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quinta-feira, outubro 20, 2016

'Não sou seu filho, sou sua vítima': o reencontro de jovem com pai que o infectou com HIV

Pai não esperava que filho sobrevivesse após injeção de sangue infectado quando bebê, mas Brryan Jackson superou expectativas médicas; em tribunal, defendeu que pai deve continuar preso pelo crime.

 

Lucy Hancock Da BBC World Service
Brryan Jackson hoje dá palestras motivacionais e tem uma organização de caridade (Foto: Bailey e Kinney )Brryan Jackson hoje dá palestras motivacionais e tem uma organização de caridade (Foto: Bailey e Kinney )


Quando o pai de Brryan Jackson injetou uma seringa cheia de sangue com HIV nele quando ainda era bebê, ele esperava nunca ver o menino crescer, como a BBC Brasil noticiou em junho passado.

Ninguém imaginava que, 24 anos depois, ele estaria frente a frente com o filho num tribunal para ouvir sobre os efeitos devastadores de seu crime.

Saiba mais:

É hora do almoço no Departamento de Correições de Missouri, nos Estados Unidos. Nervoso com a situação, Brryan Jackson é retirado da barulhenta sala de espera da prisão, com alarmes e portas de metal, e levado a um silencioso tribunal de paredes brancas.

Do outro lado da sala, um prisioneiro aguarda por ele. Eles nunca mais se viram desde que Jackson era criança, mas o homem, Bryan Stewart, é seu pai.

O filho está ali para ler uma declaração que espera ser suficiente para garantir que o pai fique atrás das grades pelo maior tempo possível.

São palavras que poucos acreditavam que ele teria chance de dizer quando, em 1992, foi diagnosticado com Aids e mandado de volta para casa para morrer.

Com uma única folha de papel em mãos, Jackson se posiciona calmamente ao lado da mãe, a cinco cadeiras de distância do pai. "Tentei olhar sempre para frente. 

Não queria fazer contato visual com ele", diz Jackson.

Mas ele podia enxergá-lo com a visão lateral, e viu seu rosto por um breve momento.
"Reconheci pela foto de quando foi preso, mas não temos nenhuma ligação. 

Não o reconheço como meu pai", afirma Jackson.

O conselho de avaliação de pedidos de liberdade condicional chama o rapaz para que ele leia sua declaração em voz alta. Jackson hesita.
 Jackson diz que religião fez com que perdoasse o pai, mas que não quer encontrá-lo (Foto: Arquivo pessoal/Brryan Jackson) Jackson diz que religião fez com que perdoasse o pai, mas que não quer encontrá-lo (Foto: Arquivo pessoal/Brryan Jackson)


"Naquele momento, me perguntei se estava fazendo a coisa certa, mas minha mãe sempre me ensinou a ser corajoso. 

Lembrei que Deus estava comigo. Qualquer que fosse o resultado da audiência, Deus é maior do que eu, do que meu pai, do que aquela sala ou mesmo o Departamento de Justiça."
Ele respira fundo, olha fixamente para os membros do conselho e começa a contar sua história.

Trajetória.

A trajetória começa quando seus pais se conheceram em um centro militar no Missouri, onde recebiam treinamento como médicos. Eles foram morar juntos e, cinco meses depois, em meados de 1991, a mãe de Jackson ficou grávida.


"Quando nasci, meu pai ficou muito animado, mas tudo mudou quando ele foi mandado para a Operação Tempestade do Deserto (primeira Guerra do Golfo, em 1990-1991). 

Ele voltou da Arábia Saudita com uma atitude completamente diferente em relação a mim."

Stewart começou a dizer que Jackson não era seu filho. Exigiu um teste de DNA para provar a paternidade e passou a abusar física e verbalmente da mãe de Jackson.

Quando ela finalmente o deixou, o casal brigou sobre a pensão alimentícia do menino, que Stewart se recusava a pagar. Ele fazia ameaças sinistras, segundo Jackson.

"Ele costumava dizer coisas como 'seu filho não viverá além dos cinco anos de idade' e 'quando eu te deixar, não deixarei nenhum laço entre nós para trás'."

Enquanto isso, Stewart havia encontrado um novo emprego trabalhando com exames de sangue em um laboratório. 

Também tinha começado, em segredo, a coletar amostras de sangue infectado e levá-las para casa, segundo investigadores do caso.
 Após voltar de uma missão militar na Arábia Saudita, Stewart (ao centro) passou a não reconhecer Jackson (à dir.) como seu filho (Foto: Arquivo pessoal/Brryan Jackson) 
Após voltar de uma missão militar na Arábia Saudita, Stewart (ao centro) passou a não reconhecer Jackson (à dir.) como seu filho (Foto: Arquivo pessoal/Brryan Jackson)


"Ele brincava com os colegas dizendo: 'Se eu quisesse infectar alguém com um destes vírus, a pessoa nunca saberia o que a atingiu'."

