TUDO É FORÇA, SÓ DEUS É PODER.
"DEUS SEM MIM CONTINUARÁ SENDO DEUS.
EU SEM DEUS NÃO SEREI NADA".
DISSE JESUS : ”E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ“. JOÃO 8:32 .
TODOS CONTRA A PEDOFILIA, EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL, A CORRUPÇÃO GENERALIZADA NO NOSSO PAÍS, A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS, AS CRIANÇAS E TODOS INDIVÍDUOS INDEPENDENTEMENTE DE SUA IDADE.
ACESSE DIARIAMENTE A SUA "REVISTA ELETRÔNICA".
Policiais e representantes do MPPA realizam operação nesta quinta-feira, 20. Dois empresários do município tiveram a prisão decretada e um já foi preso.
Do G1 PA
Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (20) pelo Ministério
Público do Pará (MPPA) investiga denúncias de corrupção na câmara de
vereadores do município de Parauapebas, no sudeste do Pará.
A operação
foi desencadeada após promotores do MPPA terem acesso a vídeos
registrando o pagamento de propinas a vereadores do município.
O G1
tenta contato com os advogados dos suspeitos de participação no esquema.
A equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(GAECO) do MPPA cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em seis
endereços durante a manhã desta quinta, entre eles, a Prefeitura de
Parauapebas.
Dois empresários do município tiveram a prisão decretada
por participação no esquema e um deles foi preso no início da manhã.
O empresário preso é Hamilton Ribeiro, proprietário de uma construtora e
de uma imobiliária que prestam serviços à prefeitura municipal e é
suspeito de comandar um esquema de pagamento de propina na câmara de
vereadores.
O sobrinho do empresário, Pedro Ribeiro, é apontado como o
responsável por fazer os pagamentos ilegais e é alvo de um mandado de
prisão temporária da operação.
Um dos locais de busca e apreensão da operação é a casa do vereador do
Charles Borges (PROS), que será levado à sede do MPPA na cidade para
prestar esclarecimentos.
A Justiça determinou também o afastamento do
vereador Maridé Gomes (PSC), por suspeita de participação no esquema.
Flagrante em vídeo
Os vídeos que resultaram na operação do MPPA foram gravados no final de
setembro do estacionamento da Câmara Municipal de Parauapebas.
Um deles
registra Pedro Ribeiro entregando dinheiro ao vereador Maridé Gomes.
Outro vídeo registra o encontro de Pedro com o vereador Bruno Soares
(PSD). No vídeo, Pedro repassa a quantia de R$ 10 mil a Soares.
Em outra gravação, um homem não identificado conversa com o vereador
Ivanaldo Braz (PSDB), presidente da câmara de vereadores do município.
O
homem afirma ter acesso aos vídeos dos pagamentos de propinas e exige
dinheiro de Ivanaldo para não divulgar as imagens.
Investigações
Segundo o MPPA, Hamilton recebeu R$ 126 milhões da Prefeitura de
Parauapebas entre os anos de 2013 e 2015, em contratos de pavimentação
de estradas, aluguel de veículos e desapropriação de terrenos. Para os
promotores, Hamilton pagou propina aos vereadores em troca de apoio da
câmara para futuros contratos.
"O empresário Hamilton Ribeiro, nas palavras de seu sobrinho Pedro
Ribeiro, tinha a intenção de cooptar todos os vereadores por meio do
pagamento de uma mesada, de um 'mensalão' no valor de R$ 10 mil reais.
É
possível afirma que dinheiro público possa ter sido utilizado para
pagar os vereadores", afirma o promotor de justiça Helio Rubens.
O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do Núcleo de Combate
ao Crime Organizado (Gaeco) e Núcleo de Combate à Improbidade
Administrativa e à Corrupção (NCIC), deflagrou na manhã desta
quinta-feira (20), duas operações para combater o desvio de recursos
públicos nos municípios de Parauapebas e Marabá: a Filisteus 4 e a
Icarus.
Na Operação Filisteus 4, que investiga denúncias de corrupção na Câmara
Municipal de Parauapebas, foram deferidos pela justiça local os pedidos
de prisão requeridos pelo promotor de Justiça Hélio Rubens Pinho contra
o empresário Hamilton Ribeiro e seu sobrinho Pedro Ribeiro.
Segundo
apurado pelo Ministério Público os vereadores recebiam propina dos
empresários.
Hamilton Ribeiro é dono de uma construtora e imobiliária e tem
contratos com a prefeitura municipal de pavimentação de estradas,
aluguel de veículos e outros.
