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quinta-feira, janeiro 18, 2018

Justiça Federal determina transferência de Sérgio Cabral para o Paraná

Sérgio Moro e Caroline Figueiredo, que substitui Bretas durante férias, concordaram com pedido do MPF. Ação acusa ex-governador de ter regalias na cadeia.


Por G1 Rio
Ex-governador Sérgiuo Cabral pode ser transferido para presídio em Curitiba
Ex-governador Sérgio Cabral pode ser transferido para presídio em Curitiba.
 
O juiz Sérgio Moro, de Curitiba, e a juíza Caroline Vieira Figueiredo, substituta de Marcelo Bretas durante suas férias no Rio, concordaram com o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinaram, nesta quinta-feira (18), a transferência de Sérgio Cabral para um presídio no Paraná.
 
O pedido dos procuradores foi feito com base em investigação do Ministério Público Estadual, que aponta supostas regalias tanto na penitenciária de Bangu, onde esteve detido anteriormente, quanto na de Benfica. 
 
O G1 entrou em contato com a defesa de Cabral, que só vai se pronunciar quando tiver acesso aos autos. 
Antes, os advogados haviam dito que não acreditavam no acolhimento do pedido. 
 
No despacho de Moro, o magistrado compara sua decisão com a que tomou no caso de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados. 
"Assim como já decidi em relação ao ex-Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cunha, mantê-lo distante de seu local de influência e de seus antigos parceiros criminosos prevenirá ou dificultará a prática de novos crimes e ainda diminuirá o risco de que receba tratamento privilegiado na prisão".
Os promotores dizem que houve uma "rede de serviço e favores" montada para o ex-governador dentro da cadeia. 
A Secretaria de Administração Penitenciária, responsável pelos dois presídios, só vai se manifestar quando for notificada. 
Os privilégios citados são:
  • "Videoteca": tentativa de instalação de um home theatre no presídio de Benfica, forjando a doação dos equipamentos através de uma igreja.
  • Academia: aparelhos de musculação de "bom padrão como halteres e extensores de uso exclusivo", o que não é permitido.
  • Quitutes: produtos de delicatessen como queijos, frios e bacalhau. Há resolução da Seap contra alimentos in natura.
  • Colchões: camas utilizadas na Rio-2016, padrão distinto dos distribuídos pela Seap.
  • Escolta: em Bangu, segundo o MP, Cabral teve livre circulação, com a proteção de agentes penitenciários.
  • Visitas: recebeu, fora do horário permitido, o filho Marco Antônio Cabral e outros deputados.
  • Encomendas: Recebimento direto, o que é proibido, e sem vigilância em "ponto-cego".
Cabral está preso desde novembro de 2016 e já foi denunciado 20 vezes pelo Ministério Público Federal. 
A pena, até agora, é de 72 anos. 
As condenações são por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. 
(Veja todos os processos)
Além do pedido feito pelo MPF do Rio por conta das regalias, um outro pedido foi feito para sua transferência. 
O mesmo órgão no Paraná, em um dos processos que Cabral responde no estado. 
citaram a existência de uma nova investigação que "poderá requerer a presença dele neste estado".

O que diz a decisão.

No processo, Moro afirma que o caso é da competência de seu juízo por já ter condenado o ex-governador. 
Ainda assim, pede o aval da Justiça Federal do Rio, que também já o condenou em outros dois processos. 
 
O juiz de Curitiba relembra em seu despacho os importantes cargos ocupados pelo ex-governador como uma das razões para exercer influência até mesmo preso.
"Mantendo-o no Rio de Janeiro, constituirá um verdadeiro desafio às autoridades prisionais ou de controle prevenir a ocorrência de irregularidades e privilégios", escreve.
"É de interesse público retirá-lo do Estado do Rio de Janeiro para romper ou dificultar seus contatos com os anteriores parceiros criminosos. 
É igualmente de interesse público prevenir os riscos de que continue ou venha a receber tratamento privilegiado na prisão".

Já a magistrada fluminense cita a "gravidade dos fatos apurados" e pede a "apuração dos ilícitos penais". 
 
