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sábado, novembro 18, 2017

Ex-assessor da Câmara diz à PF que destruiu provas a pedido de Geddel e Lúcio Vieira Lima

Preso pela PF, Job Ribeiro afirmou que documentos foram picotados e jogados em vaso sanitário. Defesa dos irmãos Vieira Lima diz que só se manifestará quando tiver acesso ao depoimento.



Por Camila Bomfim, TV Globo, Brasília
Ex-assessor de Geddel quer fechar acordo de delação premiada
Ex-assessor de Geddel quer fechar acordo de delação premiada.
 
O ex-secretário parlamentar da Câmara Job Ribeiro Brandão afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) pediram a ele para destruir anotações, agendas e documentos que poderiam comprometer os dois peemedebistas.
 
Ex-assessor de Lúcio Vieira Lima na Câmara, Job Brandão foi preso, em setembro, na operação da Polícia Federal que encontrou R$ 51 milhões em um apartamento, em Salvador, usado como cofre pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima. 
 
Atualmente, ele está em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Leia também:
A defesa dos irmãos Vieira Lima afirmou por meio de nota que está impossibilitada de se manifestar porque não teve acesso ao documento do depoimento de Job Ribeiro. 
 
"Não tivemos acesso ao documento. 
 
A defesa só se manifesta sobre o que teve acesso. 
 
Não estou dizendo simplesmente que não nos manifestaremos. 
 
Digo que estou IMPOSSIBILITADO materialmente de me manifestar", diz a nota do advogado Gamil Foppel.
PF encontrou caixas e malas com dinheiro em apartamento que seria utilizado como cofre-forte por Geddel na capital baiana (Foto: Divulgação, PF)
PF encontrou caixas e malas com dinheiro em apartamento que seria utilizado como cofre-forte por Geddel na capital baiana (Foto: Divulgação, PF).
 
Job Ribeiro Brandão se tornou alvo da PF porque os investigadores encontraram digitais dele no apartamento em que estavam escondidos os R$ 51 milhões e até em parte do dinheiro. 
 
O ex-auxiliar do irmão de Geddel prestou depoimento aos policiais federais na última terça-feira (14), na capital baiana. 
 
Aos investigadores, Job Brandão relatou pedidos que recebeu de Geddel enquanto o ex-ministro de Michel Temer estava em prisão domiciliar em Salvador. 
 
No depoimento, o ex-secretário parlamentar contou que, a pedido de Geddel, Lúcio e da mãe dos irmãos Vieira Lima, Marluce, auxiliou na destruição de documentos. 
 
Segundo ele, esses documentos foram picotados e jogados em um vaso sanitário.
 
O ex-assessor da Câmara também relatou que a secretária Milene Pena e a mulher de Lúcio, Patrícia, participaram da operação de descarte de documentos.

Delação premiada

Job Ribeiro Brandão pediu nesta sexta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão domiciliar e do monitoramento eletrônico
 
No pedido enviado ao ministro Luiz Edson Fachin, a defesa de Job diz que, no depoimento à Polícia Federal, ele “manifestou espontaneamente o desejo de colaborar com as investigações”, num indicativo que pode fazer um acordo de delação premiada. 
 
A TV Globo confirmou que o ex-assessor está em negociação com a Procuradoria Geral da República (PGR) para fechar acordo de delação premiada. 
 
O ex-assessor já se colocou à disposição para entregar o que sabe sobre o episódio dos R$ 51 milhões. 
 
A próxima fase é apresentar documentos aos procuradores. 
 
Só depois disso, a PGR decidirá se aceita ou não a proposta da defesa para fechar acordo de delação.
Prédio onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima mora com a família em Salvador (Foto: Natally Acioli)
Prédio onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima mora com a família em Salvador (Foto: Natally Acioli).

Casa da mãe de Geddel

Job Brandão disse à Polícia Federal que recebia dinheiro do ex-ministro para contar na casa da mãe de Geddel, que mora no mesmo prédio do peemedebista, em um condomínio de luxo de Salvador. 
 
Ele também explicou aos investigadores que as quantias variavam de R$ 50 mil a R$ 100 mil e chegavam em pacotes de papel pardo. 
 
Às vezes, segundo o ex-assessor, as cédulas apareciam soltas ou envoltas em fitas. 
 
O ex-secretário parlamentar afirmou ainda que não sabia de onde vinha o dinheiro e nem para onde era enviado depois que ele contabilizava as notas. 
 
