Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sexta-feira, março 30, 2018

Cerco policial encurrala Temer e implode suas pretensões eleitorais



Operação Skala
Michel Temer em Brasília. 
 
REUTERS

Intenção do presidente era amarrar estratégia na semana que vem, com filiação de Meirelles e acertos da reforma ministerial. Decreto dos Portos pode originar terceira denúncia



No momento em que os partidos brasileiros começam a definir suas estratégias eleitorais para outubro, o cerco policial-judicial ao presidente Michel Temer (MDB), pretenso candidato à reeleição, está se fechando e minando suas já frágeis pretensões eleitorais. 

É o que avaliam seus próprios aliados diante de uma cenário em que em vez de se preocupar com quem comporia seu eventual comitê de campanha ou em como turbinar ações para melhorar sua pífia popularidade, agora o emedebista lida com o constrangimento de ter seus homens de confiança provisoriamente atrás das grades.

Trata-se de um golpe que o recoloca no centro das investigações derivadas da Operação Lava Jato e cujos próximos capítulos ainda são difíceis de prever no inquérito que corre sob sigilo nas mãos do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.

Batizada de Operação Skala, a ação desta quinta deve causar severos danos à imagem de Temer e à sua pré-campanha eleitoral. 
 
Duas das pessoas que foram presas pela Polícia Federal pertencem ao círculo de máxima confiança do presidente e são amigos de longa data dele, o advogado José Yunes e o coronel João Batista Lima Filho. 
 
Na próxima semana Temer faria dois movimentos visando sua sucessão. 
 
O primeiro, no dia 3 de abril, filiaria o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao MDB. 
 
Meirelles seria uma alternativa para ou encabeçar uma chapa presidencial ou ser vice. 
 
Já na sexta-feira, dia 6, concluiria sua reforma ministerial com o anúncio de até 13 novos ministros. Todos os próximos passos deverão ser revistos, agora.
 A expectativa no Governo era manter na Esplanada dos Ministérios a maioria dos nove partidos que indicaram ministros. 

Essa seria uma das principais moedas de troca na formação na eventual coligação a ser encabeçada por um emedebista - apesar das dificuldades, o partido segue tendo um considerável e crucial tempo de TV a oferecer, além de dinheiro do fundo partidário e capilaridade nacional para empurrar uma candidatura.

Seja como for, a avaliação era a de que a Operação Skala deve reduzir essa quantidade de apoiadores. 

“Ninguém quer se ver envolvido com alguém com tanta gente suspeita em volta”, ponderou um líder de partido aliado de Temer no Congresso. 

Entre dois e quatro partidos que já estavam negociando apoios à outras candidaturas para a presidência devem deixar de indicar ministros, conforme dois membros governistas relataram ao EL PAÍS nesta quinta-feira.

Uma demonstração de como o presidente se torna cada vez mais tóxico em ano eleitoral não tardou a acontecer. 

Enquanto as prisões dos aliados de Temer dominavam o noticiário, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, se recusou a comparecer à inauguração de um aeroporto em Vitória da qual Temer foi o principal convidado nesta quinta-feira. 

Para que não restassem dúvidas sobre o significado da sua ausência, Hartung divulgou uma nota: “O País amanheceu mais uma vez sobressaltado com fatos políticos preocupantes. 

Apoio a investigação dessas denúncias com profundidade e, como democrata que sou, também defendo o amplo direito de defesa de todos os citados. 

Mas ressalto que os episódios políticos sucessivos e graves dessa natureza têm prejudicado o País e a economia, trazendo prejuízos sociais com impacto direto na vida das pessoas, particularmente os mais pobres.”

Processo sob sigilo e nova denúncia?

A investigação sobre o decreto dos portos toma proporções cada vez mais perigosas para Temer e podem acabar por municiar uma nova denúncia contra o presidente. 

Seria a terceira e a aposta em Brasília é que o preço a pagar para barrá-la na Câmara, como fez com as duas anteriores, seria mais alto em ano eleitoral.