Moro afirma ainda que, apesar de Cabral responder mais de uma dezena de processos no Rio, poderá ser ouvido pro videoconferência ou ter a viagem requisitada. 
Em relação aos familiares, diz que a transferência "dificultará, mas não inviabilizará, visitas, mas razões de ordem pública se sobrepõem aos interesses individuais do condenado".
 
Por fim, Moro diz que "eventualmente e no futuro", o ex-governador pode ser transferido de volta ao Rio, se constatada a diminuição de sua influência.

MP-RJ pede afastamento de secretário

Os promotores do Ministério Público do Estado pediram também que o secretário de Administração Penitenciária (Seap), coronel Erir Ribeiro, seja afastado do cargo, assim como outros cinco servidores da pasta: Sauler Antonio Sakalen, subsecretário da Seap; Alex Lima de Carvalho, inspetor de Bangu 8; Fernando Lima de Farias, subdiretor de Bangu 8; Fábio Derraz Sodré, diretor do presídio de Benfica; e Nilton Cesar Vieira da Silva, subdiretor do presídio de Benfica.
 
A denúncia cita a proximidade do secretário Erir, que foi comandante da Polícia Militar na gestão de Cabral, com o ex-governador. 
Lembra ainda que Erir foi candidato a vereador, tendo o apoio — inclusive financeiro — da família Cabral.
 
Procurada, a Seap afirmou que só vai se pronunciar quando for notificada. 
A ação, segundo O Globo, está na 7ª Vara de Fazenda Pública, ajuizada pelo Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) do MP-RJ. 
 
Depoimentos feitos ao MP afirmam que toda doação, como a da videoteca, passam pelo aval verbal ou escrito do secretário. 
Os procuradores dizem que a reação de Erir Ribeiro em casos como este foi apática.

Caso de menino de 7 anos que trabalha como entregador gera revolta na China

Apelidado de 'Pequeno Li' nas redes sociais, garoto perdeu o pai e foi deixado pela mãe, que se casou novamente; caso foi classificado como retrato da 'tragédia social' do país.

Por BBC
Apelidado de 'Pequeno Li', garoto ficou órfão após seu pai morrer e sua mãe se casar novamente (Foto: Reprodução/Pear Video)
Apelidado de 'Pequeno Li', garoto ficou órfão após seu pai morrer e sua mãe se casar novamente (Foto: Reprodução/Pear Video).
 
A história de um órfão de 7 anos que trabalha fazendo entregas na China gerou um debate sobre a pobreza na infância e o acesso à educação no país. 
 
Um vídeo publicado no site Pear Video, um site popular em território chinês, mostra o menino, apelidado de "Pequeno Li" nas redes sociais, entregando pacotes na cidade de Qingdao, no leste da China. 
 
As imagens foram vistas mais de 18 milhões de vezes. 
 
O Pear Video afirma que o Pequeno Li perdeu o pai e perdeu contato com sua mãe após ela se casar novamente. 
 
O garoto vive com um amigo de seu pai desde os três anos. 
 
Esse homem trabalha com entregas, e o menino passou a acompanhá-lo nesses momentos depois de eles se mudarem da região rural da Província de Shandong. 
 
Hoje, o garoto faz entregas sozinho.
 
Nas redes sociais, muitos disseram estar tristes com a situação do garoto e manifestaram preocupação com seu bem-estar e o desejo de que ele tenha uma "vida melhor". 
 
"Problemas de família sempre afetam mais as crianças", disse um usuário sobre o caso.

'Tragédia'

Vídeo gerou debate sobre crianças pobres e problemas na educação da China (Foto: Reprodução/Pear Video)
 
Vídeo gerou debate sobre crianças pobres e problemas na educação da China (Foto: Reprodução/Pear Video).
 
O vídeo também foi o ponto de partida para um debate sobre crianças pobres na China. 
 
Alguns usuários classificaram a condição do Pequeno Li como uma "tragédia" e apontaram falhas no sistema de seguridade social chinês.
 
Outros comentaram sobre o plano do governo de erradicar a pobreza até 2020, dizendo que a meta está "em um futuro distante". 
 
Várias pessoas questionaram a aceitação do trabalho infantil na sociedade chinesa e lamentaram que algumas crianças não possam ter uma infância feliz e livre de preocupações.
 