Ele disse que a contagem era feita em uma sala reservada, que funcionava como uma espécie de gabinete.

sexta-feira, novembro 17, 2017

‘Nossa velocidade é metade do que poderia’, diz juiz Marcelo Bretas



O juiz Marcelo Bretas em entrevista exclusiva ao GLOBO: surpresa com a capilaridade do esquema de corrupção no Rio Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo
RIO — Em entrevista exclusiva, concedida antes da operação Cadeia Velha, o juiz à frente da Lava-Jato no Rio, Marcelo Bretas, afirma que a corrupção no estado se assemelha a uma ‘metástase’. 

E, um ano depois da prisão do ex-governador Sérgio Cabral, diz que a Justiça se modernizou para impedir o ‘triunfo das nulidades’.

Há um ano, o senhor prendeu o Sérgio Cabral, que foi o homem mais poderoso do estado. Que balanço o senhor faz desse período?

Para mim, não existe homem mais importante. Não tenho essa preocupação. 

Minha preocupação é se é crime e se aquele ato investigado está na minha competência. 

Estamos aprendendo a fazer uma nova Justiça, que é rápida, se dedica e vai a fundo na investigação, doa a quem doer. 

A preocupação é ser rápido e sempre respeitar os direitos (dos réus). 

Temos pouca ou nenhuma reclamação de violações de direito.
Ficou surpreso com o tamanho do esquema de corrupção no Rio?

Posso falar sobre o processo da Operação Calicute, que já foi julgado. 

O que me assustou, naquele caso, foi a extensão e a capilaridade. 

Parece que tem mais gente envolvida do que não envolvida. É uma metástase. 

A cada hora surgia um personagem novo.
Não demorou muito para o esquema de corrupção ser descoberto?

A percepção é de que os órgãos de controle não estavam exercendo suas funções. Já disse isso (na decisão sobre a prisão de Cabral) e repito. 

Tanto é assim, que depois foi iniciada uma investigação, ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça, sobre integrantes do Tribunal de Contas do Estado.

Como avalia o comportamento de Cabral ao longo das audiências? Ele disse que o senhor estava buscando promoção pessoal às custas dele...

Não posso questionar, porque o advogado tem total liberdade de orientá-lo. 

Já tivemos momentos mais tensos e menos tensos. Não mudo de acordo com o réu. 

Tenho a noção de que o réu está passando por um drama pessoal e procuro respeitar.

Há notícias de que ele tem regalias na prisão...
Muito é dito, mas pouco é trazido à Justiça. 

Quando foi trazido, eu decidi (quando transferiu Cabral a Curitiba). 

Tenho a responsabilidade de decidir, mas, infelizmente, as questões não têm sido trazidas para serem avaliadas. 

Isso é uma atribuição do Ministério Público Federal e Estadual.

O senhor aceitou o pedido de desculpas do ex-governador?

Entendi que as desculpas aconteceram pelo ambiente gerado. 

Se há, ou se houver, investigações por movimentos irregulares (elaboração de dossiês contra o juiz e procuradores), ela seguirá independentemente de qualquer pedido de desculpas.

O senhor realmente viu uma ameaça nas declarações de Cabral?

"Mais importante do que decisão contrária de instância superior, é ter a tranquilidade de que se trata de uma decisão técnica e imparcial".

- Marcelo BretasJuiz à frente da Lava-Jato no Rio
Mais importante do que ter recebido como ameaça, foi a informação de que ele (Cabral) estava recebendo dados (na cadeia). 

Além de falar que minha família trabalha com bijuterias, o que é público, ele disse que era a maior do estado, o que não é público. 

Tive a impressão de que foi uma mensagem subliminar. Ele fala: “Foi a informação que me chegou”. 

Tive uma primeira impressão de que poderia estar passando uma mensagem de intimidação com informações que não eram públicas. 

Não vi propriamente uma ameaça, mas uma forma de intimidação, porque ele mencionou uma informação que não é de domínio público. 

Se tem uma coisa que não admito, é alguma forma de me intimidar a não fazer meu trabalho. 

Quem está a muitos quilômetros de distância e vai só ver o vídeo da audiência pode não ter condições de avaliar se foi uma forma de intimidação (referência ao ministro Gilmar Mendes, do STF, que suspendeu a transferência de Cabral a um presídio federal).

Há uma investigação sobre a montagem de um dossiê, pelo Cabral, com informações do senhor e da sua família.

