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quinta-feira, novembro 16, 2017

Estudante de medicina e lutador de MMA são presos por morte de moradora de rua

Fernanda Rodrigues dos Santos, 40, foi morta com um tiro no peito, enquanto dormia debaixo de uma marquise

 

Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios (DH) realizaram na noite desta terça-feira a prisão de Cláudio José Silva, de 37 anos, e Rodrigo Gomes Rodrigues, 24, que mataram a tiros uma moradora de rua em Copacabana, na Zona Sul, em setembro deste ano. 

De acordo com as investigações, Fernanda Rodrigues dos Santos, 40, foi morta com um tiro no peito, enquanto dormia debaixo de uma marquise na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. 

A pedinte era conhecida por carregar nos ombros sacolas e objetos que encontrava na rua. 

Ela dormia no mesmo local há quatro anos.

A moradora de rua Fernanda Rodrigues dos Santos, de 40 anos, foi assassinada em Copacabana Divulgação Polícia Civil
O delegado responsável pelo caso, Daniel Rosa, contou ao DIA que os acusados disseram em depoimento que o assassinato aconteceu minutos depois de um bate-boca com outro morador de rua, que havia atirado uma lata de cerveja neles.

“Após a discussão, Rodrigo foi até a casa de Cláudio, onde pegou uma arma de fogo. 

Voltando ao local da discussão, encontrou a senhora já dormindo, coberta por lençóis e papelões”. 

O morador de rua com quem os dois haviam discutido já não estava no local. 
A prisão aconteceu na residência de Cláudio, onde foi encontrada grande quantidade de entorpecentes: 142g de cocaína, 96g de crack,10g de maconha, balança de precisão e as roupas usadas no dia do assassinato. 

O lutador responde pelo crime pelo homicídio e tráfico de drogas.



Rodrigo Gomes Rodrigues e Cláudio José Silva Divulgação Polícia Civil









Para o delegado o crime é covarde e demonstra um desajuste social. 

“É um crime que choca os moradores de Copacabana, mostra o total desprezo pela vida humana. 

A vítima não apresentava nenhum tipo de ameaça para os dois. 

Nem ao menos conseguiu se defender”.
Os suspeitos são moradores de classe média. 

Cláudio é lutador de MMA e havia trabalhado na academia Naja de boxe tailandês e chegou a realizar lutas profissionais. 

Já Rodrigo cursava os últimos períodos da faculdade de medicina.


Reportagem do estagiário Matheus Ambrósio sob supervisão de Tábata Uchoa

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Eu tenho vitiligo e uso um remedio que ta funciona...":

Resultado de imagem para Vitiligo
Esse viticromim é fabricado em Goiânia/ Goiás.

Realmente nao fabricam mais.


Foi o melhor remedio que eu ja vi pra vitiligo... meu filho tomou os comprimidos... usava a pomada tbm ... e outra pomada chamada desanol.. que fica exposto 1 minutinho no sol da manhã.. ai lava o vitiligo.


Mais dai saiu de mercado.. tudo piorou novamente..


Usamos no meu filho o protopic.. 


3%... mais nao ha tanto andamento como o viticromim..

quarta-feira, novembro 15, 2017

Executivo diz que subornou dirigentes da CBF e que algumas das maiores empresas de mídia do mundo incluindo a Globo pagaram propina

Resultado de imagem para Executivo diz que subornou dirigentes da CBF e que algumas das maiores empresas de mídia do mundo incluindo a Globo pagaram propina

Globo diz que não tolera pagamento de propina e que investigações internas mostraram que nunca houve pagamento fora de contratos


Por GloboEsporte.com, Nova York 

O ex-executivo da empresa Torneos y Competencias, o argentino Alejandro Burzaco, disse em depoimento no Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York, que pagou propina para diversos altos executivos de Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) - entre eles dois ex-presidentes da CBF (José Maria Marin e Ricardo Teixeira) e o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero. 
 
Disse também que fez parcerias com outras empresas de mídia, acrescentando que quase todas pagaram propina para cartolas - citando a TV Globo, a Media Pro (Espanha), a Fox Sports (EUA) e a Televisa (Mexico) e duas empresas de intermediação - a Traffic (brasileira) e a Full Play (argentina). 
 
