve um período de três anos com temperaturas tão elevadas e muito pouca chuva como agora.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram os anéis de crescimento de até 278 carvalhos azuis (uma espécie endêmica da Califórnia) no centro e no sul do estado e os compararam com os de outras árvores como as sequoias e pinheiros, que têm cerca de 1,2 mil anos.
A largura entre os diferentes anéis de crescimento nos troncos das árvores mostra o quão úmido foi cada ano, já que as árvores crescem mais nos anos chuvosos e de baixas temperaturas.
"Ficamos muito surpresos.
Não esperávamos esta descoberta", disse Daniel Griffin, coautor do estudo e professor assistente no departamento de geografia, meio ambiente e sociedade da Universidade de Minnesota.
Na última semana, choveu com bastante intensidade em várias partes da Califórnia.
No entanto, essas tempestades, apesar de terem ajudado a diminuir ligeiramente a situação, deveriam se repetir por mais oito vezes durante os próximos meses para que o estado possa sair da situação de seca em 2015.
A pesquisa, feita por estudiosos da Universidade de Minnesota e da Instituição Oceanográfica Woods Hole, de Massachusetts, estabelece que, durante o último milênio, não houve um período de três anos com temperaturas tão elevadas e muito pouca chuva como agora.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram os anéis de crescimento de até 278 carvalhos azuis (uma espécie endêmica da Califórnia) no centro e no sul do estado e os compararam com os de outras árvores como as sequoias e pinheiros, que têm cerca de 1,2 mil anos.
A largura entre os diferentes anéis de crescimento nos troncos das árvores mostra o quão úmido foi cada ano, já que as árvores crescem mais nos anos chuvosos e de baixas temperaturas.
"Ficamos muito surpresos.
Não esperávamos esta descoberta", disse Daniel Griffin, coautor do estudo e professor assistente no departamento de geografia, meio ambiente e sociedade da Universidade de Minnesota.
Na última semana, choveu com bastante intensidade em várias partes da Califórnia.
No entanto, essas tempestades, apesar de terem ajudado a diminuir ligeiramente a situação, deveriam se repetir por mais oito vezes durante os próximos meses para que o estado possa sair da situação de seca em 2015.
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