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domingo, maio 26, 2019

Jornalista é morto na porta de casa em Maricá, RJ


g1.globo.com

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Robson Giorno era dono do jornal 'O Maricá' e pretendia concorrer à prefeitura nas próximas eleições municipais. Parentes prestaram depoimento à Polícia Civil em Niterói. 


Um jornalista foi baleado e morto na porta de sua casa, no bairro Boqueirão, em Maricá, no interior do Rio, na noite de sábado (25). 




Robson Giorno era dono do jornal 'O Maricá' e, segundo sua página pessoal em uma rede social, pretendia ser candidato a prefeito nas eleições municipais do ano que vem. 



Ele era filiado ao partido Avante. 



A Polícia Civil investiga a morte, e parentes de Giorno foram à Delegacia de Homicídios de Niterói na madrugada deste domingo (26) para prestar depoimento.




Ainda não há suspeitas para as causas do assassinato. 



A Prefeitura de Maricá divulgou nota sobre a morte do jornalista e manifestou pesar pelo assassinato. 



"A Prefeitura de Maricá manifesta seu pesar pela morte trágica do jornalista Robson Giorno e espera que as investigações conduzam rapidamente à identificação e punição dos responsáveis. 




Assim como reiteramos nosso compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão, repudiamos também qualquer ato de violência. 




Reafirmamos ainda nossa permanente preocupação com a segurança de todos os que vivem e trabalham em Maricá. 




Nossos sentimentos à família."




Maricá: Empresário Robson Giorno é assassinado na porta de casa.

 





(foto: Arquivo | Maricá Info).



O empresário e político Robson Giorno foi assassinado na porta de sua casa, no bairro do Boqueirão, na noite deste sábado (25).



Segundo informações, Giorno estava voltando do Rio de Janeiro, onde cursava pós-graduação em direito, quando um veículo, ainda não identificado, passou e disparou contra o empresário que estava no portão de sua residência por volta de 22h00. 



A sua esposa, Simone Giorno, não foi atingida pelos disparos.




Giorno já foi pré-candidato a Prefeito em Maricá e sua esposa foi candidata a vereadora nas eleições de 2016. 



Ele estava na oposição e, segundo informações, temia pela sua morte. 



Nessa semana, o empresário havia adquirido um carro blindado para poder garantir a sua segurança. 



O caso será investigado pela Divisão de Homicídios de Niterói São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).

Brumadinho: após quatro meses, investigados estão soltos, multa do Ibama não foi paga e apurações ainda continuam


 Máquinas pesadas são usadas nas buscas por vítimas em Brumadinho — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
g1.globo.com  

Após quatro meses do rompimento da Barragem de Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, os investigados estão soltos, a multa aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não foi paga e as apurações continuam. 


Além disso, os inquéritos criminais ainda não foram concluídos e ainda não há réus nessas investigações. 

O desastre aconteceu no dia 25 de janeiro. 


De acordo com último balanço da Defesa Civil, 242 mortes foram confirmadas


Outras 28 pessoas continuam desaparecidas. 

Treze funcionários da mineradora e da empresa TÜV SÜD, que atestou a segurança da estrutura, estão sob investigação. 


Eles já estiveram presos duas vezes. 


Da última vez, foram liberados entre a noite do dia 15 de março e a madrugada do dia 16, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder favoravelmente um habeas corpus que considerou as prisões desnecessárias. 

Segundo a Polícia Civil, o inquérito criminal já permite apontar a hipótese de homicídio com dolo eventual – quando se assume o risco de cometer o crime. 


Agora, resta apurar a participação de cada um dos considerados envolvidos na tragédia. 

O G1 pediu posicionamento à Vale sobre investigações, ações na Justiça, prisões, multas e acordos, mas a empresa disse que não iria comentar.
Engenheiros fa Tüv Süd e funcionários da Vale são soltos dois dias após decisão do STJ — Foto: Reprodução/TV Globo
Engenheiros fa Tüv Süd e funcionários da Vale são soltos dois dias após decisão do STJ — Foto: Reprodução/TV Globo 
 Engenheiros fa Tüv Süd e funcionários da Vale são soltos dois dias após decisão do STJ — Foto: Reprodução/TV Globo
Engenheiros fa Tüv Süd e funcionários da Vale são soltos dois dias após decisão do STJ — Foto: Reprodução/TV Globo.

