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terça-feira, junho 20, 2017

Jovem de 19 anos era mantida em cárcere privado por ex e pai dele em Florianópolis, diz polícia

Idoso de 71 anos e rapaz de 21 foram presos; ela contou que era estuprada e obrigada a fazer as tarefas domésticas.

Porta de quarto onde jovem era mantida em Florianópolis tinha tranca do lado de fora (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Porta de quarto onde jovem era mantida em Florianópolis tinha tranca do lado de fora (Foto: Polícia Civil/Divulgação).
 
Um idoso de 71 anos e o filho, de 21, foram presos nesta terça-feira (20) suspeitos de manter durante um mês uma jovem de 19 anos em cárcere privado em Florianópolis. 
Segundo a investigação, ela sofria agressões, era obrigada a fazer tarefas domésticas e estuprada pelo rapaz de 21 anos, ex-companheiro dela. 
A garota estava em uma casa em Cachoeira do Bom Jesus. 
Segundo o delegado Paulo Caixeta Braga Junior, responsável pela investigação na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami), o quarto onde jovem era mantida tinha vedação nas janelas e trinco do lado de fora da porta.
 
De acordo com o delegado, a jovem foi mantida na casa desde o começo de maio até o último dia 8 de junho, quando conseguiu fugir. 
Ela contou a polícia que o sogro esqueceu uma porta aberta.
Jovem tinha marcas de agressão em todo o corpo (Foto: Polícia Civil/Divulgação)


Jovem tinha marcas de agressão em todo o corpo (Foto: Polícia Civil/Divulgação).
 
A jovem apresentava marcas de lesão em todo o corpo, conforme o delegado. 
Ela precisou ser internada por dois dias no hospital, pela gravidade dos ferimentos, até fazer a denúncia na Polícia Civil. 
Segundo Caixeta, o pai e filho devem responder por cárcere privado. 
O rapaz de 21 anos também deve responder por lesão corporal grave e estupro. 
O senhor confirmou apenas manter a jovem presa. 
O filho ficou calado durante o depoimento. 
O inquérito deve terminar em dez dias.

Justiça da França condena Maluf a três anos de prisão por lavagem de dinheiro


A mulher do deputado e o filho do casal também foram condenados. Defesa afirmou que vai recorrer da decisão. 


Deputado Paulo Maluf  (Foto: Will Soares/G1) 

Deputado Paulo Maluf (Foto: Will Soares/G1).
 
 
A Corte de Apelações de Paris condenou o deputado Paulo Maluf a três anos de prisão e multa de 200 mil euros por lavagem de dinheiro em território francês. 
 
Silvia Maluf, sua mulher, e o filho mais velho do casal, Flávio Maluf, também foram condenados. 
 
A defesa de Maluf afirmou que vai recorrer da decisão. 
 
A assessoria de Maluf confirmou teor da sentença que menciona diretamente obras do túnel Ayrton Senna e da Avenida Água Espraiada, sob suspeita de superfaturamento. 
 
O parlamentar e seus familiares segundo a justiça francesa, são acusados de enviar o dinheiro dos crimes para empresas offshore e contas em bancos no exterior. 
 
Em 2016, a 11ª Câmara do Tribunal Criminal de Paris já havia condenado Maluf e a defesa recorreu à Corte de Apelações de Paris. 
 
Agora, o recurso vai à Corte Suprema de Paris. 
 
A Justiça francesa também confiscou 1,8 milhão de euros que estavam em contas da família e valores em espécie, além de impor multas aos três que somam 500 mil euros.
 
A apuração na França se baseou no compartilhamento de provas da Procuradoria Geral da República e do Ministério Público do Estado de São Paulo em razão de ações contra o parlamentar. 
 
Segundo a PGR, a Justiça francesa afirmou que os três agiram para ocultar a origem de recursos oriundos de corrupção e peculato e enviar valores para empresas offshore (firmas criadas para fazer investimentos no exterior) e contas em bancos no exterior. 
 
Na sentença, são citados processos no Brasil como beneficiário de fundos no exterior.

Ações contra Maluf no Brasil

No Supremo, o deputado é alvo de ações penais que o acusam de desvios quando era prefeito de São Paulo. 
 
Entre as obras suspeitas está a construção da Avenida Água Espraiada, atual Avenida Jornalista Roberto Marinho. 
 
Ele é acusado do crime de corrupção passiva e crimes contra o sistema financeiro. 
 
A suspeita é que o prejuízo aos cofres públicos tenha seja de US$ 1 bilhão.

