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segunda-feira, dezembro 03, 2018

Estudante morta após 'dispensar' o ex pode ter sofrido estupro coletivo, diz polícia

Laudo confirmou violência sexual contra jovem de Apiaí, no interior paulista. Investigadores querem descobrir quantas pessoas abusaram da vítima.

Por G1 Santos 
Luana tinha 16 anos e foi encontrada morta em Apiaí, SP — Foto: Arquivo Pessoal
Luana tinha 16 anos e foi encontrada morta em Apiaí, SP — Foto: Arquivo Pessoal.
 
A Polícia Civil apura se a estudante Luana Maciel dos Santos, de 16 anos, foi vítima de estupro coletivo antes de ser morta a facadas em Apiaí, no interior de São Paulo. 

O principal suspeito dos crimes é o ex-namorado dela, o pedreiro Josemar de Paula Siqueira, de 33 anos, que está preso. 

Dois comparsas dele ainda não foram identificados. 
O homicídio ocorreu na residência da irmã da vítima, na Rua Itaóca, no bairro Palmital. 

A jovem foi encontrada seminua na cama, com perfurações na região do pescoço, já sem vida. 

Havia sangue espalhado pela cozinha e outros cômodos do imóvel, indicando luta corporal. 

Toda a casa foi periciada. 
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou que Luana foi vítima de estupro. 

"Houve coito anal, e foi colhido material genético para identificar se as outras duas pessoas que acompanhavam Josemar participaram", informou o delegado responsável pelo caso, Valmir Oliveira Barbosa, titular da cidade.
O inquérito deve ser finalizado ainda nesta segunda-feira (3), para ser remetido ao Ministério Público.

"Trabalhamos para identificar essas duas outras pessoas. 

Infelizmente, as imagens que temos não são nítidas. 

Toda a nossa equipe está empenhada nisso", disse o delegado ao G1.
Josemar está preso por matar a ex-namorada, Luana, em Apiaí, SP — Foto: Arquivo Pessoal
Josemar está preso por matar a ex-namorada, Luana, em Apiaí, SP — Foto: Arquivo Pessoal.
 
Josemar foi preso no mesmo dia, ainda a tempo do flagrante, mas negou qualquer participação no homicídio. 

"Mesmo passado uma semana do crime, ele permanece negando. 

Ele está detido preventivamente, e aguardamos os resultados dos exames para sanar outras dúvidas, mas tudo indica que seja ele o autor principal". 
 

O crime:

 

Antes do homicídio, a vítima estava com um rapaz em um bar quando foi vista pelo ex-namorado. 

Conforme apurado pela polícia, Luana e Josemar chegaram a se falar, mas não foram embora juntos. 

A jovem voltou para a casa da irmã, onde estava vivendo desde quando se separou do pedreiro. 
Foi a própria irmã da estudante quem encontrou o corpo dela ao voltar para casa. 

A jovem estava com perfurações no pescoço e havia sangue espalhado pela casa, em cômodos diversos, o que pode indicar, segundo a polícia, que ela tentou se defender das agressões. 
Policiais militares que atenderam a ocorrência foram informados por testemunhas de que o ex-namorado da adolescente, conhecido como "Baixinho", foi visto com a vítima antes de ela ser encontrada morta. 

Dois rapazes o acompanhavam. 

Siqueira foi, então, procurado pela cidade e acabou preso em flagrante. 
 
Apesar de Josemar negar o crime ao ser preso, após audiência de custódia, a Justiça decidiu por mantê-lo preso preventivamente. 

A suspeita é de que ele estava inconformado com o fim do relacionamento. 

O corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, e o preso levado à Cadeia Pública da região.

domingo, dezembro 02, 2018

Caso Taina: marido comemora com churrasco aparecimento de jovem e filha: 'Melhor notícia da vida'

Por Paola Patriarca, G1 Itapetininga e Região.
 
02/12/2018 12h16.
Jovem de 18 anos e filha de oito meses estavam sumidas desde 3 de novembro — Foto: Reprodução/Facebook
Taina e a filha não eram vistas pela família desde o dia 3 de novembro.

Raul Kennedy da Silva registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento da mulher, mas suspeitava que o ex-patrão Luís Fernando Lourenço, procurado pela Justiça por estelionato, tinha as sequestrado. 

Luís foi preso neste sábado após denúncia anônima. 
"Foi a melhor notícia da vida.


