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quinta-feira, março 08, 2018

PF encontra mais maconha em carro do filho da desembargadora preso por tráfico após um ano


Flagrante aconteceu durante um treinamento na manhã desta quinta-feira (8) no pátio da Polícia Federal, em Três Lagoas (MS).


Por Ricardo Mello, TV Morena
Cadela farejadora acha droga em carro apreendido com filho de desembargadora em MS (Foto: PF/Divulgação)
 
Cadela farejadora acha droga em carro apreendido com filho de desembargadora em MS (Foto: PF/Divulgação).
 
Durante o treinamento da Polícia Federal com cães em Três Lagoas, nesta quinta-feira (8), foram encontrados vários tabletes de maconha escondidos no carro apreendido há um ano com Breno Fernando Solon Borges, filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) e desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) Tânia Garcia de Freitas Borges. 
 
Na época da prisão de Breno, 8 de abril de 2017, havia uma carreta de transporte de motos engatada ao veículo onde estavam 130 quilos de maconha. 
 
Também foram apreendidas 200 munições de fuzil e uma arma. 
 
Breno confessou que levaria a droga e a munição para o Rio de Janeiro. 
 
 
 No compartimento criado dentro do para-choque e nas lanternas do veículo estavam nove tabletes de maconha, que pesaram quase nove quilos. 
 
O filho da desembargadora será julgado separadamente, pois o processo foi desmembrado após a defesa pedir perícia de insanidade mental
 
O juiz da Comarca de Água Clara suspendeu o processo há um mês até a definição do processo de insanidade.
Droga estava escondida em para-choque e lanterna de veículo (Foto: PF/Divulgação)
Droga estava escondida em para-choque e lanterna de veículo (Foto: PF/Divulgação).
 
Dias depois da prisão, a defesa pediu a restituição do carro e também de uma caminhonete, que tinha drogas na carroceria. 
 
Os dois veículos estão no nome da desembargadora. 
 
A Justiça negou a devolução dos bens até o fim do processo.
Breno Fernando Solon Borges foi preso em abril de 2017 com 130 kg de maconha e 200 munições de fuzil (Foto: Reprodução/ TV Morena)
 
Breno Fernando Solon Borges foi preso em abril de 2017 com 130 kg de maconha e 200 munições de fuzil (Foto: Reprodução/ TV Morena).

Saída e volta ao presídio

Desde a prisão em abril do ano passado, Breno saiu e voltou para o presídio várias vezes. 
 
Uma liminar para substituir a prisão preventiva em internação em clínica médica seria cumprida, mas no dia do cumprimento, um mandado de prisão da Polícia Federal impediu a soltura. 
 
A decisão do desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, de meados de julho de 2017, autorizava a internação em clínica médica no estado, uma vez que duas clínicas de Campo Grande indicaram falta de vagas para abriga-lo. 
 
A defesa havia indicado uma clínica no interior de São Paulo. 
 
 
O nome do local não foi divulgado. 
 
A desembargadora foi até o presídio em um veículo oficial e escoltada para buscar o filho preso após a decisão favorável dos colegas magistrados, que ainda não constavam no sistema de alvarás de soltura. Tânia estava sem a companhia do oficial de justiça e até ameaçou o diretor do presídio. 
 
Depois de várias decisões do Tribunal de Justiça, no dia 25 de julho de 2017, Breno foi transferido para uma clínica de Atibaia, no interior de São Paulo, onde ficou até 22 de novembro e voltou para unidade prisional.

Investigação de conduta

Tânia Garcia tem conduta investigada pelo CNJ e virou ré em ação por improbidade administrativa (Foto: Reprodução/TV Morena)
Tânia Garcia tem conduta investigada pelo CNJ e virou ré em ação por improbidade administrativa (Foto: Reprodução/TV Morena).
 
O CNJ decidiu unificar o pedido de providências da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso do Sul, sobre a atitude de Tânia ao primeiro procedimento aberto pela própria corregedoria. 
 
A assessoria do CNJ informou que o procedimento corre em segredo de Justiça. 
 
O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, aceitou a denúncia do MP contra a desembargadora por improbidade administrativa
 
Em relação aos procedimentos contra os desembargadores do TJ José Ale Ahmad Neto e Ruy Celso Barbosa Florence, o corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou o arquivamento imediato.
 
