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terça-feira, novembro 21, 2017

Funaro diz à Justiça que mulher recebeu ligações de Geddel, mas que ex-ministro não ofereceu vantagens

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Operador financeiro depôs à Justiça Federal, em Brasília, em processo no qual Geddel é acusado de tentar impedir que ele fizesse acordo de delação premiada.


Por Alessandra Modzeleski, G1, Brasília 


O operador financeiro Lúcio Funaro disse nesta terça-feira (21), em depoimento à Justiça Federal, que, após ter sido preso, a mulher dele, Raquel Pitta, recebeu ligações do ex-ministro Geddel Vieira Lima. 


Mas disse que, apesar das ligações, o ex-ministro não ofereceu vantagens. 
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Lúcio Funaro foi ouvido na 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, em um processo que investiga se Geddel tentou impedir que ele, Funaro, fechasse acordo de delação premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro. 

"Depois da minha prisão, começou a ter contatos, quase que semanais, pelo que ela me narrava quando ia me visitar. 


Ele ligava para saber se ela precisava de alguma coisa, como que eu estava de cabeça, me sentindo, esse tipo de coisa", disse.


Questionado pela defesa de Geddel se o ministro ofereceu "vantagens" para Raquel, o doleiro afirmou que não. 

"Ela relatou que ele que estava tentando ajudar dentro do que podia (...). 


Eu tinha a impressão que se ela parasse de atender as ligações, ele pudesse pensar que eu estaria fazendo delação, e não era verdade", relatou. 

Questionado pelo Ministério Público se tinha algum "receio" desse contato do ex-ministro com Raquel, Funaro disse que não, mas temia por Geddel ser "membro do primeiro escalão do governo". 

"O receio dele, pessoalmente, não tinha nenhum, mas como ele era membro do primeiro escalão do governo, eu tinha medo do que o resto dos membros do escalão do governo pudesse fazer", disse. 

Em seguida complementou: "Eu fiquei assustado. 


O governo estava como um carro sem direção e eu fiquei cada vez mais preocupado", afirmou. 

Funaro está preso desde julho do ano passado por suspeitas de envolvimento num esquema, investigado pela Lava Jato, de desvios no FI-FGTS, fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica Federal. 

Em um depoimento para a Polícia Federal em junho deste ano, Funaro disse que recebeu sondagens do ex-ministro Geddel Vieira Lima sobre a eventual intenção de fazer acordo de delação premiada. 

Segundo registrou a Polícia Federal, Funaro estranhava "alguns telefonemas que sua esposa tem recebido de Geddel Vieira Lima, no sentido de estar sondando qual seria o ânimo do declarante em relação a fazer um acordo de colaboração premiada". 

A mulher de Funaro, Raquel Pitta, e a irmã, Roberta Funaro, também confirmaram em depoimento nesta terça o contato constante de Geddel após a prisão do doleiro. 

Segundo Raquel, as ligações eram mais frequentes nas sextas-feiras, dia que ela visitava o marido na prisão. 
"Não me incomodava de receber as ligações. 


Até a delação do meu marido, era uma pessoa que sempre foi muito solícita, não sabia que até então tinha algum interesse", afirmou.

Geddel

Geddel Vieira Lima, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, recebeu autorização da Justiça e acompanhou o depoimento. 

No fim da audiência, ele não quis falar com a imprensa. 
A defesa do ex-ministro afirmou que ficou claro, durante a série de depoimentos, que as próprias testemunhas desmentem a acusação. 
"Não houve inibição, nem constrangimento, portanto não houve obstrução de Justiça. 

Os próprios sujeitos desmentem a acusação", disse o advogado Gamil Föppel.

Piauí tem o maior parque de energia solar em operação na América do Sul


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Área do tamanho de 700 campos de futebol tem um milhão de painéis.
Usina fornece energia para abastecer cidade de 1,2 milhão de pessoas.

 

Neste país tropical, as iniciativas para aproveitar nossos recursos naturais se multiplicam. 


