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quarta-feira, outubro 19, 2016

Médico descobre aos 40 anos ter sido roubado bebê pela ditadura argentina

Maximiliano Ruiz nem sabia ser adotado, mas se diz feliz com descoberta.
Verdade veio à tona após prisão de parteira que entregou certidões falsas.

 

Da France Presse
Maximiliano Ruiz durante entrevista à agência France Presse em Buenos Aires, na terça (18) (Foto: Eitan Abramovich/AFP)Maximiliano Ruiz durante entrevista à agência France Presse em Buenos Aires, na terça (18) (Foto: Eitan Abramovich/AFP)


Maximiliano Ruiz sente-se agradecido e feliz por ter descoberto, há alguns meses, sua verdadeira origem e conhecido a família que o procurava desde 1976, quando desapareceram seus pais, militantes de esquerda na Argentina.

No último 3 de outubro, este homem de 40 anos, que nem mesmo sabia que era adotado, recebeu um telefonema das Avós da Praça de Maio para anunciar que é filho de Ana María Lanzillotto e Domingo Menna, comandante do Exército Revolucionário do Povo (ERP, guerrilha marxista).

Ele foi identificado apenas como o Neto 121 recuperado. Quinhentos bebês foram roubados ao nascer com suas mães em cativeiro, durante a ditadura (1976-83).

"Estou vivendo isto com felicidade", disse à AFP, refletindo imediatamente sobre o que chama de "resignificados": estudou medicina, assim como seu pai biológico (embora ele não tenha terminado a carreira) e descobriu poemas da mãe que ele poderia ter escrito.

Conta que teve o apoio total de Maria, sua esposa advogada, e que precisou contar sua história real para os filhos, Mauricio, de 6 anos, e Carmela, de 4.

"Disse-lhes que tinha uma notícia muito feliz para dar, que eu não saí da barriga da avó Monica, como pensava", contou, lembrando ter dito que sua mãe verdadeira morreu e que ninguém nunca lhe contou para que não ficasse triste. Mas adiantou que talvez precisem mudar de sobrenome.

Rastreamento de DNA
Sua vida mudou completamente em maio, quando foi contatado pela Comissão Nacional pelo Direito à Identidade (CONADI). 


Em uma investigação de uma parteira condenada por entregar certidões de nascimento falsas em uma clínica do sul de Buenos Aires, encontraram e dele com elementos suspeitos.

"Fiquei surpreso com a ligação, mas estava certo de que não era eu", contou.

Comentou com aquela a quem sempre considerou sua mãe e ela assegurou que não podia ser verdade.

"A vi tão segura, tão tranquila, que me pareceu ter me preocupado em vão", relatou. 

Acabou aceitando fazer o exame genético pela admiração que sente pelo trabalho das Avós da Praça de Maio.

Meses depois, quando "o tinha bastante descartado", recebeu uma ligação na qual pediram que se apresentasse com urgência à CONADI.

"Aí intuí tudo", lembrou.
Até aquele mês, tinha sido filho de um casal separado a quem ama muito. Era o irmão mais velho de Marina e comemorava seu aniversário todo 24 de agosto.

"Fiquei cerca de meia hora dentro do carro sem poder acelerar, com uma revolução interna", acrescentou.

"Minha família aumentou"
Agora "de repente tenho um irmão dois anos mais velho", disse Maximiliano sobre Ramiro Menna, com quem tem uma semelhança extraordinária.


Ramiro, professor em La Rioja (noroeste da Argentina), militante de esquerda e ex-missionário salesiano na Etiópia, nunca parou de procurar o bebê que sua mãe levava no ventre quando foi sequestrada.

"Quando me encontrei com Ramiro, foi uma corrente de afeto imediata e era como se nos conhecêssemos por toda a vida", contou Maximiliano, seguidor da Logosofia, uma doutrina ético-filosófica que investiga o destino do homem.
A mesma conexão sentiu com o clã Menna-Lanzillotto. 

"Uma alegria, um amor impressionante".

Maximiliano se surpreende ao saber que seu pai biológico estudava medicina quando começou na militância política.

