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quarta-feira, fevereiro 07, 2018

PF prende 13 pessoas em nova operação contra líderes de seita religiosa com base em MG

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Líderes são investigados por manter fiéis em situação análoga à escravidão em propriedades rurais e empresas.


Por Fernanda Rodrigues e João Daniel Alves/EPTV
Nova fase da Operação Canaã prende líderes de uma seita, no Sul de Minas
Nova fase da Operação Canaã prende líderes de uma seita, no Sul de Minas.
 
A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (6) uma nova operação contra uma seita religiosa investigada desde 2011. 
 
A organização "Traduzindo o verbo: a verdade que marca", antes conhecida como "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca", é suspeita de manter fiéis em situação análoga à escravidão em propriedades rurais e empresas em Minas Gerais e Bahia, e ainda se apoderar de todos os bens das vítimas. 
 
Pelo menos 13 pessoas foram presas em Minas Gerais, Bahia e São Paulo, sendo oito apenas no Sul de Minas. 
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Nove pessoas ainda estão foragidas, entre elas "Pastor Cícero", considerado o líder do grupo. 
 
 
Dezessete estabelecimentos foram pré-interditados. 
 
A Operação "Canaã – A Colheita Final" acontece com apoio do Ministério do Trabalho e também cumpre 42 mandados de busca e apreensão. 
 
Entre os alvos da operação estão investigados em pelo menos quatro cidades do Sul de Minas – Poços de Caldas, Pouso Alegre, Minduri e São Vicente de Minas. 
 
Em Poços de Caldas, o restaurante "Poços Grill" foi interditado pela Polícia Federal durante a manhã. 
 
A gerente do estabelecimento foi presa no local. 
 
Ela seria a responsável pela seita na cidade. 
 
Além dela, foram presas duas pessoas em Pouso Alegre, Três em São Vicente de Minas e duas em Minduri.
Em Pouso Alegre, foram interditados os restaurantes "Circuito das Águas" e "Café Bombom". 
 
Todos esses estabelecimentos seriam comandados pela seita religiosa. 
 
Conforme as investigações, os funcionários desses estabelecimentos eram fiéis que não recebiam pelo trabalho. 
 
Segundo as investigações da Polícia Federal, mesmo após duas outras operações realizadas em 2013 e 2015, os líderes da seita continuaram a cometer crimes de exploração. 
 Líderes de seita foram levados para prestar depoimento na Polícia Federal em Varginha (Foto: Reprodução EPTV)
A seita estaria em plena expansão, com novas fazendas sendo adquiridas em vários estados. 
 
A promessa do grupo, conforme a PF, é que a "besta" estaria vindo e dentro das comunidades, todos estariam protegidos no dia do apocalipse. 
 
Gerente de restaurante é detida pela Polícia Federal em Poços de Caldas (Foto: João Daniel Alves/EPTV)
Gerente de restaurante é detida pela Polícia Federal em Poços de Caldas (Foto: João Daniel Alves/EPTV).
Estabelecimentos de seita religiosa são interditados em Minas Gerais (Foto: João Daniel Alves / EPTV)
Estabelecimentos de seita religiosa são interditados em Minas Gerais (Foto: João Daniel Alves / EPTV).
 
Os trabalhos também acontecem nas cidades de Contagem, Betim, Madre de Deus e Andrelândia (MG), além do estado da Bahia, em Ibotirama, Luiz Eduardo Magalhães, Wanderley e Barra, e São Paulo (SP). 
 
Além de manter trabalhadores em condições de escravos, os líderes da seita religiosa são investigados por tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Policiais estiveram na sede no Ministério do Trabalho em Poços de Caldas (MG) (Foto: João Daniel Alves/EPTV)
Policiais estiveram na sede no Ministério do Trabalho em Poços de Caldas (MG) (Foto: João Daniel Alves/EPTV).
 
