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segunda-feira, maio 21, 2018

Em áudio, padre e garagista combinam encontro que terminou com morte de PM

Três homens acusados de extorquir religioso de Matão (SP) por causa de vídeo de sexo estão presos. Eles foram até casa do padre e encontraram quatro policiais, um deles foi morto a tiros.


Por G1 São Carlos e Araraquara

Sargento da PM Paulo Sérgio de Arruda foi morto em Matão  (Foto: Reprodução/ EPTV)
Sargento da PM Paulo Sérgio de Arruda foi morto em Matão (Foto: Reprodução/ EPTV).
 
Gravações de voz trocadas entre o padre Edson Maurício e o garagista Cristiano Rumaquelli mostram os dois combinando como deveria ser o encontro do religioso com os três homens que o extorquiam por conta de um vídeo de sexo e que resultou na morte do sargento da Polícia Militar (PM) Paulo Sérgio de Arruda, em 19 de fevereiro deste ano, em Matão (SP).
 
 
Arruda foi morto com dois tiros quando ele e outros três policiais militares de Araraquara (SP) - todos de folga - foram até a casa do padre no dia em que o religioso combinou entregar R$ 80 mil para Diego Afonso Siqueira Santos, de 22 anos, Edson Ricardo da Silva, de 32 anos, conhecido como "Banana", e Luiz Antônio Carlos Venção, de 28 anos.
 
 
O trio chantageava o padre por causa de um vídeo com imagens do religioso mantendo relações sexuais com "Banana".
Casa do padre onde sargento da PM foi assassinado em Matão (Foto: Reprodução/ EPTV)
Casa do padre onde sargento da PM foi assassinado em Matão (Foto: Reprodução/ EPTV).
 
 
O garagista Rumaquelli foi o responsável por combinar com os policiais para que eles fossem até a casa do padre no dia do encontro. 
 
 
Ele disse que o PM se sensibilizou com a situação do padre e se dispôs a ajudar.
 
 
Os três acusados da extorsão se entregaram à policia dias após o crime, mas negam ter atirado no sargento.
 
 
Segundo o advogado de defesa de um dos acusados, Wesley Felipe Martins dos Santos Rodrigues, os áudios, divulgados na última semana, são de mensagens de voz de Whatsapp, que foram enviadas alguns dias antes da morte do sargento.


Os arquivos foram retirados do celular do padre, que foi apreendido pela polícia, e que consta como prova no processo. 
 
O G1 teve acesso a quatro áudios, mas não é possível determinar a sequência deles, nem se esses são os únicos áudios da conversa.


A reportagem tentou contato com o delegado responsável pelo caso, Marlos Marcuzzo, mas não conseguiu localizá-lo para comentar o conteúdo dos áudios.
Cristiano Rumaquelli apresentou o padre ao sargento Arruda, que foi morto (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Cristiano Rumaquelli apresentou o padre ao sargento Arruda, que foi morto (Foto: Fabio Rodrigues/G1).
 

Conteúdo das mensagens

Em um dos áudios, o garagista orienta o padre sobre como deve chamar os homens até sua casa.
 
 
Rumaquelli: Fala pra eles que você fez um empréstimo, que provavelmente vai liberar segunda-feira [20 de fevereiro, dia em que o sargento foi assassinado].


Que segunda à noite você conversa com eles.


Aí, você chama eles lá pra você conversar com eles, mas pede pra eles, pelo amor de Deus, pra eles não comentar (sic) com ninguém, para eles não fazer (sic) nada, pra eles ficar quieto (sic), pra eles não fazer (sic) nada.
 
 
Em outro áudio, o garagista diz para o padre que irá resolver a situação.
 
 
Rumaquelli: Fica tranquilo, viu?

Não fica preocupado que nós vamos resolver isso daí, isso aí é ‘nóia’, não tem nada de profissional não, deixa esses daí pra mim, vou dar um pau neles que eles vão ver.


Fica tranquilo, não precisa ficar preocupado não que nós vamos dar um jeito nesses cara (sic) aí”.
 
 
Após aceitar as instruções, o padre pede cuidado na ação.
 
 
Padre: Tá bom, entendi, mas tudo com muito cuidado para não sobrar nada para ninguém, para vocês também.

