Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, dezembro 05, 2017

Após 2 anos, ex-namorado que matou dançarina será julgado por feminicídio em SP

Julgamento foi adiado de agosto para esta terça-feira (5). Administrador Anderson Leitão confessou ao G1 ter esganado Ana Carolina após discussão por ciúmes em 2015; veja vídeo.


Por Kleber Tomaz, G1 SP, São Paulo
Ana Carolina de Souza Vieira foi esganada pelo ex-namorado Anderson Rodrigues Leitão em 2015; dele deverá ser julgado nesta terça-feira (4) pelo crime (Foto: Arquivo Pessoal/Glauco Araújo/G1)
Ana Carolina de Souza Vieira foi esganada pelo ex-namorado Anderson Rodrigues Leitão em 2015; dele deverá ser julgado nesta terça-feira (4) pelo crime (Foto: Arquivo Pessoal/Glauco Araújo/G1).
 
Após dois anos, o administrador Anderson Rodrigues Leitão, de 27 anos, que matou a ex-namorada, a dançarina Ana Carolina de Souza Vieira, de 30 anos, deverá ser julgado na tarde desta terça-feira (5) em São Paulo por diversos crimes, entre eles feminicídio (assassinato de mulher cometido pela condição do gênero feminino da vítima). 
 
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ), o júri popular vai começar às 13h no plenário 8 do Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital. 
 
Em princípio, a audiência só foi reservada para está terça. 
 
Anderson confessou ter esganado Ana após uma discussão em 2 de novembro de 2015 no apartamento onde ela morava, na Zona Sul da capital. 
 
O corpo da dançarina só foi encontrado dois dias depois. 
 
 
“Montei em cima dela e a estrangulei [esganei] com as minhas próprias mãos”, afirmou Anderson naquela ocasião, que, na verdade a esganou. 
 
Ele alegou ainda ter tentado se suicidar em seguida, tomando veneno. 
 
Atualmente está preso preventivamente na Penitenciária masculina de Tremembé, no interior paulista. 
 
O réu também é acusado de homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e furto. 
 
Além de feminicídio, as outras qualificadoras do assassinato são meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. 
 
De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público (MP), Anderson furtou US$ 700, 80 libras, R$ 800, celular e cartão bancário de Ana.
Ex-namorado confessa morte de bailarina cearense
Ex-namorado confessa morte de bailarina cearense.

Júri adiado.

No julgamento de crimes dolosos contra a vida, sete pessoas da sociedade serão escolhidas pela acusação e pela defesa do réu para julgar Anderson. 
 
Eles votarão se absolvem ou condenam o acusado. 
 
Caberá ao juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, dar a sentença a partir da escolha da maioria dos jurados. 
 
Antes, cerca de dez testemunhas, entre as de acusação e da defesa, serão ouvidas. 
 
Em seguida, deverão ocorrer o interrogatório do réu e os debates entre Promotoria e Defensoria. 
 
Somente após essas etapas é que o conselho de sentença se reúne numa sala para votar. 
 
 
A alegação da Defensoria Pública era de que uma testemunha importante faltou.
 
O G1 não conseguiu localizar o defensor responsável pela defesa do réu. 
 
A reportagem também não localizou o representante do MP, o promotor Miguel Angelo Ciavarelli Nogueira dos Santos, e os parentes da vítima para comentar a acusação. 
 
Após isso, os jurados se reúnem para votar se Anderson é culpado ou inocente e ainda se deve ser condenado ou absolvido. 
 
A sentença, com a pena ou não, sempre será do magistrado.
Ana Carolina avisa a família que vai ficar em casa porque o ex-namorado está na porta do prédio  (Foto: Glauco Araújo/G1)
 
Ana Carolina avisa a família que vai ficar em casa porque o ex-namorado está na porta do prédio (Foto: Glauco Araújo/G1)

Confissão.

De acordo com a confissão que o administrador deu à Polícia Civil e ao G1, ele matou a dançarina no quinto andar do Condomínio Neo Ipiranga, na Rua Vergueiro. 
 
O cadáver de Ana só foi encontrado no dia 4 de novembro por vizinhos devido ao mau cheiro.
 