Os líderes teriam aliciado pessoas na sede de uma igreja em São Paulo (SP). 
 Imóveis e veículos de líderes das seitas foram bloqueados na Justiça (Foto: Reprodução EPTV)
As vítimas foram induzidas a doarem todos os bens para a organização criminosa. 
 
Depois de trabalhos psicológicos e de doutrina, as pessoas eram levadas para centros de convivência em zonas rurais e urbanas de Minas Gerais, Bahia e São Paulo. 
 
 
Com o trabalho escravo e a apropriação de bens das vítimas, os líderes viviam de patrimônios luxuosos e altos faturamentos.
Trabalhadores eram mantidos em fazendas e não recebiam salários (Foto: Reprodução/EPTV/Arquivo)
Trabalhadores eram mantidos em fazendas e não recebiam salários (Foto: Reprodução/EPTV/Arquivo).
 
As investigações apontaram que o grupo também conseguiu expandir investimentos para o estado do Tocantins, com exploração ilegal. 
 
Com a terceira frase da operação nesta terça-feira, os investigados podem cumprir até 42 anos de prisão, em caso de condenação. 
 
Segundo a polícia, a operação é uma referência bíblica à terra prometida. 
 
O G1 tenta contato com os advogados da seita religiosa, mas até a publicação desta reportagem, ainda não tinha conseguido retorno.

Operação "Canaã" em 2013

A seita começou a ser investigada em 2011, e os trabalhos resultaram na deflagração da "Operação Canaã" em 2013, quando a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho fizeram inspeções em propriedades rurais. 
 
 As precárias condições de alojamento e trabalho foram denunciadas aos órgãos. 
 
Na época, cerca de 800 integrantes da organização moravam em cinco fazendas em São Vicente de Minas e Minduri. 
 
Conforme as investigações da época, foi identificado um sofisticado esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro levado a cabo por dirigentes e líderes religiosos. 
 
Dois membros da seita religiosa "Jesus a verdade que marca" foram presos por apropriação indébita de cartões do programa "Bolsa Família" e de aposentadoria durante a operação.

Operação “De Volta para Canaã” em 2015

 
Segundo a PF, o pastor que é um dos principais líderes da organização foi preso em Pouso Alegre (MG), e outras cinco pessoas, que formariam a cúpula da seita religiosa, foram detidas em Minas Gerais e Bahia. 
 
Além disso, foram bloqueados bens que pertencem aos líderes da seita, entre eles 39 imóveis rurais em Minas Gerais e Bahia, além das contas físicas e jurídicas dos envolvidos.
Em 2015, Integrantes de seita foram levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza/EPTV/Arquivo)
Em 2015, Integrantes de seita foram levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza/EPTV/Arquivo).

terça-feira, fevereiro 06, 2018

Número de policiais civis presos em SP aumenta 35%, diz levantamento

Foram 68 prisões de policias em 2016 e 92 prisões em 2017.

Por Victor Ferreira e Léo Arcoverde, GloboNews, São Paulo
Número de policiais civis presos aumentou 35% em São Paulo (Foto: GloboNews/Reprodução)

Número de policiais civis presos aumentou 35% em São Paulo (Foto: GloboNews/Reprodução).
 
Um levantamento feito pela GloboNews por meio da Lei de Acesso à Informação mostra que o número de policiais civis presos em São Paulo aumentou 35% no ano passado. 
 
Foram 68 prisões de policias em 2016 e 92 prisões em 2017. 
 
Esses policiais cometeram crimes graves, como associação ao tráfico de drogas (31), corrupção (11) e organização criminosa (8). 
 
Imagens cedidas pelo Ministério Público de São Paulo mostram uma viatura descaracterizada da Polícia Civil de São Paulo. 
 
O veículo é dirigido pelo delegado Alexandre Ianovalli. 
 
No elevador de um flat na região central de São Paulo, Ianovalli está com outro policial. 
 
Minutos antes, outros dois policiais sobem no mesmo elevador. 
 
As cenas foram gravadas no dia 12 de agosto de 2017, um sábado pela manhã. 
 
