TUDO É FORÇA, SÓ DEUS É PODER.
"DEUS SEM MIM CONTINUARÁ SENDO DEUS.
EU SEM DEUS NÃO SEREI NADA".
DISSE JESUS : ”E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ“. JOÃO 8:32 .
TODOS CONTRA A PEDOFILIA, EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL, A CORRUPÇÃO GENERALIZADA NO NOSSO PAÍS, A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS, AS CRIANÇAS E TODOS INDIVÍDUOS INDEPENDENTEMENTE DE SUA IDADE.
ACESSE DIARIAMENTE A SUA "REVISTA ELETRÔNICA".
Fala ocorre um dia após ser apresentado na CCJ da Câmara parecer pelo prosseguimento da denúncia contra o presidente.
Por Alessandra Modzeleski e Laís Lis, G1, Brasília
'A hora é de respostas rápidas', diz Michel Temer.
O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (11) que vai
respeitar qualquer que seja a decisão da Câmara sobre a denúncia de
corrupção passiva contra ele.
Temer deu a declaração durante discurso no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.
Ele participou de anúncio da linha de crédito do
banco para o plano safra deste ano.
A fala de Temer ocorre um dia após ter sido apresentado,
na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o parecer do deputado
Sérgio Zveiter a favor do prosseguimento da denúncia por corrupção
passiva contra o presidente.
"Reitero sempre que a Câmara, nesta semana, tem uma importantíssima
decisão para tomar e eu respeitarei qualquer que seja a decisão",
afirmou o presidente.
Temer disse ainda que o momento não é de ter dúvidas ou receios.
Segundo ele, "a hora é de respostas rápidas".
"Reitero que o Brasil não pode esperar.
É hora de o Brasil avançar.
Nós vamos seguir em frente", afirmou o presidente.
Temer se dedicou, em grande parte do discurso, a ressaltar medidas
tomadas pelo governo que, segundo ele, tiraram a economia da recessão e
modernizaram o país.
O presidente citou propostas já aprovadas, como o
teto para os gastos públicos e a reforma do Ensino Médio.
Ele também
falou de reformas defendidas pelo governo que ainda precisam de
aprovação do Congresso, como a trabalhista.
Enquanto defendia as ações de sua gestão, Temer refutou uma tese que
ele diz estar ouvindo em alguns lugares: a de que, se a economia vai
bem, não precisa de governo.
"De vez em quando eu vejo: 'Ah, se a economia vai bem, não precisa de
governo".
Precisa, sim.
Porque foi esse governo que colocou a economia
nos trilhos.
Esse governo que está colocando o trem nos trilhos para que
quem chegar em 2019 possa apanhar a locomotiva com os trilhos no
lugar", afirmou o presidente.
Temer concluiu o discurso usando uma analogia com a agricultura, já que
o evento era de anúncio de crédito rural do Banco do Brasil.
Ele disse
que o governo plantou muito nos últimos meses e a colheita será "farta"
para os brasileiros.
"Nós vamos seguir em frente porque o meu governo tem plantando muito
para mudar o rumo do país.
Tenho certeza de que a colheita será farta
para todos os brasileiros", disse.
'Meu governo tem plantado muito para mudar o rumo do país', diz Temer
Reforma trabalhista
Temer também mostrou confiança na aprovação da reforma trabalhista, que será votada nesta terça no plenário do Senado.
“Hoje à noite vamos finalizar a modernização da legislação trabalhista,
que é exatamente para fazer o combate do que é o objetivo central do
nosso governo: combater o desemprego”, afirmou.
"Um desafio que ficou
adiado por décadas e meu governo não perdeu tempo.
Essa matéria será
apreciada hoje pelo Senado Federal, será aprovada", completou o
presidente.
"Se Deus quiser, vamos finalizar a modernização da legislação trabalhista", diz Temer
LULA QUER VOLTAR DO ALÉM (INFERNO) PARA GOVERNAR O BRASIL NOVAMENTE
Se
o Lula já tivesse lido a parábola do Rico e Lázaro, perderia a
esperança de voltar a ser presidente do Brasil ou de qualquer outro
lugar do mundo.