Zeladores do prédio decidiram tocar a campainha do apartamento da dançarina. 
 
Como a porta estava destravada, eles entraram e a encontraram morta na cama do quarto. 
 
Então chamaram a Polícia Militar (PM), que prendeu Anderson. 
 
Os policiais encontraram as janelas fechadas, um ventilador ligado e incensos acesos. 
 
Ana tinham sinais de violência pelo corpo.
 
Anderson confessou que asfixiou Ana após uma briga. 
 
A dançarina teria ficado irritada quando ele olhou as mensagens de WhatsApp no celular dela. 
 
Em seguida, segundo o acusado, a ex teria dito que gostaria de vê-lo morto. 
 
O administrador ocultou o corpo dela por dois dias.
Página no Facebook pede justiça para o caso da dançarina morta pelo ex-namorado (Foto: Reprodução / Facebook)
Página no Facebook pede justiça para o caso da dançarina morta pelo ex-namorado (Foto: Reprodução / Facebook)

Veneno de rato.

O assassino falou que depois tomou veneno de rato para morrer abraçado a ex-namorada. 
 
“Quando me dei conta, ela já estava desfalecida, apagada, e não tinha mais o que fazer”, afirmou ele ao G1
 
Chorando, ainda pediu para a família da ex-namorada perdoá-lo. 
 
Após matar Ana, Anderson postou em seu Facebook, uma mensagem em que dizia: “Deus, tenha misericórdia de nossas almas, adeus a todos”. 
 
Nos comentários, amigos e até estranhos o chamaram de “monstro” e pediram sua prisão pelo crime. 
 
Meses antes do crime, em junho de 2015, Ana havia participado do concurso “Bailarina do Faustão”, do programa Domingão do Faustão, da TV Globo, também na capital paulista. 
 
Ela ainda fez testes por cerca de um mês com a banda Aviões do Forró, que divulgou uma nota lamentando a morte da dançarina à época. 
 
A cearense Ana já havia alertado a portaria do prédio para não deixar Anderson entrar no condomínio por causa das inúmeras brigas quando eles namoravam. 
 
Até cartazes com as fotos dele foram deixadas por ela com o porteiro. 
 
Familiares da vítima chegaram a contar a imprensa que Ana relatou ter sido ameaçada por Anderson após o fim do relacionamento. 
 
Para os parentes da dançarina, ele é agressivo e possessivo.
Folha com duas fotos de Anderson que a vítima deixou na portaria do prédio indicando que ele estava proibido de entrar no local  (Foto: Reprodução: Glauco Araújo/G1)
Folha com duas fotos de Anderson que a vítima deixou na portaria do prédio indicando que ele estava proibido de entrar no local (Foto: Reprodução: Glauco Araújo/G1).

Vale reduz meta de endividamento para US$ 10 bilhões


Imagem relacionada


Por Francisco Góes | Do Rio

valor.com.br
05/12/2017 às 05h00. 
A Vale vai continuar a perseguir a redução do endividamento uma vez que para uma empresa de commodities - sempre sujeita às variações de preços no mercado - carregar dívida representa risco elevado. 

"Uma empresa como essa não pode ter dívida", disse ontem o presidente da mineradora, Fabio Schvartsman. 

Ele afirmou que a meta da companhia é reduzir a dívida para US$ 10 bilhões, mas não citou prazos. 

Ao fim de setembro, a dívida líquida da Vale era de US$ 21 bilhões. 

Na ocasião, a empresa indicou projeção de dívida líquida entre US$ 15 bilhões e US$ 17 bilhões para o fim de 2017.

Ao palestrar ontem no seminário "Reavaliação do risco Brasil", promovido pela Fundação Getúlio Vargas, com apoio do Valor, no Rio, Schvartsman citou quatro "alavancas" que devem ajudar a criar valor e melhorar a percepção do mercado em relação à companhia. 

Citou performance, estratégia, governança e sustentabilidade. 

Disse que se esses pilares apresentarem os resultados previstos a Vale não precisará mais recorrer a dívida para fazer investimentos. 

"Poderá investir usando o próprio equity [capital], o que é alinhado com percepção de risco dentro da ideia de que empresa de commodities não pode fazer dívida", disse Schvartsman. 

