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sexta-feira, julho 05, 2019

Decretada prisão preventiva de mãe, filha e tio acusados de matar PM que aparece em vídeo íntimo


g1.globo.com

Cabo Elias Matias Ribeiro foi assassinado a marretadas e teve o corpo carbonizado, em Araraquara (SP), em junho. Ele teria se envolvido com filha mais nova de sua namorada.

Jaciane, Larissa e Genivaldo foram presos suspeitos de matar o policial Elias Matias Ribeiro em Araraquara — Foto: Reprodução/Facebook e ACidadeON/Araraquara
Jaciane, Larissa e Genivaldo foram presos suspeitos de matar o policial Elias Matias Ribeiro em Araraquara — Foto: Reprodução/Facebook e ACidadeON/Araraquara.

A Justiça de Araraquara (SP) decretou, na quarta-feira (3), as prisões preventivas de mãe, filha e tio acusados de matar um policial militar após o vazamento de vídeo um íntimo dele com a filha mais nova, em junho. 


O trio foi indiciado por homicídio qualificado e destruição de cadáver, segundo a Polícia Civil. 

Ao G1, nesta quinta-feira (4), o delegado Fernando Bravo informou que as prisões preventivas da mãe Jaciane Maria, de 40 anos, sua filha Larissa Marques, de 22, e do tio Genivaldo Silva, de 54, foram representadas ao Ministério Público, que acatou o pedido. 


Até o momento, os três estavam em prisão temporária. 

Após a decisão, Jaciane e Larissa foram transferidas para a penitenciária feminina de Guariba (SP). 


O tio também deve ser transferido, mas o local ainda não foi definido.

Mãe e filha negam envolvimento.

 

De acordo com o advogado de defesa de mãe e filha, Ariovaldo Moreira, elas negam que tenham sido mandantes ou tenham planejado a morte do PM. 

“De qualquer forma, elas relataram para mim que não tinham a intenção de fazer isso e não instigaram o tio.



Pelo que elas me falaram, ele tomou [essa atitude] sem intenção de matá-lo”, disse ao G1.
Casa onde PM foi assassinado em junho em Araraquara — Foto: ACidadeON/Araraquara
Casa onde PM foi assassinado em junho em Araraquara — Foto: ACidadeON/Araraquara.

Moreira irá pedir a revogação da prisão preventiva para que Jaciane e Larissa respondam ao processo em liberdade. 

O advogado disse ainda que estuda a possibilidade de defender o tio durante o processo, mas ainda aguarda autorização das clientes. Até o momento, Genivaldo não tem advogado de defesa.
Cabo da PM Elias Matias Ribeiro foi morto em crime passional em Araraquara — Foto: Reprodução/EPTV
Cabo da PM Elias Matias Ribeiro foi morto em crime passional em Araraquara — Foto: Reprodução/EPTV.

No dia 4 de junho, o cabo da PM Elias Matias Ribeiro, de 49 anos, foi encontrado carbonizado dentro de seu carro em chamas em um canavial, entre Araraquara e Américo Brasiliense. 

Segundo o delegado, o crime teria motivação passional. 




Jaciane, que namorava o policial teria visto um vídeo íntimo entre ele e a filha mais nova dela, de 20 anos, e pedido a ajuda da filha mais velha Larissa para arquitetar o crime.
Canavial onde carro de PM foi encontrado entre Araraquara e Américo Brasiliense (SP) — Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV
Canavial onde carro de PM foi encontrado entre Araraquara e Américo Brasiliense (SP) — Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV.

Ela teria convidado o namorado para dormir na casa dela. 


Quando a vítima estava dormindo, o tio de Jaciane, Genivaldo, entrou na casa e deu a marretada que matou o PM. 

Com a ajuda da filha mais velha, eles colocaram o corpo no carro do próprio policial, junto com o colchão ensanguentado e dirigiram até um canavial entre Araraquara e Américo Brasiliense, onde colocaram fogo no veículo. 

Após a prisão da mãe, da irmã e do tio, a jovem que aparece no vídeo com o PM disse dois dias depois do crime que foi surpreendida, mas espera a punição para o crime.
Giovanna Marques, de 20 anos, falou sobre o vídeo e o envolvimento de familiares na morte de policial em Araraquara — Foto: ACidadeON/Araraquara
Giovanna Marques, de 20 anos, falou sobre o vídeo e o envolvimento de familiares na morte de policial em Araraquara — Foto: ACidadeON/Araraquara.