O esquema de pagamento de propina seria
comandado por ele.
Durante as investigações foi juntado ao processo pelo
Ministério Público vídeos que mostram vereadores recebendo dinheiro do
esquema criminoso, em troca de apoio na câmara a novos contratos.
Já a Operação Icarus investiga a participação da Prefeitura Municipal
na lavagem de dinheiro e fraudes em licitações nos municípios de
Parauapebas e Marabá.
O esquema foi alvo de operação da Polícia Federal,
que descobriu que as pessoas beneficiadas desviavam de recursos do
erário e compravam avião, helicóptero, carros de luxo (Camaro e outros),
lanchas, jet ski, entre outros bens.
A fraude consistia em superfaturamento do preço de gases nas licitações
para a Secretaria Municipal de Saúde.
Além do sobrepreço a quantidade
comprada estava acima da necessidade.
“Como há verba estadual sendo desviada nesse esquema descoberto pela
Polícia Federal, o Ministério Público do Estado investiga a participação
da prefeitura nessas fraudes”, explica o coordenador do NCIC,
procurador de Justiça Nelson Medrado.
Os alvos das operações Filisteus 4 e Icarus foram a residência do
prefeito de Marabá, Prefeitura e Secretaria de Saúde de Marabá,
Prefeitura e Secretaria de Saúde de Parauapebas, a empresa de
Parauapebas (Integral), bem como residências dos investigados em três
municípios.
Participam das operações o procurador de Justiça Nelson Pereira Medrado
(coordenador do NCIC) e os promotores de Justiça Milton Meneses
(coordenador do Gaeco), Helio Rubens Pinho (Parauapebas) Juliana Dias
Ferreira de Pinho Palmeira, (Muaná), Francisca Suênia Sá (Tucuruí),
Mauro Guilherme Messias Santos (Goianésia), Francisco Charles Pacheco
Teixeira (Breu Branco) e Cristine Magella Silva Corrêa (Marabá).
Sempre acreditei que meu amigo Gesmar Costa assumiria uma cadeira na ALEPA em 2017.
A
Assembleia Legislativa recebe novo deputado, na vaga de Tião Miranda
(PTB), eleito prefeito de Marabá.
É Gesmar Costa (PSD), primeiro
suplente da coligação Pra Frente Pará, formada por PSDB/PSD/PTB e PP nas
eleições de 2014.
Mas a dança de cadeiras na Alepa é só a partir de
dia 1º de janeiro de 2017, quando Tião assume o novo mandato.
Gesmar Rosa da Costa, natural de São Miguel do Araguaia-GO, casado,
formado em Administração, 52 anos, obteve 32.323 votos nas eleições
passadas para deputado estadual.
Mora em Parauapebas, onde concentra
suas atividades.
Como o segundo suplente se elegeu prefeito de Afuá,
Hildegardo Nunes passará a ser o primeiro suplente da coligação.
Uma operação realizada na manhã desta
quinta-feira (20) pelo Ministério Público do Pará (MPPA) investiga
denúncias de corrupção na câmara de vereadores do município de
Parauapebas, no sudeste do Pará.
A operação foi desencadeada após
promotores do MPPA terem acesso a vídeos registrando o pagamento de
propinas a vereadores do município.
O G1 tenta contato com os advogados
dos suspeitos de participação no esquema.
A equipe do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPPA cumpre mandados
de prisão e de busca e apreensão em seis endereços durante a manhã desta
quinta, entre eles, a Prefeitura de Parauapebas.
Dois empresários do
município tiveram a prisão decretada por participação no esquema e um
deles foi preso no início da manhã.
O empresário preso é Hamilton
Ribeiro, proprietário de uma construtora e de uma imobiliária que
prestam serviços à prefeitura municipal e é suspeito de comandar um
esquema de pagamento de propina na câmara de vereadores.
O sobrinho do
empresário, Pedro Ribeiro, é apontado como o responsável por fazer os
pagamentos ilegais e é alvo de um mandado de prisão temporária da
operação.
Um dos locais de busca e apreensão da operação é a casa do
vereador do Charles Borges (PROS), que será levado à sede do MPPA na
cidade para prestar esclarecimentos.
A Justiça determinou também o
afastamento do vereador Maridé Gomes (PSC), por suspeita de participação
no esquema.
O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi preso pela Lava Jato em Brasília, fez exame de corpo de delito por volta das 10h desta quinta-feira (20) no Instituto Médico-Legal (IML) em Curitiba.