"Em casa não havia médicos, eu me interessei desde o segundo grau, mas também tive minha curiosidade com a política e as Humanas. 

Na universidade, participei de uma cátedra sobre o Che Guevara", comentou. Define-se como uma pessoa de centro.

Além de médico da família, tem um consultório de homeopatia e é professor universitário.

Cresceu em um lar com liberdade de pensamento, apoia a defesa dos direitos humanos e considera a ditadura o pior. 

Mas também põe em dúvida a liberdade da luta armada da guerrilha. "Tenho muito o que ler agora", diz, referindo-se aos arquivos dos pais.

Sem críticas.

O sentimento que predomina é de "gratidão". "Por ter a família que me criou e depois por conhecer esta família que esteve me procurando", afirmou.


"Não é que substitua uma família por outra, mas sinto que a família aumentou", acrescentou.

"Contaram que minha mãe (de criação) procurou ter filhos por muitos anos, não engravidou e passaram-lhe o dado desta clínica. 

Em 24 de agosto de 1976, ligam para ela e dizem que tem um bebê que uma jovem de 15 anos abandonou", revelou.

"Ainda tinha o cordão umbilical", contou.

Mas Maximiliano compreende o que eles podem ter vivido e os temores que podem ter sentido.

Após saber de sua história, Maximiliano imediatamente se preocupou com os pais adotivos.

"O que ia acontecer com eles do ponto de vista legal e como eles iam sentir tudo isto", explicou.

"Eu os amo muito, tenho uma boa relação com eles", prosseguiu.

Vídeo mostra juiz que atuou em caso El Chapo sendo morto no México

Vicente Bermudez também havia julgado outros traficantes de cartéis.
Ele negou pedido de extradição de El Chapo.

 

Do G1, em São Paulo
Joaquin "El Chapo" Guzman é levado por militares até helicóptero em hangar federal na Cidade do México na noite desta sexta-feira (Foto:  Marco Ugarter/AP)Joaquin "El Chapo" Guzman levado por militares até helicóptero em hangar federal na Cidade do México na noite desta sexta-feira (Foto: Marco Ugarter/AP)


Um vídeo captado por uma câmera de segurança mostra o momento em que um juiz federal que atuava em casos relacionados a cartéis de drogas – inclusive no do famoso traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán - foi assassinado com um tiro no México.

Vicente Antonio Bermudez Zacarias foi morto na segunda-feira (17) na cidade de Metepec, informou a AFP. 

As imagens mostram o juiz se exercitando em uma rua quando um homem chega bem perto dele e dá um tiro por trás de sua cabeça. 

A vítima cai e o assassino, que estava com o rosto descoberto, foge correndo (veja o vídeo neste link).

Bermudez tomou diferentes medidas em relação a pessoas próximas a El Chapo quando este ainda estava foragido. 

Por exemplo, interceptou conversas dele com a esposa pouco antes de ser detido. 

Ele também negou o pedido de extradição para os EUA do traficante, que alegava estar sofrendo tortura nas prisões mexicanas.

O juiz atuou ainda em casos relacionados a criminosos do Cartel Jalisco Nueva Generación e em uma investigação de fraudes por parte de um poderoso empresário cuja família é acusada de ter ligações com o tráfico de drogas.

Juez federal Antonio Bermúdez, asesinado en Metepec - Despierta con Loret

Momento del asesinato del Juez Vicente Bermúdez Zacarias

Lobão: "Lula é psicopata, criminoso e deve ser preso"



CÁUSTICO: Ex-eleitor do PT, Lobão é hoje um dos críticos mais ferrenhos do partido. “Eu me sinto otário”, afirmou

Lobão fez 59 anos na terça-feira 11, véspera do Dia da Criança. “Vai ter muita língua de sogra”, avisou o músico, dias antes, afiado na ironia. 

Há tempos o cantor solta a língua em declarações implacáveis contra o PT. 

Após as eleições municipais, não foi diferente. 

O músico não votou, mas fez campanha para João Doria Jr. (PSDB) em São Paulo nas redes sociais. “Moro em São Paulo há sete anos, mas meu título está no Rio. 

Sequer pensei em mover meu bumbum para votar lá por falta de opção”, diz. 