Estou muito aliviado e, finalmente, acabou o pesadelo.


Agora vamos poder entender o que realmente aconteceu com elas e eu terei minha família de volta.


Está todo mundo feliz e até assamos uma carninha para comemorar", afirmou Raul Kennedy da Silva ao G1.
Taina de Queiroz Mendes foi achada em São Luís, Maranhão — Foto: Arquivo Pessoal
Taina de Queiroz Mendes foi achada em São Luís, Maranhão — Foto: Arquivo Pessoal.
 
Ainda de acordo com o marido, a família foi informada de que Taina e a filha estão aos cuidados do Conselho Tutelar de São Luis em um abrigo, e devem ser transferidas para Pilar do Sul. 
 
"Ainda não sei como vai ser. 

Se vamos ter que ir para lá buscá-las ou se elas serão trazidas para cá pelo Conselho. 

Não sabemos ainda o que pode ter acontecido também com elas em relação ao sequestro e ameaças. 

Mas agora o importante é que elas estão bem e toda a agonia acabou. 

Agora só alegria por ter minha filha de volta", afirma.
Luis Fernando Lourenço já tem passagens na polícia por estelionato — Foto: Arquivo Pessoal
Luis Fernando Lourenço já tem passagens na polícia por estelionato — Foto: Arquivo Pessoal.
 
Segundo o delegado Acácio Leite, Luis Fernando Lourenço foi preso durante a madrugada de sábado (1º) após denúncia feita para a Polícia Militar. 
 
O delegado não soube informar para a reportagem onde o suspeito, Taina e a filha foram encontrados. 
 
"Ainda não sei detalhes da prisão, mas fomos informados de que ele estava em São Luis e foi a PM quem o encontrou. 

A transferência para alguma penitenciária da região de Sorocaba deve ocorrer, mas a data é o juiz quem determina", diz.
 
De acordo com a Superintendência da Polícia Civil do Maranhão, após a prisão Luis foi levado para a penitenciária de Pedrinhas, onde está à disposição da Justiça. 
 
Ainda segundo o delegado, Luis e Taina devem ser ouvidos para a conclusão do inquérito policial em relação à subtração de incapaz. 
 
"Vamos apurar o que realmente aconteceu. 

Entender o que houve. 
 
 
Por isso, quando Taina voltar para a região vamos colher depoimento dela e do Luis também."
Polícia descarta desaparecimento de jovem Taina e trata caso como subtração de incapaz
Polícia descarta desaparecimento de jovem Taina e trata caso como subtração de incapaz.
 
O desaparecimento foi registrado no dia 3 de novembro.  

O marido da jovem conta que viajou a trabalho para Castilho (SP) e, quando retornou para casa, não encontrou mais a esposa e a filha.
 
"Cheguei e não estavam em casa. 

Fizemos buscas, mas nada. 

Não atendeu o telefone e ninguém sabia delas. 

Fiquei desesperado. 

Foi então que meu ex-patrão mandou mensagem dizendo que estava com as duas e que elas estavam felizes. 

Mas ela não me deixaria. 

Estávamos bem e tenho certeza que ele as raptou", disse na época ao G1.
 
Raul ainda afirma que conheceu o ex-patrão, Luis Fernando Lourenço, há quatro meses, em Sorocaba. 

Ele se apresentou como cantor e empresário, e ofereceu emprego para o rapaz entregar outdoor em cidades do interior de São Paulo.
 
"Ele levou a gente em shows e se mostrava uma pessoa que tinha conhecimento, importante. 

Nunca tive problema com ele, mas é um cara invejoso e não aceitava ver a gente feliz", diz.
 
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba abriu inquérito policial para investigar o caso do sumiço das duas. 
 
Porém, na quarta-feira (28) o delegado Acácio Leite informou que passou a tratar o caso como subtração de incapaz após vídeos enviados pelo suspeito mostrar que Taina estava bem.
Suspeito de sequestrar mulher e filha de ex-funcionário envia vídeos para família
Suspeito de sequestrar mulher e filha de ex-funcionário envia vídeos para família.
 
De acordo com Raul, vídeos foram encaminhados por Luís Fernando para ele e parentes logo após o desaparecimento da esposa e filha.


Policiais civis de Pilar do Sul ligaram para Luís no número usado por ele para enviar as mensagens. 

O suspeito disse que as duas estavam bem, mas não contou onde estavam. 