Quando Jackson tinha 11 meses de idade, seus pais já não mantinham contato. Isso mudou quando Jackson foi hospitalizado após um ataque de asma.

"Minha mãe ligou para meu pai para avisá-lo, pensando que ele iria querer saber que seu filho estava doente. Quando telefonou, colegas dele disseram a ela que meu pai não tinha filhos."

Crime.

No dia em que Jackson receberia alta, Stewart fez uma visita inesperada a ele no hospital.

"Como não era um pai presente, todo mundo estranhou ele aparecer daquela maneira", diz Jackson. "Ele pediu que minha mãe buscasse uma bebida para ele no café para ficar sozinho comigo."

Stewart tirou do bolso uma ampola com sangue infectado com HIV e o injetou no filho. "Ele queria que eu morresse para não pagar a pensão."

Ao voltar, sua mãe encontrou Jackson aos berros no colo do pai. "Meus sinais vitais estavam todos alterados, porque o sangue que ele injetou em mim não tinha só HIV. Era de um tipo incompatível com o meu."

Os médicos ficaram abismados. Sem saber do vírus mortal que corria nas veias do bebê, eles o estabilizaram e o mandaram para casa. Mas, nas semanas seguintes, a mãe de Jackson viu a saúde de seu filho se deteriorar e ficou desesperada por um diagnóstico.

"Ela me levou a vários médicos implorando para que descobrissem por que eu estava à beira da morte", diz Jackson. Por quatro anos, exames não deram pista.

Mesmo sendo uma criança, Jackson sabia que sua situação preocupava. "Lembro de acordar gritando 'mãe, por favor, não me deixe morrer'."

Uma noite, após ter sido examinado para todo tipo possível de doença, seu pediatra acordou de um pesadelo e ligou para o hospital pedindo um teste de HIV.

"Fui diagnosticado com Aids e três infecções oportunistas." Os médicos chegaram à conclusão que ele não sobreviveria e decidiram que o melhor seria levar a vida mais normal possível até o fim. 

"Eles me deram cinco meses de vida e me mandaram para casa."

No entanto, ele continuou a ser tratado com todo medicamento disponível.
Jackson chegou a ser desenganado pelos médicos, e sua mãe (na foto) o levou para casa para morrer (Foto: Arquivo pessoal)Jackson chegou a ser desenganado pelos médicos, e sua mãe (na foto) o levou para casa para morrer (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
Sobrevivendo.

Ele diz ter vivido "um dia de cada vez" por toda a infância. Permanecer vivo era como andar na corda bamba. "Um dia, eu estava bem e, na hora seguinte, estava sendo levado às pressas para o hospital por mais uma infecção."

Por causa da medicação, teve a audição do ouvido esquerdo afetada. 

Mas enquanto outras crianças que conhecia no hospital não resistiam, ele viu sua saúde melhorar aos poucos, para surpresa dos médicos.

Em dado momento, foi liberado para voltar à escola e começou a ter aulas em meio período, sempre acompanhado por uma mochila repleta de remédios.

Simpático e amigável, ele não tinha consciência do estigma social em torno de sua doença. "Minha escola não me queria lá. 

Eles tinham medo. Nos anos 1990, as pessoas pensavam que você podia contrair Aids de um assento de privada. Uma vez li em um livro-texto que era possível se infectar por contato visual."

O medo, conta ele, não costumava partir das crianças, mas dos pais delas. Jackson não era convidado para festas de aniversário - na verdade, nem sequer sua meia-irmã era chamada. Mas, ao ficarem mais velhas, as crianças passaram a reproduzir o preconceito dos pais.

"Eles me chamavam de 'menino Aids, menino gay'. Foi quando comecei a me sentir isolado e solitário. Parecia não haver um lugar no mundo para mim."

Aos 10 anos, ele começou a juntar as peças da história do crime cometido por seu pai, mas levou alguns anos para compreender a dimensão daquele ato.

"No início fiquei bravo e amargo. Cresci assistindo filmes em que os pais celebravam os filhos. Não conseguia entender como meu pai tinha feito aquilo comigo", diz Jackson.

"Ele não apenas tentou me matar, ele mudou minha vida para sempre. Ele foi responsável por toda perseguição que sofri, por todos os anos no hospital. Ele é a razão pela qual preciso ter tanto cuidado com minha saúde e com tudo que faço."

Superação.

Aos 13 anos, estudando a Bíblia sozinho no quarto, ele encontrou sua fé, o que o permitiu perdoar o pai. "Perdão não é algo fácil, mas não quero me rebaixar ao nível dele."