O depoimento foi dado no processo em que Marin - que está em prisão domiciliar nos EUA desde 2015 - está sendo julgado ao lado de Juan Ángel Napout (ex-presidente da Conmebol e da federação paraguaia) e Manuel Burga (ex-presidente da federação peruana). 
 
De terno cinza, camisa branca e gravata azul marinho, Burzaco falou por mais de três horas e confessou que cometeu os crimes de lavagem de dinheiro, fraude e conspiração. 
 
E disse que pagava propina para dirigentes em troca de apoio na negociação de contratos. 
 
Perguntado pelo promotor Samuel Nitze se havia alguém no tribunal a quem pagou, ele foi direto:
- Juan Napout, Manuel Burga, José Maria Marin. Paguei propina para todos eles.
- Quando?
- Para Marin, de 2012 até 2015. 
 
Para Burga, de 2010 a 2013. Para Napout, de 2010 e 2015.
Alejandro Burzaco foi executivo da empresa Torneos y Competencias (Foto: Reuters)

Alejandro Burzaco foi executivo da empresa Torneos y Competencias (Foto: Reuters).
 
Napout presidiu a Federação Paraguaia de Futebol de 2007 a 2014 e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) entre 2014 e 2015. 
 
Já Burga foi presidente da Federação Peruana de Futebol entre 2007 e 2010. 
 
A seguir, o promotor perguntou se a Torneos tinha feito parceria com outras empresas de mídia. Burzaco respondeu:
- Sim.
- Com quem?
- Várias. Fox Sports dos Estados Unidos, Televisa do México, Media Pro da Espanha, TV Globo do Brasil, Full Play da Argentina, Traffic do Brasil, Grupo Clarín da Argentina. 
 
Várias. 
 
- Alguma delas pagou propina?
- Todas. Com exceção do Clarín. Todas.
Burzaco não deu detalhes sobre a acusação que fez à Globo. 
 
O promotor perguntou se as empresas parceiras eram informadas sobre o pagamento de propina citando o contrato da Copa Libertadores. 
 
Na resposta, o executivo citou apenas a Fox Sports panamericana:
- A Torneos mantinha informado algum de seus parceiros sobre o pagamento de propina relacionada ao contrato da Copa Libertadores?
- Sim. A Fox Panamericans. 
 
Segundo Burzaco, a Fox Panamerican Sports comprou 50% da Torneos & Traffic. 
 
Em 2005, a empresa subiu sua participação na Torneos para 75%. 
 
E ficou assim até 27 de maio de 2015, quando o FBI prendeu dirigentes da FIFA em Zurique. 
 
Mais tarde no julgamento, Burzaco disse que pagou propina também para Ricardo Teixeira. 
 
- De 2006 a 2012, pagamos US$ 600 mil por ano, em contas bancárias indicadas por ele ou seu secretário pessoal, Alexandre [Silveira]. 
 
Burzaco declarou ainda que era o argentino Julio Grondona, ex-presidente da AFA, quem gerenciava a distribuição dos subornos entre os dirigentes da Conmebol. 
 
– Depois que Grondona morreu, em julho de 2014, as pessoas que conheciam todo o esquema de pagamento de propinas eram Juan Angel Napout e Marco Polo Del Nero. 
 
O promotor perguntou então:
– Entre os anos de 2006 e 2015, a quem você pagou propina na Conmebol?
– Para todos. Presidente, integrantes do comitê executivo, vice-presidentes, secretário-geral, presidentes de federações nacionais.
 
Todos. 
 
Nesse período, os presidentes da CBF foram Ricardo Teixeira (2006-2012), José Maria Marin (2012-2015) e Marco Polo Del Nero (2015 até hoje). 
 
Os brasileiros no Comitê Executivo da Conmebol foram Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero. 
 
A Torneos y Competencias (TyC) é uma empresa argentina fundada em 1982 que sempre teve posição de destaque no mercado sul-americano de direitos. 
 