Não quero falar sobre isso. Se é que há, não está e nem estará sob minha responsabilidade.
Está preocupado com a segurança?

Eu cuido, porque tenho que ser responsável, mas não temo e não vivo com medo. 

Tenho recebido todo o apoio do Tribunal (Regional Federal da 2ª Região) e do Conselho da Justiça Federal. 

Conversei com a ministra Laurita Vaz (presidente do STJ) e com o corregedor do Conselho da Justiça Federal, ministro Raul Araújo. 

Não tenho que viver com medo. Tenho que fazer meu trabalho, mas deixei de recusar medidas de segurança.

O senhor acredita que um empresário dá dinheiro a um gestor público sem que haja uma combinação clara de contrapartida? 

Cabral e Sérgio Côrtes reconhecem que receberam dinheiro, mas negam relação com vantagens em contratos.

Posso falar da Calicute, o que decidi lá. Naquela ocasião, não concordei com essa tese (dos réus; Côrtes não era réu naquela ação). 

Consignei, na sentença da Calicute, que se tratava de um simples jogo de palavras. 

Ali, eu não acreditei, disse que o argumento era fantasioso, mas não posso falar sobre casos em andamento.

Para quando vê o fim da Lava-Jato?

Não vejo fim para hoje. 

A Lava-Jato é mais do que um conjunto de operações. 

É uma nova cultura de combate à corrupção. 

A Lava-Jato é eterna, não eu, não o (Sergio) Moro.

A Lava-Jato no Rio poderia estar andando mais rápido?
Estamos há meses aguardando providências a cargo de instâncias superiores. 

Então, nossa velocidade aqui é metade do que poderia estar sendo.

Alguns advogados dizem que existe o Direito Penal dos códigos e o Direito Penal da Lava-Jato...
Existe o Direito Penal antigo e o moderno. 

No processo antigo, se o juiz espirrasse em cima do processo, anulava tudo e soltava todo mundo. 

Eventualmente, alguns advogados poderiam cobrar milhões por uma causa e distribuir presentes e agrados a não sei quem. 

Agora, a gente tem o Direito Penal verdadeiro. 

Rui Barbosa já lamentava há cem anos o triunfo das nulidades.

Quando houve a mudança?

Foi a atuação do Supremo na ação penal 470 (mensalão). Acompanhei aquelas sessões e gostei muito do que vi. Eram juízes julgando pessoas, e não vi favorecimento (em função da influência dos réus).

As delações ajudaram esse Direito Penal moderno?

Já existia a possibilidade de o réu ser recompensado se ajudasse nas investigações, mas a lei das delações premiadas permitiu uma negociação mais aberta. 

Aumentou o poder de barganha do Ministério Público, o que tem colaborado para a descoberta de esquemas ilícitos e agentes corruptos.


A Polícia Federal pode firmar delação premiada?

Pode fazer, porque a lei permite, mas o que a gente tem que discutir é a utilidade disso. 

A Polícia Federal poderia fazer uma colaboração, levar ao Ministério Público e obrigá-lo a entregar à Justiça para homologação? Não. E o titular da ação penal é o Ministério Público. Se ele não quiser aceitar (a colaboração), não há quem possa obrigá-lo.

O que pode melhorar na negociação das delações?
Vejo muito rigor do Ministério Público Federal para não acontecer o que ocorreu em casos recentes (episódio da JBS). 

Esse controle tem que ser feito, e o juiz pode fazer. O Ministério Público pode muito, mas não pode tudo. Não pode deixar fora (da investigação) crimes que foram relatados, por exemplo.

Como vê a possibilidade de restrições às delações premiadas, defendidas inclusive em projetos de lei?
Restringir delação é um absurdo. 

Para quem está colaborando, é um direito de defesa. 

Não se pode restringir esse direito a pretexto de proteger investigados.

Já há forte reação da classe política contra a Lava-Jato.

Tem e sempre terá . O empresário que se corrompe, que tem uma unidade produtiva, sabe que pode se reerguer. 

Mas o político corrupto não tem vida própria, é um parasita. 

Se tirar o poder dele, vai morrer de fome. 

Grande parte dos colaboradores, normalmente, são empresários. 

Quem está lutando contra, normalmente, é agente público envolvido com corrupção.
O ministro Luís Roberto Barroso já falou em “operação abafa”.

