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segunda-feira, novembro 21, 2016

Quem mudou: eu ou o evangelho?

“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé
e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios.


Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos...”
(I Timóteo 4:1-2)


1989 – ano em que Jesus entrou em minha vida para (graças a Deus) dela nunca mais sair. 

Era uma época em que não se falava em unção do riso, não havia paletós voadores, sal grosso e água ungida era exclusividade dos terreiros de umbanda, cantores evangélicos se apresentavam nas igrejas e não nas casas de espetáculo e na Rede Globo.

Naquele tempo tínhamos grupos de crescimento nos lares e escola bíblica dominical e não as perigosas e heréticas células do G12; pastores e não apóstolos, a igreja era lugar de consagração e não um palco de danças coreografadas, ninguém sequer cogitava a existência de pastoras, bispas, ninguém vendia água do Rio Jordão e o dízimo era uma forma de adoração e não um balcão de barganhas que nos permita exigir de Deus... 

Eu tinha 17 anos, e ouvia pregações sobre a volta de Cristo, o cristão ter que renunciar a si mesmo, não ser moldado e nem assemelhado ao mundo. 

Tínhamos Jesus no coração em vez de brincos na orelha e tatuagens pelo corpo. 

Nossos evangelistas pregavam em carrocerias de pequenos caminhões e não nas campanhas de semente financeira das telas de tv, nossas congregações eram simples e ungidas e não palácios de mármore e vidros temperados. 

Confesso que era bem menor o número de pessoas ditas evangélicas no Brasil, comparando-se aos dias atuais. 

Mas também confesso que seu nível de compromisso com o Pai era muito maior.
Hoje, é notório o crescimento quantitativo no meio evangélico brasileiro: há pessoas ditas evangélicas nas classes mais abastadas, no meio artístico, nos círculos acadêmicos, o que era raro em décadas passadas. 

Hoje temos até personagens do meio pornográfico que se assumem evangélicos.

Só que ao mesmo tempo em que houve esse crescimento quantitativo, a impressão que tenho é que o evangelho no Brasil tornou-se uma porta “menos estreita”, onde quase tudo é permitido, em que se diz que Deus é cardiologista, pois só quer o coração. 

O evangelho pregado em alguns púlpitos deixou de ser cristocêntrico, para ser antropocêntrico, dando ênfase à satisfação terrena do homem: exige-se de Deus, que é aclamado como o dono do ouro e da prata, testemunha-se com orgulho a aquisição de carros novos, o tornar-se empresário sem ter patrão, quitação de dívidas, compra de imóveis milionários etc. 

Isso tudo é pregado, baseado em versículos isolados e os novos convertidos ou evangélicos desprovidos de fundamentação bíblica, tornam-se presas fáceis desse tipo de evangelho de barganha.

Creio que Deus é onipotente, mas creio também que não devemos inverter os papéis, onde Ele se torna servo do homem para satisfazer suas ambições materiais. 

Será que os fins justificam os meios? 

Será que com o objetivo do Brasil ter a maioria dos seus habitantes evangélicos, vale a pena comercializar o genuíno evangelho? 

Creio que não e lutarei até meu último suor e meu derradeiro sangue contra tudo que se apresente dessa forma.

Tantos anos após aquele inesquecível dia tudo que avisto são modismos em nosso meio, ventos de doutrina e fogo estranho, o que tem levado muitos à confusão espiritual e até ao fanatismo mental - tudo em nome do novo evangelho.

Será que após quatro décadas de vida eu fiquei velho, ultrapassado e não me adaptei aos tempos modernos de um novo evangelho e uma nova visão? 

Creio que não, pois a mensagem do evangelho é universal, atemporal e para a expansão da pregação do reino de Cristo, com qualidade e não apenas com visão quantitativa, não precisamos acrescentar novos fundamentos. 

Quem mudou? 

Eu ou o evangelho? 

Nenhum dos dois. 

Só a quantidade de joio que se multiplicou sobremaneira, comprovando que estamos nos dias vaticinados pelas referências bíblicas abaixo:

“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.”. (II Tessalonicenses 2:3)

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (II Timóteo 4:3-4)

“E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mateus 21:13)

Pastor Reinaldo Ribeiro.


COMENTÁRIO: 

Concordo em gênero, número, e grau, com tudo o que o distinto Pastor Reinaldo aborda no seu texto acima. 