Para atingir esse objetivo, porém, as ações da empresa precisam se valorizar para que possam ser usadas como "moeda" para investimentos futuros.

"Primeiro vamos reduzir dívida e depois pagar dividendos como a companhia nunca pagou na história. 

Passa a ser política deliberada de pagar dividendos de maneira alta porque o objetivo não é ficar com caixa e nossos investimentos são para serem feitos com as nossas ações", disse Schvartsman. 

Na parte dos debates, o executivo foi questionado pelo economista Geraldo Langoni, da FGV, sobre a política de investimentos da mineradora. 

Schvartsman disse que o caminho para a Vale é demonstrar, em primeiro lugar, que é capaz de entregar resultados "adequados" nos investimentos feitos. 

Uma vez que os resultados apareçam, a Vale poderá "fazer o que quiser" em termos de investimentos, disse Schvartsman. 

"O que não falta são oportunidades." 

Mas destacou que a prioridade será investir melhor que no passado. 

"A alocação de capital é um mantra para todas as empresas do setor."

Na apresentação, o executivo fez uma crítica à atuação do setor de mineração no "superciclo" das commodities, quando o minério de ferro atingiu cotações próximas de US$ 200 por tonelada. 

Segundo ele, houve "destruição de valor" nesse momento de altos preços, quando a indústria mineral investiu cifras elevadas, tendo de fazer frente a compromissos financeiros e pagar dividendos, tudo ao mesmo tempo, o que levou ao endividamento das empresas. 

Essa política fez com que entre 2010 e 2016 a maioria das empresas do setor tivesse queda nas notas de crédito.

A Vale seguiu a mesma lógica: investiu demais e não produziu bons resultados com os investimentos feitos naquele período. 

"A Vale investiu uma quantidade absurda em diversos negócios, especialmente em níquel, e não produziu nem perto do resultado que deveria frente ao investimento que fez", afirmou Schvartsman.

Ex-prefeita de Ribeirão Preto depõe à Justiça sobre desvio de R$ 45 milhões dos cofres públicos

Dárcy Vera foi acusada pela Operação Sevandija de ser a chefe da organização que fraudou pagamentos de honorários advocatícios. Ela teria recebido R$ 7 milhões em propina



Por G1 Ribeirão e Franca
A ex-prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, foi presa e levada para o IML (Foto: Reprodução/EPTV)

A ex-prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, foi presa e levada para o IML (Foto: Reprodução/EPTV).
 
A ex-prefeita Dárcy Vera (sem partido) será ouvida nesta terça-feira (5) pela Justiça de Ribeirão Preto (SP) em um dos processos resultantes da Operação Sevandija, que revelou um dos maiores esquemas de corrupção em prefeituras do Estado
 
Dárcy é acusada de chefiar uma fraude no pagamento de honorários advocatícios que gerou um desvio de R$ 45 milhões dos cofres públicos para distribuição de propina entre advogados e agentes públicos ligados ao chamado "acordo dos 28%", ação que resultou na reposição de perdas salariais do Plano Collor dos servidores de Ribeirão, segundo o Ministério Público. 
 
Ela é a última, entre os seis réus no processo, a depor à Justiça. 
 
Antes dela, já passaram pelo Fórum acusados como Maria Zuely Alves Librandi, ex-defensora do Sindicato dos Servidores Municipais e beneficiária dos honorários da ação que deu margem para os desvios. 
 
Em depoimento, ela mencionou empréstimos aos envolvidos, inclusive para Dárcy. 
 
O delator do esquema e único dos acusados que está solto, o ex-presidente do sindicato Wagner Rodrigues confirmou que recebeu e gastou R$ 1,2 milhão de propina com festas, empréstimos a terceiros e pagamento de cirurgia. 
 
Nesta ação, Dárcy Vera responde por corrupção passiva, organização criminosa e peculato - crime em que o agente público se beneficia do cargo que exerce. 
 
Com direitos políticos cassados por oito anos e presa duas vezes desde que a força-tarefa foi deflagrada em 2016, a ex-prefeita, que foi chefe do Executivo local por duas gestões, é mantida preventivamente na Penitenciária Feminina de Tremembé (SP) desde maio deste ano. 
 
