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segunda-feira, outubro 29, 2018

Bolsonaro diz que fará um governo 'defensor da Constituição, da democracia e da liberdade'


Presidente eleito fez transmissão ao vivo no Facebook após TSE confirmar resultado da eleição, na qual derrotou Fernando Haddad (PT) no 2º turno. Depois, pronunciou discurso da vitória.

Jair Bolsonaro (PSL) faz primeiro discurso como presidente eleito
Jair Bolsonaro (PSL) faz primeiro discurso como presidente eleito.

O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (28), ao ler o discurso da vitória na porta da casa dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que o novo governo será um "defensor da Constituição, da democracia e da liberdade". 

Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019. 


De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 96,27% das urnas apuradas, ele havia recebido 56,1 milhões de votos (55,49%). 

"Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. 


Isso é uma promessa, não de um partido, não é a palavra vã de um homem, é um juramento a Deus", afirmou. 

Bolsonaro afirmou no discurso que assumiu o compromisso de fazer um “governo decente”, formado por pessoas com o propósito de transformar o Brasil em uma “grande, próspera, livre e grande nação”. 

Bolsonaro declarou que a “liberdade é um princípio fundamental” e citou como exemplos a liberdade de ir e vir, político e religiosa, de informar e de ter opinião e de fazer escolhas. 

“Como defensor da liberdade, vou guiar um governo que defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita a leis. 


Elas são para todos porque assim será o nosso governo: constitucional e democrático”, declarou o presidente eleito. 

O presidente eleito declarou que a futura administração precisa criar condições para “que todos cresçam”. 


Segundo ele, o governo federal vai reduzir estrutura e burocracia e cortará “desperdícios e privilégios”. 

“Nosso governo vai quebrar paradigmas, vamos confiar nas pessoas, vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade e construir o seu futuro. 


Vamos desamarrar o Brasil”, declarou. 

Bolsonaro declarou que seu governo “respeitará de verdade a federação”, garantindo que os recursos federais cheguem aos estados e municípios. 


“Precisamos de mais Brasil e menos Brasília”, disse. 

Ele reafirmou a defesa do direito de propriedade e destacou a intenção de realizar de reformas, mas não disse no discurso quais seriam. 

O presidente eleito declarou que seu governo quebrará o “ciclo vicioso do crescimento da dívida” para estimular investimentos e gerar empregos. 

“Emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”, afirmou. 

No discurso, Bolsonaro ainda agradeceu às equipes da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) e do hospital Albert Einstein, de São Paulo, locais pelos quais passou após o atentado no qual recebeu uma facada em setembro, durante ato de campanha. 

Bolsonaro disse que os jovens do país vivem um período de estagnação econômica e prometeu que isso mudará, já que, afirmoum governará “com os olhos nas futuras gerações, e não na próxima eleição”. 

Sobre as relações com outros países, disse que libertará o “Brasil e o Itamaraty” – o presidente eleito é crítico do apoio dos governos petistas a países como Venezuela e Cuba. 


Ele ainda defendeu buscar relações bilaterais com países que agreguem valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros. 

“Libertaremos o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais com viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos. 


O Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas”, declarou. 

Questionado após a leitura do discurso sobre a divisão do Brasil, Bolsonaro disse que trabalhará para “pacificar o Brasil”. 

“Não sou Caxias [Duque de Caxias], mas sigo o exemplo desse grande herói brasileiro. 


Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, vamos constituir uma grande nação”, declarou. 

Sobre a montagem do futuro governo, o presidente eleito afirmou que três nomes estão acertados – em entrevistas anteriores, Bolsonaro havia declarado que Onyx Lorenzoni será o ministro da Casa Civil, Paulo Guedes o ministro da Fazenda e o general Augusto Heleno, ministro da Defesa. 

O presidente eleito ainda disse que “está quase certo” que o Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, fará parte do governo. 

Bolsonaro não citou qual seria o cargo ocupado por Pontes, cotado nos bastidores para assumir um ministério na área de ciência e tecnologia. 


