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sexta-feira, agosto 25, 2017

Ex-governador afirma que senador o visitou na prisão antes de delação e disse que Maggi, Taques e Fagundes o ajudariam

Ex-governador Silval Barbosa (PMDB) disse que Cidinho dos Santos (PR) o visitou no CCC em abril deste ano


Por G1 MT
Senador Cidinho Santos (PR/MT) confirmou ter visitado Silval na prisão (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Senador Cidinho Santos (PR/MT) confirmou ter visitado Silval na prisão (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado).
 
 
O senador José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho Santos, teria visitado o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), onde o peemedebista passou quase dois anos preso, com a intenção de que ele não fizesse acordo de delação, pois teria a ajuda do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), e do senador Wellington Fagundes (PR). 
 
 
Os três políticos foram citados pelo ex-governador em depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República (PGR), no acordo de delação premiada. 
 
 
Em nota, Cidinho confirmou ter visitado Silval na prisão porque ficou sabendo que ele estava com depressão e que não fez a visita para levar nenhum recado. 
 
 
"Não sou garoto de recado, não recebi orientação e não fui a mando de ninguém", declarou.
Vídeos mostram políticos recebendo dinheiro vivo no governo de MT
Vídeos mostram políticos recebendo dinheiro vivo no governo de MT.
 
 
Maggi disse que nunca agiu ou autorizou a agirem de forma ilícita dentro do governo para obstruir a Justiça. 
 
 
Em nota, Taques afirmou que ainda não tem conhecimento sobre o teor da delação de Silval, que os dois são adversários políticos e que aguarda ter acesso à delação para se manifestar. 
 
 
A reportagem não conseguiu contato com Wellington Fagundes. 
 
 
Silval entregou a gravação de um diálogo que teve com Cidinho como prova. 
 
 
Ele afirmou ter decidido fazer a gravação porque sabia que seus planos de delatar o ministro, que é ex-governador de MT, poderiam ser frustrados. 
 
 
A visita de Cidinho a Silval aconteceu no dia 27 de abril deste ano. 
 
 
O ex-governador disse a Cidinho que pensava em confessar os crimes e pagar fiança para sair da prisão. 
 
 
Cidinho então afirmou que Maggi, Fagundes e o "número 1 PTX" - se referindo a Pedro Taques - iriam ajudá-lo e que esse grupo político junto com o empresário Valdir Piran já estavam se movimentando para fazer isso, assim como tentavam anular a Operação Ararath, que investiga crimes de corrupção no governo do estado e lavagem de dinheiro, no âmbito do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
 
 
Cidinho assumiu vaga no Senado com a saída de Blairo Maggi para comandar o Ministério da Agricultura.
Eder Moraes teria recebido R$ 6 milhões para mudar o depoimento (Foto: Amanda Sampaio/ G1) Eder Moraes teria recebido R$ 6 milhões para mudar o depoimento (Foto: Amanda Sampaio/ G1)

Acordo na chácara

 

Em outro trecho da delação, Silval revelou pagamento ao ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder Moraes, para que mudasse o depoimento a fim de inocentar Blairo Maggi, em 2014. 
 
 
Ficou acordado que, para isso, ele receberia R$ 6 milhões. 
 
 
"Blairo Maggi concordou em pagar R$ 3 milhões para que Eder se retrasse das declarações", afirmou. 
 
 
Ele disse ter pago o restante do valor.
 
 
Éder nega ter recebido qualquer valor para mudar o depoimento e que desconhece o conteúdo da delação de Silval Barbosa.

quinta-feira, agosto 24, 2017

Aluno que agrediu professora em SC deve ter punição 'dura', diz promotora


A professora Marcia Friggi, 51, agredida no interior de Santa Catarina por aluno de 15 anos



A professora Marcia Friggi, 51, agredida no interior de Santa Catarina por aluno de 15 anos


A promotora da Infância e da Juventude de Indaial (SC), Patricia Dagostin Tramontin, disse nesta terça-feira (22) que deverá pedir a internação do estudante de 15 anos acusado de agredir uma professora dentro de uma escola da cidade.

Marcia Friggi, 51, professora de português em Idaial, cidade de 65 mil habitantes, foi atingida por socos e publicou na internet fotos em que aparece com cortes na testa e hematoma no olho direito
Em geral, segundo a promotora Tramontin, medidas socioeducativas para casos de agressão preveem prestação de serviços comunitários.

Mas como o garoto é reincidente nesse crime, ela planeja "uma medida mais dura" para ele.

"É um adolescente que não respeita nada, que não tem limites. 