Desde a semana passada, ela aguarda em Ribeirão Preto, na cadeia de Vila Branca, em Ribeirão. 
 
A expectativa é de que Dárcy chegue ao Fórum por volta das 8h. 
 
A ex-prefeita chegou a ser dispensada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de comparecer ao fórum local na fase de audiências com testemunhas, diante do argumento de seus advogados de um risco de linchamento moral. 
 
Na última vez que frequentou o prédio do judiciário no município, quando estava em liberdade provisória, Dárcy foi hostilizada por moradores.
Dárcy Vera foi alvo de vaias de visitantes e funcionários na última vez que esteve no Fórum de Ribeirão Preto (Foto: Sérgio Oliveira/EPTV)
Dárcy Vera foi alvo de vaias de visitantes e funcionários na última vez que esteve no Fórum de Ribeirão Preto (Foto: Sérgio Oliveira/EPTV)

Propina e fraude.

Segundo a Operação Sevandija, Dárcy recebeu R$ 7 milhões em propina para facilitar o pagamento indevido de honorários à ex-advogada do Sindicato dos Servidores Municipais Maria Zuely Librandi, que atuou em uma causa movida pela categoria contra a Prefeitura. 
 
Dárcy foi denunciada em dezembro de 2016 pela Procuradoria-Geral de Justiça, responsável por investigar e processar criminalmente os prefeitos.
O ex-presidente do Sindicato dos Servidores de Ribeirão Preto, Wagner Rodrigues (Foto: Reprodução/EPTV)
O ex-presidente do Sindicato dos Servidores de Ribeirão Preto, Wagner Rodrigues (Foto: Reprodução/EPTV).
 
A ex-prefeita estava sendo investigada desde a primeira fase da Operação Sevandija, que identificou fraude em contratos de licitações de R$ 203 milhões, pagamentos indevidos de honorários advocatícios pela Prefeitura e corrupção envolvendo nove vereadores da base aliada. 
 
De acordo com o procurador-geral Gianpaolo Smanio, os desvios em Ribeirão formam um dos maiores escândalos de corrupção em prefeituras já investigados pelo Ministério Público paulista. 
 
Para Smanio, a ex-prefeita continuou a operar o esquema, mesmo após ser alvo de investigação.
O ex-secretário de Administração do governo Dárcy Vera (PSD), Marco Antônio dos Santos (Foto: Reprodução/EPTV)
 
O ex-secretário de Administração do governo Dárcy Vera (PSD), Marco Antônio dos Santos (Foto: Reprodução/EPTV).
 
Além de Dárcy e de Maria Zuely, são réus nesse processo o ex-advogado do Sindicato Sandro Rovani, o ex-secretário de Administração Marco Antônio dos Santos, o advogado André Hentz e o ex-presidente do Sindicato Wagner Rodrigues - esses dois últimos não estão presos. 
 
Inicialmente, a Sevandija suspeitava que agentes públicos responsáveis por liberar os pagamentos do acordo judicial exigiam que Maria Zuely, que representou os servidores na ação movida em 1997, pagasse propina para receber os valores que lhe eram devidos na causa. 
 
Entretanto, documentos apontaram que, na verdade, houve um acerto entre as partes muito antes dessa decisão judicial. 
 
Para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o acordo só ocorreu para que o valor total dos honorários, cerca de R$ 69,9 milhões, fosse desviado dos cofres públicos e dividido entre os envolvidos. 
 
Além desta ação, correm dois processos resultantes da força-tarefa. 
 
Um deles trata de fraudes em licitações do Departamento de Água e Esgoto (Daerp), também em fase de instrução. 
 
O outro aponta uma negociação de cargos terceirizados na Prefeitura em troca de apoio político na Câmara, esquema que envolveu, segundo o MP, vereadores e secretários municipais na gestão de Dárcy, além de pessoas ligadas à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão (Coderp) e à construtora Atmosphera.
Maria Zuely Alves Librandi, ex-advogada do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)
Maria Zuely Alves Librandi, ex-advogada do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV).

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...