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quarta-feira, novembro 13, 2019

Bispo, apóstolo, presbítero, reverendo e outros 4 títulos: conheça o real significado das palavras







Corrigido e revisado por Valter Desiderio Barreto.



Vivemos uma época de muitas nomenclaturas ministeriais no meio evangélico brasileiro. 


Alguns líderes de diferentes denominações cristãs, mesmo atuando nas mesmas funções, usam termos e nomes diferentes como apóstolos, pastores, bispos, presbíteros e muitos outros. 


Infelizmente conseguimos identificar que alguns ministros usam algumas nomenclaturas bíblicas por uma busca de autoridade eclesiástica e um suposto poder espiritual, criando assim uma visível contradição quanto ao real significado do título e dos nomes na Bíblia.

O que pretendo aqui é expor de forma clara a etimologia de cada título, bem como seu uso prático na Bíblia, interpretando conforme o contexto das Escrituras e comparando-os aos dias atuais. 


É bem certo que você se impressionará com alguns desses significados devido ao grande equívoco e falta de harmonia bíblica criada por nossos mestres-servos.

Estaremos abordando os significados dos seguintes termos: Pastor, presbítero, bispo, apóstolo, diácono, reverendo, missionário e cooperador. 


Escolhi lembrar do cooperador pois existe também algo muito impressionante nesse termo, contrário em nossos dias.

Pastor, Presbítero e Bispo.

No contexto do Novo Testamento, os termos pastor, presbítero e bispo, incrivelmente descrevem os mesmos servos. 


Trata-se de líderes atuando em igrejas locais, cuidando do rebanho de Deus, a Igreja de Cristo (Atos 20.17,28; 1ª Pedro 5.1-3; Tito 1.5-7). 


As várias palavras, mesmo diferentes, identificam os mesmos homens, mas é importante entender que cada palavra tem seu próprio significado. 


Essas variações de sentido ajudam a mostrar aspectos diferentes do trabalho dos ministros que cuidavam de uma congregação.

Para uma compreensão bem definitiva, irei apresentar os significados desses termos, dentro de uma ordem cronológica de surgimento e uso comum nos tempos bíblicos.

O Pastor – As primeiras vezes que aparecem o termo pastor na Bíblia se referem a alguém cuidando de um rebanho (Gn. 13.7; Gn. 13.8; Êx. 2.17). 


Mas a partir do registro do 1º livro dos Reis 22.17 em diante, o nome é usado como forma figurativa para expressar situações referentes ao cuidado: “Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa”.

O salmista Davi, o mais expressivo pastor de ovelhas das Escrituras também fez uma belíssima comparação: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Sl. 23.1ss).

Concluímos então que a figura do Pastor no Antigo Testamento não estava ligada à uma autoridade espiritual, visto que nessa esfera se destacavam sacerdotes, profetas e outros levantados pelo Senhor. 


O pastor de fato era alguém responsável para cuidar do rebanho, que à partir da Antiga Aliança, não eram pessoas e sim animais. 


Mas o termo figurativo ficou marcado, pois fora dito pelo Senhor até mesmo no Pentateuco (Nm. 27.17).

Quando chegamos ao cenário histórico do Novo Testamento vemos os líderes sendo chamados para “pastorear” o rebanho de Deus. 


E essa nomenclatura passou a ser usada justamente por causa das próprias palavras de Cristo, quando usando a figura de metáfora, disse de Si mesmo: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. 


Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. 


Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”. (Jo. 10.11-14).

Jesus usou a comparação por que sabia muito bem acerca do cuidado do pastor com as ovelhas nos campos. 


Ser pastor a partir daquele momento, na visão bíblica e neotestamentária, significava cuidar de vidas da mesma forma que Cristo demonstrou no cuidado e ensino no seu ministério na terra. 


Ele consolou pessoas, guiou, orientou, pregou, cuidou da alma ferida e alimentou multidões. 


Foi humilde perdoando, lavando os pés dos discípulos para mostrar exemplo, protegendo e dando a sua vida. 


Essas são características não apenas dos pastores, mas de qualquer pessoa que tenha a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor.

O Presbítero – do grego πρεσβυτερος (presbyteros), “ancião” em algumas versões da Bíblia, descreve alguém de idade mais avançada, experiente. 