Parábola do rico e do Lázaro
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E,
clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro,
que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque
estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te
de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e
agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um
grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar
daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Lucas capítulo 16: 19 a 31.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 11 de julho de 2017, às 10:47.
Parecer
de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi apresentado à CCJ nesta segunda (10) e
discussão deve começar na quarta (12). Relatório também será votado pelo
plenário da Câmara.
Por Bernardo Caram e Fernanda Calgaro, G1, Brasília
Relator recomenda prosseguimento da denúncia da PGR contra Temer
O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator na Câmara da denúncia
oferecida pela Procuradoria Geral da República contra o presidente
Michel Temer, recomendou nesta segunda-feira (10) o prosseguimento do
processo.
Zveiter apresentou nesta segunda o parecer dele sobre a denúncia à
Comissão de Constituição e Justiça.
A expectativa é que o relatório
comece a ser discutido nesta quarta (12) para, então, ser votado pelos
integrantes da CCJ.
Recomendo
aos colegas desta comissão e, em última análise, ao plenário da Câmara,
o deferimento de autorização com a tranquilidade que este caminho não
representa qualquer risco para o estado democrático de direito."
Segundo Zveiter, a acusação contra Temer "não é fantasiosa" e os fatos
precisam ser apurados.
O relator observou também ser "inviável" o não
prosseguimento do processo.
"Tudo nos leva à conclusão de que, no mínimo, existem fortes indícios da prática delituosa", completou.
"Por
ora, temos indícios que são sérios o suficientes para ensejar o
recebimento da denúncia.
[...] Por tudo o que vimos e ouvimos, não é
fantasiosa a acusação. É o que temos e deve ser apurado."
Independentemente do resultado na comissão, o parecer será submetido a
votação no plenário da Câmara.
Para a denúncia seguir ao Supremo
Tribunal Federal, precisa do apoio de, pelo menos, 342 deputados.
O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia contra o
presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
(Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo).
Até as 16h41, o deputado dedicou a leitura à apresentação da denúncia e
da defesa.
Às 16h42, ele iniciou a leitura do voto, concluindo às
17h09.
No parecer apresentado à Comissão de Constituição e Justiça, o deputado
concluiu que a denúncia cumpre os requisitos da legislação e deve ser
acatada pela Câmara.
"Aqui na CCJ não condenamos ou absolvemos o denunciado, apenas admitimos ou não a acusação", observou.
"Procurei elaborar a melhor interpretação dos textos citados
baseando-me também na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do
Superior Tribunal de Justiça", acrescentou, em outro momento.
"A denúncia não é inepta", completou.
"A denúncia vem embasada em elementos que, ao menos em tese, [Temer] pode ter ocorrido crime."
Para Zveiter, um eventual arquivamento da denúncia não estabeleceria ao governo "o vigor necessário para sair dessa crise".
"Ao contrário, impedir o avanço das investigações e seu devido
julgamento seria ampliar perigosamente o abismo entre a sociedade e as
instituições que a representam."
"É lícita a prova consistente em gravação ambiental sem o conhecimento do outro interlocutor", afirmou o relator.
PMDB
Em entrevista após a leitura do relatório, Sergio Zveiter foi
questionado sobre como ficará a relação dele com o PMDB, partido de
Temer.
"Eu faço parte, segundo as pessoas têm dito, de uma ala do PMDB
independente.
Se fazer parte de um PMDB independente é fazer parte de um
partido que quer um futuro melhor, com práticas corretas, honestas e
dignas de um parlamentar, eu me sinto honrado em fazer parte desse
PMDB", respondeu.
"Como
eu não tenho cargo no governo, como eu não sou de frequentar palácio,
como eu não sou de frequentar ministério, eu sou uma pessoa que tem
consciência de que não faço parte nem do Executivo, nem do Judiciário,
nem do Ministério Público, eu estou totalmente tranquilo".