Apesar de ter nascido como Bryan Stewart Jr., no ano passado, ele acrescentou um segundo "R" ao seu nome e adotou o sobrenome da mãe. "Isso ajudou a proteger minha identidade", diz Jackson.

"Também me deu a oportunidade de dizer que não tenho qualquer ligação com Bryan Stewart. Sou vítima de seus crimes."
 Jackson percorre os EUA como palestrante motivacional (Foto: Arquivo pessoal/Brryan Jackson) Jackson percorre os EUA como palestrante motivacional (Foto: Arquivo pessoal/Brryan Jackson)
 
 
"Na audiência, ele continuava a me chamar de filho. Tentei levantar a mão para pedir que ele se referisse a mim como sua vítima. Pensei: 'Eu já fui seu filho em algum momento? Eu era seu filho quando você injetou HIV de propósito em mim?'."

Mesmo nos piores momentos no hospital, Jackson mantinha o bom humor e fazia as enfermeiras rirem com imitações do personagem de cinema Forrest Gump.

"Sempre fiz piadas. Gosto de brincar com o que é vida de alguém HIV positivo ou de quem não tem boa audição ou não tem pai. Se não tivesse começado a fazer palestras motivacionais, teria me tornado um comediante", diz Jackson.

"As pessoas ficam confusas. Elas pensam que meu humor é uma forma de lidar com a situação, mas acredito que, se você tem a capacidade de rir de uma tragédia e das coisas ruins da vida, isso te empodera."

Em julho, Jackson recebeu uma carta do Departamento de Correições do Missouri informando que a liberdade condicional de seu pai havia sido negada pelos próximos cinco anos, com base na audiência.

"Tudo que pude fazer no tribunal foi ler minha declaração e rezar para que a Justiça fosse feita. Mas ter um veredito é algo muito poderoso", afirma.

"Houve um tempo em que acordava de pesadelos com medo de que ele voltasse para terminar o trabalho. Posso tê-lo perdoado, mas, ainda assim, acho que ele tem que pagar pelo que fez."

Ainda que seu pai argumente que sofria de transtorno de estresse pós-traumático após sua temporada na Arábia Saudita, Jackson não está convencido disso - diz que o pai era da reserva da Marinha e nunca entrou em combate.

Futuro.

Enquanto isso, continua a superar expectativas médicas.


"Sou mais saudável do que um cavalo. Minha contagem de células T (do sistema imunológico) está acima da média. Isso faz com que praticamente não tenha chances de transmitir o vírus. Tomava 23 comprimidos. 

Hoje só tomo um, e meu status de HIV é 'indetectável'", diz ele, com sorriso no rosto.
"Mas ainda tenho HIV. Uma vez diagnosticado, para sempre diagnosticado."

Hoje, Jackson se ocupa com a carreira de palestrante e em sua organização de caridade, a Hope Is Vital (Esperança É Vital, em inglês), que busca conscientizar o público sobre o HIV. Mas sempre encontra tempo para sonhar com a paternidade.

Cita a técnica conhecida como "lavagem de esperma", que separa os espermatozoides do fluido seminal e permite que pais soropositivos tenham filhos sem infectar as parceiras. A inseminação é artificial.

"Amaria ter filhos. 

Ser pai é algo que está traçado no meu destino. 

Quero apoiar e torcer por eles, mostrar que sempre estarei ao lado deles para protegê-los. 

E que coisas ruins podem fazer com que coisas incríveis se tornem realidade."

Operação investiga pagamento ilícito a vereadores de Parauapebas, no Pará


Policiais e representantes do MPPA realizam operação nesta quinta-feira, 20.
Dois empresários do município tiveram a prisão decretada e um já foi preso.

 

Do G1 PA

Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (20) pelo Ministério Público do Pará (MPPA) investiga denúncias de corrupção na câmara de vereadores do município de Parauapebas, no sudeste do Pará. 

A operação foi desencadeada após promotores do MPPA terem acesso a vídeos registrando o pagamento de propinas a vereadores do município. 

O G1 tenta contato com os advogados dos suspeitos de participação no esquema.

A equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPPA cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em seis endereços durante a manhã desta quinta, entre eles, a Prefeitura de Parauapebas. 


Dois empresários do município tiveram a prisão decretada por participação no esquema e um deles foi preso no início da manhã.

O empresário preso é Hamilton Ribeiro, proprietário de uma construtora e de uma imobiliária que prestam serviços à prefeitura municipal e é suspeito de comandar um esquema de pagamento de propina na câmara de vereadores. 


O sobrinho do empresário, Pedro Ribeiro, é apontado como o responsável por fazer os pagamentos ilegais e é alvo de um mandado de prisão temporária da operação.