Os demais integrantes do governo será anunciado “com muita cautela”, segundo o presidente eleito.
Presidente eleito Jair Bolsonaro faz seu primeiro pronunciamento após resultado
Presidente eleito Jair Bolsonaro faz seu primeiro pronunciamento após resultado.

Antes do discurso da vitória, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook na qual disse que pretende "resgatar o Brasil". 

"Estou muito feliz, e missão não se escolhe nem se discute, se cumpre. 


Nós juntos cumpriremos a missão de resgatar o nosso Brasil", declarou o presidente eleito. 

Bolsonaro afirmou que terá condições de governabilidade e cumprirá todos os compromissos assumidos. 

"Temos tudo para sermos uma grande nação. 


Temos condições de governabilidade dados aos contatos que fizemos nos últimos anos com parlamentares, todos os compromissos assumidos serão cumpridos com as mais variadas bancadas, com o povo em cada local do Brasil que me estive presente", declarou. 

Depois da transmissão no Facebook, Bolsonaro participou de uma corrente de oração conduzida pelo senador Magno Malta, na porta da casa dele.
Jair Bolsonaro (PSL) ora com apoiadores para agradecer vitória nas eleições
Jair Bolsonaro (PSL) ora com apoiadores para agradecer vitória nas eleições.

Bolsonaro fez uma segunda transmissão pelo Facebook neste domingo, na qual informou ter recebido um telefonema de felicitações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

“Acabei de receber ligações de alguns líderes, entre eles o presidente dos Estados Unidos acabou de nos ligar, nos desejou boa sorte e, obviamente, foi um contato bastante amigável”, disse Bolsonaro. 

O presidente eleito reafirmou a intenção de fortalecer relações com países “sem viés ideológico” e apontou a necessidade de nomear um ministro das Relações Exteriores que “conversa com o mundo todo” de olho em um projeto para o Brasil incrementar o seu comércio. 

Bolsonaro também abordou planos para o Ministério da Educação. 


Seu governo quer um “ensino de qualidade” para que os jovens sejam bons profissionais e patrões. 


Ele defendeu “deixar de lado” temas relacionados à ideologia no ensino. 

“Vamos também, junto ao Ministério da Educação, deixar de lado qualquer temática voltada para ideologia ou voltada para o desgaste dos valores familiares. 


A família estará em primeiro lugar”, afirmou o presidente eleito. 

BOLSONARO É ELEITO PRESIDENTE

domingo, outubro 28, 2018

General da reserva Hamilton Mourão é eleito vice-presidente


Após 46 anos na ativa, ele entrou para a reserva do Exército em fevereiro deste ano. Ele possui nove condecorações como militar e foi a quarta opção de Jair Bolsonaro para compor a chapa. Na campanha, colecionou declarações polêmicas.

O general Hamilton Mourão durante palestra em setembro deste ano em Manaus — Foto: Rickardo Marques/G1 AMO general Hamilton Mourão durante palestra em setembro deste ano em Manaus — Foto: Rickardo Marques/G1 AM.

O general da reserva Antonio Hamilton Martins Mourão, vice-presidente eleito, tem 65 anos e é natural de Porto Alegre. 


Ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras em fevereiro de 1972, quando tinha 18 anos. 


Permaneceu na ativa durante 46 anos, até fevereiro deste ano. 

Durante a vida militar, Hamilton Mourão foi instrutor na Academia das Agulhas Negras, atuou na Missão de Paz em Angola e foi adido militar na Embaixada do Brasil na Venezuela. 


Também comandou o 27° Grupo de Artilharia de Campanha em Ijuí (RS), a 2ª Brigada de Infantaria de Selva em São Gabriel da Cachoeira (AM) e a 6ª Divisão de Exército, em Porto Alegre. 

Filiado ao PRTB, Mourão foi anunciado vice de Bolsonaro em 5 de agosto, depois que o senador Magno Malta (PR), o general Augusto Heleno (PRP) e a advogada Janaína Paschoal (PSL) recusaram convite para ocupar o posto. 