Ela admitiu que se relacionou com o policial e que o deixou gravar um vídeo em que aparece seminua. 


A gravação foi vista pela mãe e foi o motivo do planejamento da morte. 

“Eles [a mãe e o policial] não tinham um relacionamento sério, ele tinha várias mulheres. 


Eu me sinto mal. 


Eu sinto muito por elas, peço desculpas por ter ficado com a pessoa que ela [mãe] gostava”, afirmou. 


COMENTÁRIO: 


Triângulo amoroso sempre termina mal. 

A Bíblia condena o adultério, a prostituição, e a promiscuidade, e conclui: Um abismo chama outro abismo. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 05 de julho de 2019.

Sogros são presos suspeitos de matar nora em MT e deixar bebê de 4 meses viva ao lado do corpo da mãe


g1.globo.com

 

Mãe foi assassinada e vizinho encontrou bebê no local do crime. Sogra teria feito ameaças de morte à jovem e a acusado de que a criança não era filha biológica do filho dela.


Thais Mara dos Santos Gomes foi assassinada em Primavera do Leste — Foto: Facebook/Reprodução
Thais Mara dos Santos Gomes foi assassinada em Primavera do Leste — Foto: Facebook/Reprodução.

Um casal foi preso nesta quinta-feira (4) suspeito de ter matado uma jovem, de 23 anos, em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá. 


Thais Mara dos Santos Gomes, de 23 anos, foi encontrada sem vida com uma faca cravada no braço. 


A filha dela, de 4 meses, estava viva ao lado do corpo da mãe. 

Os suspeitos são a sogra da vítima, Marta Moraes Alves, de 50 anos, e o marido, Daniel Cirilo, sogro de Thais. 

Eles foram autuados por homicídio qualificado, interrogados e negaram o crime. 


A Polícia Civil apontou o casal como principal suspeito do assassinato, mas não divulgou o motivo do crime. 

A jovem estava deitada em um colchão e com uma faca cravada em seu braço.  


Ao lado do corpo de Thais estava a bebê, filha da vítima, sem ferimentos e com vida. 

Os policiais civis conseguiram imagens de uma câmera instalada nas proximidades da residência da vítima, em que Cirilo – que aparentemente possui transtorno metal, foi visto saindo da casa de Thais. 

A cena ocorreu por volta das 4h. 


Ele sai da residência, indo embora a pé em direção a casa onde mora com Marta, que fica próxima a casa da nora. 

O casal foi localizado e conduzido à Delegacia de Primavera do Leste para esclarecimentos. 


Mesmo negando as acusações, diante dos indicativos de autoria, ambos foram autuados em flagrante por homicídio qualificado.
Suspeitos são a sogra da vítima, Marta Moraes Alves, de 50 anos, e o marido, Daniel Cirilo, sogro de Thais — Foto: Facebook/Reprodução Suspeitos são a sogra da vítima, Marta Moraes Alves, de 50 anos, e o marido, Daniel Cirilo, sogro de Thais — Foto: Facebook/Reprodução
Suspeitos são a sogra da vítima, Marta Moraes Alves, de 50 anos, e o marido, Daniel Cirilo, sogro de Thais — Foto: Facebook/Reprodução.

Conforme o delegado Pablo Borges Rigo, no mês de maio deste ano, Thais registrou um boletim de ocorrência de injúria em desfavor de Marta Moraes. 


Na ocasião Thais não quis representar preventivamente contra a sogra. 

Na segunda-feira (1º) Marta e o marido registraram um boletim de ocorrência contra Thais, pelo crime de danos materiais, em razão da nora ter ido até a casa do casal e quebrar vários objetos do local. 

O corpo da vítima foi encontrado pelo vizinho da vítima, a pedido do marido da vítima, que chamou a polícia. 


O marido de Thais é caminhoneiro e estava fora da cidade. 


Sem conseguir falar com a mulher, o marido pediu que o vizinho fosse até a casa procurá-la. 

O vizinho relatou à polícia que conversou com a vítima na noite anterior, na frente da casa dela. 


Thais teria comentado com o vizinho que estava com medo da sogra dela. 

A sogra teria feito ameaças de morte à Thais e acusado a jovem de que a criança não era filha biológica do filho dela. 