Toma cuidado com a questão de armamento, a gente nunca sabe se eles estão armados ou não, eu creio que não, mas a gente nunca sabe, muito cuidado tá?

Obrigado.
Polícia Civil de Matão investiga caso de extorsão a padre e morte de PM (Foto: Reprodução/ EPTV)
Polícia Civil de Matão investiga caso de extorsão a padre e morte de PM (Foto: Reprodução/ EPTV).

Versões

Para o advogado de defesa, o áudio mostra que o padre sabia dos riscos do encontro.


“Nós vamos mostrar para o Ministério Público que o padre teve uma participação efetiva no acontecimento da morte do sargento.


Tem que ver até que ponto ele está envolvido e o que ele queria realmente com aquilo”, afirmou Rodrigues.
 
Já Arlindo Basílio, advogado do padre Edson Maurício, disse que não tinha conhecimento da gravação e que ela nada interfere no rumo do processo.


"A análise da gravação mostra apenas o Cristiano preparando uma forma de ajudar.


Poderia ser, no máximo, uma flagrante preparado", afirmou. 
 

Basílio disse que terá que verificar a autenticidade da gravação.


"O advogado de defesa está fazendo um show na mídia na tentativa de transformar o padre de vítima em réu.


Mas está claro que os três [suspeitos] estavam praticando extorsão.


A única coisa que precisa ser esclarecida é quem matou o policial", concluiu o advogado.
 

O garagista Cristiano Rumaqueli disse que fez as ameaças que constam nas gravações na tentativa de tranquilizar, que estaria muito assustado e desorientado.
 
 
"Jamais ia fazer uma coisa dessas. 
 
 
Eu ia ter uma conversa com eles para eles pararem de fazer aquilo e ameaçar de que se eles não parassem, a gente ia tomar providências, ia chamar a polícia", afirmou.
Edson Ricardo da Silva, Luiz Antônio Carlos Venção e Diego Afonso Siqueira Santos são acusados de envolvimento na morte de PM em Matão (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)
Edson Ricardo da Silva, Luiz Antônio Carlos Venção e Diego Afonso Siqueira Santos são acusados de envolvimento na morte de PM em Matão (Foto: Polícia Civil/ Divulgação).
 
O comerciante disse que não havia intenção de armar uma emboscada para os homens que estavam extorquindo o padre.


Rumaqueli disse também que não era para o encontro do padre com o trio ter acontecido na segunda-feira, conforme sua orientação na gravação.


"Era só para enrolar eles, isso já estava acontecendo há mais de uma semana", afirmou.
 
 
Segundo o garagista, o encontro só aconteceu na segunda-feira porque ele acabou encontrando o sargento Arruda.


"Isso só aconteceu porque eu estava conversando com o sargento Arruda quando o padre me ligou e ele quis saber o que estava acontecendo e se sensibilizou com a situação", disse.

O crime.

Polícia faz reconstituição de assassinato de PM em Matão (Foto: Fabio Rodrigues/G1)

Polícia faz reconstituição de assassinato de PM em Matão (Foto: Fabio Rodrigues/G1).
 
O sargento Paulo Arruda da Força Tática da Polícia Militar de Araraquara morreu após ser baleado com dois tiros no peito na casa do padre Edson Maurício, em Matão.
 
 
O padre era extorquido pelos três acusados e buscou a ajuda do garagista Cristiano Rumaquelli, que por sua vez tratou do caso com Arruda.


Mesmo de folga, ele e outros três policiais foram com padre até a casa dele em Matão no bairro Residencial Olivio Benassi.
 
 
Quando os acusados chegaram na casa do padre houve troca de tiros e Arruda foi atingido duas vezes no peito.


O sargento chegou a ser socorrido pelos outros policiais, mas não resistiu aos ferimentos.

Relembre o caso no vídeo abaixo:

Polícia faz reconstituição de morte de PM durante tentativa de extorsão a padre em Matão
Polícia faz reconstituição de morte de PM durante tentativa de extorsão a padre em Matão.
 
 
Diego Afonso Siqueira Santos, Edson Ricardo da Silva e Luiz Antônio Carlos Venção foram acusados pelo crime e estão presos na cadeia de Santa Ernestina (SP) aguardando o julgamento. 
 

A Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar a atuação dos PMs durante o horário de folga e transferiu os envolvidos de Araraquara para outras unidades.
 

