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sábado, outubro 31, 2020

Mourão contraria Bolsonaro e diz que governo federal comprará vacina chinesa: 'Lógico que vai'

Mourão diz que governo comprará vacina contra o coronavírus desenvolvida na  China: 'Lógico que vai' - YouTube

Mourão contraria Bolsonaro e diz que governo vai comprar vacina chinesa contra Covid-19.

 

Em entrevista à revista 'Veja', vice-presidente disse que polêmica sobre imunização é apenas 'briga política' com João Doria e deu 'nota oito' ao enfrentamento da Covid-19 no Brasil.

Por G1 — Brasília

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse em entrevista à revista "Veja" que o governo federal vai comprar a vacina do laboratório chinês Sinovac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.

"Lógico que vai", afirmou Mourão, contrariando o que o presidente Jair Bolsonaro tem dito sobre o tema

Na entrevista, o vice reduziu a polêmica sobre a "vacina chinesa" a uma briga política entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

"Essa questão da vacina é briga política com o Doria.

 

O governo vai comprar a vacina, lógico que vai.

 

Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina.

 

O governo não vai fugir disso aí", disse Mourão à "Veja".
Contrariando Bolsonaro, Mourão diz que governo brasileiro vai comprar vacina da China

Contrariando Bolsonaro, Mourão diz que governo brasileiro vai comprar vacina da China.

As vacinas relacionadas à Covid-19 seguem em fase de estudos e, por isso, nenhuma delas tem aprovação para uso na população geral até agora. 

Nesta quarta (28), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação de matéria-prima para que o Instituto Butantan produza 40 milhões de doses da CoronaVac.

Na semana passada, a Anvisa já tinha liberado a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, que já virão envasadas e prontas para o uso. 

A aplicação, no entanto, só será autorizada depois que os estudos forem concluídos – e se as conclusões forem positivas.

Na entrevista à revista "Veja", Mourão afirmou não ter receio de tomar vacina que venha da China. 

"Desde que esteja certificada pela Anvisa. 

Não tem problema nenhum", afirmou.

Cronologia: veja o que foi dito sobre a vacina CoronaVac

Cronologia: veja o que foi dito sobre a vacina CoronaVac.

Bolsonaro x Doria.

No último dia 21, Bolsonaro publicou em rede social: "Não compraremos a vacina da China". 

No mesmo dia, disse que o governo estava em busca de uma "vacina confiável", e que o resto era "jogo político".

Horas antes, o Ministério da Saúde havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. 

O ministério chegou a alterar um comunicado divulgado na internet, trocando a "aquisição das doses" pela "possível aquisição".

Doria, que estava em Brasília no dia das mensagens de Bolsonaro, afirmou: "A vacina é que vai nos salvar, que vai salvar a todos. 

Não é ideologia, não é política, não é processo eleitoral que salva, é a vacina".

Bolsonaro desautoriza Pazuello e suspende negociação para adquirir vacina chinesa

Bolsonaro desautoriza Pazuello e suspende negociação para adquirir vacina chinesa.


O mesmo acordo para as 46 milhões de doses, anunciado e depois retificado pelo Ministério da Saúde, já havia sido assinado entre o governo de SP e o laboratório Sinovac.

O contrato previa que SP recebesse 6 milhões de doses já envasadas e material para fabricar outras 40 milhões em solo brasileiro. 

Ao rejeitar a "vacina chinesa", Bolsonaro não explicou a quais doses se referia. 

Doria tem dito que os acordos fechados em SP estão mantidos.

Combate à Covid 'nota oito'

Perguntado sobre a nota que atribuiria ao Brasil no combate à Covid-19, Hamilton Mourão respondeu à revista que daria "nota oito".

"O Brasil é um país desigual: não é a França, não é Alemanha, não é a Espanha. 

Não tivemos segunda onda aqui. 

Nós estamos na primeira onda e a doença vai morrer nessa onda. 

Nosso sistema de saúde suportou a crise. 