Ele chegou sem algemas em um carro da Polícia Federal (PF), disse "bom
dia" aos jornalistas e foi encaminhado para o exame.
O procedimento é
padrão após a prisão e durou cerca de 10 minutos.
Depois, Cunha foi
levado novamente para a carceragem.
O ex-presidente passou a noite isolado em uma cela e sem contatos com os demais presos.
Ao G1, o advogado dele, Ticiano Figueiredo, disse que até as 8h30 não tinha conversado com o seu cliente.
De acordo com a PF, Cunha levou apenas uma mala de roupas e está detido
em uma cela com beliche de cimento, uma pequena bancada com um
banquinho, um vaso e uma pia.
Ele também vai fazer um horário
diferenciado de banho de sol em relação aos demais presos de uma hora
por dia.
Eduardo Cunha é escoltado por policiais em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)
Entre os outros investigados da Lava Jato presos na Superintendência da PF, estão o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antônio Palocci.
Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração de
petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o
dinheiro.
A decisão sobre a prisão foi do juiz federal Sérgio Moro, que é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
Nesta segunda (17), Moro havia intimado Cunha e dado 10 dias para que os advogados protocolassem defesa prévia.
O
ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
deixa o Instituto Médico-Legal (IML), em Curitiba (Foto: Giuliano
Gomes/PR Press)
Em nota divulgada por seus advogados, Cunha afirmou que a decisão de Moro que resultou na prisão é "absurda" e "sem nenhuma motivação" (veja íntegra da nota no final da reportagem).
Para o Ministério Público Federal (MPF), em liberdade, Cunha representa
risco à instrução do processo e à ordem pública.
Além disso, os
procuradores argumentaram que "há possibilidade concreta de fuga
em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior" e da
dupla cidadania.
Cunha tem passaporte italiano e teria, segundo o MPF,
patrimônio oculto de cerca de US$ 13 milhões que podem estar em contas
no exterior.
Pedido de prisão.
Um dos tópicos do pedido de prisão fala sobre um empréstimo que,
segundo o MPF, teria sido fraudado entre Claudia Cruz, esposa de Eduardo
Cunha, e Francisco Oliveira da Silva, presidente da Igreja Evangélica
Cristo.
De acordo com os procuradores, Claudia Cruz declarou empréstimo de R$
250 mil em 2008.
Entretanto, a partir de quebra de sigilo bancários de
ambos, não foram identificados relacionamentos financeiros.
Os procuradores mencionam ainda empresas, offshores e trusts em nome de
Cunha no exterior.
Para uma das offshores, o ex-presidente da Câmara declarou patrimônio maior do que o informado à Receita Federal.
Cunha foi acompanhado por agentes mascarados na saída do IML (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)
Patrimônio de US$ 16 milhões
“O patrimônio declarado do denunciado Eduardo Cunha para a instituição
financeira é de US$ 16 milhões, bem acima dos valores declarados no
Brasil, de pouco mais de R$ 1,5 milhão, que aparece nas suas declarações
de Imposto de Renda”, diz o MPF.
A partir das informações prestadas por Cunha às instituições
financeiras, o MPF afirma que Cunha era “beneficial owner” – a pessoa
que contribui para ou exercita controle sobre a conta.
“Diversos
documentos demonstram que Eduardo Cunha é o beneficiário efetivo e final
(beneficial owner) de todos os ativos depositados na conta Triumph”.
Segundo os procuradores, o casamento de Danielle Ditz da Cunha – filha
de Cunha – foi pago com dinheiro de corrupção.
O casamento foi realizado
no dia 25 de junho de 2011, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
“Dessa forma, embora a questão ainda mereça maior aprofundamento, resta
claro que o dinheiro usado para o pagamento do casamento de Danielle
Ditz da Cunha era proveniente de crimes contra a administração pública
praticados pelo seu pai, o ex-deputado federal Eduardo Cunha”.
Veja a íntegra da nota de Cunha sobre a prisão:
"Tendo em vista o mandado de prisão preventiva decretado hoje pela 13ª vara federal do Paraná, tenho a declarar o que se segue: Trata-se de uma decisão absurda, sem nenhuma motivação e utilizando-se dos argumentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal.
A
referida ação cautelar do Supremo, que pedia minha prisão preventiva,
foi extinta e o juiz, nos fundamentos da decretação de prisão, utiliza
os fundamentos dessa ação cautelar, bem como de fatos atinentes à outros
inquéritos que não estão sob sua jurisdição, não sendo ele juiz
competente para deliberar.