Apesar de não ter tido um pedido de prisão decretado (principalmente por causa de seu foro privilegiado) neste inquérito, Temer já passou por uma série de constrangimentos por causa dele. 

O mais recente foi a quebra de seu sigilo bancário solicitado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e determinado pelo ministro Barroso. 

Apesar de ter prometido que abriria os sigilos para o Judiciário e para a imprensa, o presidente voltou atrás em sua ideia e, até agora, não entregou a documentação solicitada pelo STF.

Nesta quinta-feira, Barroso foi além e autorizou a detenção de duas figuras-chave: o coronel João Batista Lima Filho, ex-assessor de longa data de Temer e o advogado José Yunes

O primeiro assessorou Temer em diversas campanhas eleitorais e era conhecido por ser um metódico operador do presidente

O segundo foi seu assessor especial na Presidência. 

Ambos são acusados por delatores de serem intermediários de propinas do próprio presidente. 

Contra ambos pesam suspeitas de irregularidades na publicação do Decreto dos Portos, um documento assinado pelo presidente que regularizou e ampliou o prazo de cessão de áreas para uma série de empresas que atuam na área portuária pelo país. 

A suspeita é que Temer e seu grupo tenham recebido propina para beneficiar uma dessas empresas que funciona no Porto de Santos, a Rodrimar. 

O dono dessa empresa, Antônio Celso Grecco, e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB) também foram detidos. 

Os mandados cumpridos nesta quinta-feira seguem sob sigilo.

A suspeita do Ministério Público Federal é que o grupo tenha cometido os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. 

As apurações são um desdobramento da  Lava Jato e só vieram à tona após a delação da JBS, na qual o próprio Temer foi grampeado por um dos delatores.

Um dos principais defensores de Temer, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o presidente não se preocupa com essa investigação porque ele não teria beneficiado a Rodrimar ou qualquer outra empresa no decreto dos portos. 

“É como se estivessem investigando o assassinato de quem não morreu. 

O decreto não beneficiou a Rodrimar e estará esclarecida a absoluta inocência do presidente”, afirmou.

Agora, com a prisão de Yunes, chega a quatro o número de assessores que ascenderam com Temer ao poder após o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e registraram passagens recentes pela prisão. 

Antes, estiveram detidos os ex-deputados federais do MDB Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo, Rodrigo Rocha Loures, conhecido como o homem da mala, e Geddel Vieira Lima, que tinha um bunker com mais de 51 milhões de reais não declarados. 

Em outro inquérito, Temer é investigado por capitanear um esquema de propinas para o seu MDB, do qual foi presidente por uma década. 

Neste caso, são dois dos seus escudeiros no Planalto, também protegidos pelo foro privilegiado, os implicados: Eliseu Padilha (Casa Civil) e Welington Moreira Franco (Secretaria-geral da Presidência).

A turbulência em Brasília agita ainda mais um panorama com datas decisivas na sucessão presidencial.

A próxima semana também será crucial para definir o futuro de outro pré-candidato à presidência, o petista Luiz Inácio Lula da Silva

No dia 4, o Supremo Tribunal Federal deve concluir o julgamento de seu habeas corpus, em que pede para não ser preso até que ele seja julgado em todas as instâncias. 

O ex-presidente Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

quinta-feira, março 29, 2018

De férias em Natal, casal de PMs de Santa Catarina é baleado em tentativa de assalto; mulher morre

  A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up e texto

Crime aconteceu na noite desta segunda-feira (26) no conjunto Parque das Dunas, na Zona Norte da cidade.


Por G1 RN
PMs de Santa Catarina sofrem tentativa de assalto em Natal e são baleados. (Foto: Arquivo pessoal)
 
PMs de Santa Catarina sofrem tentativa de assalto em Natal e são baleados. (Foto: Arquivo pessoal).
 
