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sábado, março 03, 2018

Caso Elisa Samudio: Após deixar penitenciária, Macarrão diz que ganância motivou participação no crime

'Qualquer ser humano tem que ter uma segunda chance', disse em Pará de Minas.


Por Mariana Gonçalves, Daniela Ayres e Augusto Medeiros, G1 Centro-Oeste de Minas e MGTV
Macarrão na saída da penitenciária em Pará de Minas: 'Estou recomeçando e isso é desde 2012' (Foto: Augusto Medeiros/G1) 
Macarrão na saída da penitenciária em Pará de Minas: 'Estou recomeçando e isso é desde 2012' (Foto: Augusto Medeiros/G1).
 
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de 32 anos, disse nesta sexta-feira (2) que participou do crime envolvendo a morte da modelo Elisa Samudio, em 2010, por ganância. 
 
"Infelizmente não tem como voltar atrás. 
 
Porque, se pudesse voltar atrás, eu voltaria. 
 
[...] Acho que qualquer ser humano tem que ter uma segunda chance." 
 
A declaração foi feita na primeira entrevista de Macarrão concedida após deixar o Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas
 
Após oito anos da condenação, ele agora cumpre o restante da pena em regime aberto domiciliar.
 
"Quero deixar bem claro que as pessoas que me conheceram no passado, que me conhecem hoje, sabem que eu não sou um criminoso.
Infelizmente, eu tive envolvimento num crime.
A vida que eu tinha que me trouxe a ganância.
O que me levou a isso foi a ganância", disse.
Macarrão ao lado da advogada: Justiça concedeu quinta-feira (1º) progressão da pena para o regime aberto domiciliar (Foto: Reprodução/TV Integração)
Macarrão ao lado da advogada: Justiça concedeu quinta-feira (1º) progressão da pena para o regime aberto domiciliar (Foto: Reprodução/TV Integração).

Progressão da pena

Macarrão conseguiu da Justiça autorização para cumprir a pena em regime aberto domiciliar na última quinta-feira (1º). 
 
A saída da penitenciária era esperada para o mesmo dia, mas um erro no sistema de informação do judiciário fez com que constasse a existência em aberto de um mandado de prisão já cumprido contra Macarrão. 
 
 
Segundo decisão judicial, a alternativa do regime aberto domiciliar foi concedida porque não existe um albergue em Pará de Minas para que a sentença seja cumprida de outra forma.
Eliza Samudio foi morta em 2010 e o corpo nunca foi encontrado (Foto: Reprodução/GloboNews)
Eliza Samudio foi morta em 2010 e o corpo nunca foi encontrado (Foto: Reprodução/GloboNews).
 
Luiz Henrique Ferreira Romão foi condenado em novembro de 2012 a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, a modelo Eliza Samudio – e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado.
 
A Justiça considerou que ele agiu junto com o goleiro Bruno Fernandes, com quem Eliza Samudio teve um filho. 
 
Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. 
 
O jogador foi condenado pelo crime em março de 2013. 
 
Em 2016, Macarrão obteve progressão da pena para o regime semiaberto e como a penitenciária onde estava, a Nelson Hungria, em Contagem, só aceitava o fechado, a defesa pediu a transferência dele para uma cidade do interior de Minas. 
 
Na época, foi alegado que ele tinha parentes em Pará de Minas.

Recomeço.

Ao deixar a unidade prisional, Macarrão disse que passaria a noite na casa de parentes. 
 
Na cidade mineira, ele trabalha em uma igreja evangélica e faz um curso profissionalizante. 
 
"Voltar atrás não tem como, mas tem como eu recomeçar.

Isso é meu direito, é seu direito, de qualquer um que pode errar.

Todo mundo está passivo de erro.

Então eu creio que estou recomeçando e isso é desde 2012", declarou.

Um dia antes do cumprimento do alvará, na quinta-feira, Macarrão havia falado ao MGTV que a amizade com o goleiro Bruno havia terminado. 
 
Ele também disse que não manteve a amizade com Bruno Fernandes durante a prisão. 
 
"Desejo tudo de bom para o Bruno. 
 
Que Deus abençoe ele sempre, mas ele segue a vida dele lá e eu venho seguindo minha vida aqui", disse.

sexta-feira, março 02, 2018

Bancária presa fazendo sexo com menino no ES confessa crime e diz que bebeu

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Mulher prestou depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Segundo o delegado, ela demonstrou arrependimento.



Por Manoela Albuquerque, G1 ES 
A bancária de 46 anos que foi presa fazendo sexo com um menino de 13 anos em um carro de luxo, no Espírito Santo, confessou o crime nesta quinta-feira (1º), na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 
Ela está presa na Penitenciária Feminina de Cariacica, desde 18 de fevereiro.