Já tem um histórico de agressões. 

Precisamos pensar em uma medida mais dura."

Segundo a promotora, o garoto já cumpriu medida socioeducativa por agressão em 2016.

A vítima foi um colega de classe.

No histórico do rapaz há também agressões contra familiares.

"Ele [aluno] não tem referências familiares importantes.

Não tem família estruturada", disse Tramontin.

O procedimento legal ainda está no âmbito da polícia.

Só depois que o caso chegar à Promotoria é que a medida socioeducativa será pedida à Justiça.

O delegado José Klock, da Delegacia de Polícia Civil de Indaial, disse que pretende concluir o inquérito em quatro dias, até a próxima sexta (26).

"Há um clamor muito forte para que essa investigação avance.

Então vamos dar prioridade a ela."

O policial afirmou que Indaial "é uma cidade pacata, com pessoas educadas" e os moradores "estão chocados com o que aconteceu".

"Nós nunca tivemos um caso assim", disse.

POLÍCIA

De acordo com relato da professora à Delegacia de Polícia Civil de Indaial, a agressão aconteceu às 10h de segunda (21), no Ceja (Centro de Educação de Jovens e Adultos) da cidade.

Era a primeira aula dela com o aluno.

No depoimento, Marcia contou que o rapaz se irritou quando ela pediu que ele tirasse o livro de cima das pernas e colocá-lo sobre a mesa de estudos.

O aluno teria se recusado e a xingado.

Ainda segundo o depoimento, a professora pediu para o aluno se retirar da sala e ir até a direção.

No caminho, segundo a educadora, o rapaz jogou-lhe o livro, que não a atingiu.

A agressão aconteceu na sala da direção.

Marcia diz ter levado três socos, a ponto de cair contra a parede. 

Segundo ela, o aluno "é alto, é forte, é um homem".

A professora é magra e mede 1,65 m.

O delegado José Klock afirmou que a professora estava machucada no momento do registro da ocorrência e que ele foi chamado à delegacia e que a polícia ouvirá testemunhas da agressão.

ANTECEDENTES
 
O conselheiro tutelar Jair Gilmar Gonzaga informou que o aluno denunciado pela professora já "precisou de encaminhamentos anteriores" da repartição, mas não detalhou os motivos. 

Limitou-se a dizer que foi por "problemas" nas escolas em que já estudou.

"O que podemos dizer é que nunca tivemos um caso de agressão com esta magnitude aqui na cidade. 

É algo atípico", disse.

Uma professora da rede municipal da cidade ouvida pela reportagem disse que o aluno "é agressivo" e que está no Ceja porque não conseguiu fazer os ensinos básico e fundamental com os colegas da mesma faixa de idade.

"Ela já bateu em colegas.

Bateu até na mãe.

É um garoto com problemas sérios de relacionamento, sem orientação", disse a professora, que pediu para não ser identificada.

EXPERIÊNCIA
 
Marcia Friggi dá aulas de português em mais de uma escola de Indaial, há 12 anos.

Ela ficará sete dias em casa, de atestado médico.

"A professora Marcia é uma profissional respeitada.

É uma pessoa comedida.

Sempre respeitou os alunos", disse Andrea Cordeiro, coordenadora de uma escola onde a professora leciona.

Nesta terça, ela afirmou que o comportamento do aluno "é reflexo da falta de respeito que ocorre em toda a sociedade" e que "na sala de aula isso vem à tona".

Marcia disse ter recebido milhares de mensagens de carinho, mas também "manifestações de ódio", o que "não [lhe] surpreende".

Ela afirmou que não tem expectativas sobre o que vai acontecer com o aluno.

"A minha parte eu fiz. 

Não me acovardei. 

Procurei a polícia, fiz corpo de delito. 

Agora não é mais comigo."

OUTRO LADO
 
A reportagem não conseguiu contato com o aluno acusado de agressão, nem com a família dele.

Os nomes do rapaz e dos pais não foram fornecidos pelo Ceja, pela Secretaria de Educação, pela Polícia Civil, pelo Conselho Tutelar e pelo juizado da Infância e Juventude.
 
Até a tarde desta terça, ele também não havia sido ouvido formalmente por nenhuma entidade que pudesse, indiretamente, fornecer sua versão.

A direção do Ceja não comentou o assunto.

Informou que só a Secretaria de Educação do município falaria sobre o caso.

Em nota, a pasta confirmou a agressão, informou que prestou apoio à professora e declarou que repudia "qualquer tipo de agressão moral ou física independentemente da motivação".