Depois, policiais e familiares não conseguiram mais contato.
 
Nas imagens (Veja acima) é possível ver Taina deitada em uma cama ao lado da filha. 

O homem que filma é o suspeito. 

Ele faz questionamentos e Taina responde.

Segundo o delegado, os vídeos não foram encaminhados para a Polícia Civil.
Taina de Queiroz Mendes foi achada no Maranhão após quase um mês de sumiço — Foto: Reprodução
Taina de Queiroz Mendes foi achada no Maranhão após quase um mês de sumiço — Foto: Reprodução.
 
 
Parentes da jovem afirmaram que ela apresentou sinais de que está sendo ameaçada nos vídeos enviados à família. 
 
"Eu considero ela como minha prima e a conheço. 

Acho muito estranho tudo o que está acontecendo. 

Nos vídeos ela aparece com a mesma blusa, muito magra e tem um roxo no braço. 

Ela olha para o lado como se tivesse outra pessoa e faz sinais quando está nervosa", aponta a prima.
Luis Fernando Lourenço é considerado foragido da Justiça por estelionato — Foto: Arquivo Pessoal
Luis Fernando Lourenço é considerado foragido da Justiça por estelionato — Foto: Arquivo Pessoal.
 
 
Luis Fernando Lourenço é foragido da Justiça há cerca de um ano, segundo a Polícia Civil. 

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Luis esteve preso em 22 de outubro de 2013 pelo artigo 158, que é constranger alguém mediante violência. 

Mas, segundo o órgão, foi solto no dia 23 de outubro.

Ainda de acordo com a SSP, Luis foi condenado por estelionato a cumprir pena de prestação de serviços à comunidade, porém não cumpriu a determinação. 

Por isso, consta como foragido.
 
A ex-companheira afirmou ao G1 que já registrou boletim de ocorrência contra ele por ameaça.
 
"Conheci o Luís em janeiro deste ano, em Jundiaí, e ficamos juntos por três meses. 

No início, ele conseguiu me iludir, se apresentou como empresário e conquistou a todos", afirmou a jovem, que prefere ter a identidade preservada.
 
"Fomos morar em Araraquara, mas lá ele passou a ser agressivo. 

Ele vivia me ameaçando e não deixava eu falar direito com a minha família", ressaltou.

Taina de Queiroz Mendes e filha de 8 meses estavam sumidas há quase um mês — Foto: Arquivo Pessoal/Raul Kennedy da Silva
Taina de Queiroz Mendes e filha de 8 meses estavam sumidas há quase um mês — Foto: Arquivo Pessoal/Raul Kennedy da Silva.
 
Uma parente do homem suspeito de sequestrar a jovem Taina afirmou ao G1 que ela não está sendo ameaçada e que fugiu por vontade própria.
 
Segundo a parente, que é de Jundiaí e prefere ter a identidade preservada, Luís e Taina não contaram onde estão. 
 
"Conversei com a Taina e ela me disse que estava bem. 

Contou até detalhes do porquê saiu de casa e até coisas pessoais dela com o marido. 

Então, separamos provas de que foi isso realmente o que aconteceu.

Além disso, o próprio cunhado que ajudou ela a sair de casa", diz.

sábado, dezembro 01, 2018

Crise do mercado editorial revela falência de um modelo




Por Luciano Trigo, G1 

 01/12/2018 11h12.






Resultado de imagem para Crise do mercado editorial revela falência de um modelo

O ano de 2018 chega ao fim com o mercado editorial e livreiro do Brasil vivendo uma das maiores crises de sua história. 


Consideradas gigantes do setor, as redes de livrarias Cultura e Saraiva – responsáveis pela venda no varejo de 40% dos livros no país – entraram em processo de recuperação judicial, fechando lojas em dezenas de cidades, demitindo em massa e dando um calote de mais de R$ 300 milhões nas editoras. 


Mas esta é apenas a parte visível do iceberg. 

Com alguma experiência acumulada em diferentes pontas do setor – como editor de suplementos literários em jornais e revistas, como autor de mais de uma dezena de livros publicados, como editor de títulos de ficção e não-ficção em algumas editoras e até mesmo como agente da política pública (além de, evidentemente, como leitor inveterado e verdadeiramente apaixonado por livros) – minha impressão é que não se trata de uma crise conjuntural, mas da falência de um modelo que já vem há anos dando sinais de esgotamento. 