Na metralhadora giratória do autor de “Vida Bandida”, poucos são poupados. Ele só elogia Sérgio Moro. Não escapam Lula, Dilma Rousseff, Gilberto Gil e até Chico Buarque. “É assustador ver o Chico Buarque declarando ‘vamos fazer uma nova junção da esquerda’. 

Esse cara come capim.” Lobão contou ter sido convidado por Janaína Paschoal, co-autora do pedido de impeachment, para assistir ao julgamento da ex-presidente, tal como Chico que acompanhou Lula. 

“Meu gatinho estava morrendo e não ia sair de perto dele por nada”, diz ele, que lançou este ano o disco “O Rigor e a Misericórdia”. “É o disco mais bem gravado da minha vida.”

Como avalia o Brasil pós impeachment e pós-eleições?

As urnas foram muito eloquentes. Houve uma rejeição total ao PT, ao mito Lula, a Dilma. E deu ainda um recado: golpe não cola.  

No caso mais específico da eleição do João Doria em primeiro turno, em São Paulo, houve um discurso duro, mas ao mesmo tempo educado, conciliador, amortecendo essa onda de ódio. 

O discurso da privatização também me chamou a atenção. 

Era um tabu falar em privatização e virou um trunfo eleitoral. 

A derrota do PT foi acachapante. 

Em São Paulo, perdeu em redutos petistas. O PT passou de maior partido do Brasil a um partido nanico. Talvez a esquerda não leve em consideração, mas o Brasil é um país conservador. Há um segmento sectário da esquerda que quer impor uma suposta vanguarda política que é um retrocesso e sempre uma figura de lamentação.

Por que o sr. diz que Lula é um grande enganador?

Toda a narrativa de esquerda é mentirosa. Lula é um psicopata. Psicopata é sedutor, simpático,  causa empatia. Há um livro, “Ponerologia”, de Andrzej Lobaczewski, um psiquiatra polonês. 

Ele escreveu esse livro no campo de concentração. 

Ele mostra fabulosamente como acontece a fabricação do poder, do populismo, tanto nazismo quanto socialismo, e ele é feito de duas camadas diferenciadas: o alto da pirâmide é sempre ocupada por psicopatas e a base por histéricos. 

Os líderes são psicopatas, e a militância é histérica. É um livro básico para entender a coisa da simpatia e da malandragem, do homem do povo, dos líderes carismáticos. 

Veja Fidel Castro, famosíssimo, fazia  um espagueti violento, charmoso. 

O livro mostra como uma sociedade adoece nesse sentido. E eu acredito que nós estamos nesse momento. E se o Lula é psicopata, a Dilma está mais para oligofrênica. 

Parece ser uma pessoa com alguma dislexia, não sabe se expressar. Perto dela, o Lula parece um cara inteligente, dentro da sua ignorância crassa. 

Dilma é opaca, não tem carisma, é furibunda por haver provavelmente entraves cognitivos no cerebelo dela. Talvez, no Rio, o Marcelo Freixo possa chamá-la para ser secretaria de alguma coisa, caso seja eleito. Mas acho que ela não se cria mais em lugar nenhum.

Há tempos o sr. tece críticas duras ao ex-presidente.
“Dilma é opaca, não tem carisma. É furibunda por haver provavelmente entraves cognitivos no cerebelo dela”
“Dilma é opaca, não tem carisma. É furibunda por haver provavelmente entraves cognitivos no cerebelo dela” (Crédito:Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS)


Lula tem o que merece, assim como a Dilma. Lula é um criminoso e o PT é uma organização criminosa. 

Ele deve ser preso por vários motivos. 

O que está sendo imputado, muito embora seja pena suficiente para ele pegar 30 anos de cadeia, é a ponta de um iceberg. 

Al Capone foi preso pelo imposto de renda. 

O que está em jogo é algo muito mais barra pesada do que falar sobre o roubo do ladrão de galinha do sítio de Atibaia.

Pode ser específico?

O caso mais grave do PT não é a corrupção em si. 

É a conduta ideológica criminosa de querer se perpetuar no poder por meio de uma doutrina altamente questionável que já deu errado e estão regurgitando: querer reeditar a cortina de ferro que a União Soviética perdeu no Leste Europeu. 

