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sábado, agosto 20, 2016

Parauapebas figura no Enem com uma das piores escolas avaliadas

Quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Fábio Henrique Pavão

Luciene Moitinho

Luciana Alves da Silva

Divino Leal de Souza
 
 
O município de Parauapebas figura na lista do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) com uma escola que apresentou o pior desempenho em todo o país em 2010. 
 
Trata-se da EEEM Carlos Henrique, localizada no Bairro da Paz, que obteve nota geral de 452,25, bastante inferior à média nacional de 511,21. 
 
Entre as escolas que não conseguiram atingir a nota média, 183 são do Pará. 
 
As notas do Enem 2010 foram divulgadas semana passada pelo Ministério da Educação.
 
O Estado do Pará teve somente duas escolas classificadas entre as duzentas que obtiveram melhor desempenho em todo o país no Enem: o Centro de Estudos John Knox, da rede privada, e a escola Tenente Rego Barros, da rede pública, que ficaram na 180ª e 189ª colocações, respectivamente, ambas em Belém.

Em todo o estado, as escolas públicas que se destacaram são colégios de aplicação de universidades, colégios militares, escolas federais e escolas técnicas. 
 
Aumentando o universo para as mil escolas com mais de 75% de participação que obtiveram melhor desempenho no exame, o Enem 2010 revela 926 estabelecimentos privados e apenas 74 públicos.

FALTA DE PROFESSORES
 
Procurado pela reportagem, o diretor da escola Carlos Henrique, professor Fábio Henrique Pavão, atribui o baixo rendimento de seus alunos no Enem à constante falta de professores e até de coordenador pedagógico. 
 
Segundo o diretor, o estabelecimento de ensino conta hoje com 12 turmas de ensino médio que funcionam no horário noturno, sendo quatro turmas para cada série (1ª, 2ª e 3ª), num total de 527 alunos.

Fábio Henrique enumera que a escola Carlos Henrique não dispõe de professores nas disciplinas de sociologia (80 horas = 8 turmas), de filosofia (120 horas = 12 turmas) e matemática (20 horas = duas turmas); coordenador pedagógico para dar suporte aos professores; e servidor de serviços gerais para cuidar da limpeza das instalações da escola. 
 
Até agosto último, o estabelecimento não contava com professor de física.

Além dessas deficiências consideradas por ele como estruturais, o diretor atribui o baixo rendimento dos alunos à falta de preparação de base no ensino fundamental, situação bastante reclamada pelos professores da escola avaliada.

Questionado por que somente 34% dos alunos da referida escola se inscreveram ao exame no ano passado, o diretor explica que em 2010 o estabelecimento de ensino dispunha de sistema de acesso à internet bastante precário e apenas um computador. 
 
“Para este ano, nossa expectativa é que o número de estudantes inscritos no Enem dobre ou até triplique, pois estamos melhores estruturados”, almeja Fábio Henrique, sem, no entanto, garantir que a escola melhore o desempenho avaliado pelo governo federal.

Em decorrência da divulgação do resultado do Enem pelo Ministério da Educação, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), de acordo com o diretor, prometeu remanejar ainda esta semana um coordenador pedagógico para a escola Carlos Henrique, ficando ainda as pendências para contratação dos professores de matemática, filosofia e sociologia.

O estudante Divino Leal de Souza ratifica que o baixo índice de desempenho da escola é motivado pela falta de professores nas disciplinas que ele considera muito importantes. 
 
Luciana Alves da Silva revela que veio do Maranhão ano passado para Parauapebas na expectativa de concluir o ensino médio mais forte que na cidade onde ela morava (Bacabal), “mas me decepcionei, porque pelo menos lá não faltava professor nas salas de aula”.

SEM ESTRUTURA
 
Na avaliação da coordenadora da subsede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) em Parauapebas, Luciene Moitinho, o resultado do Enem revela o “descaso do Governo do Estado em políticas públicas voltadas à educação”, deixando a maioria das escolas sem estrutura para os professores repassarem os ensinamentos para os estudantes.

Segundo a coordenadora, o Governo do Estado disponibiliza hoje no município algo em torno de 270 professores para atender cerca de doze mil estudantes do ensino médio, espalhados em oito escolas e seis anexos.

Indagada sobre as constantes reclamações de alunos com relação à falta de professores na sala de aula em Parauapebas, Luciene Moitinho respondeu que isso ocorre porque o quadro de professores ainda é muito pequeno para atender à demanda, principalmente nas áreas de ciências naturais.

A sindicalista credita também esta deficiência de falta de professor ao Governo do Estado, que, segundo ela, ainda não convocou os concorrentes aprovados em recente concurso público estadual. 
 