Um casal da Polícia Militar de Santa Catarina sofreu uma tentativa de assalto e foi baleado em uma pizzaria da Zona Norte de Natal. 
Resultado de imagem para a soldado PM Caroline Pletsch, de 32 anos e seu esposo assassinados em Santa Catarina O crime aconteceu na noite desta segunda-feira (26) no conjunto Parque das Dunas. 
Segundo a PM, os dois foram socorridos, mas a policial não resistiu. 
Resultado de imagem para a soldado PM Caroline Pletsch, de 32 anos e seu esposo assassinados em Santa Catarina Ninguém foi preso. 
 
Segundo a PM, os bandidos atiraram duas vezes no sargento Marcos Paulo da Cruz, de 43 anos, e uma vez no peito da mulher dele, a soldado Caroline Pletsch, de 32. 
Vizinhos da pizzaria prestaram os primeiros socorros. 
Resultado de imagem para a soldado PM Caroline Pletsch, de 32 anos e seu esposo assassinados em Santa Catarina O casal residia na cidade de Chapecó. 
 
Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos chegaram em um carro e pararam o veículo próximo da pizzaria. 
Depois de levarem o dinheiro do caixa, os criminosos abordaram os clientes. 
Resultado de imagem para a soldado PM Caroline Pletsch, de 32 anos e seu esposo assassinados em Santa Catarina Testemunhas contaram à PM que os bandidos perceberam que o policial estava armado e começaram uma briga. 
 
Após atirarem no casal, os criminosos fugiram levando a arma do sargento. 
Os policiais catarinenses foram levados ao pronto-socorro do Hospital Santa Catarina, também na Zona Norte da cidade. 
Resultado de imagem para a soldado PM Caroline Pletsch, de 32 anos e seu esposo assassinados em Santa Catarina
Ela faleceu, e seu esposo escapou.

 
Ela, em estado grave, foi em uma ambulância. 
Ele, socorrido pouco depois por um dos funcionários da pizzaria, foi levado no carro alugado pelo próprio casal.
 Resultado de imagem para a soldado PM Caroline Pletsch, de 32 anos e seu esposo assassinados em Santa Catarina
Policiais militares de vários batalhões de Natal se mobilizaram no socorro às vítimas e na tentativa de localizar os criminosos. 
Uma hora depois de dar entrada, eles receberam a notícia que a policial Caroline Pletsch havia morrido. 
Resultado de imagem para a soldado PM Caroline Pletsch, de 32 anos e seu esposo assassinados em Santa Catarina O marido dela, mais estável, foi encaminhado para o Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste da capital potiguar.

PMs mortos.

Com a morte da PM catarinense, sobe para 8 o número de policiais militares mortos este ano no Rio Grande do Norte. 
Em 2016, foram 6 PMs mortos. Ano passado, foram 17.
Feridos, os policiais foram socorrido para um hospital na Zona Norte de Natal (Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi)
Feridos, os policiais foram socorrido para um hospital na Zona Norte de Natal (Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi).
 
PMs mortos no RN em 2018
  • Cabo Carlos Alberto Araújo da Costa, de 48 anos, morto a tiros no dia 7 de janeiro no bairro das Rocas, na Zona Leste de Natal. Ele era lotado na Companhia Independente de Policiamento de Turismo (CIPTUR).
  • Sargento André Mário Dantas Siqueira, de 40 anos, morto a tiros no dia 15 de janeiro em uma festa no bairro Golandim, em São Gonçalo do Amarante. O policial trabalhava na Companhia Independente de Policiamento de Guardas.
  • Sargento José Ailton de Lira, morto a tiros no dia 26 de janeiro na comunidade de Jacaré Mirim, em São Gonçalo do Amarante. Ele trabalhava no patrulhamento da cidade de Ceará-Mirim.
  • Sargento da reserva Itagibá Maciel de Medeiros, de 54 anos, morto a tiros na manhã do dia 29 de janeiro no município de Extremoz, na Grande Natal.
  • Cabo Darlan Santana Carvalho, de 40 anos, morto na tarde do dia 29 de janeiro após ser baleado na cabeça, pela manhã, em uma tentativa de assalto a uma farmácia no bairro Planalto, na Zona Oeste de Natal.
  • Cabo William Soares, de 40 anos, morto no dia 28 de fevereiro no bairro Pajuçara, na Zona Norte de Natal. Ele assistia a um jogo de futebol na casa de um amigo quando trocou tiros com criminosos.
  • Sargento da reserva Luiz Valdécio Faustino, de 57 anos, morto no dia 23 de março em Mossoró. Ele transitava de moto, ao lado do aeroporto da cidade, quando foi perseguido e assassinado.