Para viabilizar a aliança com o PSL, o presidente do PRTB, Levy Fidelix, desistiu da candidatura à Presidência. 

 O general Hamilton Mourão, durante palestra no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em 2015 — Foto: Sergio Trentini/TJ-RS
O general Hamilton Mourão, durante palestra no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em 2015 — Foto: Sergio Trentini/TJ-RS.

Filho do general Antonio Hamilton Mourão e de Wanda Coronel Martins Mourão, o novo vice-presidente do Brasil fez cursos básicos de paraquedismo, mestre de salto e salto livre. 


Ele possui também o curso de guerra na selva. 


Possui nove condecorações – duas pelo tempo em que passou na Venezuela: Cruz Militar ao Mérito Desportivo e Ordem do Mérito Estrela de Carabobo. 

Também recebeu, pela missão de paz em Angola, uma Medalha das Nações Unidas. 


A missão criada pela Conselho de Segurança das Nações Unidas buscava a manutenção da paz no país africano após um período de guerra civil. 

Na reserva desde fevereiro deste ano, Mourão acumulou, desde 2015, duas exonerações de postos de comando no Exército. 


A primeira, durante a gestão Dilma Rousseff, ocorreu após críticas ao governo. 


Ele disse, durante uma palestra, que era preciso um "despertar para a luta patriótica" como saída para a crise política do país. 

Devido à declaração, foi exonerado do Comando Militar do Sul e designado para assumir uma posição na Secretaria de Economia e Finanças do Exército, onde ficou até 2017. 

No fim do ano passado, foi destituído do cargo após fazer críticas ao governo Michel Temer.


Em uma palestra, em dezembro, Mourão comparou o governo Temer a um "balcão de negócios". 

Em setembro de 2017, Mourão já havia se envolvido em polêmica, quando, também em uma palestra, disse que se o Judiciário não retirasse corruptos da vida pública, os militares deveriam agir. 

Após deixar o cargo na secretaria, ficou ligado à Secretaria Geral do Exército, sem função específica.
Mourão entrou para a reserva do Exército em fevereiro de 2018. 


Na cerimônia de despedida, disse que o Judiciário deveria "expurgar" Temer da vida pública


Na mesma ocasião, chamou de "herói" o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015.


Ustra foi chefe do DOI-Codi do II Exército, em São Paulo, órgão de repressão política durante a ditadura militar. 

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, posa para foto ao lado do general Mourão durante sua posse na presidência do Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, em junho de 2018 — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, posa para foto ao lado do general Mourão durante sua posse na presidência do Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, em junho de 2018 — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo.

Em junho deste ano, Mourão assumiu o comando do Clube Militar, antes de ser designado vice na chapa de Bolsonaro. 

Durante a campanha, causou polêmica após dizer, em um evento no Rio Grande do Sul, que o Brasil herdou "indolência" da cultura indígena e "malandragem" do africano


A declaração foi repudiada por diversas entidades. 

Após a repercussão da fala, o candidato a vice disse ter sido mal interpretado e ressaltou que em momento algum fez referência a indígenas e africanos de forma pejorativa. 


Afirmou ainda que não é racista, reforçou sua origem indígena, e disse que "o brasileiro precisa conhecer a sua origem para as coisas boas e não tão boas". 


Ele, inclusive, se autodeclarou indígena no pedido de registro de candidatura feito junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Central das Eleições, da GloboNews, recebeu o general Hamilton Mourão, então candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro
Central das Eleições, da GloboNews, recebeu o general Hamilton Mourão, então candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro.

'Autogolpe' e constituinte.

 

Em outro momento da campanha, o general afirmou, em entrevista à GloboNews que, em situação hipotética de anarquia, poderia haver um "autogolpe" por parte do presidente com apoio das Forças Armadas. 

Também foi bastante criticado por ter se declarado favorável à elaboração de uma nova Constituição, por meio de uma constituinte composta por notáveis que não precisariam ser eleitos. 

Em ambos os casos, Mourão foi desautorizado por Bolsonaro, que disse que o colega de chapa foi "infeliz" ao dar essas declarações e que, apesar de Mourão ser general e ele capitão, quem mandará no governo será o presidente. 