Meus advogados tomarão as medidas cabíveis para enfrentar essa absurda decisão."
*Colaborou: Karine Garcia, da RPC.
COMENTÁRIO:
A nação brasileira comemora esse momento em que "BANDIDOS LEGALIZADOS" como o Cunha, estão indo para a cadeia.
Falta mais gente, mas a justiça brasileira acordou.
Hoje não se fala mais que no nosso país é só PRETO, PUTA E POBRE que vão para a cadeia não.
Estão indo muitos milionários para a cadeia no nosso Brasil.
Parabéns ao Supremo Tribunal Brasileiro, Parabéns Juiz Moro, e parabéns a nossa gloriosa Polícia Federal.
Retrato
fiel de um país falido, sem justiça, sem educação, sem cultura, sem
dignidade, sem identidade, com um povo tolo, acomodado…
E com uma
televisão de péssima qualidade.
Que lindo hein Brasil, o país da copa e das olimpíadas!!
Uma infância perdida…
Esta criança tem apenas 10 anos de idade.
Parabéns
a todos os pais que acham lindo seus filhos escutarem e dançarem
“poluição sonora” que em nada acrescenta e serve apenas para falar de
sexo, traição, inversão de valores, depravação etc.
Parabéns ao poder público por não oferecer uma educação digna de qualidade.
Esse é o nosso Brasil!!!
Do BBB, das novelas, do futebol, da fazenda, da impunidade…
Lamentável.
Que
DEUS abençoe essas duas crianças e que a justiça puna com os mais
severos rigores da lei quem tiver que punir por tamanha barbárie.
COMENTÁRIO: NÃO SE ILUDAM COM FALÁCIAS DE POLÍTICOS E AUTORIDADES DESTE MUNDO !
SÓ QUEM PODE DAR JEITO NO NOSSO PAÍS É DEUS, QUANDO ESTA NAÇÃO DEIXAR DE SER IDÓLATRA E BUSCAR A DEUS CONFORME ELE PRÓPRIO ALERTA EM 2º CRÔNICAS:
7: 14. "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra".
PASSANDO DESTA ORIENTAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE DEUS, TUDO É MENTIRA, HIPOCRISIA, DEMAGOGIA, FALSIDADE, FINGIMENTO, ENGANAÇÃO, PROMISCUIDADE, ADULTÉRIO, SAFADEZA, PROSTITUIÇÃO, PEDOFILIA, CORRUPÇÃO, CARNALIDADE, E INVERSÃO DE VALORES.
Examinem as Escrituras Sagradas conforme Jesus Cristo nos orientou.
"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;...". JOÃO 5: 39.
Valter Desiderio Barreto - Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo - Templo do Espírito Santo - Embaixador da Pátria Celestial em Terras Estranhas.
Maximiliano Ruiz nem sabia ser adotado, mas se diz feliz com descoberta. Verdade veio à tona após prisão de parteira que entregou certidões falsas.
Da France Presse
Maximiliano Ruiz durante entrevista à agência France Presse em Buenos Aires, na terça (18) (Foto: Eitan Abramovich/AFP)
Maximiliano Ruiz sente-se agradecido e feliz por ter descoberto, há
alguns meses, sua verdadeira origem e conhecido a família que o
procurava desde 1976, quando desapareceram seus pais, militantes de
esquerda na Argentina.
No último 3 de outubro, este homem de 40 anos, que nem mesmo sabia que
era adotado, recebeu um telefonema das Avós da Praça de Maio para
anunciar que é filho de Ana María Lanzillotto e Domingo Menna,
comandante do Exército Revolucionário do Povo (ERP, guerrilha marxista).
Ele foi identificado apenas como o Neto 121 recuperado. Quinhentos
bebês foram roubados ao nascer com suas mães em cativeiro, durante a
ditadura (1976-83).
"Estou vivendo isto com felicidade", disse à AFP, refletindo
imediatamente sobre o que chama de "resignificados": estudou medicina,
assim como seu pai biológico (embora ele não tenha terminado a carreira)
e descobriu poemas da mãe que ele poderia ter escrito.
Conta que teve o apoio total de Maria, sua esposa advogada, e que
precisou contar sua história real para os filhos, Mauricio, de 6 anos, e
Carmela, de 4.