"A Secretaria de Educação está acompanhando todos os fatos e continuará prestando o apoio necessário à professora", diz o texto.

A nota não faz alusão ao aluno.

O prefeito de Indaial, Andre Moser (PSDB), informou nesta terça que a situação escolar do aluno será discutida nos próximos dias e que a agressão já foi comunicada às autoridades competentes.

Temida, 'Princesa' controlava o tráfico de drogas com rigor em comunidade de Niterói, RJ

Além de apartamento de luxo na cidade, Ângela Cristina Polisseni tinha casas na Região dos Lagos e veículo importado em sua garagem.


Por Carlos Brito, G1 Rio

Polícia prende mulher de traficante e advogado do casal que controlavam tráfico no Fonseca
Polícia prende mulher de traficante e advogado do casal que controlavam tráfico no Fonseca
A vida de Ângela Cristina Polisseni, presa na manhã desta quarta (23) pela polícia do Rio de Janeiro, estava concentrada em dois locais: o apartamento de luxo onde vivia, na Rua Álvares de Azevedo, em Icaraí, região nobre de Niterói, e a Nova Brasília, uma das favelas mais violentas da cidade, localizada no Fonseca, na Zona Norte da cidade. 
 
 
Essa vida dupla se estabeleceu no dia em que Ângela se uniu a Luiz Cláudio Gomes, o "Pão com ovo", chefe do tráfico na comunidade e, desde 2015, um dos detidos do presídio Bangu 3, no Complexo Prisional de Gericinó. 
 
 
Da união, nasceu não apenas um casal, mas também uma parceria de negócios - interrompida no fim da madrugada desta quarta-feira, quando Ângela acabou presa por policiais da 78 DP (Fonseca). 
 
 
Em Nova Brasília, "Princesa", como costumava ser chamada, era muito temida pelos moradores. 
 
 
Segundo levantamento feito pela polícia nos últimos três meses, desde a prisão de "Pão com ovo", Ângela passou a controlar de forma estrita a venda de drogas na Vila Ipiranga.
 
 
"Ela é temida dentro da comunidade. 
 
 
Todos que vivem lá sabem o quanto é rígida no controle dos negócios do marido. 
 
 
A Ângela era a própria presença do 'Pão com ovo' dentro de Nova Brasília. 
 
 
Ninguém a questionava", explicou o delegado Luiz Henrique Pereira, titular da 78 DP.
Mulher é presa por suspeita de participação no tráfico de drogas (Foto: Reprodução / TV Globo)
Mulher é presa por suspeita de participação no tráfico de drogas (Foto: Reprodução / TV Globo).
 
 
O movimento de R$ 1 milhão mensais do tráfico de drogas em Nova Brasília abriu as portas para um mundo de luxo - Ângela e soube aproveitá-lo. 
 
 
De forma tão intensa que, na comunidade, passou a ser conhecida pelo apelido de 'Princesa'. 
 
 
O título não era aleatório: restaurantes de luxo, atividades físicas em academias caras orientadas por personal trainers, idas constantes a salões de beleza exclusivos e o desenvolvimento de um gosto por viagens: segundo a polícia, foram 13 nos últimos meses - uma delas para Cancun, no México, onde, também segundo os investigadores, ela teria se encantado pelas águas azuis do Caribe. 
 

Vida dupla e luxo.

 

Segundo a polícia, a rotina dela estava concentrada em dois locais: o apartamento de luxo onde vivia, na Rua Álvares de Azevedo, em Icaraí, região nobre de Niterói, e Nova Brasília, uma das favelas mais violentas da cidade, parte integral da paisagem do Fonseca, na Zona Norte da cidade. 
 
 
"A verdade é que ela tinha uma vida dupla, dividida entre a violência e o tráfico de drogas na Nova Brasília e a ostentação nos locais mais restritos de Icaraí", avaliou o delegado Luiz Henrique. 
 
 
A lavagem de dinheiro foi o meio utilizado para tentar encobrir o rastro do patrimônio conseguido por meio do tráfico de drogas. 
 
 
Além do apartamento alugado na Álvares de Azevedo, as investigações apontaram que duas casas - uma em Saquarema e outra em Cabo Frio -, além de um Kia Sportage, pertenciam aos bens de Ângela. 
 
 
"É claro que nada está em nome dela. 
 
 
Uma forma rápida e direta de ocultar o patrimônio. 
 
 
O próprio cartão de credito que ela utilizava estava em nome do advogado", explicou o delegado Liandro Artilles, também da 78 DP. 
 
 
O advogado em questão é Mauro Silva Sant'Anna, também preso nesta quarta-feira e apontado como auxiliar direto de Ângela.