A palavra é usada no Novo Testamento para identificar alguns dos líderes entre os judeus. 


No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (Atos 11.30; 14.23; 16.4; 20.17; 21.18; 1ª Timóteo 5.17,19; Tito 1.5; Tiago 5.14; 1ª Pedro 5.1; 2ª João 1; 3ª João 1). 


Necessariamente eram os crentes mais maduros da congregação.


Usavam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus.

Nas referências que apresentamos, interligando as palavras pastor e presbíteros, temos as mesmas pessoas pelo seguinte fato: Os presbíteros foram chamados para pastorear o rebanho de Deus. 


Isto é, os pastores do Novo Testamento eram os mesmos líderes (presbíteros) que estavam à frente do cuidado da igreja. 


E mais, recebiam muito bem para isso conforme 1ª Timóteo 5.18 que diz: 


“Os presbíteros que administram bem a igreja são dignos de dobrados honorários, principalmente os que se dedicam ao ministério da pregação e do ensino”. 


(Versão King James). 


Observe que muitos presbíteros que eram de fato os pastores, pregavam e ensinavam.

O Bispo – o termo vem do grego antigo επίσκοπος, (episkopos) “inspetor”, “superintendente”. 


Em 1ª Pedro 2.25, a referência ao Senhor indica uma função além do pastoreio, enquanto pastor. 


Várias outras passagens usam essa palavra para descrever uma responsabilidade maior do mesmo pastor que foi escolhido para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (Filipenses 1.1; 1ª Timóteo 3.2; Tito 1.7).

Mas o texto de Atos 20 e seus versículos é claríssimo na interligação das pessoas do pastor, presbítero e bispo. 


No verso 17 Paulo convoca os presbíteros para uma reunião, sendo que no verso 28 ele chama os presbíteros de bispos, encojando-os ao zelo no pastoreio – “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”.

O que na verdade revela o texto é que Paulo está diante de presbíteros (pastores) que tinham a função de supervisionar (epískopos-bispos) várias igrejas. 


Sendo assim, pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. 


Os bispos de hoje devem ser, de acordo com o texto.

Apóstolo – esse título parece ser o mais cobiçado em nossos dias. 


Houve uma avalanche no surgimento de apóstolos tão grande como em nenhum outro momento na história da Igreja. 


Mas biblicamente e historicamente analisado há muitos equívocos quanto ao chamado e função nessa nomenclatura “apostólica”.

O termo grego ἀπόστολος, (apóstolos) significa enviado


Em se tratando de originalidade literária, o termo usado por Jesus aos escolhidos para a pregação e propagação do Evangelho, denota uma missão para os lugares mais distantes, onde ainda não chegara a mensagem de Salvação – “Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19ª).

Os textos mais surpreendentes e reveladores das Escrituras, nos versículos de Atos 15, mostram presbíteros (pastores e bispos) ao lado dos apóstolos, deixando claro que nenhum líder da igreja teve a ousadia de se auto intitular apóstolo, pois sabiam que se tratava de uma nomenclatura exclusiva de Jesus aos doze enviados – “Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos presbíteros, sobre aquela questão”.(Atos 15.2). 


“E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e presbíteros, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles”. (Atos 15.4). 


“Congregaram-se, pois, os apóstolos e os presbíteros para considerar este assunto”. (Atos 15.6). 


“Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos”. 


(Atos 15.22). “E por intermédio deles escreveram o seguinte: 


Os apóstolos, e os presbíteros e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde”. (Atos 15.23).

Partindo do relato de Atos, que é o contexto primitivo, para a História da Igreja nos períodos da idade média e moderna, não encontramos nenhum registro de uso do termo apóstolo, a não ser o reconhecimento da Igreja a pessoas que estavam na condição ministerial dos apóstolos de Cristo, quanto a lugares e condições como Willian Carey, Charles Finney, George Whitefield e outros desse nível.

Os apóstolos de Cristo não levantaram novos apóstolos, mas pastores e líderes na igreja.

Mas isso não significa que não podemos usar o termo apóstolo em nossos dias. 