A Lava Jato mostra que Lula foi longe, mas é cedo para cantar vitória, apesar dessa derrocada da esquerda e da dita onda conservadora.Eles ainda detém poder. 

Essa resiliência do Lula e do PT reside na área cultural. É assustador ver Chico Buarque declarando “vamos fazer uma nova junção da esquerda”. Esse cara come capim.  Isso atenta contra a inteligência dele. A minha revolta advém de um exame de consciência. Eu já apoiei isso.

Como era o tempo em que apoiava o partido?

Fiz campanha para o PT por 11 anos.  Em 1989, no dia da eleição do Collor, cantei Lula-lá ao vivo no Faustão. 

O Faustão falava na minha orelha: “A  Globo vai sair do ar”. Já pedi desculpas ao Faustão por isso. 

Eu fiz aquilo com a mesma cara e coragem que hoje digo o contrário. 

Eu me sinto otário. Nunca cobrei um tostão para fazer campanha para o PT. 

Na metástase de corrupção que invadia os partidos, eu via uma chance do PT mudar o poder público. Ingenuidade. 

No início de 2000 eu fui ao Capão Redondo (SP) com um vereador do PT, o Albertão. 

E, então, na rádio comunitária onde estávamos, chega uma figura suspeitíssima. 

Depois, vim a saber que era um colombiano das Farc, com uma mala de 50 mil dólares para a campanha desse vereador petista. 

Eu entrei no núcleo duro do partido. Eu tinha uma relação com Lula.

Como era essa relação?

Com Lula, tive um encontro, no diretório do PT em São Paulo. 

Encontrei-me com Lula, Genoino, Jose Dirceu, Mercadante, Marisa. Eu já tinha visto Lula duas ou três vezes. Uma coisa emblemática aconteceu. 

O Ale Yousseff (produtor cultural) chamou o Lula para me cumprimentar.  Quando Lula apertou minha mão, e disse “Oi companheiro”, acabou a luz! Ficamos uns 10 minutos no escuro. Aquela falta de assunto.

 Por que achou emblemático?

Foi quase cenográfico. Parecia que a luz tinha acabado como fruto de nosso choque eletromagnético. 

Além dessa circunstância jocosa, fui lá para cobrar investimento em educação. Lula respondeu: “Companheiro, isso é a nossa prioridade”.

E ocorreram outros encontros?

Isso foi em 2002. Fiquei com o telefone do Lula. 

E meu único telefonema para ele foi para alertá-lo para ter cuidado com Gilberto Gil, porque ele era um braço da Warner Brothers e era um cara que estava impossibilitando tanto a numeração de CDs, uma luta histórica na classe, como inviabilizando a lei contra o jabá (pagamento às rádios por música tocada), e que depois, como ministro, acabou sacramentando.  

Eu liguei e disse: “Lula, cuidado com o Gil e com a Paula Lavigne, que é assessora do  José Serra”. 

Lula foi solícito: “Muito obrigado companheiro. Vamos monitorar o caso.” 

Me pareceu atento ao que eu dizia. Quando Gil virou ministro, fiquei perplexo. Pensei: ele está botando a raposa no galinheiro. 

Quando Gil assumiu o ministério, e eu cheguei a achar que, com sua ascensão, mal ou bem ele fosse abraçar uma briga histórica da classe. 

No ano seguinte, ele dá uma entrevista praticamente falando que o jabá era uma prática que não adiantava ir contra, tornando-o quase aconchegante culturalmente.

O sr. declarou que ser de direita é um xingamento e ser de esquerda é um elogio.
É assustador ver Chico Buarque declarando ‘vamos fazer uma nova junção da esquerda’. Esse cara come capim
“É assustador ver Chico Buarque declarando ‘vamos fazer uma nova junção da esquerda’. Esse cara come capim” (Crédito:Foto: Igo Estrela/Getty Images)


No Brasil, a esquerda é a detentora da benevolência. É patológico. 

Se você estudar Stalin, Mao Tse Tung, Fidel Castro, eles foram assassinos, psicopatas, causaram mortandade, fome, totalitarismo, miséria. 