E não falo apenas do aspecto econômico: é certo que se trata de um mercado no qual, considerando receitas e despesas, geralmente a conta não fecha. 


Mas outro aspecto essencial da crise é simbólico: ao longo dos anos, o espaço dos livros físicos na vida dos leitores diminuiu, tanto como forma de entretenimento quanto como ferramenta essencial e indispensável de formação e emancipação. 


Este é um fenômeno sociológico que se pode lamentar, mas que não pode ser negado. 

É claro que isso decorre de aceleradas transformações tecnológicas e comportamentais associadas à digitalização, que multiplicam a oferta de conteúdos que disputam a atenção e o tempo cada vez mais escasso do consumidor de bens culturais. 


Mas houve também, é necessário que se diga, uma resistência psicológica do mercado editorial a compreender o real impacto dessa mudança, tanto nos ambientes físicos quanto nos virtuais. 

Apegados à premissa de que o livro físico jamais vai desaparecer, editores e livreiros continuaram se orientando pela mentalidade analógica do século passado, ao mesmo tempo em que faziam uma opção preferencial pela espetacularização midiática do livro, em detrimento da estruturação de uma indústria capaz de se auto sustentar e de se conectar com as reais demandas de seus leitores (aliás o mesmo processo ocorreu com os jornais e revistas impressos).

A opção pela espetacularização se manifesta no fato de que novos escritores são lançados periodicamente como gênios literários, mas são pouquíssimo lidos. 


Não importa: o que interessa é aparecer, dar entrevistas lacradoras e participar de festas literárias e eventos sociais, formando um clube fechado e refratário a talentos que não se alinhem com certa visão de mundo ou código de conduta. 


Em proporção inversa ao espaço na mídia, as tiragens desses livros – aliás confidenciais e conhecidas nos bastidores como “mentiragens” – são quase sempre muito baixas, e as vendas irrisórias. 


Quem lacra não lucra. 

Curiosamente, sempre que eclode alguma crise, coloca-se a culpa nos suspeitos de sempre: os brasileiros leem pouco, o governo não ajuda. 


Ora, não joguem a responsabilidade nos leitores. 


Minha percepção é que os brasileiros leem cada vez mais, o suporte material é que deixou de ser obrigatório. 


Leem muita bobagem, claro, inclusive nas escolas, mas demanda por livros não falta. 


Já sobre o papel do governo, basta dizer que o poder público é, equivocadamente, o maior comprador de livros do Brasil, a ponto de tornar a maioria das editoras dependente (no sentido de viciada mesmo) em dinheiro público. 

A aversão ao mercado e o apego equivocado ao Estado paternalista e provedor chegou ao ponto de, anos atrás, alguns autores “transgressores” sugerirem, seriamente, que o governo deveria pagar um salário aos escritores. 



Oi? 


Mas este apego também se manifesta quando agentes do mercado defendem uma lei do preço único, que proíbe redes de comércio eletrônico de oferecer descontos nos livros – o que só serve para prejudicar e espantar, justamente, os... leitores e compradores. 

Essa dependência do poder público se torna potencialmente ainda mais problemática quando livros e autores deixam de ser publicados para não desagradar ao governo, que garante a viabilidade econômica das empresas privadas. Já aconteceu, com mais frequência do que você imagina. 


Durante anos, a instrumentalização política de programas federais, estaduais e municipais de compra de livros para distribuição nas redes públicas de ensino foi colocada a serviço da implementação de uma agenda nas salas de aula, mas este é outro assunto. 

(Em todo caso, não deixa de ser sintomático que, na última eleição, um campo político tenha tentado se apropriar do monopólio do hábito da leitura, com estrelas postando fotinhos nas redes sociais segurando um livro ao lado da urna; e que a FLIP, nos últimos anos, tenha se transformado na Festa Internacional da Lacração: justamente no período em que o mercado editorial mais encolheu.).


Infelizmente, essa crise não vai passar com apelos à solidariedade e a campanhas do tipo “dê um livro de presente no Natal”: ainda que bem intencionadas e sinceras, essas iniciativas são tão eficazes quando os abraços na Lagoa contra a violência no Rio de Janeiro. 


No cenário atual, só se apresentam dois caminhos: tentar dar uma sobrevida a um modelo agonizante, na esperança de uma volta ao passado, ou se adaptar à nova realidade, desenvolvendo novas estratégias para o futuro, na certeza de que nada será como antes. 