Basta seguirmos a etimologia da palavra, a função designada e, a contextualização do termo, o que nos trará o resultado do nome Missionário. 


Ou seja, os verdadeiros apóstolos dos nossos dias são os missionários que estão distantes, enfrentando os desafios de culturas diferentes, passando aflições até mesmo com suas famílias, para que o Evangelho salvador alcance corações longínquos. 


Considere isso biblicamente correto.

Reverendo – o termo vem do latim reveréndus indicando alguém que deve ser reverenciado. 


É um tratamento dado as autoridades eclesiásticas de algumas  religiões tanto católica como evangélica históricas. 

No Clero Romano, Reverendo é o mesmo que Padre.


1. adj. (lat reverendu). 

Digno de ser reverenciado; de reverência; respeitável: reverendo ancião. 


/ Diz-se, como tratamento direto de cortesia, dos padres, madre (superiora) e, em geral, dos prelados e sacerdotes ; S.m. Padre, cura, religioso (inclusive pastores anglicanos);

2. Título que se dá aos dignitários eclesiásticos e aos sacerdotes católicos em geral.


Já houve muitos debates acerca desse título, pois alguns o consideram um termo equivalente à reverência dada à Deus, o que é puro engano, pois a real etimologia da palavra “reverência” em se tratando da raiz do “reverendo” é “respeito profundo”, “acatamento”, “consideração”. 


Não se pode confundir reverência com adoração, pois são palavras de significados bem distantes. 


Temos reverência no culto, mas o culto não é Deus, é para Deus. 


Temos reverência diante de um tribunal, mas o tribunal não é Deus. 


Com isso fica claro que a reverência é algo natural tanto para as questões espirituais como humanas.

Mas a grande pergunta é: Pode o ministro ser chamado de Reverendo?

A observância no título de reverendo aplicado aos líderes das religiões numa visão de respeito e consideração, pode ser melhor explicado tendo com exemplo a interpretação real do termo bíblico “santo” do hebraico Kadosh, utilizado para mostrar um atributo comunicável de Deus.

Kadosh significa também algo sagrado, ou um indivíduo que foi consagrado perante outras pessoas. 


Existem diversas variações para Kadosh: Kadesh significando sagrado, Kidush que significa santificação, ou consagração, as palavras Yom kadosh significando dia Santo e, Kadish que significa santificação. 


Observe que todas as palavras estão relacionadas à Deus, mas mesmo assim, no Novo Testamento, somos chamados também de “santos”, principalmente nas epístolas, e isso não significa que nos igualamos à Deus, pelo contrário, santos porque somos separados para Ele.

Dessa forma, a palavra Reverendo não indica que alguém deva ser reverenciado ao nível de Deus, mas ser respeitado e considerado na função chamada por Deus.

Diácono – a palavra no grego διάκονος, (diákonos) é “ministro”, “servo”, “ajudante” e denota uma categoria de obreiro assistencial, cerimonial, preservador, orientador, servidor etc.

Mas se engana quem pensa que a instituição do diaconato está definida em Atos capítulo 6. 


O vocábulo diakonein nesse texto não é técnico, tratando apenas de “servidores” incumbidos de distribuir os fundos às viúvas necessitadas. 


Se fôssemos partir dessa aplicação do texto concluiríamos que a função dos diáconos seria dentro desse limite, o cuidado com as viúvas.

Os textos que revelam as funções ministeriais dos diáconos estão nas epístolas de Paulo aos Filipenses e a Timóteo: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Filipenses 1.1). 


Atente que logo no verso 1 Paulo revela o contexto ministerial do diaconato, que o coloca na posição de oficial da igreja ao lado do bispo.


O texto junto ao contexto histórico revela que os diáconos auxiliavam os pastores em suas funções, sendo importante lembrar que, quando um ministro tinha a necessidade de se ausentar da liderança e pastoreio da congregação, quem assumia a direção era justamente o diácono, que nessa hora era reconhecido pela mesma capacidade.

A carta à Timóteo é mais reveladora ainda, quando Paulo declara e orienta: “Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos”.(1ª Timóteo 3.8) “Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos”(Vs.10), “O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa”.(Vs.12).