Essas "Arapucas" e "Ratoeiras" que se autodenominam "Igrejas", criadas pelos falsos pastores e profetas, nada mais é do que uma tática usado pelos mesmos, para atraírem e escravizarem pessoas usando o nome de Jesus Cristo, para lhe garantirem um meio de sobrevivência fácil, usufruindo de bens materiais sem se preocuparem com a alma dos seus adeptos.

A verdadeira igreja de Jesus Cristo não está associada a lugares específicos como templos de pedras, barros, ou madeiras.

A verdadeira igreja do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo são todas as pessoas que se CONVERTEM  a Ele de verdade, se transformando em uma "Nova Criatura", assumindo uma nova identidade de "TEMPLO VIVO DO ESPÍRITO SANTO", que significa IGREJA VIVA DE JESUS CRISTO. 

Assim está escrito na Bíblia Sagrada. 


Valter Desiderio Barreto - Igreja viva de Jesus Cristo.
A igreja viva de Jesus Cristo pregando a Palavra de Deus ao pescador...em Belém do Pará.
 

Coordenadora do Departamento de Meio Ambiente do SAAEP Gina Miuki Mikawa Barreto bate Record de conclusão de cursos em 2014.

REPUBLICAÇÃO

Sábado, dezembro 27, 2014



A Coordenadora do Departamento de Educação Ambiental do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas - SAAEP, GINA MIUKI MIKAWA BARRETO,  encerra o ano de 2014, com uma marca histórica em conclusão de cursos na área hidrográfica, oferecidos pela Agência Nacional de Águas - ANA, órgão ligado diretamente ao Ministério do Meio Ambiente, em parcerias com outros setores responsáveis por estudos e pesquisas de recursos hídricos do Brasil. 

Se alguém achar que é fácil conseguir atingir a marca de conclusão de 14 cursos nesta área de recursos hídricos durante um ano, conciliando suas atividades profissionais, cumprindo religiosamente seu horário de trabalho das 08 da manhã ao meio dia, com intervalo de duas horas para o almoço, recomeçando as 14 horas, encerrando expediente as 18 horas, de segunda a sexta-feira, e muitas vezes prestando serviços aos sábados e domingos para a autarquia SAAEP, atendendo programações especiais durante o ano do governo municipal, e ainda tendo que cuidar de sua casa e seu esposo, é só tentar em 2015, se inscrevendo nos mesmos cursos que a servidora do SAAEP Gina Mikawa, se inscreveu neste ano de 2014.

Com a palavra a Pedagoga Gina Miuki Mikawa Barreto, coordenadora do Departamento de Educação Ambiental do SAAEP:

"Realmente foi um esforço muito grande que me submeti para alcançar esse objetivo. 

Mas com certeza absoluta, se não fosse o apoio do governo Valmir Queiroz Mariano, na pessoa do gestor do SAAEP,  PAULO GALDINO que não mediu esforços em apoiar-me, permitindo que eu fosse a Florianópolis, para participar de uma das etapas desses cursos presencial, eu não teria logrado esse êxito, cujos méritos divido com toda a família SAAEP, e a administração do prefeito VALMIR QUEIROZ MARIANO, porque graças a oportunidade que o Gesmar Costa, ex-gestor do SAAEP, me deu, contratando-me para colaborar nesta autarquia como sua servidora, é que hoje sou detentora desses certificados por méritos e esforços próprios, que divido com todos meus colegas desta autarquia que aprendi a amar como se fosse a minha segunda casa, e ao meu esposo VALTER DESIDERIO BARRETO, que além de ter tido paciência comigo quando não pude lhe dar assistência, ainda colaborou em algumas pesquisas necessárias para respostas nos questionários dos cursos concluídos.

Não posso deixar de agradecer primeiramente a Deus, o Senhor do universo, por ter alcançado mais essa vitória na minha carreira profissional. 

Sem Ele, jamais seria possível conquistar esse grande feito na minha vida !

Obrigada Deus, por tudo que tu tens feito na minha vida !". 

Confiram abaixo os comprovantes dos cursos concluídos acima mencionados pela Coordenadora do Departamento de Meio Ambiente do SAAEP, que comprovam a sua aptidão para implantação de Comitês de Bacias Hidrográficas nas regiões aonde não existem ainda, como é o caso dos municípios do estado do Pará e outros estados, bem como, desenvolver projetos na área de recursos hídricos que visam disciplinar a utilização das águas dos rios do Brasil de forma racional. 















domingo, novembro 20, 2016

Os soldados árabes que lutam para proteger Israel

Um número crescente de homens, entre muçulmanos e cristãos, têm se alistado nas Forças Armadas israelenses, mesmo sob fortes críticas de suas comunidades.