Um dos locais de busca e apreensão da operação é a casa do vereador do Charles Borges (PROS), que será levado à sede do MPPA na cidade para prestar esclarecimentos. 


A Justiça determinou também o afastamento do vereador Maridé Gomes (PSC), por suspeita de participação no esquema.

saiba mais

Flagrante em vídeo

Os vídeos que resultaram na operação do MPPA foram gravados no final de setembro do estacionamento da Câmara Municipal de Parauapebas. 


Um deles registra Pedro Ribeiro entregando dinheiro ao vereador Maridé Gomes. 

Outro vídeo registra o encontro de Pedro com o vereador Bruno Soares (PSD). No vídeo, Pedro repassa a quantia de R$ 10 mil a Soares.

Em outra gravação, um homem não identificado conversa com o vereador Ivanaldo Braz (PSDB), presidente da câmara de vereadores do município. 


O homem afirma ter acesso aos vídeos dos pagamentos de propinas e exige dinheiro de Ivanaldo para não divulgar as imagens.

Investigações


Segundo o MPPA, Hamilton recebeu R$ 126 milhões da Prefeitura de Parauapebas entre os anos de 2013 e 2015, em contratos de pavimentação de estradas, aluguel de veículos e desapropriação de terrenos. Para os promotores, Hamilton pagou propina aos vereadores em troca de apoio da câmara para futuros contratos.

"O empresário Hamilton Ribeiro, nas palavras de seu sobrinho Pedro Ribeiro, tinha a intenção de cooptar todos os vereadores por meio do pagamento de uma mesada, de um 'mensalão' no valor de R$ 10 mil reais. 


É possível afirma que dinheiro público possa ter sido utilizado para pagar os vereadores", afirma o promotor de justiça Helio Rubens.

As investigações começaram após o então vereador Odilon Rocha afirmar na tribuna da câmara, na sessão do dia 24 de abril de 2015, que o salário do vereador do município é insuficiente para viver de forma honesta. 


"O valor que o vereador ganha aqui, se ele não for corrupto, ele mal se sustenta durante o mês", declarou.

Odilon foi preso suspeito de receber propina para fraudar licitações. Ele renunciou ao mandato e responde ao processo em liberdade.  


Outros cinco vereadores acusados de corrupção já foram afastados pela Justiça no município.




















Ministério Público do Estado do Pará deflagra duas operações para combater desvios de recursos em Parauapebas e Marabá


O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do Núcleo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e à Corrupção (NCIC), deflagrou na manhã desta quinta-feira (20), duas operações para combater o desvio de recursos públicos nos municípios de Parauapebas e Marabá: a Filisteus 4 e a Icarus.

Na Operação Filisteus 4, que investiga denúncias de corrupção na Câmara Municipal de Parauapebas, foram deferidos pela justiça local os pedidos de prisão requeridos pelo promotor de Justiça Hélio Rubens Pinho contra o empresário Hamilton Ribeiro e seu sobrinho Pedro Ribeiro. 

Segundo apurado pelo Ministério Público os vereadores recebiam propina dos empresários.

Hamilton Ribeiro é dono de uma construtora e imobiliária e tem contratos com a prefeitura municipal de pavimentação de estradas, aluguel de veículos e outros. 

O esquema de pagamento de propina seria comandado por ele. 

Durante as investigações foi juntado ao processo pelo Ministério Público vídeos que mostram vereadores recebendo dinheiro do esquema criminoso, em troca de apoio na câmara a novos contratos.

Já a Operação Icarus investiga a participação da Prefeitura Municipal na lavagem de dinheiro e fraudes em licitações nos municípios de Parauapebas e Marabá. 

O esquema foi alvo de operação da Polícia Federal, que descobriu que as pessoas beneficiadas desviavam de recursos do erário e compravam avião, helicóptero, carros de luxo (Camaro e outros), lanchas, jet ski, entre outros bens.

A fraude consistia em superfaturamento do preço de gases nas licitações para a Secretaria Municipal de Saúde. 

Além do sobrepreço a quantidade comprada estava acima da necessidade.

“Como há verba estadual sendo desviada nesse esquema descoberto pela Polícia Federal, o Ministério Público do Estado investiga a participação da prefeitura nessas fraudes”, explica o coordenador do NCIC, procurador de Justiça Nelson Medrado.

Os alvos das operações Filisteus 4 e Icarus foram a residência do prefeito de Marabá, Prefeitura e Secretaria de Saúde de Marabá, Prefeitura e Secretaria de Saúde de Parauapebas, a empresa de Parauapebas (Integral), bem como residências dos investigados em três municípios.