Confio na percepção dele e concordo plenamente. Exemplos disso são as tais leis aprovadas na madrugada. 

Desconfio que, na véspera dos feriados de fim de ano, haja tentativa de aprovar mais leis que dificultem as investigações.

Vários investigados presos pelo senhor foram soltos pelo ministro Gilmar Mendes. Como vê a reversão das decisões?

Sou proibido de fazer qualquer comentário sobre decisões de tribunais superiores. 

Para mim, mais importante do que receber decisão contrária de instância superior, é ter a tranquilidade de que se trata de uma decisão puramente técnica e imparcial.

Admira algum ministro do STF?

Devo respeito e obediência a todos, mas devo registrar uma admiração pessoal pelo decano, ministro Celso de Mello, que desde estudante foi minha referência em Direito Constitucional. 

Assim como pela presidente, Cármen Lúcia, e pelos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Edson Fachin e também Alexandre de Moraes, a quem sempre vi como excelente professor de Direito Constitucional.

O que achou da decisão do STF de permitir às casas legislativas a palavra final sobre medidas cautelares impostas a parlamentares?

Não posso comentar decisões do STF, mas faço uma análise política do dia a dia das investigações criminais. A impressão que tenho é que essa situação, aliada ao foro privilegiado, poderia criar categorias de pessoas imunes ao Direito Penal.

Há a possibilidade de o STF proibir novamente a prisão após decisão em segunda instância.

Respeito qualquer decisão, porque o Supremo é digno de todo meu respeito e obediência. A prisão após condenação em segunda instância foi um golpe muito grande na corrupção. 

Quando o Tribunal (segunda instância) confirma a sentença condenatória, os recursos disponíveis à defesa já não têm efeito suspensivo, então a decisão tem que ser aplicada. 

Apenas questões de direito, não de fato, serão discutidas no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Qualquer coisa diferente pode dar a impressão de uma desconfiança exagerada sobre a qualidade do trabalho das instâncias inferiores.

O que acha do foro privilegiado?
Não faço crítica a nenhum tribunal, mas o local adequado para julgar fatos criminosos são juízos de primeira instância. 

Os tribunais não têm estrutura e especialização para tocar esse tipo de investigação.
O senhor deu as penas mais altas da Lava-Jato, ao Cabral e ao almirante Othon...

Tem que ler a fundamentação das penas. Procurei colocar no papel a importância das pessoas e a gravidade do que elas fizeram. Esses dois casos, para mim, são de extrema gravidade. 

A quem muito é dado, muito é exigido. Já sentenciei alguém que foi juiz (Fávio Roberto de Souza, flagrado usando um carro de Eike Batista) e disse na sentença que o via como hipócrita.

O senhor se considera rigoroso?

Recentemente, absolvi a esposa de um acusado. Apliquei redução de pena aos corréus que colaboraram (com as investigações). Gasto um bom tempo fazendo a dosimetria das penas exatamente para identificar a participação de cada acusado.

As investigações da Lava-Jato chegaram ao Legislativo e ao Executivo, mas não ao Judiciário. Como vê isso?
Se for juiz, quem julga é o tribunal, e se for desembargador, é o STJ. 

Não tenho atribuição para isso. 

Mas, para eliminar qualquer dúvidas, as investigações não podem parar, atingindo a quem tiver que atingir.
Como imagina o futuro?

Minha preocupação nem é o presente, que já cansa muito. 

Quem está envolvido e sente a aprovação da sociedade tem o desejo de responder a isso com o trabalho. 

O que me preocupa é depois, mas meu futuro está nas mãos de Deus.

Vislumbra virar desembargador ou ministro?

Gosto muito do meu trabalho. 

Estou feliz onde estou. 

Gostaria de permanecer aqui.

Já sondaram o senhor para entrar na política?
Nunca.
Tem vontade?
Zero. Jamais. 

Não é minha vocação, nunca foi. 

Mas democracia não se faz sem políticos. 

Cada um tem o seu papel. 

O problema é o ato de corrupção.

Qual é a expectativa do senhor para as eleições de 2018?
Que haja boas escolhas. 

A Lava-Jato terá dado uma grande contribuição se tiver ajudado na escolha de bons políticos.

O senhor já pensou em desistir?

Ainda não pensei, mas é um ritmo muito intenso. 

É difícil e cansa bastante.

O senhor fez alguma autocrítica sobre esse período de atuação na Lava-Jato?

Fiz tudo que achava correto. 