 

Jane Corbin Da BBC
Soldados árabes muçulmanos da Gadsar servem na ocupação israelense na Cisjordânia (Foto: BBC)Soldados árabes muçulmanos da Gadsar servem na ocupação israelense na Cisjordânia (Foto: BBC)


Ao amanhecer no deserto de Negev, sul de Israel, Mahmud Kashua faz a primeira oração do dia com uma arma ao seu lado. 

Ele faz parte do crescente número de árabes israelenses que voluntariamente servem no exército do Estado judeu.

"Eu me considero um árabe e um muçulmano, mas também me considero parte deste país", diz Kashua em um intervalo do treinamento de tiro. 

"É nosso Estado e temos que retribuir, ajudar tanto quanto for possível o Estado que nos protege."

Há mais de seis meses uma equipe de documentaristas da BBC teve acesso à Gadsar, uma unidade exclusivamente árabe de 500 soldados na Força de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

O número de árabes israelenses - muçulmanos e cristãos - que se juntam à IDF atualmente é dez vezes maior do que três anos atrás.

"Nossa missão é alistar tantos quanto pudermos", afirma o coronel Wajdi Sarhan, chefe da Unidade de Minorias da IDF. 

"Temos algumas centenas (de soldados) e queremos dobrar esse número no próximo ano."

Cerca de 20% da população de Israel é árabe, mas apenas 1% deles servem no exército. 

Alistar-se é um ato controverso em muitas de suas comunidades.

Hanin Zoabi, uma deputada árabe israelense que se identifica como palestina, é uma das críticas da escolha desse grupo.

"Esse pequeno e marginalizado grupo no exército israelense, que serve a Israel contra seu povo, sabe que está cruzando uma linha patriótica", afirma.

"Noventa por cento dos árabes que servem no exército israelense não tem igualdade (de direitos) com os israelenses. 

Israel não precisa deles para garantir sua segurança, é uma questão política - primeiro conquistar e depois dominar."
Recrutas da Gadsar fazem juramento de lealdade a Israel sobre o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos (Foto: BBC)Recrutas da Gadsar fazem juramento de lealdade a Israel sobre o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos (Foto: BBC)
 
 
"Servindo à ocupação"

A equipe da BBC acompanhou a Gadsar quando esta se tornou a primeira unidade árabe israelense lotada na ocupação na Cisjordânia, onde vivem 1,7 milhão de árabes.


No último ano, 37 israelenses foram mortos em uma onda de ataques por palestinos ou árabes israelenses.

Mais de 200 palestinos - a maior parte responsável por ataques, segundo Israel - também foram mortos no período.

Em um ponto de controle entre dois assentamentos israelenses, Mohammed Ayashi, um soldado muçulmano, para alguns carros palestinos.

"Às vezes é difícil porque sou árabe como eles, e eles me olham de maneira depreciativa. 

Mas no fim das contas estou fazendo meu trabalho, tenho que fazer isso", diz Ayashi.

"Percebemos que algumas pessoas não nos suportam pela maneira como nos respondem - elas nos olham com desprezo."

Um motorista diz entender que Ayashi está fazendo seu trabalho e é livre para fazer o que quiser, mas outro fica claramente irritado.

"Gostaríamos que um soldado árabe não fizesse isso - somos todos árabes", diz o motorista.

"Nós o consideramos um palestino, e ele está servindo ao exército da ocupação. 

Eu não sei o que pensar disso."

'Auxílio à integração'
Na base da Gadsar, Mahmud Kashua e os outros novos recrutas fazem o juramento de lealdade a Israel. 


Seus pais e sua noiva estão presentes para vê-lo jurar sobre o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, ao mesmo tempo em que recebe sua arma.
"Estou orgulhoso. 

Essa é uma escolha dele, e nós apoiamos. 

Estamos felizes por ele estar feliz", afirma Jamil Kashua, pai dele.

Em um churrasco é feito em homenagem ao solado em uma cidade árabe no norte de Israel, ele diz que só usa o uniforme quando está na casa da família.
Mahmud diz que incentiva amigos a se alistarem para melhorarem de vida (Foto: BBC)Mahmud diz que incentiva amigos a se alistarem para melhorarem de vida (Foto: BBC)
 
"Algumas pessoas me viram usando o uniforme e me disseram que eu era um traidor. 

Eu disse que isso era um assunto meu, mas não me importo com o que os outros falam", afirma. 