Burzaco era o principal executivo da empresa quando o FBI prendeu vários dirigentes da FIFA em Zurique em 27 de maio de 2015. 
 
Depois, a TyC criou, junto com a Traffic, a empresa T&T, responsável por negociar os direitos da Libertadores e Sul-Americana. 
 
Burzaco, que estava em Zurique, escapou por pouco da prisão - acabou demitido da TyC poucos dias depois. 
 
No dia 10 de junho de 2015 ele se entregou às autoridades americanas. 
 
- Quando eu soube que estava indiciado pelo governo dos Estados Unidos, passei 48 horas pensando no que fazer. 
 
Pensei: Você tem que ir para os EUA, se entregar, enfrentar as consequências e tentar limpar o que for possível. 
 
Na véspera do depoimento de Burzaco, os três advogados de defesa (de Marin, Napout e Burga) fizeram críticas ao fato de o governo dos Estados Unidos terem feito acordos "benéficos" a pessas que confessaram ter cometido crimes.

Burzaco diz que Teixeira repassou propinas para Marin e Del Nero e que ex-executivo da Globo presenciou acerto.
 
A segunda parte do depoimento de Alejando Burzaco, ex-executivo da Torneos y Competencias, trouxe novas informações sobre as acusações a dirigentes brasileiros - e a citação a um ex-executivo da TV Globo - 
 
Marcelo Campos Pinto, que até 2015 era o responsável pela negociação de direitos da emissora. 
 
Burzaco detalhou como se deu a transição do pagamento de propina depois que Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF em 2012. 
 
Burzarco disse que Teixeira o orientou a repassar o que recebia para José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. 
 
Campos Pinto, ainda segundo o depoimento, teria presenciado a reunião em que o "acerto do repasse" aconteceu. 
 
Algum tempo depois, Marin e Del Nero teriam pedido "aumento" na cota de propina. 
 
O promotor Samuel Nitze perguntou a Burzaco como ficou a distribuição de propinas para dirigentes brasileiros depois que Ricardo Teixeira renunciou, em março de 2012.
 
– José Maria Marin virou presidente da CBF e Marco Polo Del Nero assumiu o lugar de Teixeira no Comitê Executivo da Fifa. 
 
Na Conmebol eu não lembro quem estava, porque eles eram como gêmeos siameses,estavam sempre juntos, recebiam o mesmo tratamento. 
 
Burzaco contou que, desde 2006, pagava US$ 600 mil anuais a Ricardo Teixeira de propina relativa ao contrato de transmissão da Copa Libertadores e da Sul Americana. 
 
E que houve uma reunião para detalhar como esse dinheiro seria repassado a Marin e Del Nero. 
 
– Em abril de 2012, houve uma reunião em Buenos Aires com Del Nero, Marin, Julio Grondona (então presidente da AFA) e Alexandre da Silveira, secretário da CBF e eu. 
 
Ricardo Teixeira não estava, mas falou por telefone com Grondona para explicar que havia renunciado, que Marin e Del Nero o substituiriam e que deveriam ter o mesmo poder que ele tinha na Conmebol. 
 
Disse que os US$ 600 mil deveriam ser pagos a eles. 
 
Sempre segundo o delator, houve um novo encontro em Buenos Aires, "dois ou três meses depois", desta vez no restaurante "Tomo 1". 
 
Estavam presentes nesse encontro Marin, Del Nero, Alexandre, Grondona,
Burzaco e Marcelo Campos Pinto, então executivo da Globo, que segundo Burzaco "deu a bênção ao acordo". 
 
Nessa segunda reunião, Burzaco informou a Marin e Del Nero que havia mais US$ 2 milhões de propina – neste caso relacionada ao contrato de transmissão da Copa América – dinheiro que não havia sido coletado por Teixeira. 
 
Ficou decidido ali que esses US$ 2 milhões seriam divididos entre Del Nero e Marin. 
 
– Marin me deu um abraço e fez um discurso de agradecimento. Del Nero abriu um caderno e anotou os valores. 
 