  1. Alexandre de Paula Campanha - Gerente-executivo da geotecnia corporativa da Vale
  2. André Jum Yassuda - engenheiro da TÜV SÜD
  3. Artur Bastos Ribeiro - Gerência de geotecnia
  4. Cristina Heloiza da Silva Malheiros - Gerência de geotecnia
  5. Felipe Figueiredo Rocha - Setor de gestão de riscos geotécnicos
  6. Cesar Augusto Paulino Grandchamp - geólogo da Vale
  7. Makoto Namba - engenheiro da TÜV SÜD
  8. Hélio Márcio Lopes de Cerqueira - Setor de gestão de riscos geotécnicos
  9. Joaquim Pedro de Toledo - Gerente-executivo da geotecnia operacional da Vale
  10. Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo - Setor de gestão de riscos geométricos
  11. Renzo Albieri Guimarães Carvalho - Gerência de geotecnia
  12. Ricardo de Oliveira - gerente de Meio Ambiente Corredor Sudeste da Vale
  13. Rodrigo Artur Gomes Melo - gerente executivo do Complexo Paraopeba da Vale.
Ato em memória dos mortos em Brumadinho.  — Foto: Ramon Bitencourt/O Tempo/Estadão Conteúdo
Ato em memória dos mortos em Brumadinho.  — Foto: Ramon Bitencourt/O Tempo/Estadão ConteúdoAto em memória dos mortos em Brumadinho.  — Foto: Ramon Bitencourt/O Tempo/Estadão Conteúdo
Ato em memória dos mortos em Brumadinho. — Foto: Ramon Bitencourt/O Tempo/Estadão Conteúdo.

Uma força-tarefa formada pela Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público Federal (MPF) foi criada para apurar os responsáveis pela tragédia. 


Mas cada órgão também segue linhas de investigação independentes. 

Só o MPMG abriu quatro inquéritos e um procedimento criminal. 


Eles apuram a responsabilidade pela tragédia, dados sobre as vítimas, causas do rompimento e repercussões no âmbito dos direitos humanos. 

O MPF também investiga o rompimento, mas não deu detalhes sobre os procedimentos abertos. 

A Polícia Federal chegou a informar em março que iria separar a investigação em duas partes: uma para apurar crimes como falsidade ideológica e documentos falsos, que poderia ser concluída mais rapidamente. 


A outra parte investigaria os crimes ambientais e de homicídio - processo mais complexo e que ainda demanda perícias, análises de provas e depoimentos. 

No entanto, por causa do surgimento de novos fatos, isso foi descartado.
Rio Paraopeba em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Thais Pimentel/G1
Rio Paraopeba em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Thais Pimentel/G1Rio Paraopeba em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Thais Pimentel/G1
Rio Paraopeba em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Thais Pimentel/G1.

Três bloqueios de recursos da Vale foram determinados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) desde a tragédia. 

Dois deles foram pedidos pelo Ministério Público do estado. Eles totalizam o bloqueio de R$ 10 bilhões


O objetivo é garantir atendimento às vítimas e reparos aos danos causados ao meio ambiente. 

O terceiro, de R$ 1 bilhão, foi pedido pelo governo de Minas Gerais para ajuda aos atingidos. 

A Justiça do Trabalho bloqueou outros R$ 1,6 bilhão para assegurar o cumprimento de ações e acordos já que se trata de uma das maiores tragédias trabalhistas da história do país. 

Também foi determinado que a Vale pague integralmente as verbas rescisórias às famílias dos trabalhadores mortos e quite o pagamento dos salários às famílias dos desaparecidos. 


A Justiça determinou que a mineradora tem até o dia 31 de maio para comprovar o pagamento relativo aos empregados das terceirizadas. 


A Vale disse que irá cumprir o prazo para fornecer as informações. 

O Ministério Público de Minas Gerais ainda aguarda a decisão de um pedido de R$ 50 bilhões da Vale para reparação ambiental em Brumadinho. 


De acordo com o TJMG, ainda não há previsão para que a comarca de Brumadinho julgue a ação. 