Na rede social Weibo, a mais popular do país, usuários cobraram providências das autoridades quanto à situação do Pequeno Li. 
 
"Que menino incrível", comentou uma pessoa.
 
 "Espero que o serviço social faça uma campanha de financiamento coletivo para dar a ele uma vida melhor."
 
Outro usuário escreveu: "Deveriam ajudar o garoto e processar sua mãe". 
 
Em reação a essa mobilização, autoridades locais confirmaram que estão avaliando o caso, segundo o site estatal de notícias China Daily.
 
A história do Pequeno Li é apenas o mais recente de uma série de exemplos de "crianças abandonadas" que causaram revolta no país. 
 
Ainda que a mídia estatal busque controlar as discussões em torno de certas questões sociais, os apelos em nome de crianças pobres e abandonadas é um assunto amplamente coberto por veículos oficiais. 
 
Muitos nas redes sociais traçaram um paralelo entre o Pequeno Li e outro menino, Wang, de 8 anos, apelidado de "menino de gelo" após ser fotografado com o cabelo e as sobrancelhas congelados depois de caminhar 4,5 km para chegar à escola. 
 
Um dos comentários dizia: "Do 'menino de gelo' ao menino das entregas, todas essas crianças são de famílias pobres". 
 
Ao China Daily, o diretor de uma organização de caridade para crianças confirmou que o Pequeno Li agora estava sob os cuidados da ONG e que receberia o apoio necessário para poder estudar.

‘Implorávamos para falar com eles’, diz tia dos 13 irmãos acorrentados pelos pais nos EUA

Irmã de Louise Anna Turpin, presa com o marido, diz que não tinha mais contato com a família há 2 anos.


Por G1
Elizabeth Flores, tia dos 13 irmãos mantidos presos pelos pais em casa na Califórnia (Foto: Reprodução/Facebook/Elizabeth Flores)

Elizabeth Flores, tia dos 13 irmãos mantidos presos pelos pais em casa na Califórnia (Foto: Reprodução/Facebook/Elizabeth Flores).
 
Elizabeth Flores, tia dos 13 irmãos encontrados acorrentados pelos pais em sua casa em Perris, na Califórnia, disse nesta quarta-feira (17) que implorava para ter contato com os sobrinhos e que há dois anos sua irmã havia parado de falar com ela.

Flores é irmã de Louise Anna Turpin, que foi presa junto com seu marido, David Allen Turpin, depois que uma das filhas do casal, uma jovem de 17 anos, fugiu da casa no domingo (14) e chamou a polícia.

A adolescente telefonou para o serviço de emergência 911 de um celular que encontrou na residência.

Os filhos do casal tinham idades entre 2 e 29 anos.
Louise Anna Turpin e David Allen Turpin, presos pela polícia e acusados de acorrentar e privar de comida seus 13 filhos, na Califórnia (Foto: Riverside County Sheriff's Department via AP)
Louise Anna Turpin e David Allen Turpin, presos pela polícia e acusados de acorrentar e privar de comida seus 13 filhos, na Califórnia (Foto: Riverside County Sheriff's Department via AP).
 
“Queria que eles soubessem que por anos nós imploramos para falar por Skype com eles, imploramos para vê-los, toda a família”, disse emocionada durante o programa “Good Morning America”, da ABC News.

Ela disse que há 20 anos não tinha uma relação de irmã com Louise Turpin.

Segundo Flores, elas se falavam pouco por telefone e às vezes as ligações tinham um intervalo de um ano.

Há dois anos a irmã cortou o contato com ela.

“Fiquei chocada, fiquei arrasada”, disse a tia sobre quando soube da notícia.

Flores disse que na época em que estava na faculdade morou por alguns meses com a irmã e o marido, que já tinham alguns filhos.

“Eu achava que eles eram muito rígidos, mas não vi nenhum tipo de abuso.

Mas agora que sou adulta, olho para trás, vejo coisas que na época não via”, afirmou.

Segundo Flores, ela era tratada como um dos filhos do casal e tinha que seguir regras rígidas.

Ela também disse que tece “experiências desconfortáveis” com o cunhado.