O estupro aconteceu no início da noite do dia 17 de fevereiro. 
O menino era um guardador de carros e não conhecia a mulher, que é separada e tem uma filha universitária. 
A bancária levou o menino para o Morro do Moreno, em Vila Velha, e um policial militar percebeu a situação. 
Ela foi presa em flagrante, mas não tinha confirmado o fato até então.
 
Segundo o delegado Lorenzo Pazolini, titular da DPCA, foi solicitado que a mulher, que já estava presa, prestasse um novo depoimento, já que na primeira vez ela se manteve em silêncio. 
“Ela contou tudo. 
Contou que ingeriu bebida alcoólica, que realmente aconteceu, que ela estava arrependida. 
Não sei até que nível ela refletiu, mas ela demonstrou um certo arrependimento”, disse Pazolini.

A mulher foi indiciada por estupro de vulnerável, com pena de 8 a 15 anos de reclusão. 
O delegado explicou que o fato de ter confessado pode ser um atenuante à pena.
Abordagem da polícia no Morro do Moreno (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Abordagem da polícia no Morro do Moreno (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Caso.

No dia 17 de fevereiro de 2018, a mulher disse que chamou o menino, que é guardador de carro, para “namorar”, segundo a polícia. 
Ele estava em um estacionamento, na praia, quando foi abordado. 
O garoto estava acompanhado de uma menina, que também foi convidada pela bancária para sair, mas recusou. 
 
Em seguida, o menino e a bancária foram para o Morro do Moreno, em Vila Velha. 
O local tem videomonitoramento e a movimentação suspeita chamou atenção da polícia. 
 
O soldado Everaldo Arvatti fez o flagrante após observar o videomonitoramento. 
“O carro parou no Morro do Moreno e ninguém saltou. 
Como o local tem histórico de latrocínios, fui lá ver. 
Quando cheguei, os dois estavam nus dentro do carro. 
O menino começou a chorar. 
A senhora alegou que estava errada e que iria pagar pelos erros dela”, disse o policial. 
 
Na ocasião, a bancária prestou depoimento na delegacia de Cobilândia e foi levada para a Penitenciária Feminina de Cariacica. 
O menino passou por exame de corpo de delito e foi entregue para a família.

Vídeo

Bancária é presa fazendo sexo oral em menino dentro de carro de luxo no Morro do Moreno
Bancária é presa fazendo sexo oral em menino dentro de carro de luxo no Morro do Moreno.

'Quero curtir minha família, o que mais amo', diz pai libertado após ser condenado injustamente por abusar dos filhos

Atercino Ferreira de Lima Filho foi condenado a 27 anos de prisão por abuso sexual dos filhos quando eles tinham 8 e 6 anos. Há 15 anos ele tentava provar inocência.



Por G1 SP e Jornal Hoje, São Paulo
Homem condenado por abusar sexualmente dos filhos é libertado após provar inocência
Homem condenado por abusar sexualmente dos filhos é libertado após provar inocência.
 
O vendedor Atercino Ferreira de Lima Filho, de 51 anos, foi solto na manhã desta sexta-feira (2) após quase um ano preso injustamente. 

 
Ele foi condenado a 27 anos pela acusação de abusar sexualmente dos filhos de 8 e 6 anos.

 
Atercino estava na penitenciária desde abril de 2017. 
 
Nesta quinta-feira (1º), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) absolveu Atercino por unanimidade.

 
A absolvição foi fundamentada nos depoimentos dos próprios filhos do vendedor. 


Eles contaram que foram obrigados a mentir quando eram crianças, para prejudicar o pai, que estava separado da mãe. 

 
Atercino tentou provar sua inocência por 15 anos.
Família se abraça após liberdade de pai (Foto: Reprodução/GloboNews)
Família se abraça após liberdade de pai (Foto: Reprodução/GloboNews).
 
"Gostaria de agradecer a Deus muito, a minha esposa, aos meus amigos", afirmou ao sair da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
 
"Quero ir para casa, comer uma pizza, cervejinha com meus amigos, curtir minha família, que eu mais amo e mais quero na minha vida", disse.
"Queria agradecer a meus advogados, que foram o máximo e, sem Deus primeiro, e sem a força deles, eu hoje estaria aqui preso", completou. 
 
O advogado de Atercino, Paulo Sérgio Coelho, afirmou que os filhos ficaram sem visitar o pai por quase um ano. 
 



"Os filhos de Atercino ficaram 11 meses sem poder sequer visitar o pai aqui na Penitenciária em Guarulhos. 
 


Como até então eles eram vítimas de um processo de abuso sexual, não podiam ter contato com o preso", disse. 
 
Com Atercino em liberdade, tanto a família quanto os advogados disseram que não pretendem acionar judicialmente a mãe que deu início às denúncias. 
 