Thais ainda teria comentado que ela tinha uma medida protetiva contra a sogra por conta de desentendimentos.

quinta-feira, julho 04, 2019

México é o país mais perigoso para jornalistas; Brasil aparece em 4°


g1.globo.com

 

 TOPOPor Agência EFE


04/07/2019 12h16.

 

Dois jornalistas foram assassinados no Brasil no primeiro semestre de 2019; no mundo inteiro, foram 38 vítimas.



Romário da Silva Barros, jornalista morto a tiros em Maricá, no Rio de Janeiro, no dia 18 de junho — Foto: Reprodução / Facebook / RomarioBarrosOficial
Romário da Silva Barros, jornalista morto a tiros em Maricá, no Rio de Janeiro, no dia 18 de junho — Foto: Reprodução / Facebook / RomarioBarrosOficial.

México e Afeganistão, os países onde mais jornalistas foram assassinados em 2018, se mantiveram como os lugares mais perigosos para o exercício desta profissão na primeira metade de 2019. 

O Brasil aparece no quarto lugar, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira pela ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC).

O documento mostra que nove jornalistas foram assassinados neste ano no México, enquanto seis foram vítimas de homicídio no Afeganistão. 

Esses dois países concentram quase um terço dos 38 jornalistas assassinados no mundo na primeira metade deste ano, número que, no entanto, representa uma queda de 42% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a PEC. 

Grupos criminosos no México e terroristas no Afeganistão.

 

As principais razões que fazem com que estes dois países sigam sendo os mais perigosos para exercer a profissão têm a ver "com os grupos terroristas no Afeganistão e os grupos criminosos no México", segundo a organização. 

O Paquistão, com quatro vítimas mortais, ocupou o terceiro lugar em assassinatos de jornalistas, seguido de Brasil e Colômbia, com dois em cada país.


A América Latina foi a região com mais assassinatos de repórteres, com 15 no total (os mencionados no México, Colômbia e Brasil, além de um em Honduras e outro no Haiti). 

Com relação ao Oriente Médio, a PEC comentou que esta região registrou uma certa melhora na segurança dos trabalhadores de imprensa devido, "entre outras razões, à diminuição do conflito na Síria e no Iraque". 

"A comunidade internacional deve estabelecer um mecanismo independente que possa combater a impunidade quando as instituições nacionais não forem eficientes e nem suficientes para preencher os vazios na prevenção, proteção e processo", afirmou o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen.

terça-feira, julho 02, 2019

João de Deus nega abusos em 1º interrogatório à Justiça, em Abadiânia


g1.globo.com

 

Por Vitor Santana, Fábio Castro, Liliane Bueno e Vanessa Martins, TV Anhanguera e G1 GO.

02/07/2019 09h36. 

 

Preso no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, o réu foi ouvido duas horas. O investigado sempre negou os crimes.

João de Deus, acusado de abuso sexual, participa pela 1ª vez de audiência em Abadiânia
João de Deus, acusado de abuso sexual, participa pela 1ª vez de audiência em Abadiânia.

Réu por abusos sexuais, João de Deus foi interrogado nesta terça-feira (2), no Fórum de Abadiânia, e segundo o advogado do preso, Alberto Toron, o cliente foi questionado referente à primeira denúncia, que tem quatro vítimas, e se declarou inocente.


Essa foi a 1ª vez que ele falou ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).


Preso desde dezembro de 2018, ele sempre negou os crimes sexuais.
"Ele se lembrou apenas de uma das mulheres e disse que não cometeu nenhum abuso", afirmou Toron.
O interrogatório de João de Deus começou por volta de 12h e teve duas horas de duração.

O advogado disse ainda que a defesa não descarta a possibilidade de pedir uma acareação entre o réu e as vítimas.


"É algo que pode ser pedido e está no nosso horizonte", disse.

Ainda de acordo com o advogado de João de Deus, foram ouvidas duas testemunhas.


A primeira foi uma neuropsicóloga chamada pelo Ministério Público para explicar o comportamento de vítimas de abuso e falar porque elas demoram a denunciar.

A defesa chamou uma psicóloga que falou sobre o funcionamento da casa, o comportamento do réu com as pessoas que trabalhavam lá e com as que eram atendidas.

De acordo com o promotor Luciano Miranda, a audiência foi sobre dois processos, mas ele foi interrogado apenas sobre um.