Usando o texto mais uma vez dentro de seu contexto fiel, podemos resumir que as orientações dadas aos diáconos veem logo após a dos bispos (presbíteros, pastores), concluindo que o diácono tem o mesmo nível de responsabilidade desses, sendo o verdadeiro auxiliar do ministro.

O diaconato é um ministério de verdadeira excelência!

O Cooperador – Você já se perguntou alguma vez por que o apóstolo Paulo ao final de algumas epístolas faz menção dos cooperadores? 


Pois bem, pasme: os cooperadores eram os crentes mais capacitados (ministerialmente) para o auxílio em todas as áreas da igreja!

Era comum nos tempos bíblicos a menção de pessoas importantes ao final de uma epístola ou registro relevante. 


O primeiro exemplo vem da carta aos Romanos, onde o apóstolo além de apresentar uma extensa lista de cooperadores, faz questão de frisar que, ele não escreveu a carta, mas apenas ditou para Tércio, o grande cooperador (Rm. 16.22).

Cooperadores ilustres são mencionados com grande destaque: “Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores” (Filemom 1.24). 


“Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus” (Romanos 16.3). 


“As igrejas (crentes em Jesus Cristo) da Ásia vos saúdam. 


Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja (pessoas convertidas a Jesus Cristo) que está em sua casa”. (1ª Coríntios 16.19).

De fato, os cooperadores que as epístolas mencionam possuíam capacidade maior que muitos dos irmãos, pois eles ajudavam na organização do culto, na abertura de novos trabalhos, na comunicação, na pregação, evangelização, nas viagens, assistência aos obreiros em geral.


Eram homens e mulheres com visão muito ampla e espírito de trabalho e cooperação além das expectativas.

O tratamento que vemos hoje com os atuais cooperadores (principalmente nas denominações pentecostais) está muito fora da realidade bíblica. 


Precisamos valorizar e reconhecer os trabalhos dos verdadeiros cooperadores.

Conclusão – diante da investigação bíblica aqui exposta, respeitando os princípios e regras da hermenêutica, numa exegese séria e fiel, devemos considerar que alguns líderes que usam nomenclaturas ministeriais não condizentes com a observância das Sagradas Escrituras, desrespeitam os termos estabelecidos por Deus e, ignoram as designações de ordem eclesiais estruturadas pela igreja neotestamentária.

O que nos parece de verdade é uma inversão de significados e termos mal entendidos, onde muitos se esquecem do verdadeiro sentido do chamado para liderar vidas.

O ministro ideal é aquele que, primeiramente, é considerado por seus liderados como o maior dos servos. 


Os seguidores, de bom grado, concedem, a esses líderes a autoridade para liderá-los, porque vêem nele alguém altruísta e voltado para os demais. 


Como ministro de Deus, sua tarefa é levar as pessoas a buscarem uma transformação e não apenas formular e impor leis, por meio de um suposto poder espiritual gerado por títulos. 


Ele realiza uma mudança de cada vez.

O líder percebe que as pessoas são seu único e maior bem na congregação, e executa suas tarefas fortalecido pelo Espírito Santo. 


Usa o poder do amor para transmitir novos valores.

Desejamos como ovelhas, muito mais líderes guiados pelo Espírito, do que homens movidos por títulos que em muitos casos exaltam o próprio ego.



Estudem a Bíblia Sagrada para não se deixarem levar pelos falsos "Mestres" das Escrituras Sagradas.


Valter Desiderio Barreto. 


Barretos, São Paulo, 13 de novembro de 2019.

terça-feira, novembro 12, 2019

Lula toma uma surra de Bolsonaro e de Moro

O Antagonista

Resultado de imagem para Lula toma uma surra de Bolsonaro e de Moro
Lula ganhou mais uma capa da Veja.


Desta vez, a revista não se interessou em expor seus crimes.


Ele foi coroado como “o principal nome da esquerda contra Jair Bolsonaro em 2022”.


Antes que Gleisi Hoffmann comece a soltar rojões, porém, ela deveria ler a pesquisa encomendada pela Veja.


Lula toma uma surra de Jair Bolsonaro (46% a 38%). 


E toma uma surra ainda maior daquele que o mandou para a cadeia: Sergio Moro (50% a 37%).