Operação da PF no setor de portos leva à prisão amigos de Temer, ex-ministro e empresários

Resultado de imagem para Operação da PF no setor de portos leva à prisão amigos de Temer, ex-ministro e empresários

Procuradora-geral Raquel Dodge pediu prisões, entre outros, de José Yunes e João Batista Lima, amigos do presidente; Wagner Rossi, ex-ministro; e Celso Greco, dono da empresa Rodrimar.


Por Andréia Sadi
Operação da PF prende pessoas próximas a Michel Temer
Operação da PF prende pessoas próximas a Michel Temer.
 
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (29) em São Paulo dois amigos do presidente Michel Temer – o advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo. 
 
Os dois foram presos a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no âmbito da Operação Skala, deflagrada nesta quinta pela PF em São Paulo e no Rio de Janeiro. 
 Resultado de imagem para Operação da PF no setor de portos leva à prisão amigos de Temer, ex-ministro e empresários
Além deles foram presos na mesma operação: em Monte Alegre do Sul (SP), o empresário Antônio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos; em Ribeirão Preto, o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Wagner Rossi, que em 1999 e 2000 foi diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, estatal administradora do porto de Santos; em Americana (SP), Milton Ortolan, auxiliar de Rossi; e, no Rio de Janeiro, Celina Torrealba, uma das donas do grupo Libra, segundo informou o jornal "O Globo"
 Resultado de imagem para Operação da PF no setor de portos leva à prisão amigos de Temer, ex-ministro e empresários
PRESOS NA OPERAÇÃO DA PF.
  • José Yunes, advogado, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer
  • Antônio Celso Greco, empresário, dono da empresa Rodrimar
  • João Batista Lima, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo e amigo de Temer
  • Wagner Rossi, ex-deputado, ex-ministro e ex-presidente da estatal Codesp
  • Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi
  • Celina Torrealba, uma das donas do grupo Libra, segundo informou 'O Globo'
Na Rodrimar, houve cumprimento de mandados de busca e apreensão em unidades da empresa, segundo informou a assessoria da empresa. 
 
A Operação Skala foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga se Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina.

Yunes

 Resultado de imagem para Operação da PF no setor de portos leva à prisão amigos de Temer, ex-ministro e empresários

Segundo o advogado José Luis de Oliveira Lima, que defende Yunes, trata-se de uma prisão temporária de cinco dias. 
 
"É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar. 
 
Essa prisão ilegal é uma violência contra José Yunes e contra a cidadania", afirmou Oliveira Lima. 
 
Em 30 de novembro do ano passado, Yunes prestou depoimento à Polícia Federal, no inquérito dos portos. 
 
Na ocasião, ele relatou uma operação de venda de imóvel para o presidente Michel Temer. 
 
No mesmo inquérito, o ministro Luís Roberto Barroso autorizou em março a quebra do sigilo bancário de Temer
 
Yunes é apontado pelo operador financeiro Lúcio Funaro, delator da Operação Lava Jato, como um dos responsáveis por administrar propinas supostamente pagas ao presidente.  
 
 
Em dezembro de 2016, Yunes pediu demissão do cargo de assessor especial da Presidência da República para, segundo afirmou, preservar a dignidade. 
 
Na carta de demissão a Temer, ele afirmou que viu seu nome "jogado no lamaçal de uma abjeta delação". 
 
"Repilo com força de minha indignação essa ignominiosa versão", afirmou Yunes na carta.

Outros presos.