Cinco policiais civis foram ao apartamento 1112 do flat e, segundo o Ministério Público, usaram armas de fogo, algemas e violência para extorquir R$ 180 mil em dinheiro de um homem. 
 
Dois desses policiais eram delegados da Polícia Civil. 
 
O delegado deixa o prédio uma hora depois no banco do passageiro de uma viatura levando uma bolsa com dinheiro. 
 
Alexandre Ianovalli e outros três policiais estão presos. 
 
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, chefe das polícias civil e militar, disse que é natural que imaginar que a facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulista tenha gente infiltrada na polícia.
 
"O crime organizado procura permear vários setores da sociedade, então é natural que a gente imagine que tenha alguém infiltrado", disse Mágino Alves. 
 
Em novembro de 2017, 30 policiais civis foram presos acusados de se associar ao crime organizado em São José dos Campos, interior de São Paulo. 
 
Entre as provas: um caderno de contabilidade dos traficantes, com valores pagos à polícia, e escutas telefônicas em que os criminosos reclamam da extorsão feita pelo Garra, grupo da polícia civil paulista. 
 
O Ministério Público de São Paulo também atua no combate aos criminosos dentro da polícia. 
 
"A ideia é sufocar o tráfico e o crime organizado de uma maneira geral e também quando há uma interferência do crime organizado com os agentes públicos”, disse o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smani. 
 
"Pode ser que a Corregedoria tenha uma notícia e precise do trabalho dos promotores, pode ser que os promotores tenham uma notícia e precisem do trabalho da Corregedoria, pode ser que a notícia venha de forma até anônima." 
 
No caso da extorsão feita no flat, os policiais civis forjaram um boletim de ocorrência, como se estivessem investigando a vítima por venda ilegal de pedras preciosas. 
 
Além de cometerem um crime grave, eles usaram o aparato policial do estado para isso.
 
"O policial que se desvia da sua conduta, ele é pior até do que o bandido comum, então ele vai encontrar numa ação forte do estado, a repressão ao delito que ele cometeu", disse o secretário Mágino Alves. 
 
secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo disse que, entre 2014 e 2017, 235 policiais civis foram demitidos em todo o Estado. 
 
Só em 2017, houve 78 demissões, número bem maior do que as 27 demissões registradas em 2016. 
 
Os advogados de 2 dos 4 policiais presos após a extorsão no flat no centro de SP falaram comigo por telefone. 
 
O advogado do policial civil Eduardo Pereira Bueno afirmou seu cliente não participou dos crimes descritos na denúncia e que a acusação do Ministério Público não aponta qual foi efetivamente a sua participação no caso. 
 
Ele nega qualquer ilegalidade. 
 
A defesa do policial civil Fernando de Oliveira declarou que a denúncia do Ministério Público é genérica e não traz nenhum indício da participação de seu cliente no crime de extorsão alegado pela Promotoria. 
 
Não atenderam o telefone nem retornaram as ligações feitas pela reportagem os advogados do delegado Alexandre Ianovalli e Márcio Luiz Marques de Souza. 
 
O advogado de 10 dos 30 PMs envolvidos no caso de associação ao tráfico em São José dos Campos diz que as gravações telefônicas que fundamentam parte da denúncia não comprovam, só pela citação aos policiais, que eles estejam envolvidos com o crime. 
 
Ele diz que seus clientes negam participação no crime.

João Santana e Mônica Moura depõem em ação sobre sítio de Atibaia e reafirmam caixa dois em campanha de Lula

Além do casal, o ex-gerente da área Internacional da Petrobras, Eduardo Musa também prestou depoimento nesta segunda (5). Mônica voltou a mencionar o pagamento de R$ 10 milhões via caixa 2 para a campanha do ex-presidente.


Por Adriana Justi, Erick Gimenes e Bibiana Dionísio, Do G1 PR, Curitiba
João Santana e a mulher Mônica Moura prestaram depoimento como testemunhas de acusação no processo sobre o sítio em Atibaia  (Foto: GloboNews)
João Santana e a mulher Mônica Moura prestaram depoimento como testemunhas de acusação no processo sobre o sítio em Atibaia (Foto: GloboNews).
 