"Disse-lhes que tinha uma notícia muito feliz para dar, que eu não saí
da barriga da avó Monica, como pensava", contou, lembrando ter dito que
sua mãe verdadeira morreu e que ninguém nunca lhe contou para que não
ficasse triste. Mas adiantou que talvez precisem mudar de sobrenome.
Rastreamento de DNA
Sua vida mudou completamente em maio, quando foi contatado pela
Comissão Nacional pelo Direito à Identidade (CONADI).
Em uma
investigação de uma parteira condenada por entregar certidões de
nascimento falsas em uma clínica do sul de Buenos Aires, encontraram e
dele com elementos suspeitos.
"Fiquei surpreso com a ligação, mas estava certo de que não era eu", contou.
Comentou com aquela a quem sempre considerou sua mãe e ela assegurou que não podia ser verdade.
"A vi tão segura, tão tranquila, que me pareceu ter me preocupado em
vão", relatou.
Acabou aceitando fazer o exame genético pela admiração
que sente pelo trabalho das Avós da Praça de Maio.
Meses depois, quando "o tinha bastante descartado", recebeu uma ligação
na qual pediram que se apresentasse com urgência à CONADI.
"Aí intuí tudo", lembrou.
Até aquele mês, tinha sido filho de um casal separado a quem ama muito.
Era o irmão mais velho de Marina e comemorava seu aniversário todo 24
de agosto.
"Fiquei cerca de meia hora dentro do carro sem poder acelerar, com uma revolução interna", acrescentou.
"Minha família aumentou"
Agora "de repente tenho um irmão dois anos mais velho", disse
Maximiliano sobre Ramiro Menna, com quem tem uma semelhança
extraordinária.
Ramiro, professor em La Rioja (noroeste da Argentina), militante de
esquerda e ex-missionário salesiano na Etiópia, nunca parou de procurar o
bebê que sua mãe levava no ventre quando foi sequestrada.
"Quando me encontrei com Ramiro, foi uma corrente de afeto imediata e
era como se nos conhecêssemos por toda a vida", contou Maximiliano,
seguidor da Logosofia, uma doutrina ético-filosófica que investiga o
destino do homem.
A mesma conexão sentiu com o clã Menna-Lanzillotto.
"Uma alegria, um amor impressionante".
Maximiliano se surpreende ao saber que seu pai biológico estudava medicina quando começou na militância política.
"Em casa não havia médicos, eu me interessei desde o segundo grau, mas
também tive minha curiosidade com a política e as Humanas.
Na
universidade, participei de uma cátedra sobre o Che Guevara", comentou.
Define-se como uma pessoa de centro.
Além de médico da família, tem um consultório de homeopatia e é professor universitário.
Cresceu em um lar com liberdade de pensamento, apoia a defesa dos
direitos humanos e considera a ditadura o pior.
Mas também põe em dúvida
a liberdade da luta armada da guerrilha. "Tenho muito o que ler agora",
diz, referindo-se aos arquivos dos pais.
Sem críticas.
O sentimento que predomina é de "gratidão". "Por ter a família que me
criou e depois por conhecer esta família que esteve me procurando",
afirmou.
"Não é que substitua uma família por outra, mas sinto que a família aumentou", acrescentou.
"Contaram que minha mãe (de criação) procurou ter filhos por muitos
anos, não engravidou e passaram-lhe o dado desta clínica.
Em 24 de
agosto de 1976, ligam para ela e dizem que tem um bebê que uma jovem de
15 anos abandonou", revelou.
"Ainda tinha o cordão umbilical", contou.
Mas Maximiliano compreende o que eles podem ter vivido e os temores que podem ter sentido.
Após saber de sua história, Maximiliano imediatamente se preocupou com os pais adotivos.
"O que ia acontecer com eles do ponto de vista legal e como eles iam sentir tudo isto", explicou.
"Eu os amo muito, tenho uma boa relação com eles", prosseguiu.
Vicente Bermudez também havia julgado outros traficantes de cartéis. Ele negou pedido de extradição de El Chapo.
Do G1, em São Paulo
Joaquin
"El Chapo" Guzman levado por militares até helicóptero em hangar
federal na Cidade do México na noite desta sexta-feira (Foto: Marco
Ugarter/AP)
Um vídeo captado por uma câmera de segurança mostra o momento em que um
juiz federal que atuava em casos relacionados a cartéis de drogas –
inclusive no do famoso traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán - foi
assassinado com um tiro no México.
Vicente Antonio Bermudez Zacarias foi morto na segunda-feira (17) na
cidade de Metepec, informou a AFP.