Depois das polêmicas, em entrevista à colunista do G1 Andréia Sadi, o novo vice-presidente disse que tem opiniões e que não será um vice "anencéfalo"

Em setembro deste ano, Mourão se viu no centro de mais uma polêmica. 


Em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS), discursou contra fatores que, segundo ele, encarecem a contratação de mão de obra. 


Nessa fala, chamou o 13º salário de "jabuticaba".

"Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que são uma mochila nas costas de todo empresário. 


Jabuticabas brasileiras: 13º salário. 


Se a gente arrecada 12, como é que nós pagamos 13? 


É complicado. 


E é o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais. 


É aqui no Brasil. 


Então, são coisas nossas. 


A legislação que está aí é sempre aquela visão dita social, mas com o chapéu dos outros, não é com o chapéu do governo", afirmou na ocasião. 

Novamente, foi desautorizado publicamente por Bolsonaro que disse, em sua conta no Twitter, que só critica o 13º salário quem desconhece a Constituição. 


Ele ainda classificou a crítica ao 13º como uma "ofensa" a quem trabalha.

Haddad diz que defenderá liberdade de 45 milhões de eleitores: 'Não tenham medo'

Candidato derrotado à Presidência discursou em um hotel em São Paulo. Aos militantes, disse que colocará a vida 'à disposição' do Brasil e que 'um professor não foge à luta'.


Fernando Haddad (PT) faz discurso após derrota no 2° turno das eleições presidenciais
Fernando Haddad (PT) faz discurso após derrota no 2° turno das eleições presidenciais.

O candidato derrotado à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), afirmou na noite deste domingo (28) que, agora, terá a "tarefa" de fazer oposição e de defender o pensamento e as liberdades dos mais de 45 milhões de brasileiros que não votaram no presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Haddad foi derrotado por Bolsonaro no segundo turno.


De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 99% das urnas apuradas, o petista havia recebido 46,85 milhões de votos contra 57,7 milhões do adversário até a última atualização desta reportagem.

"Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada neste momento.


Diverge da maioria, tem um outro projeto de Brasil na cabeça e merece o respeito no dia de hoje.


[...] Portanto, nós temos uma tarefa enorme no país que é, em nome da democracia, defender o pensamento, defender as liberdades desses 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam até aqui", afirmou o petista durante discurso em um hotel em São Paulo.


Durante o discurso, Haddad afirmou que coloca a "vida à disposição desse país" e se dirigiu aos seus eleitores, pedindo a todos que "não tenham medo".


Ele parafraseou o Hino Nacional e afirmou: "Verás que um professor não foge à luta, nem teme quem adora a liberdade à própria morte".

"Olhando nas ruas desse país em todas as regiões, eu senti uma angústia e um medo na expressão de muitas pessoas que às vezes chegavam a soluçar de tanto chorar.


Não tenham medo.


Nós estaremos aqui, nós estamos juntos, nós estaremos de mãos dadas com vocês, nós abraçaremos a causa de vocês.


Contem conosco. Coragem.


A vida é feita de coragem. Viva o Brasil", disse Haddad.
 O candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad, discursa ao lado da esposa, Ana Estela, e da colega de chapa, Manuela D'Ávila — Foto: Celso Tavares/G1
O candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad, discursa ao lado da esposa, Ana Estela, e da colega de chapa, Manuela D'Ávila — Foto: Celso Tavares/G1.

Para o petista, há "muita coisa em jogo" no Brasil e, por isso, é preciso "exercer a nossa cidadania" para garanir o pleno funcionamento das nossas instituições.


Ele disse ainda que tem o compromisso de manter a democracia e pediu aos eleitores que não aceitem "provocações e ameaças".

O candidato derrotado disse ainda que, agora, o PT e a militância precisarão se reconectar com suas bases e com os pobres desse país para "retecer um programa de nação que há de sensibilizar mentes e corações desse país".

"Nós não vamos deixar esse país para trás.