COMENTÁRIO:

Enquanto o Brasil não conhecia a índole desse corrupto presidiário que ganhou a liberdade provisória por força da Constituição Federal que colabora com bandidos que cometem crimes dando-lhes o direito de ficarem em liberdade até esgotar o último recurso na Supremo Tribunal Federal, a maioria do eleitorado votou nele para Presidente, mas agora que todos já o conhece, com certeza nenhum brasileiro que tem vergonha na cara vai deixar de eleger o Bolsonaro caso ele venha para a reeleição em 2022, ou o Sérgio Moro nosso herói brasileiro, para votar em um bandido como esse energúmeno Lula. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 12 de novembro de 2019. 

segunda-feira, novembro 11, 2019

Marido invade casa de vizinho e mata esposa a tiros após briga em MG


g1.globo.com

 

Vítima foi para casa de vizinho para fugir do companheiro. Homem se matou após o crime em Piranguçu.

Adriana Aparecida Siqueira da Silva, de 38 anos, foi morta em Piranguçu (MG) — Foto: Reprodução/EPTV
Adriana Aparecida Siqueira da Silva, de 38 anos, foi morta em Piranguçu (MG) — Foto: Reprodução/EPTV.

Um homem invadiu a casa de um vizinho e matou a esposa a tiros neste domingo (10), em Piranguçu (MG). 


A vítima, Adriana Aparecida Siqueira da Silva, de 38 anos, entrou na casa do vizinho, no Bairro Correinha, para fugir do marido, que a ameaçou com uma arma durante uma briga. 

Segundo a Polícia Militar, o homem, identificado como Sidiney Márcio dos Santos, conseguiu entrar na casa e atirou duas vezes contra a cabeça da mulher. 


Em seguida, ele se matou com um tiro na boca. 

O vizinho também é tio de Adriana. 


A polícia foi chamada e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local, mas os dois já estavam mortos.
Marido invade casa de vizinho e mata esposa a tiros após briga em Piranguçu
Marido invade casa de vizinho e mata esposa a tiros após briga em Piranguçu.

A perícia apreendeu no local a arma usada no crime e cinco munições calibre 38. 

"Nós obtivemos informações de que esse revólver calibre 38 estava com ele de forma irregular. 


Foi apreendido, não tem ainda informações da origem, mas temos informações que outro indivíduo, de uma cidade próxima, havia comprado no mesmo dia outras munições de mesmo calibre com Sidiney", explicou o tenente da PM Carlos Eduardo Gomes Simão. 

"Chegamos a essa segunda pessoa, que havia repassado as munições a um terceiro. 


Chegamos a essa terceira pessoa durante a madrugada. 


Fizemos a apreensão do celular desses dois indivíduos e o encaminhamento para a delegacia. 


Eles vão responder pelo porte de munição, venda ilegal e ver se eles têm alguma relação com as mortes", detalhou. 

A Polícia Civil de Itajubá, que abriu inquérito para apurar o caso, já ouviu dois suspeitos, um que teria fornecido a arma do crime e outro que teria vendido as munições. 


Além da arma, foram recolhidos no local cinco cartuchos calibre trinta e oito.
Marido matou mulher e se matou em seguida em Piranguçu (MG) — Foto: Reprodução/EPTV
Marido matou mulher e se matou em seguida em Piranguçu (MG) — Foto: Reprodução/EPTV.

Segundo a família, o casal enfrentava problemas há cerca de um mês e o homem já havia ameaçado a mulher de morte. 


No entanto, a vítima não havia registrado boletim de ocorrência contra o marido por medo de represálias contra os dois filhos do casal. 

"É o que sempre falamos, violência doméstica, ameaça, a mulher não pode se calar, tem que denunciar. 


Porque é a segurança dela e os filhos", afirma o tenente da polícia. 

Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Itajubá. 


Os celulares da vítima e do marido foram apreendidos. 


COMENTÁRIO:


"Segundo a família, o casal enfrentava problemas há cerca de um mês e o homem já havia ameaçado a mulher de morte". 
 

Com certeza a mulher desse homicida e suicida, já havia pedido o divórcio para ele, e como sempre, o espírito machista que impera na mente desses assassinos contumazes, não permitiu que a deixasse seguir a sua vida em frente com seus dois filhos. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 11 de novembro de 2019.