"Se sou um traidor, por que ele mora nesse Estado?"

Ao contrário de muitos de seus amigos, Kashua ganha um bom salário como soldado. 

E ,diferente dos recrutas judeus, ele pode entrar com um pedido de terra para construir sua própria casa.

"Quem se alista no exército tem uma boa posição e vive confortavelmente", diz Jamil. 

"O exército dá apoio financeiro e eles podem melhorar de vida."

Já para o governo de Israel, aumentar o número de árabes no exército é crucial para a integração entre as duas comunidades.

"Estamos fazendo o máximo para integrar minorias árabes ao exército para manter o status quo demograficamente," afirma o coronel Sarhan.

"Servir no exército é uma ótima maneira de conectar a comunidade muçulmana ao Estado de Israel."
Para coronel da unidade, recrutar árabes é essencial para integração das comunidades  (Foto: BBC) 
Para coronel da unidade, recrutar árabes é essencial para integração das comunidades (Foto: BBC)
 
 
Segurança para o futuro

Políticos árabes israelenses, entretanto, acusam o governo de suborno. 


"Israel está em busca de pessoas pobres e que não têm trabalho para servir no exército", diz Hanin Zoabi.

"Entre 52% e 54% do nosso povo palestino em Israel está abaixo da linha da pobreza - e a política do governo de criar pobreza obriga as pessoas a procurar pela única solução que conseguem encontrar."

Enquanto o processo de paz parece não avançar - a solução de criar dois Estados ainda é uma perspectiva distante - muitos jovens árabes veem a integração às Forças Armadas israelenses como seu futuro.

"Dez pessoas da minha cidade estão servindo no exército neste momento. 

Eu tenho amigos que querem se alistar", afirma Mahmud Kashua. 

"Eu incentivo todos a fazer isso - para melhorar a vida deles, olhar para o futuro."

Hospital de Câncer de Barretos busca R$ 5 milhões para ala infantojuvenil

Campanha projeta construção de unidade para transplantes de medula.
Referência no país, instituição tem orçamento de R$ 32 milhões ao mês.

 

Do G1 Ribeirão e Franca

Referência em tratamento de saúde pública no país, o Hospital de Câncer de Barretos (SP) atende em média 4 mil pacientes por dia em suas unidades no interior de São Paulo, em Porto Velho (RO), em Juazeiro (BA) e em Campo Grande (MS).

Para atender toda a demanda e cobrir o orçamento mensal de R$ 32 milhões, a instituição conta com o apoio de voluntários e de doações arrecadadas em diversos leilões e campanhas realizadas ao longo do ano.

A mais recente delas, "Direito de Viver", é estrelada pela dupla Chitãozinho & Xororó e pelo cantor Daniel. 

O objetivo da ação é arrecadar R$ 5 milhões à unidade infantojuvenil e à construção de uma ala onde serão realizados os transplantes de medula desses pacientes.

"Esse jovem está sem espaço. 

Às vezes, eles vão para o [hospital] infantil, às vezes vão para o [hospital] adulto, que é inadequado. 

Então, a gente precisa de um espaço para recuperação desse pacientes", explica o diretor administrativo e financeiro do hospital, Boian Petrov.
João Carlos da Silva trabalha como voluntário da AVCC há cinco anos (Foto: Antonio Luiz/EPTV)João Carlos da Silva é voluntário do Hospital de Câncer de Barretos (Foto: Antonio Luiz/EPTV)


Mas, o HC de Barretos não conta só com apoio financeiro da população. 

Cerca de 300 voluntários também estão nas unidades todos os dias, oferecendo o que têm de melhor: disposição, habilidades e muito amor.

É o caso de João Carlos da Silva, que após cinco anos fazendo tratamento contra um câncer de próstata decidiu ajudar outros pacientes. 

Há nove meses, ele atua no bazar de roupas usadas que o hospital mantém em Barretos.

"É algo muito emocionante saber que chega um paciente igual a mim, a gente estende a mão, ajuda, abraça, dá apoio. 

Isso não tem preço. 

Foi o que fizeram comigo, e é o que eu vou fazer para o resto da minha vida", diz.

A presidente da associação de voluntários, Edimara Modesto Ali, conta que diariamente chegam ao bazar doações de eletrodomésticos, peças de roupas, calçados e alimentos. 

As vendas dos produtos arrecadam cerca de R$ 20 mil por mês ao hospital.

"Tudo é revertido especificamente aos pacientes em tratamento. 