“Se eu estava no chuveiro, ele iria lá para me ver, e era como uma brincadeira.

Ele nunca me tocou”, disse.

'Muito magros'

Outra irmã de Louise Anna Turpin, Teresa Robinette, disse à imprensa americana que às vezes tinha contato com Louise e que manifestou procupação pela saúde dos sobrinhos.
Nos EUA, irmã da mulher que mantinha filhos em cativeiro diz que está chocada
Nos EUA, irmã da mulher que mantinha filhos em cativeiro diz que está chocada.
 
"Eu sempre fazia comentários a ela, quando eu falava com ela, 'Deus, eles estão tão magros'. 
E ela ria: 'Bom, David é tão alto e magro. 
Eles vão ficar igual a ele'", disse Robinette à NBC News. 
 
Robinette disse ainda que os sobrinhos eram proibidos de assistir TV e de levar amigos para a casa. 
"Ficamos tão machucados, chocados, bravos e desapontados como todo mundo", disse.

Investigação.

Os serviços de defesa da infância abriram uma investigação sobre o caso. 
Segunso as autoridades, o casal deve comparecer a uma audiência nesta quinta-feira.

As autoridades fixaram uma fiança de US$ 9 milhões para os pais, denunciados por tortura, cárcere privado e por colocar os filhos em risco.

Interrogados pela polícia, os pais não puderam "dar qualquer explicação razoável sobre por que motivo mantinham os filhos acorrentados".

Bitcoin cai abaixo dos US$ 10 mil

Cotação da moeda virtual, que já beirou os US$ 20 mil no Natal de 2017, recuou quase 36% desde o começo do ano.


Por G1*
Moeda ilustrativa de bitcoin, em meio a notas de dólar. (Foto: Dado Ruvic/Reuters)
Moeda ilustrativa de bitcoin, em meio a notas de dólar. (Foto: Dado Ruvic/Reuters).
 
O bitcoin continua sofrendo fortes quedas nesta quarta-feira (17) e caiu abaixo do patamar de US$ 10 mil. 
Para analistas, a queda ocorreu depois que países sinalizaram intenção de regular o setor de criptomoedas. 
 
Por volta das 18h40 (horário de Brasília), a criptomoeda havia recuperado parte das perdas e era cotada a US$ 10.692. 
 
No começo da tarde, quando a moeda chegou a ser vendida a US$ 9,8 mil, o recuo era de 36,8% desde o começo do ano. 
A moeda beirou oo recorde de US$ 20 mil na véspera do Natal de 2017. 
 
Todas as criptomoedas estão sendo afetadas pela queda. 
É o caso do ethereum, do ripple e do bitcoin cash.
Os analistas explicam o fenômeno pelas informações sobre um endurecimento da regulação das criptomoedas, em particular na Coreia do Sul e na China. 
 
"Explicar os movimentos do bitcoin sempre é complexo, mas esta queda (...) poderia ser explicada pelos sinais da vontade de aumentar a regulamentação", indicou nesta terça-feira Neil Wilson, analista da ETX Capital.

Na semana passada, o governo sul-coreano explicou que estava se preparando para proibir o intercâmbio de criptomoedas, mas pouco depois retificou e disse que era apenas uma possibilidade.

A Coreia do Sul é um dos países do mundo com mais plataformas de intercâmbio de bitcoins, lembra a consultoria Capital Economics.

Os investidores também foram afetados pelos boatos, segundo os quais a China estaria a ponto de proibir a "mineração" de bitcoins, o processo informático que permite emitir esta moeda. 
 
Nesta quarta, analistas do Citi apontaram que o bitcoin pode perder 50% de seu valor em relação ao nível atual, em meio a temores de investidores de que autoridades regulatórias reprimam a negociação de moedas digitais. 
A moeda digital poderá cair para entre US$ 5.605 e US$ 5.673 , com base em fatores técnicos. 
 
Este movimento "parece muito provável de ocorrer muito rapidamente", escreveram os analistas em relatório. 
 
*com informações da France Presse e da Reuters
Infográfico: Como funciona o bitcoin (Foto: Igor Estrella/G1) 

Infográfico: Como funciona o bitcoin (Foto: Igor Estrella/G1)

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