A iniciativa de apuração foi do próprio CNJ. 
 
Na avaliação do ministro Noronha, não houve nenhuma irregularidade nas decisões proferidas pelos desembargadores, seja nas sessões de julgamento, ou seja de forma monocrática. 
 
Os procedimentos tramitaram em segredo de justiça.

Laudo psiquiátrico.

O laudo realizado pelo psiquiatra forense Guido Arturo Palomba constatou que Breno sofre de condutopatia, um desvio de comportamento e que ele entende perfeitamente o caráter criminoso de uma ação.
 
O parecer da assistente técnica do MPE, médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva, concluiu “ausência de nexo entre o transtorno mental do periciando e o ato criminoso em si por ele praticado”.
 
Por outro lado, o documento assinado pelo doutor em psiquiatria Talvane Marins de Moraes contradiz as duas avaliações
 
Segundo a avaliação médica, Breno "não era inteiramente capaz de se autodeterminar" por causa da pertubação da saúde mental.

Pilota de Temer é 1ª mulher a comandar avião presidencial; conheça trajetória

Capitão Carla Borges está há 13 anos na FAB. Nathalie Porto trocou arquitetura pela aviação; veja histórias


Por Marília Marques, G1 DF
Capitão da Força Aérea Brasileira, Carla Borges é primeira mulher a pilotar o avião presidencial (Foto: Sargento Manfrim/FAB)
Capitão da Força Aérea Brasileira, Carla Borges é primeira mulher a pilotar o avião presidencial (Foto: Sargento Manfrim/FAB).
 
Aos 34 anos, a capitão da Força Aérea Brasileira Carla Borges é a primeira mulher a pilotar um avião presidencial no Brasil. 
 
Com o olhar altivo e os passos firmes, a militar se destaca em meio a um universo historicamente masculino, onde apenas uma a cada seis pilotos da instituição é mulher. 
 
Às vésperas da data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher – lembrado nesta quinta-feira (8) –, a militar que transporta o presidente Michel Temer em viagens oficiais recebeu o G1 na Base Aérea de Brasília para contar parte de sua trajetória. 
 
As flexões "capitã" e "pilota" estão registradas oficialmente no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), organizado pela Academia Brasileira de Letras. 
 
Mesmo com a chancela do idioma, a maior parte das mulheres na carreira militar diz preferir o termo "neutro" – neste caso, as palavras flexionadas no masculino. 
 
Mais que a personalidade, o currículo da piloto que chama a atenção. 
 
A capitão – como é chamada pelos colegas da FAB – assumiu o posto na aeronave presidencial em 2016, quando completou 13 anos de habilitação para conduzir aviões.
"Estou orgulhosa de ter chegado aonde eu cheguei."
Carla também foi a primeira mulher a integrar o Esquadrão Escorpião, localizado no estado de Roraima, que emprega o modelo A-29 Super Tucano na defesa das fronteiras do país. 
 
O pioneirismo se repetiu, dessa vez, quando ela se tornou a primeira mulher a chegar ao seleto grupo da aviação de caça (veja vídeo abaixo). 
 
Atualmente, a equipe tem nove homens e ela.
Capitão Carla Borges fala sobre presença feminina na aviação
Capitão Carla Borges fala sobre presença feminina na aviação.
 
Em pouco mais de dez anos de carreira, Carla acumulou mais de 1,5 mil horas de voo no comando de nove modelos diferentes de aeronaves. 
 
Durante todo esse período, ela disse não ter sentido diferença de gênero no tratamento entre os colegas militares dentro da FAB. 
 
Apesar disso, a capitão recorda o fato de, ainda na primeira turma de mulheres aviadoras, em 2003, compor um grupo de apenas 20 mulheres em um universo de 180 pessoas. 
 
A Força Aérea Brasileira só passou a aceitá-las na corporação a partir de 1982.
"Vejo que as pessoas estão valorizando mais a presença feminina na Força Aérea, não porque tem diferença entre os pilotos, mas para mostrar para as mulheres que [elas] têm essa possibilidade."
Capitão Carla Borges durante rotina de trabalho na Base Aérea de Brasília (Foto: Marília Marques/G1)
Capitão Carla Borges durante rotina de trabalho na Base Aérea de Brasília (Foto: Marília Marques/G1).

