Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Florentino nega participação na morte de Ana Karina

Acusado disse que nem sabia que a comerciária havia sido assassinada.
Réu informou que deu carona a outra acusada, mentora do homicídio.

Previsão é que sentença seja proferida durante a madrugada desta sexta, 22 (Foto: José Neves / TV Liberal) 
Previsão é que sentença seja proferida durante a
madrugada desta sexta, 22
(Foto: José Neves / TV Liberal)


Florentino de Sousa Rodrigues negou ter participado do assassinato da comerciária Ana Karina, morta em maio de 2010 em Parauapebas, sudeste do Pará. O réu, que está sendo julgado no município nesta quinta-feira (21), informou ao juiz Líbio Araújo Moura que apenas havia dado uma carona a Graziela Barros, noiva de Alessandro Camilo e que também é acusada de ter envolvimento com a morte de Ana Karina.

Segundo o acusado, esta carona até Curionópolis, no sudete do estado, aconteceu dias depois do crime, mas o réu afirmou que não que sabia que Ana Karina havia sido assassinada, nem que Graziela estaria fugindo da polícia.

A promotoria acredita que Florentino Rodrigues foi o intermediário do crime, e que teria auxiliado Francisco de Assis, acusado de ter matado a jovem, a se livrar do corpo. Os restos mortais de Ana Karina nunca foram encontrados.

Julgamento

Durante a tarde desta quinta, o juiz Líbio Araújo Moura, presidente da sessão, apresentou quatro testemunhas de acusação e três de defesa. Em seguida, chamou o réu Florentino de Sousa Rodrigues, que desde as 6h da manhã estava em uma cela ao lado do salão do júri.

O acusado repondeu à três perguntas: qual o seu nome completo, qual a sua idade e se os advogados dele estavam presentes.

Das 25 pessoas da sociedade convocadas para o sorteio do corpo de jurados, 18 compareceram. Sete foram sorteadas e foi formado o júri que a partir de então decidiria pela condenação ou absolvição do réu.

As testemunhas de acusação foram as primeiras a falar. Entre elas o Major Juniso, que na época do crime era comandante da Polícia Militar em Parauapebas. Ele relembrou uma confissão que Alessandro Camilo, outro acusado pelo crime fez ainda em 2010.

"Ele [Alessandro] falou que teria acertado com o senhor Florentino para que o mesmo fizesse, junto com ele, a captura da vítima e a executasse. Em troca disso, ele ia passar algum gado para o seu Florentino", disse o major.

A mãe de Ana Karina, Iris, também testemunhou contra Florentino. Em vários momentos não segurou a emoção e cabou chorando.

Já a defesa disse que no dia do crime Florentino estava na companhia de amigos. "A partir das 9h30 da manhã, que ele [Florentino] me chamou para almoçar. Almocei umas 11h30 e à noite também às 22h", disse uma das testemunhas de defesa.

Florentino, o único dos réus do processo que foi a júri popular porque não recorreu da decisão judicial. De acordo com a promotoria, ele é acusado de homicídio triplamente qualificado e de ocultação de cadáver.

Florentino negou as acusações, mas disse que dias depois do crime deu carona para Graziela Barros, noiva de Alessandro, até a cidade de Curionópolis. Ela é apontada pela polícia como mentora do crime, mas responde em liberdade graças a um habeas corpus.
A previsão é que o julgamento termine ainda nesta quinta-feira (21).

Réu confesso

Alessandro Camilo confessou que assassinou a jovem com a ajuda de Francisco de Assis Dias e Florentino Rodrigues. Segundo a Polícia, a vítima teve o corpo esquartejado, colocado dentro de um tambor com pedras e jogado no Rio itacaiunas.


Entenda o caso

Florentino Rodrigues é o primeiro acusado de envolvimento no assassinato de Ana Karina que vai a julgamento. O júri popular dele foi desmembrado dos outros três acusados, que ainda possuem recursos tramitando na justiça. O julgamento começou na manhã desta quinta-feira (21).


Ana Karina tinha 29 anos e estava grávida de 9 meses quando, segundo a polícia, foi assassinada no dia 10 de maio de 2010 em Parauapebas. O crime ganhou repercussão na imprensa do estado pela brutalidade como a vítima foi morta.

Depois de assassinada, o corpo de Ana Karina teria sido esquartejado, jogado dentro de um tambor com pedras e jogado no Rio Itacaiunas. Até hoje o corpo da comerciária não foi localizado.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...