O que, ao longo do tempo, fui mudando é que vim restringindo ao máximo o uso de condução coercitiva. Não vejo tanta necessidade, mas não descarto usar, dependendo do caso.

A igreja que está em sua casa

Valter Desiderio Barreto Ministro do Evangelho



Seja Célula, Grupo Pequeno, Grupo de Comunhão ou Grupo de Crescimento, não importa que palavras sejam utilizadas para os identificar, trata-se do Corpo de Cristo vivo reunido nas casas para servir e glorificar ao Senhor.

Durante os três primeiros séculos da era cristã, a Igreja não tinha templos. 

Foi neste período que ela experimentou o maior crescimento de sua história. 

Os cristãos se reuniam basicamente nos lares.

O apóstolo Paulo revela sua imensa gratidão a um casal que conheceu em Corinto: Áquila e Priscila. (Atos 18:2-3). 

Após aproximar-se deles e identificar-se com o ofício de fazer tendas,passou a trabalhar e morar na residência destes. 

Abaixo, elencaremos algumas verdades que podemos aprender com o exemplo deste casal.

1- Hospitalidade:“No Senhor, muito vos saúdam Áquila e Priscila e, bem assim, a Igreja que está na casa deles.” I Coríntios 16:19
Áquila e Priscilla certamente demonstravam alegria em receber os irmãos e acolhê-los em sua casa. 

O ambiente do lar é por si só aconchegante e nos convida a uma conversa, a um lanche especial, a ter momentos para sorrirmos, chorarmos e orarmos juntos. 

O espírito da família cristã, nos moldes da Igreja primitiva, manifesta-se neste tipo de hospitalidade. 

Sermos anfitriões de um Pequeno Grupo significa dar a nós mesmos e aos nossos familiares a oportunidade de exercitar esta hospitalidade.

2- Cooperadores em Cristo Jesus: “Saudai Priscila e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus.” (Romanos 16:3).

“Ouvindo-o, porém, Priscila e Áquila, tomaram-no consigo (Apolo) e, com exatidão lhe expuseram o caminho de Deus.” (Atos 18:26)

A palavra cooperador significa aquele que está junto auxiliando quem tem maior responsabilidade na realização da obra. 

Quando Paulo saiu de Corinto, levou consigo Áquila e Priscila e deixou-os em Éfeso. 

Lá, eles novamente abriram a casa para receber a Igreja do Senhor. 

Foi quando conheceram Apolo. 

“Apolo era instruído no caminho do Senhor; e sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava a respeito de Jesus, conhecendo apenas o batismo de João”(Atos 18:25).

Foi este casal que lhe explicou acerca do arrependimento através da Cruz de Cristo. 

Quando dedicamos tempo para ensinar sobre quem é o Senhor Jesus, sobre o Plano de Salvação do Eterno, além de compartilharmos como Ele transforma nosso interior pela ação do Espírito Santo, tornamo-nos cooperadores em Cristo Jesus. 

Como foi importante para o apóstolo saber que podia contar com estes irmãos na hospitalidade e no serviço ao Senhor.

3- Coração abnegado: “Tende cuidado, porém, de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do Senhor, vos ordenou: que ameis o Senhor, vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a Ele, e o sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma”. Josué 22:5

 O desprendimento deste casal ao abrir sua casa para reuniões e cultos revela um único e sublime interesse: Servir ao Senhor.  

O próprio Jesus afirmou acerca de si mesmo que o Filho do Homem, não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mateus 20:28). 

Receber o Corpo de Cristo em nossa casa para juntos orarmos, cearmos, aprendermos mais da Palavra do Senhor, exaltarmos Seu Santo Nome e compartilharmos nossas lutas e vitórias sempre será motivo de alegria ao coração do Eterno. 

Quem já viveu ou vive esta experiência sabe o quanto nossa família é abençoada ao abençoar outros.

UM CONVITE À REFLEXÃO:

• Como podemos exercitar esta hospitalidade cristã?

Onde necessitamos investir para servir ao Senhor com excelência e nos tornarmos cooperadores em Cristo Jesus?

O que estamos esperando para abrir o nosso coração com desprendimento e recebermos um Pequeno Grupo de irmãos em nosso lar?

“Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o Seu Nome, pois servistes e ainda servis aos santos”. Hebreus 6:10


Valter Desiderio Barreto, Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo, Ministro do Evangelho desde 20 de agosto de 1978.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...