Nova denúncia contra Temer sai em até duas semanas


Pedro Ladeira/Folhapress

Por Maíra Magro | De Brasília

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer em menos de duas semanas, apurou o Valor Procuradores já estão redigindo a acusação, que está em estágio avançado, e a expectativa é concluir os trabalhos em menos de 15 dias.

Segundo fontes, ainda não está definido se a denúncia será pela prática de um crime apenas, de obstrução de Justiça, ou se também incluirá o crime de organização criminosa. 

Procuradores ainda avaliam qual a melhor estratégia jurídica para abordar as duas condutas.

Se os crimes forem tratados de forma separada, pode ser que haja tempo hábil para apresentar apenas uma segunda denúncia, e não uma terceira, até o fim do mandato de Janot. 

Investigadores afirmam que as acusações só serão feitas quando estiverem devidamente "maduras".

A delação do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro, assinada na terça-feira, será um dos elementos usados na denúncia, e poderá embasar tanto acusações por obstrução de Justiça quanto organização criminosa. 

No acordo, Funaro detalhou supostos crimes que teriam sido cometidos pelo grupo político mais próximo de Temer.

Também havia uma expectativa de que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pudesse fechar um acordo de delação antes do envio da segunda denúncia contra o presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

Mas as negociações entre Cunha e a Procuradoria-Geral da República (PGR), reabertas recentemente a pedido da defesa, caminham mal, de acordo com fontes que acompanham o caso. 

O motivo é que Cunha, preso em Curitiba, estaria fazendo exigências demais para fechar o acordo, o que teria desagradado os procuradores novamente.

Em julho, a PGR rejeitou uma primeira versão de delação apresentada por Cunha. 

A conclusão foi de que ele estaria omitindo e distorcendo informações, além de não entregar tudo o que tinha. 

Depois disso, o ex-deputado pediu para ser ouvido novamente, e procuradores concordaram. 

Fontes que acompanham o caso consideram, porém, que as chances de o acordo avançar são remotas, pelo menos durante a gestão de Janot, que termina no dia 17 de setembro. 

A possibilidade de Cunha conduzir ele mesmo as negociações foi rejeitada pelos investigadores.

Se o cenário atual mudar e Cunha conseguir levar adiante as negociações de sua colaboração, uma possibilidade é que a PGR apresente a denúncia contra Temer com os elementos de prova que já tem e, depois, acrescente uma eventual delação do ex-deputado à acusação.

Quando a segunda denúncia contra Temer for apresentada ao STF, o ministro Edson Fachin, relator do caso, deverá seguir os mesmos trâmites observados na primeira denúncia da PGR contra o presidente, pelo crime de corrupção passiva. 

Assim, o ministro deve ouvir a PGR e depois encaminhar a acusação à Câmara, para que parlamentares decidam sobre a conveniência jurídica de processar o presidente durante o mandato ou suspender a tramitação do caso até o fim desse período. 

Segundo fontes, não haveria qualquer chance de Fachin arquivar o caso sozinho, pois essa possibilidade não estaria prevista na Constituição.

Fonte: Valor Econômico.

quarta-feira, agosto 23, 2017

Moraes nega pedido da OAB para obrigar Maia a analisar impeachment de Temer

Ordem dos Advogados do Brasil apresentou pedido de impeachment de Temer, mas Rodrigo Maia ainda não tomou decisão. Cabe ao presidente da Câmara autorizar ou rejeitar o início do processo.


Por Renan Ramalho, G1, Brasília
Imagem mostra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Imagem mostra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo).

 
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (23) um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a analisar um pedido de impeachment do presidente Michel Temer. 


Moraes também negou pedido semelhante, apresentado em junho por quatro deputados da oposição, que também questiona suposta omissão de Maia em decidir sobre a abertura ou rejeição de processos de impeachment pendentes de análise. 


Cabe ao presidente da Câmara o exame inicial dos pedidos – há mais de 20 acumulados contra Temer à espera de um parecer. 


Ao negar os pedidos, Alexandre de Moraes justificou que, como ministro do STF, não pode interferir em assuntos internos da Câmara.
 
 
“Ocorre, conforme já afirmei anteriormente, não ser possível o controle jurisdicional em relação à interpretação de normas regimentais das Casas Legislativas, sendo vedado ao Poder Judiciário, substituindo-se ao próprio Legislativo, dizer qual o verdadeiro significado da previsão regimental, por tratar-se de assunto interna corporis, sob pena de ostensivo desrespeito à Separação de Poderes, por intromissão política do Judiciário no Legislativo”, escreveu. 
 