A esquerda brasileira se melindra com os militares quando a esquerda é endemicamente militarista. 

Quem gosta de parada, míssil, farda verde oliva é a esquerda. Hitler era de esquerda em seu partido estatista, trabalhista e autoritário.  

Ele tinha o manifesto comunista como livro de cabeceira. Essas figuras estão dentro desse oráculo. 

Um universo basicamente estatista. Quando se fala do fascismo das privatizações, eles tem que entender que o fascismo é totalmente estatista. 

É fundamental para a democracia tirar o sex appeal da esquerda. Isso tem que ser feito com alta cultura. Você vê os artistas, todos comunistas, é uma vergonha. Esquerda é cafona, clichê, retardada.

O sr. é chamado de roqueiro de extrema direita. Como se sente?

Me chamar de roqueiro é como chamar surfista de paneleiro. Uso o rock como concepção de música. A adjetivação “de Direita”, no Brasil, é contaminada. Mas, se ser de direita é lutar pela propriedade privada, pelo livre comércio, pela liberdade de expressão, então sou um cara de direita. 

O conceito de direita deve ser revisto. Quem conduz a recessão social, o ódio, a indulgência tem sido a esquerda.

Do que o sr. gosta?

Gosto de literatura portuguesa. Eça de Queiroz. Mas literatura brasileira…? 

Tento gostar de Machado de Assis desde que minha mãe me deu a coleção para escrever bem. Leio, mas odeio. 

A narrativa me irrita. Sensorialmente, quando leio Machado me sinto na antessala da delegacia do Catete. 

Não é nada aconchegante. Tenho sensação similar quando entro no Facebook. Acho chato Guimarães Rosa. 

E Graciliano Ramos, são três delegacias do Catete. É um purgatório intelectual. Na música, sou conservador e amo a música brasileira até os anos 50. 

Gosto do Roberto Carlos da Jovem Guarda, antes dele se tornar um motel ambulante, daqueles com cheiro de desinfetante sexual. 

Quando estava começando a ouvir Rolling Stones e Beatles, vejo um panaca de 20 anos cantando. 

Era Chico Buarque, que parecia ter pressão baixa: “Estava à toa na vida…” Pensei: que coisa reacionária. 

Minha mãe adorava. Ela não sabia distinguir a beleza dos olhos azuis de Chico da beleza dos olhos azuis de Médici. Chico era o noivinho da senhora de classe média. 

A Tropicália, por mais que fosse cínica e ambígua, era mais subversiva em sua linguagem. 

O Brasil não saiu da Semana de Arte Moderna de 1922. Ela é onipresente e onipotente até hoje. Lula é a coroação do Macunaíma. Lula é um herói sem nenhum caráter. 

A máxima que sintetiza a Semana de 22 é que nós nos nutrimos dos nossos piores defeitos.

Nesse contexto, como vê Sergio Moro?

Em virtude dessa condição macunaímica, Sérgio Moro é alçado a herói. Não tenho erudição jurídica para comentar a tecnicidade das questões da Lava Jato, me aparenta que estão bem respaldadas. 

É engraçado, o PT rouba 100 vezes mais do que o Paulo Maluf e as pessoas ficam com peninha? 

Moro é um exemplo para a conduta moral do brasileiro mudar 180 graus o rumo dessa malandragem. Ele deve se tornar um paladino dessa mudança. Aqui pega bem ser malandro e pagar propina para vaga de carro. Para a gente ser um país adulto, temos que começar por ai.

Como avalia o governo Temer?

O momento é saia justa para o Temer. Ele é de um partido de raposa que vem da coalizão com o PT e deve estar com mil problemas de rabo sujo. 

Ele nomeia um ministro e o ministro é réu no STF. Nomear um réu como Marx Beltrão não torna o governo simpático. 

O resultado das eleições municipais vão dar mais legitimidade a ele como presidente. 

Mas eu espero que Temer seja mais incisivo nas suas decisões e que tenha menos receio de ter que agradar a todos. 

Mas Temer quer privatizar, demitiu todo o poder de fogo da mídia do PT, blogs, isso foi sensacional.