Diziam que as pessoas iriam morrer na rua", disse.

Sobre o fato de ter sido um dos integrantes do governo que não pegaram a doença, o vice-presidente disse que a fórmula foi ter usado máscara e álcool em gel.

Nesse ponto, Mourão também diverge de Bolsonaro. 

A apoiadores, o presidente da República já ignorou o conhecimento científico ao afirmar que a eficácia da máscara é "quase nenhuma"

Bolsonaro nunca apresentou evidências para embasar essa desconfiança do equipamento de proteção.

Amazônia.

Questionado sobre as queimadas na Amazônia e no Pantanal, Mourão – que comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal – afirmou que o governo não “está de braços cruzados”.

Na próxima semana, Mourão levará representantes diplomáticos de 10 países à região amazônica para defender "que a Amazônia brasileira continua preservada".

Após críticas, Mourão diz que vai levar europeus à Amazônia

Após críticas, Mourão diz que vai levar europeus à Amazônia.

"Não é questão de que está tudo bem. 

Mas está sendo vendida para o restante do mundo e para parcela da sociedade brasileira a ideia de que o governo brasileiro está de braços cruzados e, vou usar o termo da moda, 'mandou passar a boiada'. 

Não é isso que está acontecendo", declarou Mourão.

O "termo da moda" sobre passar a boiada ganhou destaque ao ser usado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles

Em uma reunião ministerial que se tornou pública, Salles disse que o governo deveria aproveitar o foco da população na pandemia para "passar a boiada" com iniciativas para reduzir a regulamentação ambiental.

Perguntado pela "Veja" sobre possíveis erros do governo na condução das políticas ambientais na Amazônia, Mourão respondeu que o bioma tem 5,2 milhões de quilômetros quadrados, sendo que o fogo atinge 100 mil quilômetros quadrados dela. 

 

COMENTÁRIO:

 

Nessa queda de braço entre o Capitão e o General, lógico que quem sai perdendo é o Capitão. 

Quem viver verá !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 31 de outubro de 2020.

sexta-feira, outubro 30, 2020

Prefeito de Florianópolis é acusado de estupro por ex-servidora pública


Prefeito de Florianópolis grava vídeo para falar sobre acusação de estupro
Gean Loureiro


Polícia - 29/10/2020 - 07h21min
Florianópolis - 

Fonte: Rádio Criciúma.

O prefeito de Florianópolis e candidato à reeleição, Gean Loureiro (DEM), está sendo acusado por Rosely Rosana Ferrari Dallabona, de 46 anos, ex-servidora comissionada da Secretaria de Turismo, de assédio e estupro.

Uma das fotos que circulam nas redes sociais. Proposiltalmente, borramos a imagem.

Após confecção do boletim de ocorrência, em 9 de outubro, a Polícia Civil encaminhou à Justiça a denúncia. 

Procuradoria-Geral do Ministério Público é que tem competência para abrir o processo de investigação contra o prefeito.

Leia também: Prefeito de Florianópolis grava vídeo rebatendo acusação de estupro

Segundo o B.O. Rosely, que é candidata à vereadora pelo mesmo partido do prefeito (DEM), relata que os abusos começaram em 2017, quando Loureiro tentou “tocar suas partes íntimas”. 

Segundo a mulher, em 2018, ela foi trancada na sala do secretário de Turismo e foi abusada por ele.

Rosely disse ter ficado em choque, começou a ter crises de pânico e procurou ajuda médica e não contou para ninguém. 

Ela entregou à justiça um laudo psiquiátrico, onde dois profissionais atestam seu histórico de depressão, que foi se agravando.

Fotos do ato sexual, praticado em 10 de outubro de 2019, estão circulando nas redes sociais. 

Segundo Rosely, prevendo nova investida do prefeito, ela colocou o celular para gravar quando foi comunicada que ele iria fazer atendimento na sala do secretário de Turismo.