No sertão do Piauí, onde sobra sol e vento, isso está mudando a vida de muita gente.
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Gente que fala diferentes línguas e que acaba de finalizar um projeto que vem mudando a vida de moradores do sertão piauiense. 


A do Aílton por exemplo. 


Ele já trabalhou como vigilante, vendedor, instalador de gesso. 


Ficou desempregado por nove meses.


“Hoje minha carteira tem operador de instalação. 


Então, isso me abriu muito os horizontes, isso me abriu muitas as oportunidades”, diz Aílton Pereira.


Oportunidade que surgiu no quintal de casa. 


Forte radiação, baixa umidade, muitas horas e muitos dias de sol, características que atraíram para o Piauí o maior parque de energia solar em operação da América do Sul.


O cenário mais parece de um filme de ficção científica, são quase um milhão de painéis distribuídos numa área do tamanho de 700 campos de futebol.


A usina fica na cidade de Ribeira do Piauí, a 490 quilômetros de Teresina


Ela acaba de entrar em operação fornecendo ao sistema interligado nacional 292 megawatts, energia suficiente para abastecer diariamente uma cidade com 1,2 milhão de pessoas.


“Isso é uma indicação da potencialidade da energia solar como fonte de contribuição a matriz, as necessidades da matriz energética do país”, disse Tomassio Quadrini, gerente de projetos.


Hoje a participação da energia solar na matriz energética do Brasil é de apenas 0,2%.


A meta do setor é atingir 10% em 2030.


Já o vento é aproveitado há um bom tempo. 


Em 2008, foi instalado o primeiro parque de energia eólica do Piauí. 


De lá para cá, já são 36 parques funcionando e mais 27 em construção. 


Hoje, o estado está entre os principais produtores desse tipo de energia no país.

Seu Francisco e dona Margarida já sabem o tamanho desse impacto. 


Hoje eles vivem numa casa novinha, com cinco quartos e um caminhão na garagem. 


Parte das terras casal foi arrendada para a instalação de duas torres eólicas.


“Mudou muito, a gente não se preocupa mais com o dinheiro da feira, graças a Deus, a gente já sabe que tem todo mês”, conta Francisco.


Já a comunidade quilombola também saiu ganhando com a energia solar. 


Recebeu livros dos funcionários da empresa, a escola foi pintada e cercada e parte do material se transformou numa pracinha.


“O nosso sol natural está ajudando bastante, então, a gente fica feliz por isso, porque através dessa solar chegaram muitos benefícios para o nosso Piauí”, diz a moradora Mirian Rodrigues.

Robert Mugabe renuncia à presidência do Zimbábue após 37 anos no poder

'Renunciei para fazer uma transferência de poder tranquila', afirmou. Vice demitido deve assumir o poder ainda esta semana, segundo o partido Zanu-PF.


Por G1
Robert Mugabe, ditador do Zimbábue, renuncia após 37 anos no poder
Robert Mugabe, ditador do Zimbábue, renuncia após 37 anos no poder.
 
O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, renunciou nesta terça-feira (21), indicou o presidente do Parlamento do país, Jacob Mudenda. 
 
Numa carta de renúncia, Mugabe, que ficou no poder por 37 anos, disse que a sua decisão é voluntária. 
 
Com a notícia, pessoas foram às ruas do país para comemorar. 
 
"Eu, Robert Gabriel Mugabe, entrego formalmente minha renúncia como presidente do Zimbábue com efeito imediato. 
 
Renunciei para fazer uma transferência de poder tranquila", afirmou o presidente de 93 anos, na carta. 
 
O vice-presidente Emmerson Mnangagwa, demitido por Mugabe, deve assumir o poder no seu lugar ainda esta semana, disse o secretário jurídico do partido governista Zanu-PF.
Parlamentares do Zimbábue comemoram nesta terça-feira (21) após anúncio de que Mugabe renunciou ao poder (Foto: JEKESAI NJIKIZANA / AFP)

Parlamentares do Zimbábue comemoram nesta terça-feira (21) após anúncio de que Mugabe renunciou ao poder (Foto: JEKESAI NJIKIZANA / AFP).
 