Blog do Valter deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua post...":



"Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!". JEREMIAS 17: 5.

O versículo acima transcrito, é um alerta para todos nós seres humanos, não depositarmos nossa confiança no HOMEM aqui na terra.

E sabem por qual razão o próprio Deus afirma isso ? 


Porque nem o seu próprio Filho Jesus Cristo, escapou da traição do HOMEM.

Essa suposta conspirata enunciada contra o então candidato a reeleição ao cargo de prefeito Valmir Queiroz Mariano por essa pessoa anônima que se diz ter participado da coordenação da campanha do mesmo, não deve ser desprezada por ninguém.

Vou apenas aguardar a reação dos envolvidos na campanha do ainda atual prefeito de Parauapebas Valmir Queiroz Mariano, que deixará o cargo de gestor municipal no dia 1º de janeiro de 2017, para manifestar-me, já que o meu nome está envolvido nesta grave denúncia, que o denunciante faz questão que eu torne pública.

Só garanto uma coisa, vou abrir a minha "Caixa de ferramenta", e vou tornar público tudo o que aconteceu nos bastidores dessas eleições municipais de 2016, nesta cidade que ajudei a construir como um dos seus pioneiros desde março de 1984.

Eu tenho muito o que falar !

Me aguardem !

Valter Desiderio Barreto - O Comendador e servo do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Em trânsito.

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "DENUNCIA ANONIMA PARA O MINISTERIO PUBLICO (GAECO)...":





Boa noite amigo Jornalista Valter !

Enviei uma mensagem para você no último dia 05 de outubro lhe passando algumas informações a respeito da derrota do nosso prefeito Valmir Mariano no último dia 02 deste mesmo mês para o Darci, dizendo que o nosso prefeito não perdeu a eleição e que ele foi vítima de complô do seu próprio grupo de governo achando que o amigo iria publicar, já que envolve até a sua pessoa nessa trama de conspiração política. 

Eu sou aquela mesma pessoa que lhe enviou uma mensagem se solidarizando com você no dia 15 de setembro pela agressão verbal e o insulto que você sofreu da tal Bel Mesquita no dia 14 de setembro quando você esteve no QG da coordenação de campanha do prefeito Valmir, que era na casa dela na Cidade Nova que foi alugada para essa finalidade, e ela não tinha nenhum direito de fazer aquilo que ela fez com você, porque aquele lugar passou a ser público, qualquer pessoa podia chegar ali para falar com alguém da campanha do Valmir independentemente de ser amigo dela ou não, afinal de contas ela estava recebendo pelo aluguel de sua casa para atender os interesses da campanha do prefeito Valmir. 

Infelizmente, ninguém da coordenação da campanha tomou nenhuma atitude contra ela. 

Isso é mais uma prova que a atitude dela contra você, fazia parte do plano para eles não publicarem o vídeo que você gravou com seu depoimento sobre a reeleição do Darci em 2008, porque no seu depoimento você conta a história que envolve ela, o ex-marido dela, o Faisal, naquele episódio de 1985, motivo do desacata dela a você no dia 14 de setembro pela manhã, quando você aguardava o Orlando no pátio da casa. 

Se o amigo não quiser publicar a mensagem que eu lhe enviei, não tem problema, mas eu creio que o amigo deixará de prestar uma grande contribuição a população de Parauapebas mostrando a todos os bastidores da conspiração política que o prefeito Valmir Mariano sofreu pelo grupo que se dizia base de seu governo.
Segue abaixo a cópia da mensagem que lhe enviei no último dia 05 deste mês. 

18 de outubro de 2016.

Meu caro Jornalista Valter, quero lhe passar uma informação sobre a derrota do nosso prefeito Valmir, mas infelizmente não vou poder me identificar porque fiz parte da coordenação da campanha dele e caso, tomem conhecimento que sou eu quem esta passando essa informação, vão ser capazes de mandarem me matar. 

Nosso prefeito não perdeu essas eleições, os vereadores da sua base de governo e a maioria dos funcionários do 1º Escalão armaram pra ele um tremendo complô para derrubá-lo por estarem insatisfeitos com a dificuldade de relacionamento com ele, e eles temiam pela sua reeleição, e ter que suportá-lo por mais quatro anos, ele como prefeito.