Em sua nova candidatura à Câmara de Vereadores (já concorreu em 2014 e 2016), Rosely usa o nome de Rosana Ursa e uma de suas pautas é o combate ao assédio sexual contra servidoras públicas.

 

  • Rosely Rosana Ferrari Dallabona

Gerente de Serviços Turisticos | Prefeitura Municipal de Florianópolis

  • Santa Catarina, Brazil

Rosana Ferrari (Ursa) ( 25141 ) [object Object]  2016

Candidato a Vereador Rosana Ferrari (Ursa) 25141

Empresário, DEM

Dados pessoais

Rosely Rosana Ferrari Dallabona

Solteiro(a), Empresário, nascida em 20/09/1973 em Timbo-SC, candidata a Vereador em Florianópolis-SC pelo partido 25 - Democratas

Nome na urna: Rosana Ferrari (Ursa)
Sexo: Feminino
Data de nascimento: 20/09/1973
Idade: 47 anos
Ocupação: Empresário
Grau de instrução: Ensino Médio completo
Estado civil: Solteiro(a)
Cor/Raça: BRANCA
Município de nascimento:Timbo-SC

quinta-feira, outubro 29, 2020

Justiça manda governo federal informar no site do Ministério da Saúde se feijão do Pastor Valdemiro Santiago cura Covid-19

Justiça manda governo federal informar no site do Ministério da Saúde se  feijão do Pastor Valdemiro Santiago cura Covid-19 | Recôncavo no Ar

Justiça manda governo federal informar no site do Ministério da Saúde se feijão do Pastor Valdemiro Santiago cura Covid-19.

 

Igreja Mundial do Poder de Deus postou vídeos em redes sociais oferecendo semente de feijão por até R$ 1 mil cada. Juiz federal em SP quer que governo forneça informação à população sobre se há eficácia no alimento. Na ação, MPF afirma que feijão não cura e é propaganda 'enganosa'.

Por Julia Affonso, GloboNews

O pastor Valdemiro Santiago de Oliveira, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), anuncia sementes de feijão com supostos poderes de curar a Covid-19.  — Foto: Reprodução/Youtube

O pastor Valdemiro Santiago de Oliveira, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), anuncia sementes de feijão com supostos poderes de curar a Covid-19. — Foto: Reprodução/Youtube.

O juiz federal Tiago Bitencourt de David, da 5ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou que a União informe no site do Ministério da Saúde, em até 15 dias, se há ou não eficácia comprovada das sementes de feijão no combate à Covid-19

O uso das sementes é defendido em vídeo pelo líder religioso Valdemiro Santiago de Oliveira, da Igreja Mundial do Poder de Deus.

A decisão do magistrado, publicada na terça-feira (27), determina ainda que o governo federal apresente, no prazo de 30 dias, a identidade completa de quem determinou a supressão da informação sobre os feijões que antes estava publicada no site do Ministério da Saúde.

A ordem ocorre após investigação iniciada pelo Ministério Público Federal (MPF), que viu indícios de estelionato por parte do pastor Valdemiro Santiago que, em vídeos na internet, incentivava os fiéis a plantar as sementes por ele comercializadas.

 

Na ação, o MPF afirma que os feijões não curam e são propaganda "enganosa".

O pastor vendia as sementes por valores entre R$ 100 a R$ 1 mil, sob o argumento de que teriam eficácia terapêutica para a cura da Covid-19, mesmo em casos graves.

A reportagem solicitou posição do governo federal e do Ministério da Saúde sobre o caso e aguarda retorno.

Para o MPF, houve prática abusiva da liberdade religiosa, já que Valdomiro e a Igreja Mundial do Poder de Deus tinham o objetivo de angariar recursos financeiros com a venda das sementes.

O MPF alegou ainda que pediu ao Google a retirada dos vídeos de Valdomiro na internet que propagavam o uso das sementes e, ao Ministério da Saúde, que a notícia veiculada pelo líder religioso fosse incluída no site oficial do órgão como sendo “fake news” (notícia falsa). 