“Para resolver esta pendência, o departamento jurídico do Sintepp está ajuizando na Justiça uma ação para forçar o governo a fazer a contratação dos servidores aprovados no concurso público”, revela Luciene Moitinho.

sexta-feira, agosto 19, 2016

Moradores voltam a protestar por falta de melhorias para bairro

Terça-feira, 27 de setembro de 2011

 


Fotos: Ronaldo Modesto


Um grupo de moradores do complexo que integra os bairros Guanabara, Caetanópolis, Bela Vista e Morado Nova, em Parauapebas, voltou a interditar, no início da manhã desta segunda-feira (26), as ruas Bom Jardim e VS 10, em protesto quanto à falta de infraestrutura básica naqueles logradouros.

Para bloquear as duas ruas, os manifestantes colocaram no meio da rua pneus velhos, pedaços de madeira e outros materiais inflamáveis e tocaram fogo, impedindo a passagem de veículo e até de pedestres no local.

Os moradores reivindicam parada de ônibus coberta, saneamento básico, ruas asfaltadas, energia elétrica, água tratada e outros benefícios básicos.

Ouvido pela reportagem, o professor Afonso Gilberto (Rua Ari Barroso, Bairro Caetanópolis) disse que a população desses bairros vem penando há vários anos com a falta de infraestrutura nas ruas, e a prefeitura não está nem aí com as reivindicações da comunidade. 
 
Ele observa que a cada dia que passa a situação de calamidade vai se agravando mais ainda naquele complexo de bairros.

Para o motorista de van que explora o serviço público de transporte de passageiros, Lindomar de Moura, “por causa da falta de proteção de chuva e sol nos pontos de parada de van os passageiros entram no coletivo bastante estressados, suados e com o juízo pegando fogo, discutindo com todo mundo dentro da van”.

No final de semana, os usuários de van colocaram num ponto de parada na avenida Bom Jardim, Bairro Caetanópolis, uma placa com os seguintes dizeres: “O prefeito promove parada gay, mais (sic) não promove parada de van” (em alusão à promoção de evento denominado Parada Gay, do movimento LGBT). 
 
Sobre esta iniciativa, Lindomar de Moura opina que um ato desses é bastante vergonhoso para os administradores do município que arrecadam um montão de dinheiro por mês e não fazem as benfeitorias necessárias.

Procurado pela reportagem, o morador Paulo Almeida, conhecido por “Grande”, admitiu ter participado do grupo de pessoas que afixou a placa reivindicando parada de van, “porque o prefeito não está cuidando da cidade, e por isso estamos com essa manifestação pra ver se chega alguém por aqui e dê uma satisfação pra gente”.

SEMOB

Na Secretaria Municipal de Obras (Semob), a reportagem foi informada por Orlando Menezes, secretário adjunto, que a prefeitura vai construir vários pontos de ônibus ainda neste verão, com novo modelo. 
 
Sobre o asfalto solicitado pela comunidade, o secretário informou que a Semob já iniciou os serviços no Bairro Bela Vista e no próximo mês nos inicia nos bairros Caetanópolis, Nova Vida e Liberdade II.

Indagado sobre a manifestação desta manhã, Orlando Menezes disse que encaminhou uma equipe técnica para conversar com os manifestantes e assegurar que os serviços de terraplanagem e asfaltamento vão ser iniciados no mês de outubro. 
 
A respeito da faixa pedindo parada de van, o secretário adjunto respondeu que não tinha nada a declarar.  
 
(Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)


Comunidade do Bairro Betânia exige obras em cima do morro



Quinta-feira, 29 de setembro de 2011

 
Fotos: Ronaldo Modesto



Ernani de Paula
 
Dezenas de moradores que residem na parte alta do Bairro Betânia, em Parauapebas, fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (28), exigindo obras de infraestrutura nas ruas mais altas do logradouro, depois que tomaram conhecimento que a prefeitura não iria contemplar as ruas de cima do morro com benfeitoria.
Ouvido pela reportagem, o morador Waldomiro Almeida, residente na Rua São Lucas, declarou que as obras de saneamento e calçamento de ruas que estão sendo executadas pela administração pública naquele bairro só vão ser feitas até a Rua Rei Davi, deixando os moradores da parte de cima do morro sem os benefícios.

O morador revela ao jornal que os problemas enfrentados pela comunidade no alto do morro são falta de saneamento básico, calçamento de ruas, transporte público, energia elétrica e de água tratada, além do difícil acesso de veículos e até de pedestres.

Waldomiro Almeida explica que a água consumida pelos moradores é levada em carros-pipa da prefeitura para caixa d’água com capacidade de 5 mil litros para atender a um grupo de 20 famílias, mas a quantidade do produto é muito pouca, pois não dá para satisfazer a demanda.

O radialista Ernani de Paula, residente naquele bairro, também engrossa o movimento reivindicatório, afirmando que os moradores da parte alta do Betânia vivem hoje uma vida subumana, sem a menor assistência possível do poder público.

Ele lamenta que depois que as obras de melhorias do bairro na parte baixa tiveram início, há cerca de dois meses, o secretário municipal de Obras nunca pisou os pés no logradouro para conversar com a comunidade.

Ernani de Paula revelou à reportagem que na sessão ordinária da próxima terça-feira (4) os moradores do Bairro Betânia prometem lotar o auditório da Câmara Municipal de Parauapebas com faixas e cartazes, exigindo obras de saneamento e de infraestrutura na parte alta do bairro.