Nós vamos colocá-lo acima de tudo, e nós vamos defender o nosso ponto de vista, respeitando a democracia, respeitando as instituições, mas sem deixar de colocar o nosso ponto de vista sobre tudo que está em jogo a partir de agora", afirmou Fernando Haddad.

A derrota do PT para uma direita assumida realça o mecanismo de oxigenação do regime pelo voto.

No RJ, multidão se reuniu em frente ao condomínio em que mora o presidente eleito.

Jair Bolsonaro é eleito presidente e interrompe série de vitórias do PT

Candidato do PSL derrotou o petista Fernando Haddad no segundo turno. Capitão reformado do Exército e deputado federal desde 1991, Bolsonaro se elegeu com promessas de reformas liberais na economia e um discurso conservador, contrário à corrupção, ao PT e ao próprio sistema político.
O presidente eleito Jair Bolsonaro — Foto: Dhavid Normando/Futura Press/Estadão Conteúdo O presidente eleito Jair Bolsonaro — Foto: Dhavid Normando/Futura Press/Estadão Conteúdo.
 
 
Jair Messias Bolsonaro, do PSL, foi eleito presidente da República neste domingo (28) ao derrotar em segundo turno o petista Fernando Haddad, interrompendo um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002. 
A vitória foi confirmada às 19h18, quando, com 94,44% das seções apuradas, Bolsonaro alcançou 55.205.640 votos (55,54% dos válidos) e não podia mais ser ultrapassado por Haddad, que naquele momento somava 44.193.523 (44,46%). 
 


Aos 63 anos, capitão reformado do Exército, deputado federal desde 1991 e dono de uma extensa lista de declarações polêmicas, Jair Bolsonaro materializou em votos o apoio que cultivou e ampliou a partir das redes sociais e em viagens pelo Brasil para obter o mandato de presidente de 2019 a 2022. 
 
 
Com isso, se tornou um fenômeno eleitoral ao vencer a corrida presidencial filiado a uma legenda sem alianças formais com grandes partidos, com pouco tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV e distante das ruas na maior parte da campanha, em razão do atentado no qual sofreu uma facada que o perfurou no abdômen. 
 
Após quatro vitórias consecutivas do PT em eleições presidenciais (2002, 2006, 2010 e 2014), o novo presidente eleito se apresenta como um político de direita. 
 
Vitorioso na primeira vez em que se candidatou a presidente, Bolsonaro sucederá Michel Temer (MDB), vice de Dilma Rousseff (PT) que assumiu o governo em 2016 devido ao impeachment da petista.

PODE A IGREJA JUNTAR-SE COM SEITA?



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 Por Flavio Manoel de Luanda


A igreja é o povo santo e especial de Jesus Cristo, de todas as nações, praticador de boas obras. (Tito 2:13-14) Já a seita, é uma denominação religiosa cujo ensino é a hipocrisia [Lucas 12:1; Mateus 16:6-12], porque dizem (ensinando as Escrituras), e não praticam.



(Mateus 23:1-3) E também não crêem na verdade no que está escrito nas Escrituras sagradas, e isto se manifesta quando lhes é aberta. – Leia João 5:46-47.



A igreja, que possui a mente de Cristo, que pensa e compreende igual a Cristo, sabe discernir a seita. (1 Coríntios 2:16).
 


E a seita, que possui zelo de Deus, mas não com entendimento, julga-se, em obsessão religiosa, a única organização/religião de Deus na terra: julga-se o único povo religioso verdadeiro.



PODE A IGREJA JUNTAR-SE COM SEITA?

Cristo, quando era adolescente e mais moço, frequentava a mesma sinagoga (semi-templo de culto no Judaísmo) frequentada pelas seitas dos fariseus e saduceus, em Nazaré da Galileia. – Lucas 4:16. 



Mas isso não quer dizer que desceu do céu para adorar a Deus, o Pai, com eles, ou que estava a concordar com a mesma doutrina.



Cristo simplesmente para os judeus estava a fazer-se judeu, para ganhar os judeus, como explicou Paulo imitando-o e adoptando o mesmo costume. – Leia 1 Coríntios 9:20; Actos 17:2.