“O interrogatório é o último ato do processo e só um deles estava nessa fase.


O outro ainda tem outras pessoas para serem ouvidas e, por isso, ele não podia ser interrogado, mesmo estando ali presente.


Isso será feito em outro momento oportuno”, disse Luciano Miranda.

João de Deus — Foto: Reprodução/ TV Anhanguera
João de Deus — Foto: Reprodução/ TV Anhanguera.

João de Deus já foi denunciado dez vezes


Ele é réu em nove casos: 
  • Cinco por crimes sexuais: dessas, duas já tiveram audiência realizada e outras duas estão com audiência marcada;
  • Uma por crimes sexuais, corrupção de testemunha e coação: ainda não teve audiência;
  • Uma por crimes sexuais e falsidade ideológica: atualmente está em fase de citação (comunicação ao réu);
  • Duas por posse ilegal de armas de fogo e munição: uma já teve audiência realizada, e o TJ não deu detalhes sobre o outro caso.
Pessoas se reúnem em frente ao Fórum de Abadiâna no dia em que João de Deus deve prestar primeiro depoimento à Justiça — Foto: Vitor Santana/G1
Pessoas se reúnem em frente ao Fórum de Abadiâna no dia em que João de Deus deve prestar primeiro depoimento à Justiça — Foto: Vitor Santana/G1.

Um grupo com cerca de 30 pessoas ficou em frente ao Fórum durante a audiência. 


Eles usavam branco, seguravam flores e cartazes em apoio a João de Deus e com declarações à Casa Dom Inácio de Loyola, onde o réu fazia os atendimentos espirituais. 

Em uma das faixas, os apoiadores escreveram: "Não deixe que as pedras em seu caminho te afastem da sua missão". 


Outra dizia: "Deus está contigo". 

Por volta de 15h15 os carros do Grupo de Escolta Prisional (GEP) que estavam dentro do Fórum saíram em direção a Aparecida de Goiânia, onde o réu fica preso no Núcleo de Custódia. 


Apoiadores do preso gritavam, acompanhando a saída, palavras de apoio a João de Deus, como: "Acreditamos na sua inocência".
Fórum de Abadiânia, onde João de Deus participa de audiência — Foto: Vitor Santana/G1
Fórum de Abadiânia, onde João de Deus participa de audiência — Foto: Vitor Santana/G1.

Moro: objetivo da divulgação de mensagens é 'invalidar condenações da Lava Jato'


g1.globo.com


Por Gustavo Garcia e Gbriel Palma, G1 e TV Globo - Brasília.

02/07/2019 15h07

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou nesta terça-feira (2), ao participar de audiência na Câmara para esclarecer o conteúdo de mensagens atribuídas a ele e a procuradores da República, que houve "invasão" de celulares de autoridades para tentar invalidar, criminosamente, as condenações" da Operação Lava Jato. 

A audiência conjunta das comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Direitos Humanos (CDH) e de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) transcorreu em clima tenso e vários bate-bocas entre apoiadores de Moro e parlamentares da oposição.
‘O que existe é uma tentativa criminosa de invalidar condenações’, diz Moro
‘O que existe é uma tentativa criminosa de invalidar condenações’, diz Moro
Diante das discussões acaloradas, o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), ameaçou encerrar os trabalhos caso os deputados não acalmassem os ânimos. 

Ao se manifestarem, deputados da oposição teceram várias críticas à conduta de Sérgio Moro na época em que ele era o juiz responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná. 

O ex-magistrado voltou a dizer que não reconhece a autenticidade das mensagens divulgadas pelo site The Intercept e que as conversas do aplicativo Telegram não estão mais arquivadas no celular dele. 


E dando continuidade à narrativa que adotou desde que vieram à tona as supostas conversas trocadas com integrantes do Ministério Público Federal (MPF), ele disse, mais uma vez, que "é comum" juízes falarem com procuradores e advogados sobre processos. 

Nas últimas semanas, o The Intercept publicou uma série de reportagens que revela supostas mensagens trocadas entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato. 

Segundo o site, o ministro orientou a atuação de procuradores da República na época em que era o responsável pelos processos da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná. 


O ministro e os integrantes do Ministério Público não reconhecem o conteúdo das mensagens. 

"A meu ver, o que existe é uma tentativa criminosa de invalidar condenações, e o que é pior: a minha principal suspeita é de que [o objetivo] seja evitar o prosseguimento das investigações. 