Evo Morales renuncia à presidência da Bolívia


g1.globo.com

 Resultado de imagem para Evo Morales renuncia à presidência da Bolívia

Evo Morales renunciou neste domingo (10) ao cargo de presidente da Bolívia, após uma escalada nas tensões no país. 

O anúncio foi feito em rede nacional, pela televisão. 
O vice-presidente, Álvaro García Linera, também apresentou a renúncia. 
"Decidi, escutando meus companheiros, renunciar ao meu cargo da presidência", disse Evo.


Logo em seguida, ele atacou seus opositores Carlos Mesa e Luis Fernando Camacho. 
"Por que tomei essa decisão?


Para que Mesa e Camacho não sigam perseguindo meus irmãos dirigentes sindicais.


Para que Mesa e Camacho não sigam queimando a casa dos governadores de Oruro e Chuquisaca."
Veja o momento em que Evo Morales renuncia a presidência da Bolívia
Veja o momento em que Evo Morales renuncia a presidência da Bolívia.
Evo ainda classificou a situação como um golpe: 
 
"Lamento muito esse golpe cívico, e de alguns setores da polícia que se juntaram para atentar contra a democracia, contra a paz social com violência, com amedrontamento para intimidar o povo boliviano."

Depois de acusar a oposição de atos violentos, ele terminou: "Por essas e muitas razões, estou renunciando, enviando a minha carta renúncia à Assembleia Legislativa Plurinacional da Bolívia. 
 
 
Muito obrigado". 
 
 
No fim da noite, Evo postou em rede social que um "oficial da polícia anunciou publicamente que recebeu instruções para executar um mandado de prisão ilegal" contra ele.


"Grupos violentos assaltaram minha casa.


O golpe destrói o estado de direito", denunciou.


Evo havia dito, mais cedo neste domingo (10), que convocaria novas eleições, após a Organização dos Estados Americanos, OEA, divulgar que as eleições de 20 de outubro haviam sido fraudadas. 

Ele lembrou isso em seu pronunciamento de renúncia: "De manhã cedo estivemos reunidos com alguns ministros e decidimos, inclusive, renunciar ao nosso triunfo para que novas eleições ocorram em toda a amplitude". 
Não está claro como vão acontecer as novas eleições e nem se ele mesmo será candidato. 

Mais cedo, ao anunciar a nova votação, Evo disse que elas são importantes para que o povo boliviano possa eleger novas autoridades, "inOpositores de Evo Morales comemoram renúncia do presidente neste domingo (10) nas ruas de La Paz — Foto: Juan Karita/AP 
Opositores de Evo Morales comemoram renúncia do presidente neste domingo (10) nas ruas de La Paz — Foto: Juan Karita/AP.
 
 
incorporando novos atores políticos". 

Opositores de Evo Morales comemoram renúncia do presidente neste domingo (10) nas ruas de La Paz — Foto: Juan Karita/AP
Pouco antes da renúncia, os chefes das Forças Armadas e da Polícia, além da oposição, haviam pedido que Evo Morales deixasse o cargo para "pacificar" o país. 
Carlos Mesa, um dos principais opositores, se pronunciou em uma rede social. 
"À Bolívia, ao seu povo, aos jovens, às mulheres, ao heroísmo da resistência pacífica.


Nunca me esquecerei este dia único.

O fim da tirania.

Agradecido como boliviano por essa lição.


Viva a Bolívia !
Evo perdeu o apoio das forças de segurança e de seus principais aliados
Evo perdeu o apoio das forças de segurança e de seus principais aliados.
 

Além de Evo Morales e do vice, Álvaro García Linera, outros dois na linha de sucessão renunciaram: Adriana Salvatierra, a presidente do Senado, e Víctor Borda, presidente da Câmara de Deputados. 
 
A presidente do Supremo Tribunal Eleitoral da Bolívia, Maria Eugenia Choque Quispe, que havia deixado seu cargo na manhã de domingo, foi detida pela polícia após a renúncia do presidente. 
 