Participam das operações o procurador de Justiça Nelson Pereira Medrado (coordenador do NCIC) e os promotores de Justiça Milton Meneses (coordenador do Gaeco), Helio Rubens Pinho (Parauapebas) Juliana Dias Ferreira de Pinho Palmeira, (Muaná), Francisca Suênia Sá (Tucuruí), Mauro Guilherme Messias Santos (Goianésia), Francisco Charles Pacheco Teixeira (Breu Branco) e Cristine Magella Silva Corrêa (Marabá).

Texto: Edyr Falcão
Foto: NCIC e Gaeco

VIDÉO DE VEREADORES BRUNO, BRAZ E MARIDÉ, RECEBENDO PROPINA EM PARAUAPEBAS

Novo deputado assume vaga na Alepa em janeiro

Sempre acreditei que meu amigo Gesmar Costa assumiria uma cadeira na ALEPA em 2017.


A Assembleia Legislativa recebe novo deputado, na vaga de Tião Miranda (PTB), eleito prefeito de Marabá. 
 
É Gesmar Costa (PSD), primeiro suplente da coligação Pra Frente Pará, formada por PSDB/PSD/PTB e PP nas eleições de 2014.   
 
Mas a dança de cadeiras na Alepa é só a partir de dia 1º de janeiro de 2017, quando Tião assume o novo mandato. 
 
Gesmar Rosa da Costa, natural de São Miguel do Araguaia-GO, casado, formado em Administração, 52 anos, obteve 32.323 votos nas eleições passadas para deputado estadual. 
 
Mora em Parauapebas, onde concentra suas atividades. 
 
Como o segundo suplente se elegeu prefeito de Afuá, Hildegardo Nunes passará a ser o primeiro suplente da coligação.

Operação investiga pagamento ilícito a vereadores de Parauapebas, no Pará

20 outubro 2016 | 8:40


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (20) pelo Ministério Público do Pará (MPPA) investiga denúncias de corrupção na câmara de vereadores do município de Parauapebas, no sudeste do Pará. 

A operação foi desencadeada após promotores do MPPA terem acesso a vídeos registrando o pagamento de propinas a vereadores do município. 

O G1 tenta contato com os advogados dos suspeitos de participação no esquema. 

A equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPPA cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em seis endereços durante a manhã desta quinta, entre eles, a Prefeitura de Parauapebas. 

Dois empresários do município tiveram a prisão decretada por participação no esquema e um deles foi preso no início da manhã. 

O empresário preso é Hamilton Ribeiro, proprietário de uma construtora e de uma imobiliária que prestam serviços à prefeitura municipal e é suspeito de comandar um esquema de pagamento de propina na câmara de vereadores. 

O sobrinho do empresário, Pedro Ribeiro, é apontado como o responsável por fazer os pagamentos ilegais e é alvo de um mandado de prisão temporária da operação. 

Um dos locais de busca e apreensão da operação é a casa do vereador do Charles Borges (PROS), que será levado à sede do MPPA na cidade para prestar esclarecimentos. 

A Justiça determinou também o afastamento do vereador Maridé Gomes (PSC), por suspeita de participação no esquema. 

Veja o vídeo.

 Fonte:

Eduardo Cunha faz exame de corpo de delito no IML em Curitiba

O ex-presidente da Câmara e deputado cassado foi preso na quarta (19).
Investigado passou a noite em uma cela isolado dos outros presos. 

 

Adriana Justi*Do G1 PR 


O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi preso pela Lava Jato em Brasília, fez exame de corpo de delito por volta das 10h desta quinta-feira (20) no Instituto Médico-Legal (IML) em Curitiba.

Ele chegou sem algemas em um carro da Polícia Federal (PF), disse "bom dia" aos jornalistas e foi encaminhado para o exame. 

O procedimento é padrão após a prisão e durou cerca de 10 minutos. 

Depois, Cunha foi levado novamente para a carceragem.

O ex-presidente passou a noite isolado em uma cela e sem contatos com os demais presos. 

Ao G1, o advogado dele, Ticiano Figueiredo, disse que até as 8h30 não tinha conversado com o seu cliente.

De acordo com a PF, Cunha levou apenas uma mala de roupas e está detido em uma cela com beliche de cimento, uma pequena bancada com um banquinho, um vaso e uma pia. 

Ele também vai fazer um horário diferenciado de banho de sol em relação aos demais presos de uma hora por dia.
Eduardo Cunha é escoltado por policiais em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)Eduardo Cunha é escoltado por policiais em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)


Entre os outros investigados da Lava Jato presos na Superintendência da PF, estão o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antônio Palocci.

Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. 

A decisão sobre a prisão foi do juiz federal Sérgio Moro, que é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.

No despacho que determinou a prisão, o juiz disse que o poder de Cunha para obstruir a Lava Jato "não se esvaziou" (leia a íntegra da decisão de Moro).