A notícia foi incluída pelo governo federal no site, mas retirada posteriormente, o que, para o MPF, "induziu, equivocadamente, ao questionamento da fé e crença de uma parcela da população".

Durante o processo, o governo federal informou que "tem adotado as medidas necessárias para neutralizar as informações equivocadas que colocam em risco a saúde pública e que causam prejuízos sociais, incluindo em seu site a informação de que inexistem estudos científicos sobre alimentos que garantam a cura ou o tratamento da Covid-19".

Em sua decisão, o juiz afirmou que “é preciso considerar que a liberdade de crença não pode ser indevidamente restringida pelo Estado e nem este pode ser cooptado por entidade religiosa, pois a Constituição Federal estabelece que o Estado é laico, não combatendo a profissão de fé e nem incorporando-a no próprio governo, de modo que os fiéis não têm mais ou menos direitos que os ateus”.

Para o juiz, se uma pessoa deseja gastar seu dinheiro de um modo e não de outro, isso é assunto dela, "não podendo o Estado dizer que ela é ignorante e não sabe fazer boas escolhas".

Mas, diz o magistrado, apresentar os dados significa dar condições para que a população "escolha de modo informado e consciente". 

Ele entende que cabe à União "informar a população acerca da (in) eficácia curativa do feijão apresentado como abençoado e alegadamente dotado de poder restaurador da saúde".

Na opinião do juiz, o governo "deve informar de forma cuidadosa e respeitosa, neutra, limitando-se a dizer que (não) há eficácia comprovada do produto no que tange à Covid-19".

A Justiça Federal determinou ainda que a Google preserve os vídeos e informe o endereço na internet de quem os postou nas redes sociais.

A notícia-crime do procurador federal Wellington Saraiva contra o pastor Valdemiro Santiago de Oliveira. — Foto: Reprodução

A notícia-crime do procurador federal Wellington Saraiva contra o pastor Valdemiro Santiago de Oliveira. — Foto: Reprodução

Igreja disse que 'não prometeu cura'

Em nota quando começou a ser investigada pelo MPF sobre o vídeo, a Igreja Mundial do Poder de Deus disse que a referência ao feijão nos vídeos não se referia a "uma promessa de cura, mas sim o início de um propósito com Deus".

Segundo a instituição, "a semente é uma figura de linguagem, amplamente mencionada nos textos bíblicos, para materializar o propósito com Deus" e que não há nenhum oferta de venda de cura por parte do pastor Valdemiro Santiago.

"Nos vídeos não há menção de nenhuma venda, o que rechaçamos veemente, haja vista que trata-se de uma sugestão de oferta espontânea, não tendo nenhuma correlação com venda de quaisquer espécies", disse a nota da igreja.

A Igreja Mundial do Poder de Deus afirmou, ainda, que "a instituição, ao longo de todos esses anos, tem o único e exclusivo propósito de propagação da fé Cristã, onde todas as nossas atitudes se baseiam nos princípios bíblicos, na ética e na legalidade". 

 

COMENTÁRIO:

 

"O pastor vendia as sementes por valores entre R$ 100 a R$ 1 mil, sob o argumento de que teriam eficácia terapêutica para a cura da Covid-19, mesmo em casos graves". 

 

Esse charlatão e embusteiro já era para está na cadeia !

 

Valter Desiderio Barreto.

 

Barretos, São Paulo, 29 de outubro de 2020. 

Supermercado obriga casal negro a esvaziar bolsa para revista e encontra Bíblia em SP

 Supermercado obriga casal negro a esvaziar bolsa para revista e encontra  Bíblia em SP | São Paulo | G1

Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) informou nesta quinta-feira (29) que investiga o caso. No sábado, grupo negro fazia passeio turístico no Centro e foi acompanhado pela PM por 3 horas.

Por Luiza Vaz, SP1

Casal denuncia racismo durante compras em supermercado

Casal denuncia racismo durante compras em supermercado.