As imagens mostram o juiz se
exercitando em uma rua quando um homem chega bem perto dele e dá um tiro
por trás de sua cabeça.
A vítima cai e o assassino, que estava com o
rosto descoberto, foge correndo (veja o vídeo neste link).
Bermudez tomou diferentes medidas em relação a pessoas próximas a El
Chapo quando este ainda estava foragido.
Por exemplo, interceptou
conversas dele com a esposa pouco antes de ser detido.
Ele também negou o
pedido de extradição para os EUA do traficante, que alegava estar
sofrendo tortura nas prisões mexicanas.
O juiz atuou ainda em casos relacionados a criminosos do Cartel Jalisco
Nueva Generación e em uma investigação de fraudes por parte de um
poderoso empresário cuja família é acusada de ter ligações com o tráfico
de drogas.
Revista ISTOÉConta verificada@RevistaISTOE Lobão fez 59 anos na terça-feira 11, véspera do Dia da Criança. “Vai
ter muita língua de sogra”, avisou o músico, dias antes, afiado na
ironia.
Há tempos o cantor solta a língua em declarações implacáveis
contra o PT.
Após as eleições municipais, não foi diferente.
O músico
não votou, mas fez campanha para João Doria Jr. (PSDB) em São Paulo nas
redes sociais. “Moro em São Paulo há sete anos, mas meu título está no
Rio.
Sequer pensei em mover meu bumbum para votar lá por falta de
opção”, diz.
Na metralhadora giratória do autor de “Vida Bandida”,
poucos são poupados. Ele só elogia Sérgio Moro. Não escapam Lula, Dilma
Rousseff, Gilberto Gil e até Chico Buarque. “É assustador ver o Chico
Buarque declarando ‘vamos fazer uma nova junção da esquerda’.
Esse cara
come capim.” Lobão contou ter sido convidado por Janaína Paschoal,
co-autora do pedido de impeachment, para assistir ao julgamento da
ex-presidente, tal como Chico que acompanhou Lula.
“Meu gatinho estava
morrendo e não ia sair de perto dele por nada”, diz ele, que lançou este
ano o disco “O Rigor e a Misericórdia”. “É o disco mais bem gravado da
minha vida.”
Como avalia o Brasil pós impeachment e pós-eleições?
As urnas foram muito eloquentes. Houve uma rejeição total ao PT, ao
mito Lula, a Dilma. E deu ainda um recado: golpe não cola.
No caso mais
específico da eleição do João Doria em primeiro turno, em São Paulo,
houve um discurso duro, mas ao mesmo tempo educado, conciliador,
amortecendo essa onda de ódio.
O discurso da privatização também me
chamou a atenção.
Era um tabu falar em privatização e virou um trunfo
eleitoral.
A derrota do PT foi acachapante.
Em São Paulo, perdeu em
redutos petistas. O PT passou de maior partido do Brasil a um partido
nanico. Talvez a esquerda não leve em consideração, mas o Brasil é um
país conservador. Há um segmento sectário da esquerda que quer impor uma
suposta vanguarda política que é um retrocesso e sempre uma figura de
lamentação.
Por que o sr. diz que Lula é um grande enganador?
Toda a narrativa de esquerda é mentirosa. Lula é um psicopata.
Psicopata é sedutor, simpático, causa empatia. Há um livro,
“Ponerologia”, de Andrzej Lobaczewski, um psiquiatra polonês.
Ele
escreveu esse livro no campo de concentração.
Ele mostra fabulosamente
como acontece a fabricação do poder, do populismo, tanto nazismo quanto
socialismo, e ele é feito de duas camadas diferenciadas: o alto da
pirâmide é sempre ocupada por psicopatas e a base por histéricos.
Os
líderes são psicopatas, e a militância é histérica. É um livro básico
para entender a coisa da simpatia e da malandragem, do homem do povo,
dos líderes carismáticos.
Veja Fidel Castro, famosíssimo, fazia um
espagueti violento, charmoso.
O livro mostra como uma sociedade adoece
nesse sentido. E eu acredito que nós estamos nesse momento. E se o Lula é
psicopata, a Dilma está mais para oligofrênica.
Parece ser uma pessoa
com alguma dislexia, não sabe se expressar. Perto dela, o Lula parece um
cara inteligente, dentro da sua ignorância crassa.
Dilma é opaca, não
tem carisma, é furibunda por haver provavelmente entraves cognitivos no
cerebelo dela. Talvez, no Rio, o Marcelo Freixo possa chamá-la para ser
secretaria de alguma coisa, caso seja eleito. Mas acho que ela não se
cria mais em lugar nenhum.