COMENTÁRIO:


No texto acima só ficou faltando incluir que uma grande maioria de editores também contribuíram para a falência do mercado editorial no Brasil.

Dois comportamentos perversos que marcaram a publicação de livros por editores brasileiros foram: A exploração da matéria prima que alimentava a ganância dos editores, que eram os escritores que sempre ficavam com apenas 10% das vendas de suas obras literárias, e a exploração das livrarias que pouco lucravam com a venda dos livros em seu período de lançamento, e depois amargavam o prejuízo com inúmeros títulos encalhados que acumulavam em suas prateleiras. 


Valter Desiderio Barreto.  

Índios em reservas são como animais em zoológicos, diz Bolsonaro


g1.globo.com

 

Presidente eleito afirmou que não se justifica reserva maior que o estado do RJ para abrigar 9 mil ianomâmis. 'O índio é um ser humano igualzinho nós, quer o que nós queremos', declarou.

 

Por G1 - Brasília e Vale do Paraíba.

30/11/2018 17h45.

Bolsonaro compara indígenas em reservas a animais em zoológicos
Bolsonaro compara indígenas em reservas a animais em zoológicos.

O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (30) em Cachoeira Paulista (SP) que manter índios em reservas demarcadas é tratá-los como animais em zoológicos.

Ele cumpriu agenda de compromissos na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, onde participou da formatura de sargentos da Aeronáutica em Guaratinguetá e visitou a comunidade católica Canção Nova, em Cachoeira Paulista.

Bolsonaro deu a declaração sobre os índios ao responder à pergunta de um jornalista sobre a capacidade do futuro governo de reduzir o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa, metas do Acordo de Paris.


O acordo foi assinado por 195 países e tem como objetivo reduzir o aquecimento global.


Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro ameaçou retirar o Brasil do Acordo de Paris por entender que o compromisso afeta a soberania nacional.

"Sobre o acordo de Paris, nos últimos 20 anos, eu sempre notei uma pressão externa – e que foi acolhida no Brasil – no tocante, por exemplo, a cada vez mais demarcar terra para índio, demarcar terra para reservas ambientais, entre outros acordos que no meu entender foram nocivos para o Brasil.


Ninguém quer maltratar o índio.


Agora, veja, na Bolívia temos um índio que é presidente.


Por que no Brasil temos que mantê-los reclusos em reservas, como se fossem animais em zoológicos?", questionou.

Para o presidente eleito, o índio ainda está "em situação inferior a nós" e não pode ser usado para a demarcação de uma "enormidade" de terras que poderão no futuro ser transformadas em "novos países".

"O índio é um ser humano igualzinho a nós.


Quer o que nós queremos, e não podemos usar o índio, que ainda está em situação inferior a nós, para demarcar essa enormidade de terras, que no meu entender poderão ser, sim, de acordo com a determinação da ONU, novos países no futuro.


Justifica, por exemplo, ter a reserva ianomâmi, duas vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro, para talvez, 9 mil índios?


Não se justifica isso aí", declarou.

No artigo 231, a Constituição Federal declara os "direitos originários" dos índios sobre as terras tradicionalmente ocupadas e afirma que compete à União demarcar essas terras.

"São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens", diz o texto do artigo.

 — Foto: Foto Rogério Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo

— Foto: Foto Rogério Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo. 


COMENTÁRIO:

Já está na hora dos povos indígenas brasileiros deixarem de ser tratados como seres humanos pré-históricos, e sim como seres humanos como os demais povos que tem seus direitos e deveres a cumprir em uma sociedade que deve ser igualitária em tudo !

Concordo em numero, gênero e grau com a posição do novo Presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

A nação indígena deve ser inserida em todos os programas de inclusão social e cultural que os demais brasileiros são inseridos, inclusive nos setores de trabalhos nos diversos segmentos profissionais do mercado de trabalho. 

Em pleno século XXI, não dá mais para uma minoria de brasileiros viverem em um país como o Brasil como se não tivessem compromissos e responsabilidades como parte integrante da nossa nação. 

Os povos indígenas tem que deixarem de ser "pesos mortos" para o Brasil, que não contribuem para o progresso e evolução da nossa nação, vivendo simplesmente como o Mar Morto, que só recebe água dos seus afluentes, sendo o principal deles o rio Jordão.  
 

Valter Desiderio Barreto.
 

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...