Sobre a captação, interrompida no Rio Paraopeba por causa da onda de rejeitos, a Justiça determinou que a Vale construa outro ponto para a retirada de água a fim de garantir o abastecimento em Belo Horizonte e Região Metropolitana. 
Lama da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Ibama/Divulgação
Lama da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Ibama/DivulgaçãoLama da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Ibama/Divulgação
Lama da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte — Foto: Ibama/Divulgação.

A multa no valor de R$ 250 milhões, referentes a cinco autos de infração aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ainda não foram pagas pela Vale. 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o valor será convertido em investimento em sete parques ecológicos do estado

Já a multa aplicada pelo governo de Minas Gerais de mais de R$ 99 milhões foi paga, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 

Até o dia 24 de maio, 21 acordos individuais foram homologados pela Justiça entre atingidos, representados pela Defensoria Pública de Minas Gerais, e a Vale, segundo o TJMG. 

Já o Ministério Público orienta as vítimas que não firmem este tipo de trato porque poderia abrir um precedente para o não pagamento de indenizações futuras. 

O MPF vem participando de audiências de conciliação a fim de agilizar as ações de reparação às vítimas. 


A última foi realizada no dia 22 de maio. 


Nela ficou decidida a criação de um comitê técnico-científico que vai avaliar os impactos do desastre. 

Em janeiro, a Vale anunciou uma doação emergencial de R$ 100 mil reais, de imediato, a cada família das vítimas da tragédia. 

Em fevereiro, a mineradora divulgou o pagamento de R$ 50 mil para os moradores da chamada "zona de impacto" que tiveram suas propriedades atingidas pela lama, e de outros R$ 15 mil para as pessoas que tiveram suas atividades profissionais afetadas, como comerciantes e pescadores.

quinta-feira, maio 23, 2019

Veja quem são as vítimas do ataque em Paracatu


g1.globo.com

Após o crime, o assassino de 39 anos foi baleado pela Polícia Militar e levado para o Hospital Municipal de Paracatu. 

  • Heloísa Vieira Andrade, de 59 anos
Heloísa Vieira Andrade foi morta pelo ex-namorado em Paracatu — Foto: Reprodução/Facebook
Heloísa Vieira Andrade foi morta pelo ex-namorado em Paracatu — Foto: Reprodução/Facebook.

Ela era ex-namorada do assassino e morreu ao ser golpeada com um canivete no pescoço. 


Heloísa trabalhava como coaching, dava treinamentos em empresas e palestras. 


A vítima estava na casa dos familiares do criminoso quando foi morta.
Antônio Rama era aposentado e pai do pastor da igreja — Foto: Redes sociais 
Antônio Rama era aposentado e pai do pastor da igreja — Foto: Redes sociais.

O idoso era aposentado, membro da igreja e pai do pastor Evandro Rama, que celebrava o culto na hora do crime. 


Segundo a Polícia Militar, o homem entrou na Igreja Batista Shalom procurando pelo pastor e atirou contra o pai dele por vingança. 

  • Rosangela Albernaz, 50 anos
Rosangela Albernaz estava na igreja em Paracatu quando foi morta — Foto: Redes Sociais
Rosangela Albernaz estava na igreja em Paracatu quando foi morta — Foto: Redes Sociais
Membro da Igreja Batista Shalom e proprietária de uma lanchonete que fica a um quarteirão da igreja. 


Segundo a PM, a vítima tinha duas filhas e estava na reunião junto com o marido durante o crime. 


Ele conseguiu fugir da igreja e chamou a polícia. 

  • Marilene Marins de Melo Neves, 38 anos

Marilene Marins de Melo Neves foi morta dentro da igreja — Foto: Redes Sociais
Marilene Marins de Melo Neves foi morta dentro da igreja — Foto: Redes Sociais.

Membro da Igreja Batista Shalom e trabalhava como serviços gerais na Escola Municipal Coraci Meireles e da Creche Domingas de Oliveira, onde também auxiliava na cantina. Ela era casada e tinha filhos e um neto.

 — Foto: Fernanda Garrafiel/Wagner Magalhães/ G1
Foto: Fernanda Garrafiel/Wagner Magalhães/ G1.