A renúncia foi amplamente comemorada no Parlamento. 
 
O anúncio também foi imediatamente comemorado por um ensurdecedor concerto de buzinas na capital Harare. 
 
Alguns manifestantes já estavam na rua, pedindo a saída de Mugabe em frente ao Parlamento, que discutia o processo de impeachment. 
 
Também houve celebração no centro de Johannerburgo, na África do Sul.
Pessoas comemoram nesta terça-feira (21) nas ruas de Harare a renúncia d erobert Mugabe (Foto: MUJAHID SAFODIEN / AFP)
 
Pessoas comemoram nesta terça-feira (21) nas ruas de Harare a renúncia d erobert Mugabe (Foto: MUJAHID SAFODIEN / AFP).
 
Nesta segunda-feira (20), expirou o prazo dado pelo seu partido, a União Nacional Africana do Zimbábue - Frente Patriótica (Zanu-PF, na sigla em inglês), para que ele renunciasse e os parlamentares iniciaram o processo. 
 
Após a entrega da carta, o processo de impeachment foi suspenso. 
 
Um porta-voz do Parlamento afirmou que trabalha em questões legais para garantir que o novo líder seja empossado até o final desta quarta-feira.
Pessoas comemoram na rua da capital do Zimbábue a renúncia de Robert Mugabe (Foto: MARCO LONGARI / AFP) 
Pessoas comemoram na rua da capital do Zimbábue a renúncia de Robert Mugabe (Foto: MARCO LONGARI / AFP).
 
De professor respeitado, Mugabe se tornou um déspota obcecado pelo poder.  
 
Chegou ao poder em 1980, aplaudido como herói, após a guerra de independência do império britânico. 
 
Disse certa vez que iria governar o Zimbábue até os 100 anos.
Parlamentares do Zimbábue comemoram a renúncia de Robert Mugabe (Foto: JEKESAI NJIKIZANA / AFP)
Parlamentares do Zimbábue comemoram a renúncia de Robert Mugabe (Foto: JEKESAI NJIKIZANA / AFP).
 
Após o anúncio de renúncia, Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido, do qual o Zimbábue foi colônia, disse que a decisão oferece uma "oportunidade de um novo caminho livre de opressão". 
 
"Como o amigo mais antigo do Zimbábue, faremos o que podemos para apoiar" a transição do país, acrescentou May em comunicado. 
 
Os Estados Unidos disseram que se trata de um "momento histórico" e pediram "eleições livres e justas". 
 
"Esta noite marca um momento histórico para o Zimbábue. 
 
Quaisquer que sejam os acordos a curto prazo que o governo possa estabelecer, o caminho a seguir deve levar a eleições livres, justas e inclusivas", diz o comunicado da embaixada dos EUA em Harare.

Entenda a crise.

A crise no Zimbábue começou no início da semana passada, quando militares informaram ter começado uma operação contra "criminosos" próximos ao presidente Robert Mugabe, tomando as ruas e assumindo o controle de prédios públicos e da TV estatal.
Manifestantes exigem a saída do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, durante protesto na via diante do Parlamento em Harare (Foto: Mike Hutchings/Reuters)
Manifestantes exigem a saída do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, durante protesto na via diante do Parlamento em Harare (Foto: Mike Hutchings/Reuters).
 
Isso aconteceu uma semana após Mugabe demitir o vice Emmerson Mnangagwa, que começava a despontar como seu possível sucessor. 
 
Mnangagwa foi demitido por deslealdade e sua saída foi vista como uma estratégia para conduzir a primeira-dama Grace Mugabe ao poder. 
 