Criminosos que receiam que as investigações possam chegar até eles e estão querendo se servir desses expedientes [as invasões e as mensagens] para impedir que as investigações prossigam", afirmou o ministro na audiência solicitada por parlamentares de três comissões da Câmara.
‘Não tem nada ali, é um balão cheio de nada’, diz Moro sobre mensagens
‘Não tem nada ali, é um balão cheio de nada’, diz Moro sobre mensagens.

Na primeira fala aos deputados, Moro afirmou, mais de uma vez, que agiu "com correção e com base na lei" durante a condução dos processos da Lava Jato na primeira instância. 


O ex-juiz também disse que tomou as decisões como magistrado "sem qualquer espécie de desvio". 

"Minha opinião é de que alguém com muitos recursos está por trás dessas invasões e o objetivo principal seria invalidar condenações da Lava Jato", voltou a sugerir Moro, a exemplo do que já havia afirmado quando, há duas semanas, prestou esclarecimentos no Senado sobre as mensagens divulgadas pelo The Intercept. 

Em um dos diversos embates de oposicionistas com o ministro da Justiça, a deputada Marcivania (PCdoB-AP) disse ao ex-juiz que "não se pode combater corrupção cometendo novas irregularidades". 

Integrante da bancada do PT, o deputado Helder Salomão (PT-ES) declarou no plenário da CCJ que, na avaliação dele, Moro cometeu crime ao divulgar diálogos dos ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva em 2016. 


A decisão de Moro foi criticada, à época, até pelo ministro Teori Zavascki, que era o relator da Lava Jato no Supremo até morrer em um acidente aéreo em janeiro de 2017.

Salomão afirmou que, para ele, os diálogos revelados pelo The Intercept "confundem acusação com quem julga". 

Já deputado Rogério Correa (PT-MG) gerou tumulto durante a audiência ao chamar o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, de "cretino". 


Indignados, deputados governistas pediram retratação ao parlamentar petista. 


Repreendido até mesmo pelo presidente da CCJ, Correa se retratou e alterou a fala, se dirigindo a Dallagnol como "o procurador da República". 

Em outro momento, Márcio Jerry (PCdoB-MA) disse a Moro que atuação do ministro da Justiça na condução da Lava Jato foi "parcial", tendo sido alvo de críticas, de acordo com o parlamentar do Maranhão, até de integrantes da magistratura. 

Enquanto oposicionistas se revezavam nos microfones para criticar o ministro da Justiça, Moro era defendido por aliados do presidente Jair Bolsonaro. 


Os governistas acusaram os integrantes da oposição de fazer "ataques pessoais ao ministro".

Filiado ao partido de Bolsonaro, o deputado Coronel Chrisóstomo (PSL-RO) classificou Moro como "herói brasileiro". 

Aliado do Palácio do Planalto, o deputado José Medeiros (Pode-MT) exaltou a Lava Jato. 


"O Brasil é o único país do mundo com a maior operação de combate à corrupção", enfatizou. 


Medeiros disse ainda que, a partir da deflagração da Operação Lava Jato, o Brasil foi "alçado a outro patamar".

O ministro da Justiça também reafirmou aos deputados que as supostas "invasões a celulares" não devem ter sido feitas por um "adolescente com espinhas", mas por várias pessoas. 


Ele também já havia usado a mesma metáfora no Senado. 

Sérgio Moro saiu em defesa da Lava Jato diante dos deputados. 


Para ele, "é inegável que a operação mudou a impunidade no Brasil. 

O ministro disse aos deputados que a maioria das decisões dele como juiz responsável pela Lava Jato no Paraná foi submetida, por meio de recursos, a instâncias superiores. 


Ele citou alguns números: 

  • Decisões mantidas sem alteração: 70 (39%)
  • Condenações mantidas com penas aumentadas: 45 (25%)
  • Penas diminuídas: 37 (21%)
  • Pessoas que foram absolvidas em primeiro grau, mas condenadas em segundo grau: 8 (4,55%)
  • Pessoas absolvidas em segundo grau: 10 (5,68%)
Moro diz que não mantinha relação com advogado de Lula: 'Ele adotou atitude beligerante'
Moro diz que não mantinha relação com advogado de Lula: 'Ele adotou atitude beligerante'.