O ex-marqueteiro do PT João Santana e a mulher e sócia dele, Mônica Moura, prestaram depoimento como testemunhas de acusação no processo sobre o sítio de Atibaia, nesta segunda-feira (5), e reafirmaram que houve caixa dois na campanha para reeleição do ex-presidente Lula, em 2006, pago pela Odebrecht.
 
 
Diariamente, eles são monitorados por uma tornozeleira eletrônica. 
 
Mônica disse que a campanha custou R$ 18 milhões mais ou menos 8 em doações oficiais e R$ 10 milhões em caixa dois. 
 
Segundo João Santana, esses valores eram aproximadamente de 20% a 30% do valor oficial da campanha.
Juiz Sérgio Moro começa a ouvir as testemunhas de acusação do caso do sítio de Atibaia
Juiz Sérgio Moro começa a ouvir as testemunhas de acusação do caso do sítio de Atibaia.
 
 
À época, a empresária disse que o pagamento foi feito em dinheiro vivo em sacolas, caixas de roupa e de sapatos em uma loja de um shopping de São Paulo. 
 
A mulher de João Santana também disse que só teve "contato social" com Lula e que nunca falou de dinheiro com o ex-presidente ou esteve presente "nas reuniões de cúpula, de decisões políticas e estratégicas". 
 
Este processo é o terceiro relacionado à Operação Lava Jato, que está em tramitação em Curitiba, envolvendo o ex-presidente Lula. 
 
A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS em troca de contratos com a Petrobras. 
 
Conforme a denúncia, Lula foi beneficiado com parte desse dinheiro, por meio de obras realizadas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia.
 
As obras, conforme a denúncia, serviram para adequar o imóvel às necessidades de Lula. 
 
Segundo o MPF, a Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil em reformas na propriedade.

João Santana diz que não conhece o sítio

O ex-marqueteiro relatou ao juiz Sérgio Moro que nunca foi ao sítio e que não sabia de detalhes sobre a propriedade. 
 
"Inclusive, quando se referia nesse período ao sítio do presidente eu imaginava que fosse um sítio que eu tinha conhecido há muitos anos atrás, que era um sítio que ele tinha perto de uma represa em São Paulo", argumentou Santana. 
 
O delator e ex-gerente da área Internacional da Petrobras, Eduardo Musa, também prestou depoimento no processo e afirmou que não tem nenhuma informação sobre a reforma no sítio de Atibaia. 
 
"Não conheço o assunto", afirmou.

Doações não contabilizadas.

Mônica Moura disse que recebeu pagamentos não contabilizados, do Partido dos Trabalhadores e também de outros partidos, em várias campanhas políticas. 
 
"Não existe campanha política no Brasil sem dinheiro não contabilizado". 
 
Os repasses eram feitos de duas maneiras: em dinheiro vivo e em depósitos no exterior, segundo ela. 
 
Ela disse ainda que recebeu os valores de caixa dois da Odebrecht em 2006, para a reeleição de Lula, e em 2010, para a eleição de Dilma. 
 
Ela negociava os pagamentos com Antônio Palocci e com João Vaccari Neto. 
 
Mônica Moura afirmou também que ela e João fizeram o marketing político em campanha para a presidência de El Salvador, porque "o PT tinha interesse, não só em El Salvador como em vários países da América Latina, que a esquerda ganhasse as eleições". 
 
A campanha, diz ela, foi financiada pelo partido salvadorenho (doações legais) e pela Odebrecht (caixa dois), com intermédio de Palocci.

Moro nega pedido de adiamento dos depoimentos

Antes das testemunhas começarem a falar, as defesas de Fernando Bittar e de Lula pediram o adiamento dos depoimentos porque, segundo eles, o MPF apresentou documentos e vídeos prestados durante a colaboração que eles ainda não tinham tido acesso. 
 