Durante a sessão, pouco antes da leitura do relatório, houve debate
entre deputados da base aliada e da oposição sobre se o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, autor da denúncia contra Temer, deveria
ser ouvido pela comissão.
Logo após a leitura do voto de Zveiter, o presidente da CCJ anunciou
que a defesa de Temer seria ouvida, mas deputados da oposição
protestaram, argumentando que o relator não representava na sessão a
acusação contra Temer.
Vídeos
Assista abaixo a alguns vídeos da sessão da CCJ:
Sergio Zveiter lê denúncia com relato da visita de Joesley Batista a Michel Temer
Sergio Zveiter tenta começar a ler seu parecer, mas é interrompido por outros deputados
Deputado Chico Alencar diz que há um 'festival' de substituição de membros na comissão
Deputado Major Olímpio questiona troca de membros da comissão e é vaiado por deputados
Sergio Zveiter lê texto da denúncia que se refere à entrega de R$ 500 mil a Rodrigo Loures
Discussão sobre o parecer
Com a apresentação do relatório de Zveiter, a próxima etapa na CCJ é a
discussão do parecer, prevista para começar nesta quarta (12).
Terão direito a fala todos os 66 integrantes titulares da CCJ e os 66
suplentes (15 minutos cada), além de 40 deputados que não compõem
acomissão (10 minutos cada).
Em seguida, o relator, Sergio Zveiter, e a defesa terão nova oportunidade de se manifestar.
Votação
Pelas regras, o parecer de Zveiter será aprovado pela CCJ se tiver o
apoio mínimo de 34 deputados presentes à sessão de votação.
Concluída
essa fase, o relatório seguirá para votação em plenário.
A denúncia contra Temer seguirá para o Supremo se tiver o apoio mínimo
de 342 deputados.
No STF, se os ministros aceitarem a denúncia, Temer se
tornará réu e será afastado do mandato por até 180 dias.
Ex-presidente
ironizou Ministério Público e disse que órgão vê 'crimes' em indicações
políticas para cargos no governo. Ele depôs como testemunha em ação
contra Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Por Renan Ramalho, G1, Brasília
Depoimento de Lula em São Paulo sobre a ação penal contra Gleisi Hoffmann.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou, em depoimento à
Justiça, a suspeita de que nomeava pessoas para cargos no governo ciente
de que haveria um suposto compromisso delas em desviar recursos para
partidos políticos.
Ao falar numa ação contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), na última
sexta-feira (7), o petista criticou o modo como, segundo ele, o
Ministério Público faz as acusações contra políticos pela corrupção na
Petrobras.
“Vou tentar explicitar porque o Ministério Público, em todas as
acusações, ele acha criminoso os partidos indicarem pessoas.
Numa outra
encarnação, nós vamos só indicar só gente do Ministério Público”, disse.
Ele respondia a questão sobre como funcionavam as indicações de
partidos para cargos-chave no governo e explicou que quando um candidato
é eleito, compõe a administração com pessoas indicadas pelos partidos.
“Acontece que quando você é eleito, é eleito com grupo de forças
políticas que lhe apoiam.
Essas forças políticas é que participam da
montagem do governo.
Nesse instante, o PP indicou o Paulo Roberto
[Costa], que era homem de carreira da Petrobras, profissional que não
pesava sobre ele acusação sobre nada.
Era tido como homem extremamente
competente.
Então, se ele cometeu algum desvio depois da ascensão dele, é
outro problema”, afirmou Lula.
Segundo o Ministério Público, os dois receberam R$ 1 milhão, liberados
pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para a
campanha de Gleisi ao Senado em 2010.
Lula depôs como testemunha de defesa da senadora e afirmou que não
houve participação dela e do marido na indicação de Paulo Roberto.
Disse
que o ex-diretor foi indicado pelo Partido Progressista.
“Eu quero ressaltar que o Paulo Bernardo no Ministério do Planejamento
não tem nenhuma influência na indicação de gente da Petrobras.