MENSAGENS ATRIBUÍDAS A PROCURADORES DA LAVA JATO E A SÉRGIO MORO.

segunda-feira, julho 01, 2019

Garota estuprada por PMs repercute vídeo vazado: 'Agora acreditam em mim'


g1.globo.com

Por G1 Santos.

01/07/2019 05h16 minutos.


Imagens gravadas por câmeras de monitoramento contradizem o que foi dito pelos policiais militares suspeitos do crime.


Imagens confirmam que PM entrou no banco de trás da viatura com vítima de estupro
Imagens confirmam que PM entrou no banco de trás da viatura com vítima de estupro
Segundo ela, muitas pessoas duvidavam da veracidade do crime e, após as imagens, passaram a acreditar. 


Os dois policiais envolvidos no caso estão presos no Presídio Romão Gomes.

As imagens gravadas por câmeras de segurança em Praia Grande, no litoral de São Paulo, mostram um dos policiais militares investigados por estuprar a jovem entrando no banco de trás da viatura junto com a vítima.

De acordo com a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, em depoimento à Polícia Civil, os PMs haviam relatado que ambos teriam ido nos bancos da frente do veículo.


"Muitas pessoas duvidaram que eu havia sido vítima de uma violência sexual.


Depois do vídeo e de todas as provas, agora a maioria passou a acreditar em mim.


Ainda assim, existem pessoas que acham que é mentira, mesmo com todas as provas", explicou a vítima, que achou que o vazamento do vídeo foi benéfico para provar que ela havia contado a verdade em depoimento.
Jovem de 19 anos foi ao IML de Praia Grande fazer exames para comprovar o abuso — Foto: Nina Barbosa/G1
Jovem de 19 anos foi ao IML de Praia Grande fazer exames para comprovar o abuso — Foto: Nina Barbosa/G1. 

A jovem diz que muitas pessoas duvidavam porque conhecem ou têm parentes policiais. 


"Eu também tenho um tio policial e não justifico a atitude por ser policial. 


Ele é um ser humano", finaliza.

Em entrevista o G1, o responsável pela Ouvidoria da Polícia de SP, Benedito Domingos Mariano, explica que o vídeo "depõe" contra os policiais. 


"Para os policiais civis, eles alegaram que os dois estavam no banco da frente. 


O vídeo contradiz o depoimento deles. Isto é citado no pedido de prisão preventiva."
Imagens mostram PM entrando no banco de trás de viatura em Praia Grande, SP — Foto: Reprodução Imagens mostram PM entrando no banco de trás de viatura em Praia Grande, SP — Foto: Reprodução
Imagens mostram PM entrando no banco de trás de viatura em Praia Grande, SP — Foto: Reprodução

Em entrevista ao G1, a vítima relatou que voltava da festa de uma amiga, em 12 de junho, quando pediu ajuda a dois policiais, perguntado onde encontrava um ponto do ônibus. 


"Eu estava vindo de outra cidade e tinha perdido o ponto de descida em São Vicente, onde moro. 


Então tive que descer em Praia Grande, por isso pedi ajuda", contou. 

De acordo com a jovem, nesse momento, os policiais ofereceram carona até o Terminal Rodoviário Tude Bastos, na mesma cidade, afirmando que seria mais fácil para ela conseguir pegar um ônibus. 

A menina relata que sentou no banco de trás da viatura e um dos policiais sentou ao seu lado. 


Com o carro em movimento, ela conta que ele começou a puxar seu cabelo para que ela o beijasse. 


Momentos depois, ele a estuprou.

A jovem relatou que ficou em estado de choque quando o policial parou de abusar sexualmente dela. 


“Me deixaram na rodoviária como se nada tivesse acontecido”. 


Com medo, ela afirma que saiu sem olhar para trás e acabou esquecendo o celular no banco da viatura. 


"Ele ainda teve coragem de perguntar se estava tudo bem. 


Eu só queria ir embora", acrescentou. 

De acordo com a jovem, o processo de recuperação está sendo a parte mais difícil. 


"Tinham muitas pessoas me julgando, falando coisas horríveis. 


Me apontaram como mentirosa e falaram que eu queria fama. 


Até compararam com outros casos", desabafa. 

O caso segue sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Praia Grande e pela Corregedoria da PM, que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM). 


Além disso, a Polícia Civil afirma que todas as circunstâncias relativas aos fatos são apuradas.

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Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...