Após Cunha perder o foro privilegiado com a cassação do mandato, ocorrida em setembro, o juiz retomou na quinta-feira (13) o processo que corria no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Nesta segunda (17), Moro havia intimado Cunha e dado 10 dias para que os advogados protocolassem defesa prévia.
O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixa o Instituto Médico-Legal (IML), em Curitiba, após realizar exame de corpo de delito, um dia após sua prisão por ordem do juiz federal Sérgio Moro na operação Lava Lato (Foto: Giuliano Gomes/PR Press) 
O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixa o Instituto Médico-Legal (IML), em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)


Em nota divulgada por seus advogados, Cunha afirmou que a decisão de Moro que resultou na prisão é "absurda" e "sem nenhuma motivação" (veja íntegra da nota no final da reportagem). 

Para o Ministério Público Federal (MPF), em liberdade, Cunha representa risco à instrução do processo e à ordem pública. 

Além disso, os procuradores argumentaram que "há possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior" e da dupla cidadania. 

Cunha tem passaporte italiano e teria, segundo o MPF, patrimônio oculto de cerca de US$ 13 milhões que podem estar em contas no exterior.

Pedido de prisão.

Um dos tópicos do pedido de prisão fala sobre um empréstimo que, segundo o MPF, teria sido fraudado entre Claudia Cruz, esposa de Eduardo Cunha, e Francisco Oliveira da Silva, presidente da Igreja Evangélica Cristo.


De acordo com os procuradores, Claudia Cruz declarou empréstimo de R$ 250 mil em 2008. 

Entretanto, a partir de quebra de sigilo bancários de ambos, não foram identificados relacionamentos financeiros.

Os procuradores mencionam ainda empresas, offshores e trusts em nome de Cunha no exterior. 

Para uma das offshores, o ex-presidente da Câmara declarou patrimônio maior do que o informado à Receita Federal.
Eduardo Cunha no IML, em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)Cunha foi acompanhado por agentes mascarados na saída do IML (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)


Patrimônio de US$ 16 milhões
“O patrimônio declarado do denunciado Eduardo Cunha para a instituição financeira é de US$ 16 milhões, bem acima dos valores declarados no Brasil, de pouco mais de R$ 1,5 milhão, que aparece nas suas declarações de Imposto de Renda”, diz o MPF.


A partir das informações prestadas por Cunha às instituições financeiras, o MPF afirma que Cunha era “beneficial owner” – a pessoa que contribui para ou exercita controle sobre a conta.

“Diversos documentos demonstram que Eduardo Cunha é o beneficiário efetivo e final (beneficial owner) de todos os ativos depositados na conta Triumph”.

Segundo os procuradores, o casamento de Danielle Ditz da Cunha – filha de Cunha – foi pago com dinheiro de corrupção. 

O casamento foi realizado no dia 25 de junho de 2011, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

“Dessa forma, embora a questão ainda mereça maior aprofundamento, resta claro que o dinheiro usado para o pagamento do casamento de Danielle Ditz da Cunha era proveniente de crimes contra a administração pública praticados pelo seu pai, o ex-deputado federal Eduardo Cunha”.

Veja a íntegra da nota de Cunha sobre a prisão:

"Tendo em vista o mandado de prisão preventiva decretado hoje pela 13ª vara federal do Paraná, tenho a declarar o que se segue:
Trata-se de uma decisão absurda, sem nenhuma motivação e utilizando-se dos argumentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal.

A referida ação cautelar do Supremo, que pedia minha prisão preventiva, foi extinta e o juiz, nos fundamentos da decretação de prisão, utiliza os fundamentos dessa ação cautelar, bem como de fatos atinentes à outros inquéritos que não estão sob sua jurisdição, não sendo ele juiz competente para deliberar.

Meus advogados tomarão as medidas cabíveis para enfrentar essa absurda decisão."

*Colaborou: Karine Garcia, da RPC.


COMENTÁRIO:

A nação brasileira comemora esse momento em que "BANDIDOS LEGALIZADOS" como o Cunha, estão indo para a cadeia. 

Falta mais gente, mas a justiça brasileira acordou.

Hoje não se fala mais que no nosso país é só PRETO, PUTA E POBRE que vão para a cadeia não. 

Estão indo muitos milionários para a cadeia no nosso Brasil. 

Parabéns ao Supremo Tribunal Brasileiro, Parabéns Juiz Moro, e parabéns a nossa gloriosa Polícia Federal.


Valter Desiderio Barreto. 

Menina com apenas 10 anos, já grávida! Este é o retrato do Brasil…


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Últimas notícias | 20/10/2016
Helio Pedro 
 
Retrato fiel de um país falido, sem justiça, sem educação, sem cultura, sem dignidade, sem identidade, com um povo tolo, acomodado… 

E com uma televisão de péssima qualidade.