Fachin tira de Moro investigações sobre Lula e Cunha relacionadas à Odebrecht

Relator da Lava Jato no STF atendeu a pedido das defesas do ex-presidente e do deputado cassado. Quatro episódios relatados por dirigentes da empreiteira serão enviados para Justiça de SP e DF.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo e Marcelo Camargo/Agência Brasil) 
 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo e Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou recursos apresentados pelas defesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e tirou da alçada do juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, quatro investigações relacionadas às delações premiadas dos executivos da construtora Odebrecht. 
 
A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Fachin havia remetido os trechos das delações que mencionam Lula e Cunha para Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. 
 
Os advogados do ex-presidente da República e do deputado cassado recorreram ao relator da Lava Jato no Supremo argumentando que os quatro episódios citados pelos delatores da empreiteira envolvendo os dois não têm relação com as irregularidades cometidas na Petrobras.
Fachin tira do juiz Sérgio Moro três investigações contra Lula e uma contra Eduardo Cunha
Fachin tira do juiz Sérgio Moro três investigações contra Lula e uma contra Eduardo Cunha.
 
Em relação a Lula, os executivos e ex-dirigentes da Odebrecht haviam mencionado episódios nos quais o ex-presidente da República havia supostamente favorecido a construtora em Angola.
 
Também foram denunciados pelos delatores pagamento de mesada a um dos irmãos de Lula e ainda supostas irregularidades na construção das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira (RO). 
 
Já os fatos relatados pelos dirigentes da Odebrecht sobre Eduardo Cunha tratavam de suspeitas sobre a contratação da empresa Kroll para tentar barrar as investigações da Lava Jato. 
 
Fachin reavaliou os casos a pedido dos advogados e decidiu mandar as suspeitas sobre pagamento de mesada ao irmão de Lula para a Justiça Federal de São Paulo. 
 
Além disso, o magistrado do STF despachou os relatos sobre o Rio Madeira e Angola para a Justiça Federal do Distrito Federal. 
 
As menções a Cunha também ficarão na Justiça Federal de Brasília. 
 
Segundo o relator da Lava Jato no STF, os crimes devem ser apurados onde foram cometidos ou onde ocorreram as tentativas de praticá-los.

Deputado Gesmar Costa recebe visita de casal de colaboradores de Marabá

Tive a grata satisfação de registrar a visita de cortesia do colaborador e amigo do deputado Gesmar Costa, Davi e sua digníssima esposa, ambos moradores no município de Marabá, nesta terça feira de junho, acompanhado pelo nosso amigo Carlos Aquino Dello, um dos atuantes colaboradores do deputado Gesmar.

A visita dos ilustres colaboradores começou pelo gabinete do chefe de gabinete do parlamentar, que atende pelo nome Edno, e se encerrou na Tribuna de Honra da Alepa, onde tivemos o privilégio de assistir ao vivo e a cores o pronunciamento do deputado Gesmar Costa em favor de um tema debatido pelos demais deputados referente a questão da água mineral distribuída em solo paraense.
Texto e imagens do Jornalista Valter Desiderio Barreto.

Deputado Gesmar Costa participa da Sessão especial para discutir a segurança viária do Pará a convite do Deputado Dirceu Ten Caten



A convite do deputado estadual Dirceu Ten Caten, participei da sessão especial para discutir a segurança viária do Pará, juntamente com o Ministério Público, OAB, Conselho Estadual de Trânsito, Sindicatos e Sociedade Civil Organizada.

Foi um debate bem produtivo, onde tiramos vários encaminhamentos, dentre eles a criação de uma frente parlamentar pelo trânsito seguro e a realização de seminário com as prefeituras para discutir a importância da municipalização do trânsito. 


Parabenizo o deputado Dirceu pelo tema proposto e pela importância em discutirmos a redução da violência no transito.


Juntos por um trânsito mais seguro



segunda-feira, junho 19, 2017

PF vê indícios de corrupção e pede mais 5 dias para concluir inquérito sobre Temer


Com base nas delações da JBS, presidente passou a ser investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa. Ele nega todas as acusações.

PF entrega parte da conclusão do inquérito sobre Temer
PF entrega parte da conclusão do inquérito sobre Temer
A Polícia Federal enviou nesta segunda-feira (19) ao Supremo Tribunal Federal relatório parcial do inquérito sobre o presidente Michel Temer
 
Além disso, a PF também pediu mais tempo para concluir as investigações.
 