Jesus Cristo como o fundador da igreja e a verdade, nunca associou-se em união e Ecumenismo com a seita dos fariseus nem com a dos saduceus. 



Isso porque, sendo ele a verdade, não podia misturar-se em unanimidade com os hipócritas, serpentes e raça de víboras religiosas. – Leia Mateus 23:29-33.



Isso não quer dizer que se não deve misturar socialmente com membros ou aderentes da seita, porque "como a luz do mundo" Cristo misturava-se socialmente com os mesmos, comendo e bebendo em suas casas. (Lucas 11:37-54; 14:1-24).
 


Mas não fazia-se uma única massa religiosa com eles, porque era homem de verdade, e com verdade ensinava o caminho de Deus, como os próprios hipócritas das seitas sabiam e confessaram, tentando-o (Marcos 12:13-17).



Cristo tem maior amor do que todos e sabia tudo (João 15:13; 16:30), e por causa desse amor tentava muitas das vezes trazer as seitas do Judaísmo à verdade, mas eles se recusavam a abrir seus olhos à verdade e a crer nele, até que, por fim, traíram-no politicamente e assassinaram-no por mão dos romanos, cumprindo-se assim as palavras dos profetas, que liam todos os sábados. – Leia Actos 4:13-18; 7:51-52; 13:23-30.



Jesus Cristo deixou a igreja na terra como a coluna e firmeza da verdade (1 Timóteo 3:15), e ela não se deve deixar corromper por fermentos nem adventos nenhuns, nem deve-se associar em unanimidade com seitas nenhumas. 



Mas, como povo pacífico e do Governador/Príncipe da paz — Jesus Cristo, deve seguir o exemplo de Cristo seguindo as suas pisadas, como diz o apóstolo Pedro: “Porque para isto sois chamados; pois, também, Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.


O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.


O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.


Levando ele mesmo, em seu corpo, os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 


Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.” (1 Pedro 2:21-25).
 

Não podemos amar nem compreender mais do que Cristo! 


O Senhor Jesus Cristo deixa bem claro qual é o limite da igreja: “Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. 


Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor.” (Mateus 10:24-25).


SAIBA MAIS:



• Porque a primeira igreja era considerada seita?
• O que é seita de acordo com Cristo?
• A quem devemos orar?
• Uma Ajuda ao 1 Coríntios 14:34-35



#ocaminhoaigrejaprimitiva
AJUNTA-TE AO SENHOR JESUS CRISTO (1 CORÍNTIOS 6:17) E JUNTA-TE A NÓS DO CAMINHO (ACTOS 24:14), A CONTINUIDADE DA IGREJA PRIMITIVA, E SERÁS IGUALMENTE CRISTÃO INSTRUÍDO NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS (ACTOS 2:42a).

Antipetismo aproximou Bolsonaro e presidente do PSL, cotado para o Ministério da Justiça




O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, ao lado de Bolsonaro, durante evento no Rio de Janeiro no início do mês — Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil

O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, ao lado de Bolsonaro, durante evento no Rio de Janeiro no início do mês — Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil.



O primeiro gesto de aproximação entre Jair Bolsonaro e o advogado Gustavo Bebianno quem fez foi o último. 




Ainda despachando na Câmara dos Deputados, como deputado federal, Bolsonaro recebeu em 2014 um e-mail enviado pelo advogado que trabalhou no escritório de Sergio Bermudes, no Rio de Janeiro, e tinha o antipetismo em comum com o candidato do PSL à Presidência.

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O e-mail de Bebianno fazia críticas ao PT, que tinha Dilma Rousseff como presidente – e ele queria se colocar à disposição do deputado, que já sinalizava a planos nacionais, com ajuda jurídica gratuita. 



Mas o e-mail, só foi lido, não foi respondido. 




O primeiro contato entre os dois veio só em 2017, quando Bebianno – que mora no Rio, assim como Bolsonaro – foi apresentado por amigos em comum ao deputado. 