Mnangagwa está na África do Sul e disse que não retorna ao país até que sua segurança esteja garantida.
Foto de 10 de fevereiro mostra o ex-vice-presidente do Zimbábue Emmerson Mnangagwa  (Foto: Tsvangirayi Mukwazhi, Fil/ AP)
Foto de 10 de fevereiro mostra o ex-vice-presidente do Zimbábue Emmerson Mnangagwa (Foto: Tsvangirayi Mukwazhi, Fil/ AP).
 
Mugabe e a esposa chegaram a ficar confinados em sua mansão de luxo, conhecida como "Blue Roof", por imposição dos militares. 
 
No sábado, um sobrinho do líder havia dito que ele estava "pronto para morrer pelo que é correto" e não tinha nenhuma intenção de deixar o poder. 
 
O partido Zanu-PF afastou Mugabe da liderança e o substituiu pelo vice demitido, Mnangagwa. 
 
Também estabeleceu um prazo, que terminou nesta segunda-feira, para que Mugabe deixasse o poder. 
 
Contrariando as expectativas, o presidente de 93 anos chegou a fazer um longo discurso na TV estatal ZBC (Zimbabwe Broadcasting Corporation), mas não anunciou a sua renúncia
 
Por isso, os parlamentares deram início ao processo de impeachment.
Robert e Grace Mugabe se casaram em 1996 e têm três filhos; ela era datilógrafa do presidente (Foto: Jekesai Njikizana/AFP)
Robert e Grace Mugabe se casaram em 1996 e têm três filhos; ela era datilógrafa do presidente (Foto: Jekesai Njikizana/AFP)
Mugabe deixa o poder no Zimbábue (Foto: Arte/G1) 
 
















 
 
 
 
 
Mugabe deixa o poder no Zimbábue (Foto: Arte/G1

Chefe de animação da Disney e da Pixar, John Lasseter se afasta do cargo após acusações de assédio sexual

Diretor de 'Toy Story' e 'Carros' é conhecido por 'agarrar, beijar e fazer comentários sobre aparência física', diz revista 'Hollywood Reporter'.


Por G1
John Lasseter, chefe de animação da Disney e da Pixar, participa de evento em Michigan, nos EUA (Foto: Brendan McDermid/Reuters)
John Lasseter, chefe de animação da Disney e da Pixar, participa de evento em Michigan, nos EUA (Foto: Brendan McDermid/Reuters).

 
O chefe criativo da Pixar e dos estúdios de animação da Disney anunciou para os funcionários nesta terça-feira (21) que se afastaria do cargo. 
 
 
Ele cita "conversas dolorosas" e "erros" e pede desculpas se alguém se sentiu desrespeitado ou desconfortável. 


No entanto, fontes do site da revista "Hollywood Reporter" afirmam que ele era conhecido por "agarrar, beijar e fazer comentários sobre aparência física".
 
A publicação também afirma que a atriz Rashida Jones ("Parks and recreation") e seu parceiro Will McCormack desistiram de escrever o roteiro de "Toy Story 4" após assédio de Lasseter. 


Lasseter se tornou o diretor de animação da Disney em 2006, quando a empresa comprou a Pixar, estúdio de animação para o qual ele dirigiu sucessos como "Toy Story" (1995), "Vida de inseto" (1998) e "Carros" (2006).
 
Em memorando interno, ele não fala sobre assédios, mas diz que teve "conversas dolorosas" e que "nunca é fácil encarar seus erros". 
 

"Fiquei sabendo que fiz com que alguns de vocês se sentissem desrespeitados e desconfortáveis. 
 

Essa nunca foi a minha intenção", diz ele. 
 
"Espero que um período sabático de seis meses me dê a oportunidade de começar a me cuida melhor, a me recarregar e me inspirar, e no fim retornar com a visão e a perspectiva que preciso para ser o líder que vocês merecem." 
 
O próximo filme da Pixar, "Viva - A vida é uma festa", tem Lasseter como produtor executivo, e estreia no Brasil no dia 4 de janeiro de 2018.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

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