Que lindo hein Brasil, o país da copa e das olimpíadas!!

Uma infância perdida… 

Esta criança tem apenas 10 anos de idade.

Parabéns a todos os pais que acham lindo seus filhos escutarem e dançarem “poluição sonora” que em nada acrescenta e serve apenas para falar de sexo, traição, inversão de valores, depravação etc.

Parabéns ao poder público por não oferecer uma educação digna de qualidade.

Esse é o nosso Brasil!!! 

Do BBB, das novelas, do futebol, da fazenda, da impunidade… 

Lamentável.

Que DEUS abençoe essas duas crianças e que a justiça puna com os mais severos rigores da lei quem tiver que punir por tamanha barbárie.

COMENTÁRIO:

NÃO SE ILUDAM COM FALÁCIAS DE POLÍTICOS E AUTORIDADES DESTE MUNDO !

SÓ QUEM PODE DAR JEITO NO NOSSO PAÍS É DEUS, QUANDO ESTA NAÇÃO DEIXAR DE SER IDÓLATRA E BUSCAR A DEUS CONFORME ELE PRÓPRIO ALERTA EM 2º CRÔNICAS:

7: 14. "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra".

PASSANDO DESTA ORIENTAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE DEUS, TUDO É MENTIRA, HIPOCRISIA, DEMAGOGIA, FALSIDADE, FINGIMENTO, ENGANAÇÃO, PROMISCUIDADE, ADULTÉRIO, SAFADEZA, PROSTITUIÇÃO, PEDOFILIA, CORRUPÇÃO, CARNALIDADE, E INVERSÃO DE VALORES.

Examinem as Escrituras Sagradas conforme Jesus Cristo nos orientou.

"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;...". JOÃO 5: 39.
 

Valter Desiderio Barreto - Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo - Templo do Espírito Santo - Embaixador da Pátria Celestial em Terras Estranhas.

quarta-feira, outubro 19, 2016

Médico descobre aos 40 anos ter sido roubado bebê pela ditadura argentina

Maximiliano Ruiz nem sabia ser adotado, mas se diz feliz com descoberta.
Verdade veio à tona após prisão de parteira que entregou certidões falsas.

 

Da France Presse
Maximiliano Ruiz durante entrevista à agência France Presse em Buenos Aires, na terça (18) (Foto: Eitan Abramovich/AFP)Maximiliano Ruiz durante entrevista à agência France Presse em Buenos Aires, na terça (18) (Foto: Eitan Abramovich/AFP)


Maximiliano Ruiz sente-se agradecido e feliz por ter descoberto, há alguns meses, sua verdadeira origem e conhecido a família que o procurava desde 1976, quando desapareceram seus pais, militantes de esquerda na Argentina.

No último 3 de outubro, este homem de 40 anos, que nem mesmo sabia que era adotado, recebeu um telefonema das Avós da Praça de Maio para anunciar que é filho de Ana María Lanzillotto e Domingo Menna, comandante do Exército Revolucionário do Povo (ERP, guerrilha marxista).

Ele foi identificado apenas como o Neto 121 recuperado. Quinhentos bebês foram roubados ao nascer com suas mães em cativeiro, durante a ditadura (1976-83).

"Estou vivendo isto com felicidade", disse à AFP, refletindo imediatamente sobre o que chama de "resignificados": estudou medicina, assim como seu pai biológico (embora ele não tenha terminado a carreira) e descobriu poemas da mãe que ele poderia ter escrito.

Conta que teve o apoio total de Maria, sua esposa advogada, e que precisou contar sua história real para os filhos, Mauricio, de 6 anos, e Carmela, de 4.

"Disse-lhes que tinha uma notícia muito feliz para dar, que eu não saí da barriga da avó Monica, como pensava", contou, lembrando ter dito que sua mãe verdadeira morreu e que ninguém nunca lhe contou para que não ficasse triste. Mas adiantou que talvez precisem mudar de sobrenome.

Rastreamento de DNA
Sua vida mudou completamente em maio, quando foi contatado pela Comissão Nacional pelo Direito à Identidade (CONADI). 


Em uma investigação de uma parteira condenada por entregar certidões de nascimento falsas em uma clínica do sul de Buenos Aires, encontraram e dele com elementos suspeitos.

"Fiquei surpreso com a ligação, mas estava certo de que não era eu", contou.

Comentou com aquela a quem sempre considerou sua mãe e ela assegurou que não podia ser verdade.

"A vi tão segura, tão tranquila, que me pareceu ter me preocupado em vão", relatou. 