Basta olhar o resultado da eleição para vereador em que a maioria eleita, é da base do governo dele. 

Zacarias, Braz, Marcelo Parceirinho, João do feijão, Pavão, Joelma, Maridé e o Horácio. 

Somados os votos de todos, foram 17.497 votos.

Ele perdeu as eleições apenas por 4.131 votos. 

Isso significa que se os vereadores e os seus funcionários do 1ª escalão tivessem se empenhado na campanha, principalmente compartilhando no facebook todas as denúncias que você fazia sobre os bastidores da administração do Darci, até arriscando a sua integridade física como você foi vítima de ameaças de morte por duas vezes, tenho certeza absoluta que o nosso grande prefeito não seria vencido por Darci. 

Nenhum vereador e nenhum secretário do governo Valmir se quer curtiam suas postagens, e muito menos comentavam, com a exceção do Gesmar que sempre foi fiel ao Valmir nos bons e maus momentos. 

Aquele título de Cidadão Honorário que o vereador Bruno indicou pra você e foi aprovado por unanimidade pelos demais vereadores, já foi uma parte do esquema para a derrubada do prefeito Valmir. 

É fácil tirar essa conclusão. 

Esses vereadores nunca lhe ofereceram uma assessoria na Câmara conhecendo o seu vasto currículo de atividades desenvolvidas no nosso município por mais de trinta anos, como que de uma hora pra outra eles resolvem lhe presentear com um título tão importante como esse ? 

Não que você não mereça, você merecia muito mais do que isso, mas eles fizeram isso para lhe neutralizar no combate a eles nessa campanha, já que eles sabem o conceito que você tem sobre a atuação deles como vereadores aqui em Parauapebas. 

O plano deles nesse sentido funcionou porque você não mexeu com eles durante toda a campanha. 

O plano seguinte foi evitar que o seu Jornal Boca no Trombone fosse usado durante a campanha com as matérias sobre a administração do Darci que você publicou no seu blog e compartilhava na página do seu facebook que havia sido combinado com você, para que exemplares fosse distribuídos não só na cidade como na zona rural, e eles foram te empurrando com a barriga até abortar definitivamente a ideia da publicação do seu jornal durante a campanha. 

Por último foi a decisão de não publicar o vídeo que você gravou com o Salgadinho fazendo a revelação bombástica da participação do Darci em 2008 na denúncia que foi capa do seu jornal envolvendo a Bel Mesquita e o Faisal, em um crime de falsidade ideológica praticado por você e eles dois em 1985, que você teria denunciado ao promotor de justiça daqui de Parauapebas, que estava em segredo de justiça, não poderia ter tornado público enquanto a justiça não se pronunciasse sobre o caso, mas como a Bel Mesquita e o Faisal estavam envolvidos na campanha do nosso prefeito Valmir, já que em 2012 ela era adversária dele ao lado do Coutinho como sua vice-prefeita, e com a publicação do vídeo ela também seria desmascarada junto com seu ex-marido Faisal, não permitiram a publicação desse vídeo que fatalmente implodiria a candidatura do Darci e o nosso prefeito hoje, e todos nós seus admiradores e amigos estaríamos comemorando a sua reeleição. 

É o que tenho a lhe revelar com conhecimento de causa, porque participei de algumas reuniões da cúpula da coordenação da campanha e sempre os vereadores da base do governo estavam presentes ao lado dos secretários de governo sem a presença do candidato Valmir.

terça-feira, outubro 18, 2016

Sem benefícios, Abdelmassih poderá sair da prisão depois dos 100 anos

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

Foragido desde 2011, médico Roger Abdelmassih é preso no

19.ago.2014 - Foto cedida pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) mostra o momento da prisão do ex-médico Roger Abdelmassih na tarde desta terça-feira (19), em Assunção. 

Abdelmassih estava vivendo no país com a mulher e os dois filhos de três anos em uma luxuosa casa, em uma das áreas mais caras da capital paraguaia. 
 