A defesa de Wagner Rossi divulgou a seguinte nota: "Wagner Rossi aposentou-se há sete anos. 
 
Desde então, nunca mais atuou profissionalmente na vida pública ou privada. 
 
Também nunca mais participou de campanhas eleitorais ou teve relacionamentos políticos. 
 
Mora em Ribeirão Preto onde pode ser facilmente encontrado para qualquer tipo de esclarecimento. 
 
Nunca foi chamado a depor no caso mencionado. 
 
Portanto, são abusivas as medidas tomadas. 
 
Apesar disso, Wagner Rossi está seguro de que provará sua inocência". 
 
A Rodrimar a defesa de Antonio Celso Grecco somente confirmaram a detenção do empresário e as buscas em empresas do grupo, em Santos. 
 
O Grupo Libra informou que não vai se pronunciar. 
 
O G1 buscava contato com a defesa de João Baptista Lima Filho e Milton Ortolan, mas não havia conseguido até a última atualização desta reportagem.

quarta-feira, março 28, 2018

Agentes da PRF não viram 'nada de anormal' na estrada do trajeto da caravana de Lula, diz relatório


De acordo com a PRF, carros descaracterizados acompanhavam a comitiva. Relatório é uma parte da investigação, que conta ainda com depoimentos de testemunhas e trabalhos de perícia.


Por José Vianna, RPC Curitiba e G1 PR
Ônibus da caravana de Lula é atingido por tiro no oeste do Paraná (Foto: PT/Divulgação)
Ônibus da caravana de Lula é atingido por tiro no oeste do Paraná (Foto: PT/Divulgação).
 
Um relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que "nada de anormal" foi visto pelos agentes da corporação entre os municípios de Queda do Iguaçu, no oeste do Paraná, e Laranjeiras do Sul, na região central do estado, onde houve o ataque à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na terça-feira (27). 
 
O relatório é uma parte da investigação. 
A Polícia Civil está fazendo uma varredura no trecho da estrada e ouvindo testemunhas. 
Peritos do Instituto de Criminalística examinaram o ônibus na noite de terça, e o laudo deve ficar pronto nos próximos dias. 
Ainda não há suspeitos identificados. 
 
De acordo com a PRF, carros caracterizados e descaracterizados acompanharam o percurso entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul.
Local onde a caravana do ex-presidente Lula foi atacada (Foto: Cicero Bittencourt/RPC)
Local onde a caravana do ex-presidente Lula foi atacada (Foto: Cicero Bittencourt/RPC).

Investigações

Na terça, dois ônibus da caravana foram atingidos por três tiros
Um dos veículos levava convidados, e outro transportava jornalistas do Brasil e do exterior. 
 
Lula estava em um terceiro ônibus, o primeiro do comboio. 
A informação inicial era de que, no momento dos disparos, o ex-presidente estava na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS), em Laranjeiras do Sul, mas o PT informou posteriormente que ele estava em um dos veículos. 
Ninguém ficou ferido. 
 
De acordo com o delegado da Polícia Civil Hélder Lauria, o caso é investigado como disparo de arma de fogo com dano provocado.
 
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) também está investigando o caso, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 2ª Promotoria de Justiça de Quedas do Iguaçu. 
 
Nesta quarta-feira (28), o procurador Olympio de Sá Sotto Maior Neto, coordenador da área de Direitos Humanos do Ministério Público do Paraná (MP-PR), citou tentativa de homicídio ao comentar os ataques à caravana.

Repercussão

Nesta manhã, o presidente Michel Temer criticou o ataque, afirmando que foi uma “pena” que tenham ocorrido os disparos. 
Segundo o presidente, o fato cria um clima de “instabilidade”.
 
Em seu perfil oficial no Twitter, Lula repudiou a sequência de atos violentos. 
"A nossa caravana está sendo perseguida por grupos fascistas. 
 
Já atiraram ovos, pedras. 
Hoje deram até um tiro no ônibus", informou o post. 
Presidenciáveis também lamentaram o ataque à caravana.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...