Aos poucos, o advogado foi se aproximando do candidato, a quem chama de "capitão", e atualmente é um dos principais nomes da campanha e cotado para o Ministério da Justiça.



Sem experiência política, ele nega que tenha havido conversas neste sentido com Bolsonaro.




"Quando me perguntam, eu brinco que vou servir cafezinho no gabinete". 



Sobre a pasta da Justiça, ele diz que nunca houve qualquer conversa com Bolsonaro "sobre cargos ou funções". 




"Essa hipótese sempre foi uma especulação abordada pela imprensa", afirma. 



Nos bastidores, a aproximação de Bebianno com Bolsonaro gera incômodo entre aliados da campanha. 




Por isso, uma ala tenta emplacar junto a Bolsonaro o nome de Eliana Calmon, ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e apoiadora de Bolsonaro, para a vaga na Justiça. 



Questionado pelo blog, Bebianno diz que "particularmente, acha o nome da ministra excelente. 




Uma mulher firme, correta e preparada". 




Ele também fala no nome do juiz Sergio Moro como indicação para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 




"Eu acho que seria ótimo". 



Os principais nomes do comitê de Bolsonaro afirmam que o candidato tem relação de confiança com Bebianno – por isso, gera "incômodo" entre outros aliados.



Tanto é de confiança que foi um dos únicos aliados que acompanharam Bolsonaro no Hospital Albert Einstein, quando o candidato fez nova operação por conta do atentado à faca que sofreu, em setembro, em Juiz de Fora (MG).



Bebianno diz que se sente no dever de "proteger o Jair" – e faz "alertas" ao candidato sobre a sua segurança. 



Presidente do PSL, ele comemora a eleição da segunda maior bancada na Câmara, apenas atrás do PT.




 Também está na expectativa de o partido eleger três candidatos a governador – Santa Catarina, Roraima e Rondônia. 



Aliás, diz que "tudo que for opinião contra o PT você pode escrever que fui eu que disse". 




Ele defende que, se Bolsonaro for eleito e o PSL participar da negociação para o comando da Câmara – o que já está ocorrendo nos bastidores – o governo Bolsonaro deve compor com diferentes partidos – "menos com o PT, que será isolado": "Com eles não tem papo". 



Bebianno ataca as principais bandeiras do Partido dos Trabalhadores e é responsável por frases polêmicas sobre rever a política de direitos humanos, o que foi criticado pela campanha de Fernando Haddad. 



Sobre isso, Bebianno disse ao blog que "todos somos a favor dos direitos humanos", mas que é preciso "priorizar vítimas" porque a sociedade tem "limitações". 

 
"Todos somos a favor dos direitos humanos. 




Como poderia ser diferente?




Qualquer ser humano normal, com o mínimo de sensibilidade, é a favor do bem estar humano e de garantias mínimas de integridade física e psicológica. 




No entanto, levando-se em consideração as limitações da nossa sociedade, há que se priorizar. 




E a prioridade são as vítimas, e não os agressores. 




Afinal, esses são, de fato, os que nenhum apreço tem pelos direitos humanos", afirmou. 



Apesar de a orientação no comitê do PSL para evitar o clima de otimismo, a campanha de Bolsonaro já discute desde segunda-feira (29) os preparativos para iniciar uma transição na semana que vem, se o candidato for eleito. 



Antes, no domingo à noite, o PSL prepara um pronunciamento de Bolsonaro. 


  — Foto: Editoria de Arte / G1

— Foto: Editoria de Arte / G1

Neste domingo 28 de outubro de 2018 o Brasil confirmará Jair Bolsonaro como o nosso Presidente

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A maioria do povo brasileiro entendeu que para colocar o nosso país nos trilhos, precisava de um presidente com a cultura, e com um perfil de um militar das Forças Armadas. 


E para o bem da nossa nação e de todo povo brasileiro, o capitão do Exército Brasileiro, Jair Bolsonaro foi eleito, sobrevivendo um atentando praticado por um facínora que quase o leva a morte. 