Os dois disseram que dariam instruções sobre como queriam receber o dinheiro – detalhou Burzaco. 
 
O promotor Samuel Nitze perguntou como as propinas eram pagas para Marin e Del Nero. 
 
Burzaco respondeu:
– O primeiro pagamento, em 2012, foi da mesma maneira que fazíamos para Ricardo Teixeira: em contas bancárias em lugares distantes (como Ásia e Oriente Médio), em nome de pessoas que nunca tínhamos ouvido falar. 
 
O dinheiro inicialmente saía de contas da própria Conmebol. 
 
Depois isso mudou. 
 
Criamos empresas que transferiam o dinheiro para eles. 
 
Burzaco relatou que, em dezembro de 2012, foi novamente abordado por Grondona, Marin e Del Nero, desta vez em Assunção, no Paraguai, durante um evento da Conmebol. 
 
– Grondona me disse que o Brasil é poderoso, que eles [Marin e Del Nero] são dois e que os US$ 600 mil já não eram suficientes, pois tinham que dividir o dinheiro. Então me pediu para aumentar o valor da propina para US$ 900 mil, ou US$ 450 mil para cada um. 
 
E eu concordei. 
 
Nós criamos empresas e começamos a transferir o dinheiro. 
 
Presidente da CBF rebate declarações de Buzarco.
 
O presidente da CBF emitiu uma nota rebatendo as declarações de Burzaco. 
 
Del Nero também disse que jamais foi membro do comitê executivo da Conmebol - a página da Fifa, porém, diz que ele fez parte do Comitê Executivo da entidade sul-americana, assim como há registro no próprio site da CBF. 
 
"Com referência à citação feita à sua pessoa pelo delator premiado Alejandro Burzaco na Corte de Justiça do Brooklin, New York, EUA, o presidente da CBF, MARCO POLO DEL NERO, vem a público esclarecer que nega, com indignação, que tivesse conhecimento de qualquer esquema de corrupção supostamente existente no âmbito das entidades do futebol a que se referiu. 
 
As investigações levadas a efeito naquele país não apontaram qualquer indício de recebimento de vantagens econômicas ou de qualquer outra natureza por parte do atual presidente da CBF. 
 
Igualmente, o que ali ficou apurado foi que os contratos sob suspeita não foram por ele assinados nem correspondem ao período de sua gestão na presidência da CBF. 
 
Esclarece, ainda, que jamais foi membro do Comitê Executivo da Conmebol, mostrando-se também falsa essa informação. 
 
Por fim, reafirma que nunca participou, direta ou indiretamente, de qualquer irregularidade ao longo de todas atividades de representação que exerce ou tenha exercido.”

Ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira afirmou que não recebeu dinheiro algum e que tinha pouco contato com Alejandro Burzaco. Disse que nunca participou de reunião de negócios com ele. 
 
Alega que saiu da CBF, da Fifa e da Conembol em março de 2012 e que, por isso, não poderia ter se reunido com Burzaco em junho de 2012. “Quem acusa tem que provar. 
 
Ele tem que provar tudo isso”, disse Teixeira ao GloboEsporte.com. 
 
A TV Globo divulgou a nota abaixo sobre o caso: 
 
" Sobre o depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso FIFA pela justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. 
 
Esclarece que, após mais de dois anos de investigação, não é parte nos processos que correm na justiça americana. 
 
Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. 
 
O Grupo Globo se surpreende com o relato envolvendo o ex-diretor da Globo Marcelo Campos Pinto. O Grupo Globo deseja esclarecer que Marcelo Campos Pinto, em apuração interna, assegurou que jamais negociou ou pagou propinas a quaisquer pessoas. 
 
O Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. 
 
Para a Globo, isso é uma questão de honra. 
 
Os nossos princípios editoriais nem permitiriam que seja diferente. 
 
Mas o Grupo Globo considera fundamental garantir aos leitores, aos ouvintes e aos espectadores que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige."
 
O ex-presidente da CBF José Maria Marin não se manifestou. 
 
O GloboEsporte.com tentou contato com Marcelo Campos Pinto, mas não obteve resposta. 
 