Há tempos o sr. tece críticas duras ao ex-presidente.
Lula tem o que merece, assim como a Dilma. Lula é um criminoso e o PT
é uma organização criminosa.
Ele deve ser preso por vários motivos.
O
que está sendo imputado, muito embora seja pena suficiente para ele
pegar 30 anos de cadeia, é a ponta de um iceberg.
Al Capone foi preso
pelo imposto de renda.
O que está em jogo é algo muito mais barra pesada
do que falar sobre o roubo do ladrão de galinha do sítio de Atibaia.
Pode ser específico?
O caso mais grave do PT não é a corrupção em si.
É a conduta
ideológica criminosa de querer se perpetuar no poder por meio de uma
doutrina altamente questionável que já deu errado e estão regurgitando:
querer reeditar a cortina de ferro que a União Soviética perdeu no Leste
Europeu.
A Lava Jato mostra que Lula foi longe, mas é cedo para cantar
vitória, apesar dessa derrocada da esquerda e da dita onda
conservadora.Eles ainda detém poder.
Essa resiliência do Lula e do PT
reside na área cultural. É assustador ver Chico Buarque declarando
“vamos fazer uma nova junção da esquerda”. Esse cara come capim. Isso
atenta contra a inteligência dele. A minha revolta advém de um exame de
consciência. Eu já apoiei isso.
Como era o tempo em que apoiava o partido?
Fiz campanha para o PT por 11 anos. Em 1989, no dia da eleição do
Collor, cantei Lula-lá ao vivo no Faustão.
O Faustão falava na minha
orelha: “A Globo vai sair do ar”. Já pedi desculpas ao Faustão por
isso.
Eu fiz aquilo com a mesma cara e coragem que hoje digo o
contrário.
Eu me sinto otário. Nunca cobrei um tostão para fazer
campanha para o PT.
Na metástase de corrupção que invadia os partidos,
eu via uma chance do PT mudar o poder público. Ingenuidade.
No início de
2000 eu fui ao Capão Redondo (SP) com um vereador do PT, o Albertão.
E,
então, na rádio comunitária onde estávamos, chega uma figura
suspeitíssima.
Depois, vim a saber que era um colombiano das Farc, com
uma mala de 50 mil dólares para a campanha desse vereador petista.
Eu
entrei no núcleo duro do partido. Eu tinha uma relação com Lula.
Como era essa relação?
Com Lula, tive um encontro, no diretório do PT em São Paulo.
Encontrei-me com Lula, Genoino, Jose Dirceu, Mercadante, Marisa. Eu já
tinha visto Lula duas ou três vezes. Uma coisa emblemática aconteceu.
O
Ale Yousseff (produtor cultural) chamou o Lula para me cumprimentar.
Quando Lula apertou minha mão, e disse “Oi companheiro”, acabou a luz!
Ficamos uns 10 minutos no escuro. Aquela falta de assunto.
Por que achou emblemático?
Foi quase cenográfico. Parecia que a luz tinha acabado como fruto de
nosso choque eletromagnético.
Além dessa circunstância jocosa, fui lá
para cobrar investimento em educação. Lula respondeu: “Companheiro, isso
é a nossa prioridade”.
E ocorreram outros encontros?
Isso foi em 2002. Fiquei com o telefone do Lula.
E meu único
telefonema para ele foi para alertá-lo para ter cuidado com Gilberto
Gil, porque ele era um braço da Warner Brothers e era um cara que estava
impossibilitando tanto a numeração de CDs, uma luta histórica na
classe, como inviabilizando a lei contra o jabá (pagamento às rádios por
música tocada), e que depois, como ministro, acabou sacramentando.
Eu
liguei e disse: “Lula, cuidado com o Gil e com a Paula Lavigne, que é
assessora do José Serra”.
Lula foi solícito: “Muito obrigado
companheiro. Vamos monitorar o caso.”
Me pareceu atento ao que eu dizia.
Quando Gil virou ministro, fiquei perplexo. Pensei: ele está botando a
raposa no galinheiro.
Quando Gil assumiu o ministério, e eu cheguei a
achar que, com sua ascensão, mal ou bem ele fosse abraçar uma briga
histórica da classe.
No ano seguinte, ele dá uma entrevista praticamente
falando que o jabá era uma prática que não adiantava ir contra,
tornando-o quase aconchegante culturalmente.