Eu que sempre desejei a volta do Regime Militar, e não Ditadura como os "Rebeldes sem causa" pregam, porque no Brasil nunca houve esse Regime que é o que existe nos países comunistas como Cuba, China Vermelha, e outros, me contento com a eleição desse homem de garra e coragem, porque ele representa a instituição em que os brasileiros mais confiam no nosso país, que são Forças Armadas 


Fui militar do Exército e conheço a disciplina dessa gloriosa instituição que prima pela honestidade, preservação dos valores morais, culturais, e éticos, diferentemente das instituições civis, como prova do que estou falando, é só olhar o que está acontecendo com as demais instituições civis do nosso país. 


Todas instituições públicas e privadas da nossa nação, inclusive as religiosas, estão contaminadas com a corrupção. 


Todos presidentes do Brasil que representaram a nossa gloriosa Forças Armadas, não se macularam com a corrupção e nem desvios do dinheiro público da nossa nação. 


Todos eles concluíram seus mandatos pobres como entraram. 


As maiores construções e ações que beneficiaram o povo brasileiro aconteceram sob o comando desses virtuosos representantes das Forças Armadas Brasileira.


Por esses motivos acredito no governo sério e transparente, e sem corrupção do nosso Capitão Jair Bolsonaro. 






Valter Desiderio Barreto.

sábado, outubro 27, 2018

Ibope no Pará, votos válidos: Helder, 57%; Márcio, 43%

Resultado de imagem para Ibope no Pará, votos válidos: Helder, 57%; Márcio, 43%

Nos votos totais, Helder Barbalho tem 51%, e Márcio Miranda, 39%. Pesquisa é a segunda do Ibope no 2º turno das eleições no Pará.


Ibope no Pará, votos válidos: Helder, 57%; Márcio, 43%
Ibope no Pará, votos válidos: Helder, 57%; Márcio, 43%
 
O Ibope divulgou neste sábado (27) o resultado da segunda pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição para governador no Pará. 

O levantamento foi realizado entre sexta-feira (26) e sábado (27) e tem margem de erro de 3 pontos, para mais ou para menos. 
 
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes: 
 
Na pesquisa anterior, Helder Barbalho tinha 58% e Márcio Miranda, 42%. 
 Pesquisa Ibope aponta votos válidos para o 2º turno das Eleições no Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Pesquisa Ibope aponta votos válidos para o 2º turno das Eleições no Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal.
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. 

O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. 

Para vencer no 2º turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. 
 
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
 
  • Helder Barbalho (MDB): 51%
  • Márcio Miranda (DEM): 39%
  • Em branco/nulo: 7%
  • Não sabe: 2%
Votos totais: Helder tem 51% e Márcio tem 39%, segundo pesquisa Ibope. — Foto: Reprodução / TV Liberal.
 
A pesquisa também apontou o potencial de voto e rejeição para governador. 

O instituto perguntou: “Para cada um dos candidatos a Governador do Pará que eu citar, gostaria que o(a) sr(a) me dissesse qual destas frases melhor descreve a sua opinião sobre ele:” 
  • Com certeza votaria nele para governador - 39%
  • Poderia votar nele para governador - 17%
  • Não votaria nele de jeito nenhum - 30%
  • Não o conhece o suficiente para opinar - 14%
  • Não sabem ou preferem não opinar - 1%
  • Com certeza votaria nele para governador - 27%
  • Poderia votar nele para governador - 18%
  • Não votaria nele de jeito nenhum - 28%
  • Não o conhece o suficiente para opinar - 26%
  • Não sabem ou preferem não opinar - 1%
Ibope divulga pesquisa sobre indíce de rejeição dos candidatos ao governo do PA
Ibope divulga pesquisa sobre indíce de rejeição dos candidatos ao governo do PA.
  • Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Entrevistados: 812 votantes
  • Quando a pesquisa foi feita: 26 a 27 de outubro
  • Registro no TSE: BR‐07030/2018
  • Registro no TRE: PA‐08333/2018
  • Nível de confiança: 95%
  • Contratantes da pesquisa: TV Liberal
  • O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 3 pontos, para mais ou para menos.

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