Nunca
comentou e nem deveria comentar [...] Nenhuma influência tinha a
senadora Gleisi Hoffmann.
E o Ministério do Planejamento não tinha nada a
ver com as indicações na Petrobras”, afirmou.
Num momento posterior do depoimento, Lula, porém, negou que houvesse divisão dos cargos entre os partidos políticos.
“Não é divisão de cargos-chave para partidos políticos.
Se for olhar no
regime democrático no mundo inteiro, todos os países do mundo,
inclusive o Brasil, se você disputa eleição fazendo aliança política com
outros partidos, é normal e razoável que ao montar o governo, você
indique para os cargos importantes da República as pessoas que te
ajudaram a ganhar a eleição”, explicou.
Lula também disse que não conhecia Paulo Roberto Costa quando ele foi
indicado para a Diretoria de Abastecimento pelo PP, em 2004.
“O
presidente necessariamente não é obrigado a conhecer a pessoa”.
Documento
da PF foi enviado à Corte após defesa do presidente da República
questionar perícia. Pela segunda vez, peritos afirmaram que não há
indícios de manipulação em áudio.
Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília
Após um questionamento da defesa do presidente da República, Michel
Temer, sobre a perícia realizada pela Polícia Federal no áudio da
conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, peritos reforçaram que
os elementos indicam que não houve alteração no áudio para inclusão ou supressão intencional de trechos.
O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última
sexta (7), após um questionamento dos advogados de Temer de que a
perícia não teria respondido a questões específicas da defesa.
O relator do inquérito, ministro Luiz Edson Fachin, notificou a PF, e
os peritos Paulo Max Gil Innocencio Reis e Bruno Gomes de Andrade
responderam em 14 páginas.
Eles afirmaram que, ao todo, no áudio, foram encontrados 294 descontinuidades, mas sem indícios de manipulação.
"Considerando-se todas as técnicas aplicadas na realização dos exames,
não foram encontrados elementos indicativos de que a gravação
questionada tenha sido adulterada em relação ao áudio original, sendo a
mesma consistente com a maneira em que se alega ter sido produzida.
Em
especial, não foram encontrados elementos indicativos de que a gravação
tenha sido adulterada por meio da inserção artificial de ruídos ou
amostras saturadas", afirma o documento.
Os peritos lembraram ainda que também não houve retirada de trechos
apesar das descontinuidades.
E que as descontinuidades "são compatíveis
com as decorrentes da interrupção no registro das amostras de áudio por
atuação do mecanismo de detecção de pressão sonora do equipamento
gravador".
Segundo o documento, 6 minutos e 21 segundos do áudio primário deixaram de ser registrados.
"Em relação ao áudio original, sendo a mesma consistente com a maneira
em que se alega ter sido produzida.
Em especial, não foram encontrados
elementos indicativos de que as descontinuidades encontradas sejam
decorrentes da supressão intencional de trechos dos áudios", afirma o
documento.
Eles afirmaram que considerando análise perceptual e contextual,
análise da estrutura do arquivo de áudio codificado, análises
quantitativas e análise do equipamento gravador "não foram encontrados
elementos indicativos de que a gravação questionada tenha sido
adulterada".
Os peritos também afirmam que se basear "exclusivamente no sinal de
áudio e em pistas acústicas inerentes ao sinal de áudio" para analisar
sua integridade, conforme propôs a defesa, "traduz-se em procedimento
forense limitado, de tal sorte que restringir a análise pericial somente
a esse aspecto do áudio questionado não encontra respaldo técnico,
distanciando-se das boas práticas de exames em evidências multímida,
tanto da criminalística federal e como de protocolos internacionais."
Laudo paralelo
Em maio, o perito Ricardo Molina, contratado pelos advogados de Temer, divulgou um laudo no qual afirmou que o áuio é "imprestável" como prova numa investigação e não seria aceita em uma "situação normal".
Para Ricardo Molina, o áudio apresentava "inúmeras descontinuidades,
mascaramentos por ruído, longos trechos ininteligíveis ou de
inteligibilidade duvidosa".