Na noite de domingo, o chanceler mexicano Marcelo Ebrard anunciou em rede social que 20 integrantes do Executivo e Legislativo da Bolívia foram abrigados na residência oficial do embaixador mexicano em La Paz, e que ofereceria asilo a Evo se ele quisesse. 
Nas fileiras do partido de Evo, o Movimento ao Socialismo, houve dezenas de renúncias a cargos públicos.


Os prefeitos de Sucre, Potosí e Oruro deixaram seus cargos, bem como os governadores de Oruro, Potosí, Cochabamba, Bení, além dos ministros de Turismo, Tesouro, Mineração e Segurança, e vários deputados e senadores.


Ainda não está oficialmente definido quem assume a presidência boliviana. 

A senadora da Unidade Democrática (UD), Jeanine Añez, segunda vice-presidente do Senado, disse que está na linha de sucessão e cumpriria esse papel. 
"Como nossa Constituição estabelece, estou na segunda vice-presidência, me corresponderia assumir esse desafio com o único objetivo de convocar novas eleições, pacificar o país e retorná-lo ao normal", disse a senadora a um canal de televisão.


Añez, que vive em Trinidad, disse que, para assumir o cargo de presidente, uma assembléia extraordinária deve ser convocada para aprovar as renúncias de Evo Morales e García Linera. 

"Espero que tenhamos quórum, porque o MAS tem dois terços na Assembleia", ponderou.

Evo Morales, pouco antes de anunciar as novas eleições, na manhã de  10 de novembro de 2019 — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Evo Morales, pouco antes de anunciar as novas eleições, na manhã de 10 de novembro de 2019 — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters.
 
Evo Morales venceu as primeiras eleições presidenciais em 2005 e assumiu em 2006. 
 
Ele foi o primeiro presidente de origem indígena da Bolívia, fato que ele mesmo lembrou em seu pronunciamento de renúncia: 

"Nesse momento é importante dizer ao povo boliviano, é minha obrigação, como primeiro presidente indígena e presidente de todos os bolivianos, buscar essa pacificação". 
 
Evo foi eleito pela segunda vez em 2009, pela terceira em 2014 e, então, decidiu disputar um quarto mandato seguido em 2019. 
 
Após renunciar, ele disse que ficará na cidade de El Chapare, em Cochabamba –ele negou rumores de que vai sair do país. 
Manifestantes tomam as ruas de La Paz para denunciar 'fraude eleitoral' nesta sexta-feira (25) após apuração indicar vitória de Evo Morales nas eleições presidenciais da Bolívia — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters Manifestantes tomam as ruas de La Paz para denunciar 'fraude eleitoral' nesta sexta-feira (25) após apuração indicar vitória de Evo Morales nas eleições presidenciais da Bolívia — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
Manifestantes tomam as ruas de La Paz para denunciar 'fraude eleitoral' nesta sexta-feira (25) após apuração indicar vitória de Evo Morales nas eleições presidenciais da Bolívia — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters.
 
A crise na Bolívia tomou maiores proporções após as eleições de 20 de outubro deste ano, quando Evo foi reeleito em primeiro turno. 
Depois de uma apuração problemática, o órgão responsável por computar os votos apontou o seguinte resultado final: 
  • Evo Morales: 47,07% dos votos
  • Carlos Mesa: 36,51%

Como a diferença entre Morales e Mesa foi de mais de 10 pontos percentuais, o foi reeleito para seu quarto mandato. 
 
O resultado foi contestado pela oposição e, no dia 30 de outubro, a Bolívia e a OEA concordaram em realizar uma auditoria. 
 
Antes desses números serem publicados houve uma indefinição: inicialmente, havia um método mais rápido e preliminar de apuração, e um outro, definitivo e mais lento, onde se conta voto a voto. 

Os números dessas duas contagens começaram a divergir, e a apuração mais rápida, que indicava que haveria um segundo turno, foi suspensa.
 

Desde que Evo ganhou, a oposição tem ido às ruas em protestos. 

A polícia parou de reprimir as manifestações, e houve motins em quartéis do país. 
 
Na sexta (8) e no sábado (9) policiais bolivianos se amotinaram. 


O governo respondeu com um comunicado no qual denunciava um plano de golpe de estado.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...