Pedido da OAB

 
Em maio deste ano, a OAB apresentou à Câmara um pedido de impeachment de Temer após se tornarem públicas as delações de executivos do grupo J&F – que controla a JBS –, que envolveram principalmente o presidente e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
 
 
A entidade alega que o presidente procedeu de modo incompatível com a dignidade e o decoro de seu cargo ao receber, discutir nomeações, e disponibilizar homem de sua confiança para contato direto com Joesley Batista, um dos donos da JBS. 


Na ação, a Ordem dos Advogados afirmou que Maia "ignora seu dever legal" de analisar o pedido de impeachment, mais de 80 dias após a apresentação do documento à Câmara. 


"Não o é outorgada a faculdade legal de nada fazer, sob pena de mitigar a independência do Parlamento e impossibilitar a investigação acerca de ilegalidades perpetradas pelo Chefe do Poder Executivo quando este detiver o apoio do Presidente da Câmara dos Deputados", diz a ação. 
 

'Paciência'

 

Em junho deste ano, Rodrigo Maia chegou a pedir "paciência", acrescentando que não se pode "pré-condenar nem pré-absolver" Temer. 


"As pessoas estão muito precipitadas. 


As pessoas querem, da noite para o dia, tirar um presidente da República. 


Não é assim, vamos com paciência", afirmou Maia na ocasião.
 

Temer chegou a ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo crime de corrupção passiva. 


Mas a maioria dos deputados rejeitou, no último dia 2, o prosseguimento do processo contra o presidente para o Supremo Tribunal Federal.

terça-feira, agosto 22, 2017

Deputado Gesmar Costa e seus colegas de parlamento comemora o aniversário de Márcio Miranda


 A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas sorrindo, texto


































Hoje comemoramos o aniversário do nosso presidente Márcio Miranda, nosso grande líder na Alepa.

Parabéns meu amigo.

Feliz aniversário e muitos anos de vida. 🎉

Deputado Gesmar Costa faz pronunciamento na Assembleia Legislativa enaltecendo a importância da ferrovia paraense



Hoje pela manhã em sessão regular da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, o Deputado Gesmar Costa usou a tribuna para enaltecer a iniciativa do governo estadual em investir em um dos meios de transportes mais barato do mundo que linhas férreas.

Quem conhece a Europa por exemplo, sabe que quase todo os países daquele Continente são ligados por esse meio de transporta, inclusive eu tive o privilégio de viajar de Portugal até a Espanha, de Trem. 

Na fala do Deputado, ele fez questão de mencionar a atuação do governo Simão Jatene diante da grave crise financeira que o país está vivendo, mas que em relação aos diversos estados do Brasil que quase não estão investindo em programas estruturais de desenvolvimento, o governo Simão Jatene tem avançado nesse quesito. O Deputado Gesmar lembrou também, que governo Simão Jatene é um dos poucos no Brasil que está pagando os seus funcionários em dia, enquanto que em vários estados, os funcionários estão recebendo os salários parcelados.

"Falta muita coisa pra se fazer no nosso estado em benefício de sua população, porém, a crise econômica que tem assolado a nação, tem sido a grande responsável pela falta de maiores investimento em setores importantes da nossa região, até porque, a extensão territorial do estado do Pará, é uma das maiores da federação brasileira. 

Precisamos olhar para as nossas estradas que ainda utiliza pontes de madeiras, muitas vezes em estado precário, e que para atrair investidores que pretendam participar desse grande projeto da Ferrovia Paraense, nossas estradas tem que oferecer condições de trafegabilidade". Conclui o parlamentar.


O Deputado Gesmar aproveitou a visita àquele parlamento, do Presidente do Polo Moveleiro de Parauapebas Sérgio Ferreira Barbosa Neto, acompanhado do Secretário Municipal de Desenvolvimento de Parauapebas Isaias Queiroz, para agradecer aos seus pares pelo apoio dado a aprovação do Projeto que definiu a parceria da mineradora Vale com a Prefeitura Municipal de Parauapebas e o Polo Moveleiro, para a liberação das madeiras que se encontravam em poder da referida mineradora há anos, e que graças a essa iniciativa do e entendimento entre os setores envolvidos, hoje os profissionais da área de marcenaria do município de Parauapebas estão sendo beneficiados com esse produto a custo zero, indispensável para o desenvolvimento de suas atividades, inclusive abrindo o mercado de trabalho para quem está precisando.





Texto e imagens do Jornalista Valter Desiderio Barreto. 

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...