Com base nas delações de executivos da JBS, Temer passou a ser investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa.
 
No relatório entregue nesta segunda, a Polícia Federal aponta indícios de que Temer e o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) cometeram o crime de corrupção passiva.
 
Já com relação às investigações sobre a suspeita de obstrução de Justiça, a PF pediu mais cinco dias para concluir a apuração.
 
Para os investigadores, é melhor que essa parte do inquérito seja enviada ao STF quando a perícia técnica da gravação feita pelo empresário Joesley Batista de uma conversa com Temer for concluída.
 
A expectativa é de que a perícia no aparelho e no áudio entregue por Joesley ao Ministério Público seja concluída ainda nesta semana.
 
Depois que a PF concluir a investigação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, terá cinco dias para oferecer denúncia contra o presidente ou para pedir o arquivamento do inquérito.

Relembre o caso

Segundo Janot, Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) agiram em conjunto para barrar as investigações da Operação Lava Jato
 
Ainda de acordo com o Ministério Público Federal, o presidente deu "anuência" ao repasse de dinheiro a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que o deputado cassado não feche acordo de delação premiada.
 
Desde que as delações se tornaram públicas, o presidente tem rebatido todas as acusações e dito que não atuou para beneficiar a JBS e nem teme delação premiada. 
 
 Além disso, Temer processou Joesley Batista, dono da JBS, por calúnia, injúria e difamação.
O presidente Michel Temer (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O presidente Michel Temer (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Interrogatório

No mês passado, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a Polícia Federal a interrogar Temer sobre os episódios narrados pelos delatores da JBS. 
 
Segundo Fachin, porém, o presidente não era obrigado a responder aos questionamentos.
 
A PF enviou, ao todo, 82 perguntas ao presidente, mas ele decidiu não responder e pediu o arquivamento do inquérito. 
 
Segundo a defesa de Temer, as perguntas tinham como objetivo "comprometer" o presidente e demonstravam "falta de isenção e de imparcialidade por parte dos investigadores".

Acusações

Relembre abaixo algumas das acusações envolvendo o presidente Michel Temer, de acordo com o Ministério Público e segundo os delatores da JBS:

Respostas

À medida em que o conteúdo das delações se tornava conhecido, o G1 questionava a Presidência. Leia abaixo as respostas:
  • Ajuda a Cunha: "No diálogo com Joesley Batista, o presidente Michel Temer diz que nada fez pelo ex-deputado Eduardo Cunha. Isso prova que o presidente não obstruiu a Justiça. Michel Temer não recebeu valores, a não ser os permitidos pela Lei Eleitoral e declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
  • Portanto, não tem envolvimento em nenhum tipo de crime."
  • Ação no TSE: "Isso não ocorreu".
  • Atuação para impedir Lava Jato: "O presidente nunca atuou para impedir o avanço da Lava Jato".
  • Recebeu R$ 15 milhões e guardou R$ 1 milhão: "O presidente não pediu nem recebeu dinheiro ilegal."

Deputado Gesmar Costa participa de Sessão Especial nesta segunda feira na ALEPA


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Neste momento o deputado Gesmar Costa participa da Sessão Especial para discutir a Segurança Viária e a Política de Trânsito no Pará.

sábado, junho 17, 2017

Planalto chama Joesley de 'bandido' e diz que Temer o processará na Justiça


Nota foi divulgada após entrevista de Joesley Batista à revista 'Época'. No texto, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirma que dono da J&F 'desfia mentiras'.

O presidente da República, Michel Temer, durante pronunciamento no Palácio do Planalto, em maio (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)
 
O presidente da República, Michel Temer, durante pronunciamento no Palácio do Planalto, em maio (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo).
 
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou na tarde deste sábado (17), por meio de nota, que o presidente Michel Temer ingressará na próxima segunda com ações na Justiça contra o dono do grupo J&F, Joesley Batista. 
 
No texto, a Presidência critica o acordo de delação premiada firmado pelo empresário e o chama de "bandido notório" (leia a nota ao final desta reportagem). 
 
A nota foi divulgada após a divulgação de uma entrevista de Joesley à revista "Época"
 
Na reportagem, o empresário acusa o presidente de liderar "a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil" e afirma que Temer não tinha "cerimônia" para pedir dinheiro para o PMDB. 
 
Na nota, o Palácio do Planalto acusa o empresário de "desfiar mentiras" na entrevista e aponta "inverdades" que teriam sido narradas por Joesley à revista. 
 
"Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. 
 
Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. 
 
Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. 
 