E, independente da doação, pode vir conhecer o nosso trabalho, passar uma hora com a gente, porque é uma hora muito prazerosa. 

Ajudar o próximo é muito bom", afirma.
Voluntárias separam peças de roupas doadas para encaminhas ao bazar  (Foto: Antonio Luiz/EPTV)Voluntárias separam peças de roupa doadas ao bazar do Hospital de Câncer (Foto: Antonio Luiz/EPTV

Milhares de pessoas protestam contra a presidente da Coreia do Sul

A presidente Park Geun-hye tem resistido aos pedidos de renúncia.
É o quarto fim de semana seguido de protestos. 

 

Da Reuters
Manifestantes seguram velas e bandeiras e pedem a renúncia do presidente da Coreia do Sul durante o comício neste sábado (19) (Foto: Jung Yeon-Je/ AFP)Manifestantes seguram velas e bandeiras e pedem a renúncia do presidente da Coreia do Sul durante o comício neste sábado (19) (Foto: Jung Yeon-Je/ AFP)


Centenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas em Seul neste sábado (19) no quarto final de semana seguido de protestos contra a presidente Park Geun-hye.

Park tem resistido aos pedidos de renúncia em meio a uma crise política na qual ela é acusada de ter deixado uma antiga amiga mediar assuntos de Estado.

O escândalo tem balançado a presidência de Park e unido os sul-coreanos em reprovação, culminando em um protesto no último final de semana que reuniu milhões de pessoas marchando em Seul, de acordo com algumas estimativas.

O protesto de sábado foi menor uma vez que outros grupos também organizaram manifestações em capitais regionais. 

A polícia afirmou que pelo menos 155 mil pessoas encheram uma praça central de Seul no início da noite de sábado para um protesto com velas. 

Organizadores afirmam que o número de pessoas era de 500 mil.

Park prometeu cooperar em uma investigação sobre o escândalo. 

Promotores devem trazer indícios contra Choi soon-sil, amiga de Park no centro da crise, e dois ex-assessores presidenciais amanhã.

Nem todos os sul-coreanos, no entanto, estão pedindo pela renúncia da presidente. 

Perto do protesto principal, um grupo de manifestantes conservadores se reuniu do lado de fora da estação de Seul em defesa da presidente.
"Dezesseis milhões de pessoas elegeram esta presidente ao cargo. 

Não faz sentido simplesmente pedir que ela seja retirada", disse Geum Sang-chul, pensionista de 78 anos e membro da Associação de Veteranos Coreanos. 

Geum se juntou a um grupo que a polícia estima em uma força de 11 mil, enquanto organizadores dizem que o número é maior.

As taxas de aprovação de Park estão em uma mínima recorde de 5 por cento pelas últimas três semanas por conta do escândalo com sua amiga.

Promotoria implica presidente da Coreia do Sul em caso de corrupção

Amiga da presidente teria pressionado empresas a doarem dinheiro.
Park Geun-hye não se manifestou sobre a suspeita.

 

Da EFE
GNews - Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye (Foto: Reprodução/GloboNews) Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye (Foto: Reprodução / GloboNews)


A Promotoria da Coreia do Sul informou neste domingo (20) que a presidente do país, Park Geun-hye, está implicada em um grave caso de corrupção e tráfico de influência que atinge uma amiga e assessora, informou a agência "Yonhap".

A equipe de promotores que investiga o caso anunciou que apresentou acusações contra Choi Soon-sil, a amiga da presidente que está presa desde o final de outubro, por abuso de autoridade ao supostamente ter pressionado empresas para que doassem quantidades milionárias a duas fundações sem fins lucrativos.

O caso conhecido como "Choi Soon-sil Gate" gerou enorme indignação entre os sul-coreanos que semanalmente desde que o escândalo foi noticiado se manifestaram para pedir a renúncia da presidente.


COMENTÁRIO: 

De repente o Lula e seus simpatizantes vão criar um movimento internacional em defesa da presidente da Coreia do Sul, alegando que ela está sendo perseguida pelos seus acusadores.

Valter Desiderio Barreto.

Homem contratado para fazer sexo com adolescentes e viúvas é condenado no Malaui

Após reportagem da BBC que revelou o caso, o "hiena" Eric Niva foi a julgamento a pedido do presidente do país; seu trabalho fazia parte de um ritual de "purificação"

 

Da BBC
Eric Aniva era contratado para fazer sexo com meninas e viúvas e não dizia que era soropositivo  (Foto: AFP)Eric Aniva era contratado para fazer sexo com meninas e viúvas e não dizia que era soropositivo (Foto: AFP)


Um homem contratado para fazer sexo com adolescentes e viúvas como parte de um ritual de "purificação sexual" foi considerado culpado nesta semana no Malaui.