Na saída da penitenciária, ao lado do pai, a filha Aline disse que quer "valorizar cada minuto, cada segundo, porque família é o que a gente tem de mais precioso".
 


"Quero viver em harmonia, o que foi tirado da gente", disse o filho Andrey.
Atercino Ferreira de Lima Filho, de 51 anos, foi liberado após um ano preso injustamente (Foto: Reprodução/GloboNews)
Atercino Ferreira de Lima Filho, de 51 anos, foi liberado após um ano preso injustamente (Foto: Reprodução/GloboNews).
 

Separação e maus-tratos.

 

Atercino e a mulher se separaram em 2002. 


Os filhos Andrey e Aline ficaram sob a guarda da mãe, que foi morar na casa de uma amiga.

 
Lá, os irmãos contam que sofriam maus-tratos e fugiram de casa.
 


Eles moraram em orfanatos e, após conseguirem sair das instituições de assistência, procuraram pelo pai e começaram uma batalha para provar a inocência dele. 
 
Em 2012, Andrey registrou em cartório uma escritura de declaração em que afirmava que nunca havia sofrido abusos por parte do pai.
 


"Eu, quando criança, era ameaçado e agredido para mentir sobre abusos sexuais." 
 
No total, Atercino respondeu pelo caso por 14 anos. 
 


A condenação na primeira instância foi em 2005, mas ele pôde recorrer em liberdade.
 


Em 2017, o processo transitou em julgado e, sem mais possibilidade de recurso, Atercino começou a cumprir a pena em abril.
 
Um projeto que começou nos Estados Unidos, chamado Innocence Project, que tem a missão de tirar da cadeia pessoas que foram presas injustamente, ajudou a família a pedir a revisão do processo.

 
Dora Cavalcati, diretora do Innocence Project, explica que os laudos da época da denúncia, em 2003, foram negativos para violência sexual.
 
"Uma psicóloga forense atestou, depois de conversar longamente tanto com o Andrey quanto com a Aline, que eles não tinham nenhuma sequela de violência paterna por condutas de abuso sexual.

 
[Atestou] que, ao contrário, eles foram crianças que cresceram em meio aos maus-tratos infringidos pela mãe e pela companheira da mãe", disse. 
 
Como o caso já havia sido enviado às instâncias superiores, novas provas não foram incluídas.

 
Após o processo ter transitado em julgado, a família entrou com uma ação revisional criminal - quando se pretende reverter uma decisão judicial, mostrando provar que houve erro judicial.
 
"O voto do relator foi extremamente ponderado. 
 


Ele aliou a força da retratação ao fato de que os laudos, desde lá de trás, eram negativos, de que não teria havido violência sexual", disse Cavalcanti, sobre a decisão do TJ-SP. 
Arte com cronologia do caso de Atercino de Ferreira de Lima Filho (Foto: Betta Jaworski/Arte G1)
Arte com cronologia do caso de Atercino de Ferreira de Lima Filho (Foto: Betta Jaworski/Arte G1).

Fachin inclui Temer em inquérito da Lava Jato que investiga Padilha e Moreira Franco

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Inquérito apura indícios de pagamento de propina pela Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil, que já foi chefiada pelos ministros. G1 aguardava resposta do Palácio do Planalto.


Por Renan Ramalho, G1, Brasília

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (2) a inclusão do presidente Michel Temer em um inquérito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) dentro da Operação Lava Jato. 

Na mesma decisão, o ministro deu 60 dias para a Polícia Federal concluir as investigações.


O prazo poderá ser estendido se houver novo pedido de prorrogação. 

O G1 procurou a assessoria do Palácio do Planalto e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem. 

O inquérito, aberto em março do ano passado com base na delação de executivos da Odebrecht, busca indícios de pagamento de propina pela empreiteira na Secretaria de Aviação Civil, que já foi comandada por Padilha e Moreira Franco.

Nesta semana, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a inclusão de Temer na investigação a partir do relato do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho. 

Em depoimento, ele disse que Temer participou de jantar, ocorrido em maio de 2014, no qual teria sido discutida a divisão de valores destinados ao PMDB. 

Quando o caso veio à tona, no ano passado, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, excluiu Temer do inquérito por entender que o presidente não poderia ser investigado por fatos anteriores ao mandato. 

Dodge discordou dessa posição e disse que pelo princípio de que todos são iguais perante a lei, não há imunidade penal para o presidente que impeça investigação. 


Para ela, a investigação deve ocorrer para evitar que se percam provas. 



"Há inúmeros exemplos de situações indesejáveis que podem ser causadas pelo decurso do tempo, como o esquecimento dos fatos pelas testemunhas, o descarte de registros, a eliminação de filmagens, entre outros, a ocasionar, desnecessariamente, o que a doutrina denomina de "prova difícil", argumenta a procuradora-geral da República.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...