Uma loja da rede de supermercados Extra obrigou um casal negro a esvaziar a bolsa para ser revistada e encontrou uma Bíblia

O caso aconteceu no Campo Belo, Zona Sul da cidade de São Paulo

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) informou nesta quinta-feira (29) que investiga o caso.

"A moça me deu o valor, peguei meu cartão pra pagar e ela disse: 'preciso ver tua bolsa'. 

Eu falei: "sério?", relatou à reportagem Edgar Oliveira de Carvalho, que estava com a esposa ao lado.

"Eu perguntei pra ela: 'você tem alguma dúvida se coloquei algo dentro?'. 

Fiquei sem ação. 

Me faltou o chão", contou Letícia Reis Oliveira de Carvalho. 

Ela afirmou à caixa do supermercado que só abriria a bolsa na presença da polícia.

Quando a polícia chegou, Edgar virou a bolsa no carrinho de compras e, dentro, havia uma carteira, uma bolsinha com remédios e uma bíblia

O policial tentou minimizar a situação, como mostra o vídeo gravado pelo casal no momento do episódio.

"Não é nada fora do normal. Você está dentro de um estabelecimento comercial", justificou o PM.

 

Mas, para o casal, não tinha nada de normal ali.

 

"Eu perguntei para o gerente com quantas pessoas eles fizeram aquilo naquele dia", disse Letícia.

Depois de sair do supermercado, Letícia e Edgar foram direto para a delegacia da região registrar um boletim de ocorrência e, dias depois, procuraram a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que investiga o caso.

Supermercado obrigou casal negro a mostrar a bolsa para revista na hora do pagamento, no Campo Belo, Zona Sul de São Paulo — Foto: TV Globo/Reprodução

Supermercado obrigou casal negro a mostrar a bolsa para revista na hora do pagamento, no Campo Belo, Zona Sul de São Paulo — Foto: TV Globo/Reprodução.

O que diz o Extra

Em nota, a administração da rede de supermercados Extra disse que condena condutas discriminatórias, e que tomou conhecimento do episódio nesta quinta-feira, quando, imediatamente, acionou a loja, dando início a um processo interno de investigação.

A rede disse que possui um calendário de treinamentos, atualizações de procedimentos e formações para todos os funcionários e prestadores de serviço, que incluem o combate ao preconceito.

O Extra afirmou que orienta aos consumidores que acionem o canal de ouvidoria que possui em casos de denúncias sobre condutas ilegais ou antiéticas.

Outro episódio.

No sábado (24), um grupo de 14 pessoas, a maioria negra, fazia um roteiro turístico no Centro de São Paulo e foi monitorado pela Polícia Militar por três horas.

A reportagem questionou a PM se a corporação confirma que acompanhou os guias e turistas negros por três horas e o motivo da ação. 

Em nota, a corporação disse que "por se tratar de um evento com grande concentração de público foi realizado o acompanhamento, como regularmente é feito a fim de garantir a segurança do grupo e demais cidadãos".

Um dos sócios da BlackBird Viagem, Guilherme Soares Dias, afirmou que gostaria de convidar a corporação a conhecer o passeio.

"A nossa caminhada é uma valorização da cultura negra, e a gente gostaria de convidar a Polícia Militar a fazer parte dessa caminhada, para entender a importância e a potência desse trabalho, para entender que pessoas negras juntas não estão necessariamente se manifestando ou fazendo algo criminoso. 

Pode ser uma atividade cultural", disse Dias.

O caso também é investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Grupo de turistas e guias negros é acompanhado pela PM por 3 horas em walking tour no Centro de São Paulo, no sábado (24) — Foto: Heitor Salatiel/Arquivo Pessoal/BlackBird Viagens

Grupo de turistas e guias negros é acompanhado pela PM por 3 horas em walking tour no Centro de São Paulo, no sábado (24) — Foto: Heitor Salatiel/Arquivo Pessoal/BlackBird Viagens.

 

COMENTÁRIO: 

 

É muita safadeza desse pessoal que ainda insiste na prática desse crime hediondo de discriminação racial no Brasil !
 