E, sim, o contrário. 
 
Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois", afirma a nota. 
 
Logo depois, o Palácio do Planalto passa a criticar o acordo de delação premiada firmado entre Joesley Batista e o Ministério Público Federal. 
 
Segundo a nota, os crimes admitidos pelo empresário "somariam mais de 2000 mil anos de detenção". 
 
O acordo de Joesley vem sendo criticado por diversos políticos citados nos depoimentos. 
 
Isso porque, pelo acordo, o empresário receberá perdão judicial das ações em andamento na Lava Jato e não será denunciado como réu em novas ações penais. 
 
"Ao delatar o presidente, em gravação que confesa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes. [...] 
 
Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. 
 
Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça", diz a nota de Temer. 
 
"O presidente tomará todas medidas cabíveis contra esse senhor. 
 
Na segunda-feira, serão protocoladas ações civil e penal contra ele. 
 
Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil", diz a nota.
Temer é chefe de organização criminosa, acusa Joesley Batista
Temer é chefe de organização criminosa, acusa Joesley Batista

Nota

Veja a íntegra da nota divulgada pela Presidência da República: 
 
Nota à Imprensa
Em 2005, o Grupo JBS obteve seu primeiro financiamento no BNDES. 
 
Dois anos depois, alcançou um faturamento de R$ 4 bilhões. 
 
Em 2016, o faturamento das empresas da família Batista chegou a R$ 183 bilhões.
 
Relação construída com governos do passado, muito antes que o presidente Michel Temer chegasse ao Palácio do Planalto. 
 
Toda essa história de "sucesso" é preservada nos depoimentos e nas entrevistas do senhor Joesley Batista. 
 
Os reais parceiros de sua trajetória de pilhagens, os verdadeiros contatos de seu submundo, as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os grandes téntaculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficam em segundo plano, estrategicamente protegidos.
 
Ao bater às portas do Palácio do Jaburu depois de 10 meses do governo Michel Temer, o senhor Joesley Batista disse que não se encontrava havia mais de 10 meses com o presidente. 
 
Reclamou do Ministério da Fazenda, do CADE, da Receita Federal, da Comissão de Valores Mobiliários, do Banco Central e do BNDES. 
 
Tinha, segundo seu próprio relato, as portas fechadas na administração federal para seus intentos. 
 
Qualquer pessoa pode ouvir a gravação da conversa na internet para comprová-lo.
 
Em relação ao BNDES, é preciso lembrar que o banco impediu, em outubro de 2016, a transferência de domicílio fiscal do grupo para a Irlanda, um excelente negócio para ele, mas péssimo para o contribuinte brasileiro. 
 
Por causa dessa decisão, a família Batista teve substanciais perdas acionárias na bolsa de valores e continuava ao alcance das autoridades brasileiras. 
 
Havia milhões de razões para terem ódio do presidente e de seu governo.
 
Este fim de semana, em entrevista à revista Época, esse senhor desfia mentiras em série.
 
A maior prova das inverdades desse é a própria gravação que ele apresentou como documento para conseguir o perdão da Justiça e do Ministério Público Federal por crimes que somariam mais de 2000 mil anos de detenção. 
 
Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. 
 
Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. 
 
Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. 
 
Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois.
 
 
Ao delatar o presidente, em gravação que confesa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes. 
 
Em seguida, cometeu ilegalidades em série no mercado de câmbio brasileiro comprando um bilhão de dólares e jogando contra o real, moeda que financiou seu enriquecimento. 
 
Vendeu ações em alta, dando prejuízo aos acionistas que acreditaram nas suas empresas. 
 
Proporcionou ao país um prejuízo estimado em quase R$ 300 bilhões logo após vazar o conteúdo de sua delação para obter ganhos milionários com suas especulações.
 
Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. 
 
Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça. 
 
Imputa a outros os seus próprios crimes e preserva seus reais sócios. 
 
Obtém perdão pelos seus delitos e ganha prazo de 300 meses para devolver o dinheiro da corrupção que o tornou bilionário, e com juros subsidiados. 
 
Pagará, anualmente, menos de um dia do faturamento de seu grupo para se livrar da cadeia. 
 
O cidadão que renegociar os impostos com a Receita Federal, em situação legítima e legal, não conseguirá metade desse prazo e pagará juros muito maiores.
 
O presidente tomará todas medidas cabíveis contra esse senhor. 
 
Na segunda-feira, serão protocoladas ações civil e penal contra ele. 
 
Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. 
 
O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação.
 
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

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