Sonho de menina

A paixão da militar pela aviação surgiu na infância, quando os "olhos brilhavam ao ver uma aeronave passar". 
 
Na família e na escola onde estudou, ela lembra de, ainda menina, sempre ter sido incentivada a seguir a carreira.
Capitão da FAB posa em frente a um dos aviões presidencial (Foto: Marília Marques/G1)
Capitão da FAB posa em frente a um dos aviões presidencial (Foto: Marília Marques/G1).
 
Em entrevista concedida à própria FAB, quando assumiu o controle do avião presidencial, a pilota disse que o pioneirismo no setor ajudou a "abrir portas para outras mulheres" que, até então, "não sabiam que poderiam ser pilotos da Força Aérea". 
 
"Me sinto honrada de cumprir essa missão de estar transportando a maior autoridade de um país", afirma Carla.
"Foi necessário muito preparo e dedicação para chegar onde eu estou, como comandante, podendo pilotar a aeronave presidencial."

'Atenção, senhores passageiros...'

Outro exemplo de pioneirismo na profissão é o da piloto Nathalie Porto. 
 
Aos 25 anos, mesmo com a formação em arquitetura, ela optou por deixar o lápis e a prancheta de lado para assumir o controle de aviões. 
 
Dez anos depois, Nathalie é piloto de uma companhia aérea comercial – a mudança para Brasília aconteceu em outubro de 2017. 
 
Ao G1, a comandante da Avianca lembra que era a única mulher em meio a 30 homens que participaram da turma de formação.
"Ao longo dos anos, dentro da aviação, vi que a proporcionalidade foi mudando.

A mulher está mais presente nesses espaços."
Nathalie Porto na cabine do avião (Foto: Arquivo Pessoal) 
Nathalie Porto na cabine do avião (Foto: Arquivo Pessoal).
 
Apesar da percepção da piloto sobre o aumento da participação feminina no setor, Nathalie diz que no contato direto com os passageiros e funcionários do setor – ou seja, quando não está na cabine –, as pessoas ainda estranham a presença dela no cargo. 
 
Ao ser questionada sobre quais as principais reações de passageiros ao vê-la no comando de uma aeronave, Nathalie responde com uma palavra: "supresa".
"Muita gente me confunde com comissária de bordo só pelo fato de eu ser mulher, mesmo estando com uniforme diferente."
Piloto Nathalie Porto ao lado do comandante e copiloto de aeronave comercial (Foto: Arquivo Pessoal)
Piloto Nathalie Porto ao lado do comandante e copiloto de aeronave comercial (Foto: Arquivo Pessoal).
 
Apesar da formação como piloto e instrutora de voo, Nathalie diz que a trajetória na profissão nem sempre foi fácil. 
 
Ao G1, ela relembrou o momento em que foi rejeitada por uma empresa de táxi aéreo. 
 
"Eles não queriam me contratar por ser mulher, para economizar com diárias da tripulação", diz. 
 
"Alegaram despesa extra com a acomodação no hotel, já que não poderiam me colocar no quarto com os copilotos".
Avião presidencial no céu de Brasília (Foto: FAB/Divulgação)
 
Avião presidencial no céu de Brasília (Foto: FAB/Divulgação).

Mulheres na aviação.

Passados 36 anos do ingresso das mulheres na carreira militar da Aeronáutica, a presença feminina na FAB corresponde a apenas 17% do efetivo. 
 
No total, de 67,1 mil militares, 55,7 mil são homens e 11,3 mil mulheres. Os números dizem respeito a todas as funções dentro da corporação.
 
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), no período de 2015 a 2017, o número de mulheres na aviação aumentou em 106%. 
 
O aumento foi mais expressivo entre as mulheres com licença de é no de mulheres com licença de pilotas privadas de avião (PPR) – um salto de 165%, passando de 279 para 740 em dois anos.
 
O número de mecânicas também cresceu 30% no período, passando de 179, em 2015, para 233 em 2017. 
 
No entanto, o número ainda é pequeno quando comparado aos profissionais do sexo masculino. 
 
O último balanço mostra que há 8.092 homens na área de conserto e manutenção de aeronaves – número quase 35 vezes maior.

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