A Justiça tem que arbitrar uma indenização muito alta a favor das vítimas desse ato criminoso, para que doa no bolso dos adeptos desses facínoras preconceituosos, para servi de lição aos demais praticantes dessa agressão imoral e indecente que impera no Brasil, desde que esta nação foi tomada de assalto por Pedro Alvares Cabral e seus capangas.
 
Barretos, São Paulo, 29 de outubro de 2020.

Pastor apontado como chefe do tráfico em Belford Roxo é preso; suspeito concorria à Câmara de Vereadores

Segundo o MPRJ, o bando não só controlava o tráfico no Roseiral, como também adotava táticas de milícia, com extorsões e ameaças. Se eleito, pastor tentaria ampliar os domínios da quadrilha influindo em órgãos públicos.

Por Ben-Hur Correia e Filipe Fernandes, Bom Dia Rio

Candidato a vereador em Belford Roxo é preso em operação contra o tráfico

Candidato a vereador em Belford Roxo é preso em operação contra o tráfico.

A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam nesta quinta-feira (29), na Operação Itália, o homem apontado como chefe do tráfico no Complexo do Roseiral, em Belford Roxo. 

O pastor Elisamar Miranda Joaquim era candidato à Câmara de Vereadores do município pelo PDT.

Elisamar é irmão de Eliezer Miranda Joaquim, o Criam, uma das lideranças do Comando Vermelho em Belford Roxo, que foi preso ano passado. 

De acordo com a polícia, Criam continua controlando, da cadeia, as atividades do tráfico no Complexo do Roseiral.

Ainda segundo as investigações, foi de Criam a ideia para Elisamar se lançar na política. 

A polícia afirma que Elisamar, caso fosse eleito vereador, tentaria ampliar os domínios da quadrilha, com influência em serviços públicos.

Além do candidato a vereador, agentes prenderam duas pessoas — um é Leone da Silva Souza, apontado como braço direito de Cremilson Almeida de Souza, o Coroa.

Criam e Elisamar herdaram o comando da quadrilha quando Coroa foi preso, em março.

Pastor Elisamar em pregação; ele foi preso nesta quinta (29) — Foto: Reprodução/TV Globo

Pastor Elisamar em pregação; ele foi preso nesta quinta (29) — Foto: Reprodução/TV Globo. 

 

Narcomilícia.

Segundo o MPRJ, o bando de Criam e de Elisamar não só controlava o tráfico no Roseiral, como também adotava táticas de milícia, com extorsões e ameaças.

A polícia afirma que a quadrilha explorava conjuntos habitacionais. Para tal, indicavam os síndicos, a quem cabia cobrar taxas dos moradores. 

Caso eles não pagassem, o fornecimento de água era suspenso — podendo chegar à expulsão.

Os promotores acrescentam que os narcomilicianos ainda impunham o monopólio na venda de cestas básicas e de gás de cozinha e cobravam taxas de motoristas de vans.

Segundo a polícia, o grupo está por trás de diversos assassinatos na região.

No total, agentes saíram para cumprir 10 mandados de prisão e 61 de busca e apreensão.

Pastor Elisamar Miranda, na foto da urna — Foto: Reprodução/TSE

Pastor Elisamar Miranda, na foto da urna — Foto: Reprodução/TSE.

 

COMENTÁRIO: 

 

A onda agora é essa, bandidos criminosos, se esconderem por trás de uma capa de sacerdotes.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 29 de outubro de 2020.

quarta-feira, outubro 28, 2020

Vereador que chamou Parada LGBTI de 'fim do mundo' é preso suspeito de estuprar adolescente de 15 anos no PA

Mais um Cidadão de Bem e Família Tradicional que apoia o Bolsonazi! -  YouTube
Conheço um falso moralista, não pelo que ele diz, e sim pela atitude dele!!!

 

A prisão ocorreu no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na barreira de Castanhal. Em dezembro de 2019, vereador chamou parada LGBTQi+ de 'imoral' em uma rede social.