Witzel incluiu em currículo doutorado com intercâmbio em Harvard, mas nunca cursou a universidade


g1.globo.com

  Resultado de imagem para wilson witzel curriculo

Em nota, Governo do RJ diz que Witzel 'incluiu a possibilidade de aprofundar os estudos em Harvard' em um doutorado 'sanduíche', e que candidatura interrompeu planos. 

 

UFF, onde ele é doutorando, diz que governador nem se inscreveu para estudar na universidade americana.


Wilson Witzel colocou em currículo intercâmbio que não fez em Harvard
Wilson Witzel colocou em currículo intercâmbio que não fez em Harvard.

O governador Wilson Witzel (PSC) colocou em seu currículo Lattes – plataforma na qual alunos e pesquisadores listam dados da carreira – que, em 2015, iniciou um doutorado em Ciência Política na Universidade Federal Fluminense (UFF), com um período de intercâmbio ("sanduíche") em Harvard, nos Estados Unidos.


Witzel, no entanto, nunca cursou a universidade americana e, segundo a UFF, onde ele é doutorando, não se inscreveu para concorrer à bolsa para estudar em Harvard.

A informação foi revelada nesta quarta-feira (22) pelo jornal O Globo.

O currículo foi atualizado em 2016, quando Witzel ainda era juiz federal.


Dois anos depois, ele pediu exoneração e se candidatou ao governo do Rio de Janeiro.
Currículo Lattes de Witzel  — Foto: Reprodução internet
Currículo Lattes de Witzel — Foto: Reprodução internet.

Na descrição do currículo, Witzel publicou o nome do orientador na universidade de Harvard, uma das mais conceituadas no mundo: Mark Tushnet. 


Quando a pessoa preenche o currículo na plataforma Lattes, ela assina um termo de responsabilidade sobre a veracidade das informações declaradas. 

Em nota, o governo informou que "não há erro no currículo" e que, "em seu projeto inicial, ele incluiu a possibilidade de aprofundar os estudos em Harvard, projeto interrompido pela campanha ao governo do Estado, em 2018, quando se encerram as inscrições para a universidade norte-americana". 

Ainda segundo a nota do governador, a" última atualização feita no currículo foi no dia 8 de abril de 2016" (veja a íntegra da nota no fim da reportagem). 


Witzel tem até o final do mês de agosto para defender sua tese na UFF. 


No momento, "ele ainda estaria fazendo a seleção de banca para o projeto dele", disse a assessoria. 

Às noite, Witzel divulgou um vídeo em redes sociais no qual afirma que é mentira que tenha incluído informação falsa em seu currículo Lattes. 

"Estou fazendo doutorado na Universidade Federal Fluminense em ciência política. 


Quando ingressei no doutorado, fiz uma programação de fazer um doutorado sanduíche na Universidade de Harvard. 


Felizmente, fui eleito governador do estado do Rio de Janeiro e fui obrigado a modificar o meu projeto de doutorado. 


Não poderei estar em Harvard para fazer o aperfeiçoamento da proposta de tese e defenderei a minha tese com os recursos que tenho aqui no Brasil." 

Veja a íntegra da nota enviada pela assessoria de imprensa do governo:
"Não há erro no Currículo Lattes do governador Wilson Witzel.

 
Em seu projeto inicial de doutorado, ele incluiu a possibilidade de aprofundar os estudos em Harvard, projeto interrompido pela campanha ao governo do Estado, em 2018, quando se encerram as inscrições para a universidade norte-americana. 

 
A última atualização feita no currículo foi no dia 8 de abril de 2016.

 
Quando o governador iniciou o doutorado atuava como juiz federal e não tinha como prever que o projeto de estudar em Harvard poderia ser adiado em razão da eleição. 

 
A banca de doutorado será marcada para os próximos meses, na UFF (Universidade Federal Fluminense)."

quarta-feira, maio 22, 2019

Traficante bebe cerveja, faz fotos com a mulher e transmite imagens de dentro de presídio no Rio


g1.globo.com

O traficante Luciano da Silva Teixeira, de 36 anos, conhecido como Sardinha e preso em 2014, foi transferido da Penitenciária Vicente Piragibe para o presídio de segurança máxima Bangu 1 - também no Complexo de Gericinó -, na Zona Oeste do Rio, na última quinta-feira (16). 