Segundo os advogados, tomar o depoimento na mesma data representaria um cerceamento de defesa. 
 
Moro indeferiu o pedido e disse que o MPF deveria ter juntado os elementos antecipadamente para evitar discussões. 
 
O juiz disse ainda que como as testemunhas residem em outra cidade, adiar os depoimentos implicaria em ônus considerável de deslocamento para as testemunhas. 
 
Apesar de negar o pedido, Moro deu o prazo de cinco dias para que as defesas examinem os depoimentos e documentos e, caso tenham perguntas complementares, peçam a reoitiva das testemunhas. 
 
Os procuradores do MPF disseram que os vídeos juntados no processo já haviam sido anexados anteriormente.

O que diz a defesa de Lula.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, reafirmou que o sítio não é do ex-presidente Lula. 
 
Na avaliação dele, os depoimentos desta segunda-feira não serviram para reforçar a acusação.
 
O advogado disse também que não há nenhuma prova contra Lula. 
 
“O fato é que não se atribui a propriedade ao ex-presidente Lula e isso está muito claro na própria denúncia. 
 
Não há nenhum elemento, nada, que possa mudar esta situação”, afirmou o advogado. 
 
Segundo Zanin, aquilo que consta na denúncia não é verdadeiro. 
 
“A acusação não tem a menor procedência”.

segunda-feira, fevereiro 05, 2018

Deputado Gesmar Costa recebe personalidades políticas em sua residência em Parauapebas


A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e sapatos

O Deputado Gesmar e sua esposa, D. Marlene, recebem em sua casa, amigos e convidados para um animado bate-papo informal sobre política e desenvolvimento regional.

Estiveram presentes, dentre outros, o ex-prefeito Valmir Mariano, o Deputado Federal Joaquim Passarinho e os Vereadores Horácio Martins e Joelma Leite, além do Vereador Gildásio Mendes, de Curionópolis, como personalidades políticas.

Também estiveram lá, o Diretor da nova 21ª URE (Parauapebas), Professor José Sena, além do Diretor da IFPa, o Sr. Rubens Chaves e o Sr. Luiz Paulo, engenheiro do Setor de Obras da Seduc.

Uma social simples, porém perfeitamente conduzida pela anfitriã, D. Marlene. 

Parabéns!

#Vem2018!

Governo vai insistir em nomeação de Cristiane Brasil e não quer outra indicação do PTB, diz Marun

Ministro da Secretaria de Governo falou com jornalistas após evento no Palácio do Planalto. Posse da deputada no Ministério do Trabalho foi suspensa por decisão judicial


Por Bernardo Caram e Guilherme Mazui, G1, Brasília
Marun disse que governo não quer outra indicação do PTB para o lugar de Cristiane Brasil
Marun disse que governo não quer outra indicação do PTB para o lugar de Cristiane Brasil.
 
Responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), afirmou nesta segunda-feira (5) que o governo vai insistir na nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho. 
 
O ministro também ressaltou que não vai pedir ao PTB que apresente um novo nome ao ministério em substituição ao de Cristiane. 
 
A deputada foi escolhida para o cargo no início de janeiro, mas a posse dele foi suspensa por sucessivas decisões judiciais
 
 
Neste domingo, a TV Globo revelou o áudio de uma reunião convocada por Cristiane, em 2014, na qual ela cobra votos de servidores públicos, argumentando que eles perderiam o emprego se ela não fosse eleita. 
 
Também no fim de semana, o jornal “O Estado de S. Paulo” disse que a deputada é investigada em inquérito sobre associação para o tráfico de drogas
 
A informação foi confirmada pela TV Globo. 
 
A parlamentar nega as acusações.
“O governo continua insistindo no reconhecimento da privativa prerrogativa do presidente Temer prevista na Constituição de nomear os seus ministros”, disse Marun. 
 
“Nós não vamos solicitar que o PTB faça qualquer outra indicação”, enfatizou o ministro.
 