O padre Edson Maurício foi afastado pela Diocese de São Carlos até o encerramento do processo.

domingo, maio 20, 2018

'Ninguém está acima da lei', diz Moro em discurso nos EUA

Juiz falou a formandos da Universidade de Notre Dame, onde já discursaram Obama e George W. Bush.



Por G1
O juiz Sergio Moro durante o discurso aos formandos de 2018 da Universidade de Notre Dame (Foto: Reprodução)
  
O juiz Sergio Moro durante o discurso aos formandos de 2018 da Universidade de Notre Dame (Foto: Reprodução).
 
O juiz Sergio Moro afirmou neste domingo (20) na cerimônia de formatura da Universidade de Norte Dame, nos Estados Unidos, "que ninguém está acima da lei" e que esta é uma lição não só para o Brasil, "mas até para democracias maduras". 
 
"Nunca se esqueçam da pedra angular das nações democráticas, que é o estado de direito. 
Isso significa que todos têm igual proteção da lei. 
Isso significa que é preciso proteger os mais vulneráveis. 
Mas também significa que ninguém está acima da lei", disse. 
"Essa é uma lição não só para o Brasil, mas até para democracias maduras", emendou.

Moro foi o principal orador da cerimônia. 
Antes dele, a função foi exercida pelos então presidentes dos EUA George W. Bush (2001) e Barack Obama (2009) e pelo então secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan (2000), entre outros. 
Em 2017, o convidado foi o vice-presidente americano, Mike Pence.
 
Ao apresentar o juiz brasileiro, o presidente da Universidade, reverendo John I. Jenkins, lembrou que, no mês passado, o escritor peruano e prêmio Nobel da Paz Mario Vargas Llosa afirmou que escolheria Moro "sem vacilar um segundo" se precisasse eleger um brasileiro como exemplo para o mundo. 
 
No discurso, pelo qual foi aplaudido de pé ao final, Sergio Moro falou sobre o trabalho na Operação Lava Jato, que disse "não tem sido fácil".

Ele citou o número de condenados por lavagem de dinheiro e corrupção na Operação Lava Jato – 157, no total –, e lembrou, sem citar nomes, que entre eles há empresários das maiores construtoras brasileiras, além de políticos de alto escalão como um ex-governador (Sergio Cabral, do Rio de Janeiro), um ex-ministro da Fazenda (Antonio Palocci), um ex-presidente da Câmara (Eduardo Cunha) e "até mesmo um ex-presidente (Lula)". 
 
"Não tem sido um trabalho fácil. 
Velhos hábitos de corrupção sistência e impunidade são difíceis de derrotar", disse, emendando há "ameaças, riscos e tentativas de difamação", mas que apesar disso as investigações e julgamentos continuam.
 
Moro ainda classificou a corrupção no país como "vergonhosa", mas destacou como positivo o endurecimento da lei sobre esses crimes. 
 
"Eu não sei o que vai acontecer com o futuro do Brasil. 
Nós podemos sofrer revéses. 
Mas eu acredito que nós demos a nós mesmos ao menos uma chance de ter um país melhor", afirmou.
 
Moro disse que o Brasil falhou em "impedir o abuso do poder público para ganhos privados" e que então a corrupção cresceu e se tornou "disseminada, endêmica ou mesmo sistêmica". 
 
O juiz diz ter sido influenciado por outros juízes, como o italiano Givoanni Falcone que condenou 344 membros da máfia da Scicília, organização criminosa que parecia "invencível", nas palavras do juiz.

Disse também ter se inspirado na lei de combate à corrupção americana, elaborada por um ex-aluno da Universidade de Notre Dame, uma coincidência que chamou de "mundo pequeno".

Moro citou semelhanças entre as histórias do Brasil e dos Estados Unidos, como o sofrimento com a escravidão no século 19 e o fato de ambos os países terem recebidos milhões de imigrantes de todo o mundo. 
E elencou diferenças, como a força econômica e a maturidade da democracia. 
 
Ele destacou que a última ditadura no Brasil terminou em 1985 e que, "desde então, é possível dizer que, como vocês aqui, temos os mesmos sonhos de liberdade e equalidade".

Honoris causa.

Em outubro de 2017, Sergio Moro havia recebido o Notre Dame Awards, uma honraria concedida pela universidade a pessoas que são "pilares de consciência e integridade, cujas ações beneficiaram seus compatriotas", segundo a instituição. 
 