O sr. declarou que ser de direita é um xingamento e ser de esquerda é um elogio.
No Brasil, a esquerda é a detentora da benevolência. É patológico.
Se
você estudar Stalin, Mao Tse Tung, Fidel Castro, eles foram assassinos,
psicopatas, causaram mortandade, fome, totalitarismo, miséria.
A
esquerda brasileira se melindra com os militares quando a esquerda é
endemicamente militarista.
Quem gosta de parada, míssil, farda verde
oliva é a esquerda. Hitler era de esquerda em seu partido estatista,
trabalhista e autoritário.
Ele tinha o manifesto comunista como livro
de cabeceira. Essas figuras estão dentro desse oráculo.
Um universo
basicamente estatista. Quando se fala do fascismo das privatizações,
eles tem que entender que o fascismo é totalmente estatista.
É
fundamental para a democracia tirar o sex appeal da esquerda. Isso tem
que ser feito com alta cultura. Você vê os artistas, todos comunistas, é
uma vergonha. Esquerda é cafona, clichê, retardada.
O sr. é chamado de roqueiro de extrema direita. Como se sente?
Me chamar de roqueiro é como chamar surfista de paneleiro. Uso o rock
como concepção de música. A adjetivação “de Direita”, no Brasil, é
contaminada. Mas, se ser de direita é lutar pela propriedade privada,
pelo livre comércio, pela liberdade de expressão, então sou um cara de
direita.
O conceito de direita deve ser revisto. Quem conduz a recessão
social, o ódio, a indulgência tem sido a esquerda.
Do que o sr. gosta?
Gosto de literatura portuguesa. Eça de Queiroz. Mas literatura
brasileira…?
Tento gostar de Machado de Assis desde que minha mãe me deu
a coleção para escrever bem. Leio, mas odeio.
A narrativa me irrita.
Sensorialmente, quando leio Machado me sinto na antessala da delegacia
do Catete.
Não é nada aconchegante. Tenho sensação similar quando entro
no Facebook. Acho chato Guimarães Rosa.
E Graciliano Ramos, são três
delegacias do Catete. É um purgatório intelectual. Na música, sou
conservador e amo a música brasileira até os anos 50.
Gosto do Roberto
Carlos da Jovem Guarda, antes dele se tornar um motel ambulante,
daqueles com cheiro de desinfetante sexual.
Quando estava começando a
ouvir Rolling Stones e Beatles, vejo um panaca de 20 anos cantando.
Era
Chico Buarque, que parecia ter pressão baixa: “Estava à toa na vida…”
Pensei: que coisa reacionária.
Minha mãe adorava. Ela não sabia
distinguir a beleza dos olhos azuis de Chico da beleza dos olhos azuis
de Médici. Chico era o noivinho da senhora de classe média.
A
Tropicália, por mais que fosse cínica e ambígua, era mais subversiva em
sua linguagem.
O Brasil não saiu da Semana de Arte Moderna de 1922. Ela é
onipresente e onipotente até hoje. Lula é a coroação do Macunaíma. Lula
é um herói sem nenhum caráter.
A máxima que sintetiza a Semana de 22 é
que nós nos nutrimos dos nossos piores defeitos.
Nesse contexto, como vê Sergio Moro?
Em virtude dessa condição macunaímica, Sérgio Moro é alçado a herói.
Não tenho erudição jurídica para comentar a tecnicidade das questões da
Lava Jato, me aparenta que estão bem respaldadas.
É engraçado, o PT
rouba 100 vezes mais do que o Paulo Maluf e as pessoas ficam com
peninha?
Moro é um exemplo para a conduta moral do brasileiro mudar 180
graus o rumo dessa malandragem. Ele deve se tornar um paladino dessa
mudança. Aqui pega bem ser malandro e pagar propina para vaga de carro.
Para a gente ser um país adulto, temos que começar por ai.
Como avalia o governo Temer?
O momento é saia justa para o Temer. Ele é de um partido de raposa
que vem da coalizão com o PT e deve estar com mil problemas de rabo
sujo.
Ele nomeia um ministro e o ministro é réu no STF. Nomear um réu
como Marx Beltrão não torna o governo simpático.
O resultado das
eleições municipais vão dar mais legitimidade a ele como presidente.
Mas
eu espero que Temer seja mais incisivo nas suas decisões e que tenha
menos receio de ter que agradar a todos.
Mas Temer quer privatizar,
demitiu todo o poder de fogo da mídia do PT, blogs, isso foi
sensacional.