A Fox Sports também se posicionou sobre o caso:
 
"Qualquer menção em relação a que Fox Sports teve conhecimento ou aprovou subornos é absolutamente falsa. A Fox Sports não tinha controle operacional da entidade que Burzaco dirigia. A entidade administrada por Burzaco era uma filial da Fox Pan American Sports, que em 2008, no momento do contrato em questão, era propriedade majoritária de uma empresa de capitais privados e sob seu controle operacional e gestão."

'Fizemos de tudo', desabafa pai de suspeita de ser a 'madame do crime' em São Carlos

Maria Angélica Macedo da Silva, de 25 anos, foi presa na segunda-feira (13) e, segundo investigações da Polícia Civil, comandou pelo menos 15 furtos a residências na cidade.


Por Fernando Bertolini, G1 São Carlos e Araraquara
Maria Angélica Macedo da Silva, a 'madame do crime', foi presa suspeita de furtos a casas (Foto: Reprodução/ Facebook)
Maria Angélica Macedo da Silva, a 'madame do crime', foi presa suspeita de furtos a casas (Foto: Reprodução/ Facebook).
 
“Fizemos de tudo, aconselhamos, mas ela não conseguiu se qualificar na vida e preferiu esse caminho”.

O desabafo é do pai de Maria Angélica Macedo da Silva, de 25 anos, presa na segunda-feira (13) suspeita de comandar mais de 15 furtos a residências em São Carlos (SP).

Ela negou os crimes.

Apelidada pela polícia de ‘madame do crime’, há cerca de 5 anos a jovem teve passagem pela polícia por outros furtos e até já contou com o apoio da família, mas dessa vez será diferente.
 
“Não vou pagar advogado”, afirmou o pai, que preferiu não se identificar.

Ainda abalado com a prisão da filha e a repercussão do caso, o engenheiro aposentado e psicólogo contou ao G1 sobre a luta da família para ajudá-la a deixar o mundo do crime.
“Ela acabou passando uma imagem como se a gente acobertasse o que ela fazia, como se ela fosse a filhinha de papai, que pai banca tudo e a gente não bancava nada”, disse.
Suspeita de comandar quadrilha de roubo de casas é presa em São Carlos, SP
Suspeita de comandar quadrilha de roubo de casas é presa em São Carlos, SP.

Passagens por escolas.

No começo da adolescência, segundo o pai, ela já era rebelde e teve problemas para se adaptar nas inúmeras escolas por onde passou. 
O pai ainda ressaltou, que ao contrário do que a polícia informou, ela não era formada em educação física e nem sequer concluiu o ensino médio.
 
“Ela começou em escola particular, passou por três, e aos 15 anos transferimos para escola pública, achando que ela fosse se ambientar melhor”, afirmou, lembrando que os dois irmãos mais velhos se formaram e nunca tiveram problemas.
Maria Angélica Macedo da Silva, de 25 anos, foi presa por comandar furtos a casas em São Carlos (Foto: Reprodução/ Facebook) 
Maria Angélica Macedo da Silva, de 25 anos, foi presa por comandar furtos a casas em São Carlos (Foto: Reprodução/ Facebook).
 
Em casa, a relação com a família era mais tranquila. 
 
“Sempre ficava mais no canto dela e não tinha tanto atrito”, disse.

Envolvimento com crimes

Quando completou 18 anos, a jovem saiu de casa e contou com a ajuda dos pais para abrir uma loja de suplementos e se manter. 
Contudo, começou a se envolver em crimes.
“Quando ela estava saindo da adolescência, ela teve envolvimento com furto, eu paguei advogado para ela e falei: ‘nunca mais, é só essa vez.
A próxima vez você vai se virar sozinha’.
Ela entrou nessa vida totalmente torta”, lamentou.
O contato com Maria Angélica foi diminuindo nos últimos anos. 
“Quando ela não estava nessa vida tínhamos contato, mas depois [do envolvimento com crimes] eu não admiti mais isso. 
Só conversei com ela no sentido de tentar dar algum rumo”, disse o pai.

Ostentação nas redes sociais.