Em entrevista concedida no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que não existe nada provado contra a deputada do PTB. 
 
“A deputada não tem nenhuma condenação, não existe nada que efetivamente denigra o nome da deputada nesse sentido”, disse. 
 
Em seguida, ele foi questionado sobre a condenação de Cristiane Brasil na Justiça trabalhista
 
A deputada foi condenada em 2016 a pagar uma dívida trabalhista de R$ 60,4 mil a um motorista que prestava serviços para ela e para sua família, conforme decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) confirmada em segunda instância. 
 
“Nós entendemos que o fato de alguém ter perdido uma ação trabalhista não significa que essa pessoa seja imoral ou amoral”, afirmou.
Marun disse que, para o governo, condenação de Cristiane Brasil na Justiça Trabalhista não faz dela
Marun disse que, para o governo, condenação de Cristiane Brasil na Justiça Trabalhista não faz dela "imoral ou amoral".

quinta-feira, fevereiro 01, 2018

Dodge defende prisão após condenação em segunda instância para 'evitar impunidade'

Procuradora-geral da República discursou na abertura do ano do Judiciário, no Supremo Tribunal Federal. Ela disse ainda que Ministério Público vai 'endireitar atos' dos que desviam verba pública.


Por Renan Ramalho e Bernardo Caram, G1, Brasília
Veja a íntegra do discurso de Raquel Dodge na cerimônia de abertura do ano do Judiciário
Veja a íntegra do discurso de Raquel Dodge na cerimônia de abertura do ano do Judiciário.
 
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu nesta quinta-feira (1º), em discurso na abertura do ano do Judicíario no Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão após condenação em segunda instância. 
Segundo ela, isso "evita impunidade". 
 
O tema voltou ao debate com a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). 
O tribunal é a 2ª instância, que manteve a condenação do juiz da 1ª, Sérgio Moro. 
 
A defesa de Lula pode recorrer ao próprio TRF-4, com um recurso chamado embargo de declaração, que não reverte a condenação, mas pede esclarecimentos de ambiguidades, pontos obscuros, contradições ou omissões no acórdão. 
O tribunal informou, no dia do julgamento, que Lula poderá ser preso após esgotados os recursos na Corte. 
 
Nos úlitmos dias, chegou a ser cogitado que o Supremo poderia revisar uma decisão, tomada em 2016 pelo tribunal por 6 votos a 5, que determinou a possibilidade de execução imediata da pena após uma confirmação de sentença em segunda instância. 
 
Mas a presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, afirmou na segunda-feira (29) que pautar o assunto em função de um caso específico seria "apequenar o Supremo". 
 
No discurso no STF, Raquel Dodge deixou claro que a posição do Ministério Público é pela prisão após a condenação na segunda instância.
 
"O Ministério Público tem agido e pretende continuar a agir com o propósito de buscar resolutividade, para que a Justiça seja bem distribuída.
Para que haja o cumprimento da sentença criminal após o duplo grau de jurisdição, que evita impunidade.
Para defender a dignidade humana, de modo a erradicar a escravidão moderna, a discriminação que causa infelicidade.
E para assegurar acesso à educação, à saúde e a serviços públicos de qualidade", afirmou a procuradora-geral.
A procuradora-geral discursou após a fala da presidente Cármen Lúcia. 
Também estavam presentes ao evento no STF o presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), mas eles não discursaram. 
 
Dodge, assim como Cármen Lúcia, defendeu o papel da Justiça na sociedade e afirmou que o Ministério Público vai agir "firmemente" para "endireitar" os atos daqueles que desviam dinheiro público.
"Os olhos do país e o coração de todo o povo observam e sentem o que pensam e decidem os órgãos do sistema de justiça, com a atenção que nos impulsiona, no Ministério Público, a agir firmemente em nome do interesse público, a encontrar caminhos que façam chegar justiça aos mais necessitados e a endireitar os atos tortuosos dos que desviam dinheiro público."

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...