O motivo: o criminoso ingeriu bebida alcoólica, usou telefone celular e teve acesso a wi-fi no interior da unidade prisional. 

Sardinha ainda transmitiu as fotos, às quais o G1 teve acesso, ao lado da mulher – a identidade dela é mantida sob anonimato. 


Em revista na cela, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) encontrou R$ 26,8 mil em espécie, além de 31 telefones celulares, roteadores e muita droga. 

Em nota, a Seap informou que a Corregedoria abriu uma sindicância para apurar os fatos (leia a íntegra da nota no fim desta reportagem).
Traficante Sardinha ingerindo cerveja e aperitivos no interior do presídio Vicente Piragibe — Foto: Reprodução
Traficante Sardinha ingerindo cerveja e aperitivos no interior do presídio Vicente Piragibe — Foto: Reprodução.

Em depoimento prestado em Bangu 1, na quinta-feira (16), Sardinha contou que as fotos foram feitas de um telefone celular que foi emprestado a ele por outro detento. Contou ainda que não sabe como as fotos vazaram. 

O criminoso explicou no depoimento que o cordão que usa nas fotos foi adquirido no interior do Vicente Piragibe e que os cliques foram feitos próximo ao Ano Novo. 

Segundo ele, o material que se vê nas fotos, como latas de cerveja, foram encontrados no lixo da unidade.
Traficante preso aparece em fotos bebendo cerveja com a mulher dentro da cadeia
Traficante preso aparece em fotos bebendo cerveja com a mulher dentro da cadeia.

Condenado a 15 anos de prisão.

 

Condenado por tráfico de drogas a 15 anos e 4 meses de prisão, Sardinha já cumpriu quatro anos e oito meses. 


A medida judicial é para cumprimento de pena em regime fechado. 


Mas, em 2017, o criminoso passou a regime semiaberto. 

A medida foi cassada pela Justiça, mas mesmo assim o traficante da Cidade de Deus foi levado para o Vicente Piragibe, onde ficam detentos do regime semiaberto.
Traficante Luciano da Silva Teixeira, o Sardinha, no interior do presídio Vicente Piragibe — Foto: Reprodução
Traficante Luciano da Silva Teixeira, o Sardinha, no interior do presídio Vicente Piragibe — Foto: Reprodução.

 Luciano da Silva Teixeira, conhecido como Sardinha, seria o chefe do tráfico na Cidade de Deus — Foto: Reprodução/Site Disque-Denúncia
Luciano da Silva Teixeira, conhecido como Sardinha, seria o chefe do tráfico na Cidade de Deus — Foto: Reprodução/Site Disque-Denúncia.

Em nota, a Seap informou que "logo após tomar conhecimento das imagens que foram encontradas pelo setor de Inteligência, o preso Luciano da Silva Teixeira foi transferido para Bangu 1 e foi feita uma revista em sua cela, no último dia 16. 


Durante a investigação, se confirmou que a foto foi tirada logo após o Ano Novo, antes do início da atual gestão, onde se iniciou as operações Asfixia, Iscariotes e Bloqueio, que tem como objetivo impedir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais". 

Ainda na nota, a secretaria explicou que "no procedimento de busca realizado na cela do preso foram encontradas 99 trouxinhas de erva seca, 1.050 balinhas de haxixe, 332 papelotes de pó branco, com características de cocaína, 31 celulares, dois roteadores wi-fi e R$ 26.898 em espécie". 

A Seap esclarece ainda "que foi feito o registro de ocorrência na delegacia local sobre os materiais apreendidos e foi instaurada uma sindicância pela corregedoria para apurar os fatos". 

Na nota, a Seap afirma que "é importante ressaltar que a secretaria não vem medindo esforços para bloquear a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais, a fim de impedir a comunicação de presos com o mundo exterior".
Traficante preso aparece em fotos bebendo cerveja com a mulher dentro da cadeia
Traficante preso aparece em fotos bebendo cerveja com a mulher dentro da cadeia

Telefones celulares e dinheiro apreendidos no presídio Vicente Piragibe — Foto: Divulgação
Telefones celulares e dinheiro apreendidos no presídio Vicente Piragibe — Foto: Divulgação.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...