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domingo, agosto 10, 2014

RESULTADO DO CONCURSO NACIONAL DE LITERATURA PRÊMIO EDUCADORA ESTELA NOEMY BORGES.


 































Depois de recebermos 26 inscrições de obras de participantes do referido concurso de diversas regiões do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará, Maranhão, Distrito Federal, Goiás e Pernambuco, hoje começaremos publicar o resultado dos vencedores do PRIMEIRO LUGAR aqui no face, e no nosso blog www.blogdovalterdesiderio.blogspot.com
Cada dia publicaremos o resultado de um vencedor na categoria literária que o participante se inscreveu. 

A seleção dos trabalhos vencedores estão sendo feita por uma única pessoa altamente preparada e competente para esse fim, cujo currículo a qualifica cumprir essa missão de grande responsabilidade, que é a de julgar obras literárias inéditas de diversas cabeças pensantes de diversos estados brasileiros em um concurso a nível nacional.


Currículo do julgador das obras literárias participante do Concurso Nacional de Literatura “Prêmio Educadora Estela Noemy Borges”, Waldir Silva. 

Jornalista Waldir Silva, casado, residente em Parauapebas, funcionário público municipal, atuando na área de comunicação da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Parauapebas, revisor da maioria dos jornais escritos de Parauapebas e região, e demais trabalhos escritos.
Graduado em Letras e Artes pela UFPA, Licenciatura Plena, com habilitação em Língua Portuguesa; pós-graduado em Jornalismo Ambiental (II Programa de Meio Ambiente para Jornalistas) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); presidente da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop) nas gestões 2007/2009 e 2010/2011; e eleito Jornalista do Ano (2009) em Parauapebas. Reg. DRT-PA: 2508.

PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA INFANTO JUVENIL:


O GRANDE PREDADOR FOI O VENCEDOR

AUTOR:

José Antonio de Sousa Neto 

Endereço: Conjunto Cohab, Rua WE-1, 782 – Nova Marambaia



Belém do Pará — 66623-281

Telefone: 9999-0945 / 8232-5357
Local e data de nascimento: Belém (20/07/1970)


Categoria: INFANTOJUVENIL

E-mail: andneto@ibest.com.br
Rg.: 1496264




"A floresta estava quieta. Uma quietude de paz e harmonia. Bicho algum fazia qualquer tipo de barulho. Adormecidos estavam na quietude reinante.

Nem o canto da cigarra, nem o piado do Uirapuru. Nem mesmo o grito de alguma hiena ou o esvoaçar das asas das abelhas. Nada. 

Sequer se ouvia o grito de qualquer macaco...

Até que apontou, lá por entre as montanhas mais altas, por entre os picos mais elevados que rodeavam a floresta ele, o vento. 

Vinha em desabalada carreira. Correndo por entre as folhas, driblando a copa das árvores, desviando dos cipós, sobrevoando os igarapés e cachoeiras. 


Trazia consigo um barulho estranho, mas ao mesmo tempo conhecido da maioria das criaturas da floresta. O rugido feroz, o desejo da caça, o anúncio de morte.

Eles sabiam do que se tratava, desde as pequenas formigas até os grandiosos elefantes que por ali habitavam.

Era o barulho do grande predador!

Cada criatura que a floresta guardava, cada ser que tinha como habitat as matas, seja no mais alto das árvores, ou mesmo no mais escondido das grutas temiam o grande predador. 

Tivessem eles pelos ou penas. Fossem coloridos ou incolores. Com presas ou bicos. Voassem ou se arrastassem... 

Somente a presença do grande predador era motivo para que o sangue gelasse nas veias, todo o ar ficasse suspenso e o silêncio caísse como uma imensa capa cobrindo tudo. 


Todos sabiam. Todos temiam. O grande predador era implacável. Alimentava-se de tudo, seja proveniente da fauna ou da flora. Cada ser vivo que habitava aquelas matas sabia da fome avassaladora do grande predador.

E porque não atinavam qual dessa vez era o motivo da vinda dele, tentavam a todo custo se esconder, camuflar-se, entocar-se, fugir, enfim. 

O vento avisava que ele estava perto. Haveria tempo para fugirem? Mas como, se a fome do grande predador era insaciável e seu poder de alcance ilimitado? Ele queria? Ele conseguia. 


O rastro de destruição ficava evidente todas as vezes que por ali passara. E foram muitas.

Muito bicho órfão. Muita planta extinta. 

Árvores centenárias desapareciam num piscar de olhos. O grande predador tinha o poder nas suas garras, no seu hálito de morte.
Na sua grandeza de destruidor!
 

Foi então que todos ouviram seu rugido. Toda a floresta suspensa como presa fácil. O aroma da fome que o acompanhava cobria toda a floresta.

O cheiro da presa o atraía. Mas qual seria sua presa? Os animais? Os insetos? A água? A vegetação?

Seus passos deixavam rastros. 

E não se engane quem pensasse que estava salvo por ele já ter passado, pois na volta não perdia tempo.
E arrancava o que não fora arrancado.


Abatia o que não fora abatido.

Contaminava com seu odor o que não fora contaminado. 

Seu rugido mecânico. Sua presa de aço. Seu espírito de destruição!
 

O grande predador chegava com sua serra elétrica, seus rifles, sua sede de biopirataria, seus instinto de morte, seu odor de progresso...
 

O que ou quem poderia salvar a natureza do grande predador?
 

Você poderia?".

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