Sobre a ostentação da filha nas redes sociais, ele afirmou que tudo era pago por ela. 
“Tudo isso que ela fazia era com recursos que ela conseguia de forma ilícita. 
Não temos casa na praia, tem uma foto que nem é da nossa casa”, afirmou o pai.
Mulher suspeita de comandar roubos ostentava nas redes sociais em São Carlos (Foto: Reprodução/ Facebook)
Mulher suspeita de comandar roubos ostentava nas redes sociais em São Carlos (Foto: Reprodução/ Facebook).
 
A família ainda tenta entender o motivo de Maria Angélica ter optado pelo crime.
“Ela tinha essa limitação, por conta de ser deslumbrada de querer mais do que tinha competência para ganhar.
Meus outros filhos são formados, com família constituída e tudo.
Ela não queria estudar e sem estudar você não consegue nada hoje em dia.
A gente acaba ficando muito frustrado, embora eu tenha dado a mesma oportunidade que dei para os outros irmãos, é muito ruim, muito triste”, disse.

Decisão da família.

Quando soube da prisão da filha por meio de uma sobrinha, o pai não quis ir até a delegacia. 
“Não estava em condições de passar por mais isso. 
Eu disse que não ia pagar advogado mais. 
Têm pais que gastam seu patrimônio para encobrir, para dar um jeitinho. 
Se ela fosse aproveitar a oportunidade eu faria, mas quando estiver solta de novo vai estar com possibilidade de cair na criminalidade. 
Chegou a hora dela responder por tudo isso”, destacou.

Prisão após 2 meses de investigações

Apelidada de 'madame do crime' pelos policiais, Maria Angélica Macedo da Silva foi presa na noite de segunda-feira (13), após dois meses de investigações da Polícia Civil.
 
Segundo o delegado Maurício Dotta, a suspeita tinha informações privilegiadas na escolha das casas. 
"Ela geralmente alugava veículos e levava os comparsas para as residências previamente escolhidas para serem assaltadas", contou o delegado.
Delegado de São Carlos Maurício Dotta (Foto: Reprodução/EPTV)

Delegado de São Carlos Maurício Dotta (Foto: Reprodução/EPTV).
 
A jovem foi detida pelos policiais após uma tentativa de furto a uma residência na Rua Campos Sales. 
 
Segundo o boletim de ocorrência, ela estava em frente a uma casa, dentro de um carro, quando os proprietários do local chegaram. 
Questionada pelos moradores, a mulher respondeu ter se confundido, achou que a casa era de outra pessoa e foi embora. 
 
Ao entrarem no imóvel, os proprietários se depararam com portas danificadas. 
Eles anotaram a placa do carro e passaram para a Polícia Militar. 
 
Policiais iniciaram buscas e encontraram a suspeita em um posto de combustíveis, na Vila São José. 
Uma adolescente de 16 anos e um jovem de 18 estavam no carro dela.
Objetos furtados em cinco residências foram apreendidos em São Carlos (Foto: Reprodução/ACidadeONSãoCarlos)
Objetos furtados em cinco residências foram apreendidos em São Carlos (Foto: Reprodução/ACidadeONSãoCarlos).
 
Eles foram encaminhados a delegacia e os donos da casa reconheceram a mulher que estava dirigindo o carro. 
Interrogados, o trio negava qualquer crime enquanto os policiais iniciavam uma série de buscas por objetos furtados pela quadrilha em cinco endereços. 
 
Em uma casa no bairro Romeu Tortorelli, a polícia encontrou uma televisão e uma mala com diversos objetos como joias, perfumes, bebidas, aparelhos eletrônicos, entre outros. 
No bairro Arnon de Mello, mais joias foram encontradas na casa do jovem, de 18 anos, que foi detido com a mulher no carro.

Indiciamento.

Maria Angélica passou pela audiência de custódia e foi indiciada por furto qualificado continuado e teve a prisão preventiva decretada. 
Ela foi levada para a penitenciária de Pirajuí (SP), região de Bauru. 
 
O jovem e a adolescente que estavam com ela foram liberados após prestarem depoimento.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...