Eric Aniva é soropositivo e não dizia isso às famílias que contratavam seus "serviços".

Ele foi condenado em uma corte do distrito de Nsanje, no sul do país, por manter relações sexuais desprotegidas com viúvas que tinham acabado de perder os maridos. 

Considerada uma "limpeza", a prática foi proibida no Malaui há alguns anos.

Um "hiena", como são chamados os homens pagos para garantir a "purificação sexual" feminina em vilarejos do Malaui, Aniva admitiu em entrevista à BBC, em julho, que fez sexo com mais de 100 mulheres e meninas sem revelar sua condição de HIV positivo.

A reportagem levou o presidente do país, Peter Mutharika, a ordenar sua prisão.

O presidente queria que Aniva fosse julgado por fazer sexo com menores de idade, mas nenhuma das adolescentes se apresentou para depor.

Em vez disso, Aniva foi julgado por "prática cultural nociva", ato descrito na Lei de Igualdade de Gênero do Malaui, que pune as relações sexuais com viúvas recentes para fins de "purificação".

Duas mulheres testemunharam contra ele.

O "hiena" receberá a sentença em 22 de novembro. 

A pena mais provável é de cinco anos de prisão.

Uma assistente social do distrito de Nsanje, onde vive Aniva, disse que a maioria dos moradores era contra o julgamento, por considerarem o "trabalho" dele como parte de uma tradição.

Aniva foi tema de uma reportagem da BBC sobre práticas de limpeza sexual no Malaui. 

Depois da publicação, o caso atraiu atenção da imprensa internacional.

O ritual

Em algumas regiões remotas no sul do país, é comum que os pais de meninas paguem por sexo com um homem quando elas chegam à puberdade. 


A prática não é vista pelos mais velhos como estupro, mas como um ritual de "limpeza".

Depois de sua primeira menstruação, as meninas são obrigadas a manter relações sexuais durante três dias para marcar a passagem da infância à vida adulta.

Caso se oponham, acredita-se que uma doença ou alguma tragédia fatal possa atingir as suas famílias ou até a comunidade toda.

Aniva é um dos mais conhecidos "hienas" da região.

"Muitas das pessoas com quem fiz sexo são meninas em idade escolar", ele disse à BBC.

"Algumas meninas têm 12 ou 13 anos, mas prefiro as mais velhas.

Todas essas meninas sentem prazer comigo. 

Elas ficam orgulhosas e dizem a outras pessoas que sou homem com H, que sei como dar prazer a uma mulher".

No entanto, muitas adolescentes que o repórter da BBC Ed Butler entrevistou no vilarejo de Aniva demonstraram aversão à prática.

Uma jovem contou que todas as suas amigas tiveram que fazer sexo com um 'hiena'.

"Tive de me submeter para o bem dos meus pais", disse uma delas, chamada Maria. 

"Se me recusasse, a minha família poderia ser vítima de doenças - e até morrer - então fiquei apavorada".

Além de adolescentes e viúvas, os rituais também incluem mulheres que passaram por um aborto.


Aniva posa com tubérculo que diz melhorar o seu desempenho sexual
'Aposentado'

Em julho, Aniva disse ao repórter da BBC que tinha duas mulheres, as quais estavam cientes da sua profissão.


Ele contou ter cinco filhos legítimos, mas não soube dizer quantas mulheres talvez tivesse engravidado. 

Aniva relatou também que era um dos dez "hienas" da comunidade, e que todo vilarejo do distrito de Nsanje tem um. 

Os homens recebem de US$ 4 a U$ 7 (R$ 17,20 a R$ 23,10) pelo "serviço".

A tradição diz que não se pode usar proteção durante a relação sexual com um "hiena". 

As meninas acreditam que, por ser escolhido em razão de suas boas maneiras, o homem estaria imune ao vírus HIV, que transmite a Aids.

Obviamente, o HIV ameaça essas comunidades. 

Segundo a ONU, um em cada dez malauianos é infectado pelo vírus.

Quando disse à BBC que era soropositivo, Aniva logo mudou o tom, descreveu então o repórter Ed Butler. 

Em vez de se vangloriar, disse que andava fazendo menos "purificações".

"Ainda faço alguns rituais aqui e ali", afirmou. 

"Estou me aposentando".

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...