Acabou aceitando fazer o exame genético pela admiração que sente pelo trabalho das Avós da Praça de Maio.

Meses depois, quando "o tinha bastante descartado", recebeu uma ligação na qual pediram que se apresentasse com urgência à CONADI.

"Aí intuí tudo", lembrou.
Até aquele mês, tinha sido filho de um casal separado a quem ama muito. Era o irmão mais velho de Marina e comemorava seu aniversário todo 24 de agosto.

"Fiquei cerca de meia hora dentro do carro sem poder acelerar, com uma revolução interna", acrescentou.

"Minha família aumentou"
Agora "de repente tenho um irmão dois anos mais velho", disse Maximiliano sobre Ramiro Menna, com quem tem uma semelhança extraordinária.


Ramiro, professor em La Rioja (noroeste da Argentina), militante de esquerda e ex-missionário salesiano na Etiópia, nunca parou de procurar o bebê que sua mãe levava no ventre quando foi sequestrada.

"Quando me encontrei com Ramiro, foi uma corrente de afeto imediata e era como se nos conhecêssemos por toda a vida", contou Maximiliano, seguidor da Logosofia, uma doutrina ético-filosófica que investiga o destino do homem.
A mesma conexão sentiu com o clã Menna-Lanzillotto. 

"Uma alegria, um amor impressionante".

Maximiliano se surpreende ao saber que seu pai biológico estudava medicina quando começou na militância política.

"Em casa não havia médicos, eu me interessei desde o segundo grau, mas também tive minha curiosidade com a política e as Humanas. 

Na universidade, participei de uma cátedra sobre o Che Guevara", comentou. Define-se como uma pessoa de centro.

Além de médico da família, tem um consultório de homeopatia e é professor universitário.

Cresceu em um lar com liberdade de pensamento, apoia a defesa dos direitos humanos e considera a ditadura o pior. 

Mas também põe em dúvida a liberdade da luta armada da guerrilha. "Tenho muito o que ler agora", diz, referindo-se aos arquivos dos pais.

Sem críticas.

O sentimento que predomina é de "gratidão". "Por ter a família que me criou e depois por conhecer esta família que esteve me procurando", afirmou.


"Não é que substitua uma família por outra, mas sinto que a família aumentou", acrescentou.

"Contaram que minha mãe (de criação) procurou ter filhos por muitos anos, não engravidou e passaram-lhe o dado desta clínica. 

Em 24 de agosto de 1976, ligam para ela e dizem que tem um bebê que uma jovem de 15 anos abandonou", revelou.

"Ainda tinha o cordão umbilical", contou.

Mas Maximiliano compreende o que eles podem ter vivido e os temores que podem ter sentido.

Após saber de sua história, Maximiliano imediatamente se preocupou com os pais adotivos.

"O que ia acontecer com eles do ponto de vista legal e como eles iam sentir tudo isto", explicou.

"Eu os amo muito, tenho uma boa relação com eles", prosseguiu.

Vídeo mostra juiz que atuou em caso El Chapo sendo morto no México

Vicente Bermudez também havia julgado outros traficantes de cartéis.
Ele negou pedido de extradição de El Chapo.

 

Do G1, em São Paulo
Joaquin "El Chapo" Guzman é levado por militares até helicóptero em hangar federal na Cidade do México na noite desta sexta-feira (Foto:  Marco Ugarter/AP)Joaquin "El Chapo" Guzman levado por militares até helicóptero em hangar federal na Cidade do México na noite desta sexta-feira (Foto: Marco Ugarter/AP)


Um vídeo captado por uma câmera de segurança mostra o momento em que um juiz federal que atuava em casos relacionados a cartéis de drogas – inclusive no do famoso traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán - foi assassinado com um tiro no México.

Vicente Antonio Bermudez Zacarias foi morto na segunda-feira (17) na cidade de Metepec, informou a AFP. 

As imagens mostram o juiz se exercitando em uma rua quando um homem chega bem perto dele e dá um tiro por trás de sua cabeça. 

A vítima cai e o assassino, que estava com o rosto descoberto, foge correndo (veja o vídeo neste link).

Bermudez tomou diferentes medidas em relação a pessoas próximas a El Chapo quando este ainda estava foragido. 

Por exemplo, interceptou conversas dele com a esposa pouco antes de ser detido. 

Ele também negou o pedido de extradição para os EUA do traficante, que alegava estar sofrendo tortura nas prisões mexicanas.

O juiz atuou ainda em casos relacionados a criminosos do Cartel Jalisco Nueva Generación e em uma investigação de fraudes por parte de um poderoso empresário cuja família é acusada de ter ligações com o tráfico de drogas.

Juez federal Antonio Bermúdez, asesinado en Metepec - Despierta con Loret

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...