O prêmio existe desde 1992 e já foi entregue a pessoas como Madre Teresa de Calcutá, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter e o irlândes John Hume, agraciado com o Nobel da Paz em 1998. 
 
Na ocasião, o presidente da Universidade de Notre Dame disse que o juiz está "engajado em nada menos que na preservação da integridade da nação com sua aplicação firme e não enviesada da lei". 
 
Neste domingo, o juiz recebeu da universidade o título de doutor honoris causa, como um "líder no movimento anticorrupção de seu país".

Governo do Pará inaugura em Parauapebas mais uma unidade do "Estação Cidadania"



Neste último final de semana, sábado, 19 do mês em curso, mais uma ação do governo Simão Jatene 
foi realizado em Parauapebas para alegria de toda população parauapebense, e região, ainda como parte das comemorações dos 30 anos de emancipação política e administrativa deste município que eu tive a honra de ajudar a construir, juntamente com os demais moradores desde a década de 80, quando pisei no seu solo em fevereiro de 1984. 

Trata-se da inauguração da segunda Estação Cidadania da região. 

A primeira é em Marabá.

Esta iniciativa do governo Simão Jatene, um dos melhores dos últimos anos,  garante maior integração de serviços públicos do Governo do Estado e também conta com a presença de órgãos federais e municipais. 

O espaço onde fica localizado a Estação Cidadania de Parauapebas é no Shopping Karajás, Rodovia Municipal Faruk Salmem, Km 7, s/nº - bairro Cidade Nova, foi entregue oficialmente à população na manhã deste sábado, 19,  cujo atendimento será de segunda a sexta - 8h às 18h.

Centenas de pessoas compareceram ao shopping Karajás, na manhã deste sábado (19), para prestigiar o lançamento oficial da Estação Cidadania Carajás. 

Queremos lembrar a toda população parauapebense e região, que essa conquista foi possível, graças ao empenho do Deputado Gesmar Costa, que pleiteou ao Governo do Estado, juntamente com o deputado Márcio Miranda, esse espaço inovador, que congrega 10 órgãos públicos estaduais e um federal, que oferecerão serviços de qualidade não só para a população de Parauapebas, como para toda região de Carajás que compreende os municípios de Canaã dos Carajás, Eldorado, e Água Azul do Norte.

Participaram da cerimônia de inauguração o senador Flexa Ribeiro; o deputado federal Arnaldo Jordy; os deputados estaduais Celso Sabino, Sidney Rosa e Gesmar Costa; o titular do Centro Regional de Governo do Sudeste do Pará, Jorge Bitencourt; o diretor de Crédito e Fomento do Banpará, Jorge Antunes, entre outras autoridades da região.


Durante a cerimônia também foram entregues dois veículos à Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) para transporte de presos, para atendimento na região Carajás, sendo uma para Parauapebas e outro para o município de Marabá. 

Os veículos são usados na movimentação de custodiados para audiências com a Justiça, entre outros serviços operacionais.

Também houve a entrega de um carro de vistoria para o Corpo de Bombeiros do município e uma ambulância de resgate, fruto de emenda parlamentar do deputado Gesmar Costa. 

"O Parlamento está sempre trabalhando em prol da população e lutando pela melhoria e direitos dos cidadãos. 

Este é um ganho de qualidade para todos, principalmente para quem usa, efetivamente, os serviços", afirmou o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa), Márcio Miranda.


Todos parlamentares e autoridades do Governo se pronunciaram, e por unanimidade se referiram ao deputado Gesmar como um parlamentar muito atuante, e que por isso, em pouco mais de um ano de mandato, já tem conquistado inúmero benefícios não só para o município de Parauapebas, como para os demais da região Sul e Sudeste do Pará.

Na fala do deputado Gesmar, as centenas de pessoas que participaram do evento, demonstraram sua satisfação com a atuação do mesmo, como o primeiro parlamentar que mais trouxe benefícios para este município que no último dia 10 do mês em curso completou 30 anos de emancipação política, e administrativa, com um caloroso aplauso.

Confiram os vídeos do evento que já estão disponíveis no You Tube, no nosso Blog, e no Facebook. 

Texto de foto do Jornalista Valter Desiderio Barreto.   








Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...