Por G1 PA — Belém.

Vereador é preso suspeito de estupro em Curuçá, no Pará

Vereador é preso suspeito de estupro em Curuçá, no Pará.

O vereador Daniel do Abade, de Curuçá, no nordeste do Pará, foi preso suspeito de estuprar uma adolescente de 15 anos no município. 

A prisão aconteceu na última sexta-feira (23) em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na barreira de Castanhal.

De acordo com a Polícia Civil, durante as investigações do caso foram levantadas provas materiais, com vídeos e áudios, depoimentos de testemunhas e indícios que comprovavam a autoria do crime. 

Após o levantamento, a delegacia de Curuçá solicitou a prisão preventiva do acusado, que foi deferida de imediato pelo juiz da comarca.

As diligências para localizar o suspeito iniciaram no dia 23 de outubro. 

Daniel foi preso e conduzido para o sistema penal do estado, e deve responder pelo crime de estupro qualificado de menor.

Ainda segundo a Polícia Civil, antes da solicitação de prisão preventiva, o suspeito já estava sob condicional, que estava sendo descumprida, já que o vereador não obedecia os horários de saída e retorno para sua residência. 

A Polícia reforçou que o caso não tem nenhum ligação com questão política.

Procurados pela equipe da TV Liberal, a câmara de vereadores de Curuçá não se posicionou sobre o caso e o advogado de Daniel não foi localizado. 

O G1 tenta contato com o partido do vereador, o MDB, e até a última atualização desta matéria não tinha obtido resposta.

Homofobia.

Vereador de Curuçá, no PA, faz comentários de cunho homofóbico a respeito de parada gay na região — Foto: Reprodução

Vereador de Curuçá, no PA, faz comentários de cunho homofóbico a respeito de parada gay na região — Foto: Reprodução

Em dezembro de 2019, o vereador de Curuçá, Daniel Rabelo fez uma publicação em suas redes sociais a respeito da parada LGBTI+ realizada na região.

"É o fim do mundo! A imoralidade deles deveria ficar entre quatro paredes", disse na publicação que foi apagada minutos depois após diversas denúncias de internautas.

Vereador de Curuçá faz declaração de cunho homofóbico e causa polêmica

Vereador de Curuçá faz declaração de cunho homofóbico e causa polêmica.

Em seguida, o suspeito de estupro publicou um vídeo na mesma rede social, em que diz que apenas manifestou sua opinião. 

"É direito meu também", e seguiu com declarações polêmicas. 

"É absurdo apagarem a postagem de uma pessoa que está ali se manifestando de forma passiva. 

Eu tenho muitos amigos viados, mas que são viados de verdade, não são vândalos que querem 'aparecer'".

À época, internautas demonstraram revolta com a declaração feita pelo vereador nos comentários do vídeo publicado em rede social.

Comentários de internautas indignados com publicação de vereador de Curuçá. — Foto: Reprodução

Comentários de internautas indignados com publicação de vereador de Curuçá. — Foto: Reprodução

Comentário de internauta revoltado com as declarações do vereador Daniel Rabelo. — Foto: Reprodução

Comentário de internauta revoltado com as declarações do vereador Daniel Rabelo. — Foto: Reprodução

Ameaça

Em Curuçá, polícia prende em flagrante o vereador Daniel Rabelo sob efeito de álcool

Em Curuçá, polícia prende em flagrante o vereador Daniel Rabelo sob efeito de álcool.

Em dezembro de 2017, Daniel Rabelo foi preso em flagrante após ameaçar o presidente da Câmara Municipal, sob efeito de bebida alcoólica.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou, no carro do vereador, uma arma calibre 38 e munição. 

O material foi apreendido e levado para a delegacia do município. 

 

COMENTÁRIO:

 

É lamentável que a população brasileira coloque no poder legislativo, agentes públicos via eleições eleitorais do nível desse estuprador !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 28 de outubro de 2020.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...