Ele foi condenado a 278 anos de prisão pelo estupro de 39 clientes e de uma funcionária de sua clínica de reprodução assistida em São Paulo, entre os anos de 1995 e 2008 VEJA MAIS > Imagem: Senad/ EFE
 
A pena que o ex-médico Roger Abdelmassih cumpre, desde a última quarta-feira (20), "equivale à prisão perpétua", aponta o advogado criminalista Sergei Cobra Arbex. 

Caso a Justiça não conceda benefícios a Abdelmassih --condenado a 278 anos de prisão por 48 estupros, denunciados por 37 mulheres--, ele terá de cumprir 30 anos de detenção, período máximo permitido pela legislação brasileira. 

Como o ex-médico completa 71 anos no próximo dia 3 de outubro, ele vai ter 100 anos quando poderá deixar a prisão.

Sem possíveis benefícios que a Justiça possa dar a Abdelmassih, cumprir os 30 anos seria o mínimo para que ele consiga ter direito a sair da prisão. 

A chance de mudança do regime fechado para o semiaberto existe apenas após o cumprimento de dois quintos da pena; ou seja, daqui a 111 anos.

A razão desse período é a base de cálculo, como explica Marco Aurélio Florêncio, professor de Direito Penal do Mackenzie. 

"Os benefícios do processo de execução, tais como progressão de regime e livramento condicional dar-se-ão em cima da pena total aplicada, 278 anos, e não dos 30 anos, tempo máximo [de detenção]".

No período a cumprir na prisão, já estão incluídos os quatro meses em que ele ficou preso --de 17/8 a 23/12 de 2009, no 40º Distrito Policial, de Vila Santa Maria, em São Paulo. 

Assim, Abdelmassih tem, hoje, que permanecer recluso por mais 29 anos e oito meses.

Atenuantes

Os problemas de saúde que o ex-médico alega para cumprir a pena em regime fechado domiciliar podem possibilitar a saída dele da prisão antes dos 30 anos. 


"Por questões humanitárias e de saúde, nada obsta um pedido de cumprimento de pena em regime domiciliar", lembra o professor, com base na legislação.

Um dos argumentos de Abdelmassih é uma comparação com o caso do ex-presidente nacional do PT José Genoino, condenado por participação no esquema do mensalão, que conseguiu . 

"Só que o Genoino tinha uma pena menor e já a cumpria no semiaberto", pontua Arbex. 

O político cumpre, desde novembro de 2013, de quatro anos e oito meses de reclusão pelo crime de corrupção ativa. 

Neste mês, ele passou do regime semiaberto para o domiciliar. 

Na visão do criminalista, para que o ex-médico saía da prisão, "teria que ser uma excepcionalidade". 

"A lei não prevê, na execução da pena, se pode conseguir algum tipo de benefício. 

Não há uma previsão na legislação. 

A chance dele é muito pequena".

Primeira prisão
Abdelmassih foi preso preventivamente há cinco anos pelas, à época, suspeitas de estupro. 


Contudo, no final de 2009, o então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes permitiu que ele aguardasse o julgamento em liberdade. 

A decisão foi tomada com o argumento de que o réu deveria ficar solto até serem decididos todos os recursos, mesma liminar que o impediu de ser preso imediatamente após sua condenação, em 2010.

O ex-médico teve sua prisão decretada pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) assim que se soube, por meio da PF (Polícia Federal), que ele pedira a renovação de seu passaporte, o que foi entendido pela Justiça como sinal de que Abdelmassih planejava fugir. 

De 6 de janeiro de 2011 até a última quarta-feira, ele foi considerado foragido e tido como a pessoa mais procurada de São Paulo. "Ele está preso por ter fugido. Ele não se entregou, ele foi capturado", recorda Arbex.

Abdelmassih teve seu registro de médico cassado definitivamente pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) em 29 de julho de 2010. Ele já estava suspenso das atividades médicas desde agosto de 2009, meses após do surgimento das primeiras denúncias, em janeiro.

"Ele agarrava a gente no pós-cirúrgico": veja relato de vítimas


 
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Prisão de Roger Abdelmassih
Eduardo Anizelli/Folhapress
Abdelmassih chorou e se disse arrependido, diz delegado
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress





 
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