“Caso nossos pleitos não sejam atendidos, vamos fechar as principais ruas dos bairros Novo Horizonte e Betânia, até que as autoridades nos procurem para negociar”, avisa o radialista.

Na Secretaria Municipal de Obras, a reportagem foi informada pela assessoria de comunicação do órgão que os moradores da parte alta do Bairro Betânia só vão ser atendidos com benfeitorias numa segunda etapa de obras planejada pela prefeitura.  
 
(Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)

Prefeitura demole obra na calada da noite construída na praça


 

Fotos: Ronaldo Modesto







Quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Na calada da noite, com início por volta das 3 horas da madrugada desta quarta-feira (9), máquinas da Prefeitura de Parauapebas demoliram um prédio que foi construído para abrigar quiosques pelo próprio governo municipal na Praça Mahatma Gandhi, centro da cidade.

A obra, conhecida popularmente como “elefante branco”, foi construída há mais de dois anos com o dinheiro público, mas nunca chegou a funcionar com o fim que era destinado, que seria a instalação de quiosques para comercialização de alimentos, refrigerante, sorvetes e outras guloseimas.


A construção do “elefante branco” vinha sendo questionada pela população, que nunca aprovou a construção do prédio no centro da praça, cuja obra vinha descaracterizando o paisagismo do local, uma vez que a obra era considerada uma aberração para os traços arquitetônicos da Praça Mahatma Gandhi.


A polêmica da construção da obra foi parar na Câmara Municipal de Parauapebas, que, a pedido do prefeito, autorizou a demolição da obra malfeita, desperdiçando dinheiro público.


À reportagem, que chegou ao local da demolição por volta das 5h40 da matina, o secretário municipal de Obras, José das Dores Couto, o popular “Coutinho”, justificou que o desmanche do prédio era necessário, porque o local está passando por revitalização, cuja obra deveria estar concluída no final de dezembro, por ocasião das festas de final de ano.


Segundo o secretário, com a reforma da Praça Mahatma Gandhi, o local será dotado de quiosques padronizados, funcionamento do chafariz, da fonte luminosa e do playground, como também a substituição de bancos danificados, luminárias e reforma dos passeios. 

(Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)


Fonte: Blog do Waldir Silva

A preferência da população parauapebense pelo "Velhote" refletida nas redes sociais.

Parauapebas quer seguir no rumo certo! 
 
Agradeço muito a todos que estiveram presentes ontem no Rio Verde e também ao meu amigo Horácio Martins por ter organizado essa grande festa.  
 

O "Velhote" é o melhor dentre os demais candidatos a prefeito que estão tentando iludir a população parauapebense com promessas vazias. 
 
O "Velhote" já comprovou a sua competência como o maior e melhor gestor público do Estado do Pará. 
 
Prova disso é que em pouco mais de 3 anos e meio de mandato, superou seus antecessores nos 24 anos de emancipação política e administrativa em obras e ações. 
 
O pior cego é àquele que não quer enxergar. 
 
Mas pode ter certeza "Velhote", que a maioria da população de Parauapebas reconhece que você é o melhor para continuar conduzindo o progresso e a evolução do nosso querido município por mais um mandato. 
 
Eu e minha esposa estamos com você.
Aline N. Metzker De Morais Lopes
Aline N. Metzker De Morais Lopes Bel não! !!! Valmir sim! Vichi!
Valmir Mariano
Obrigado pelo apoio, Aline :D

Efigenio Soares Filho
Eu estou com o velhote kkkkkkk dalhe neles

Valmir Mariano
Muito obrigado pelo apoio, amigo Efigenio. 
 
Vamos juntos nessa caminhada por uma Parauapebas melhor :D

Pastor que diz que Deus pune gays com desastres naturais tem casa destruída por inundação

Tony Perkins teve que deixar casa numa canoa; para ele, enchentes punem casamento gay e aborto.

 

Da BBC
Perkins postou foto de sua prórpia casa inundada por chuvas na Luisiana (Foto: Reprodução)Perkins postou foto de sua prórpia casa inundada por chuvas na Luisiana (Foto: Reprodução)


Um pastor americano conhecido por afirmar que desastres naturais são enviados por Deus para punir gays teve a casa inundada por uma enchente, na Luisiana.

Tony Perkins contou que foi obrigado a deixar sua casa em uma canoa com sua família. 

Ele compartilhou fotos no Facebook e falou sobre o caso em um podcast.

“Isso é uma enchente de proporções quase bíblicas”, disse Perkins ao grupo cristão Family Research Council, polêmico por sua agenda anti-LGBT.

“Tivemos que escapar da nossa casa no sábado de canoa. 

Havia cerca de 3 metros de água na saída da garagem. 

Nossa casa encheu, nossos carros encheram”, disse.

Em 2015, ele entrevistou o pastor extremista messiânico judeu Jonathan Cahn, que lhe disse que o furacão Joaquin, em sua passagem pelo Havaí no ano passado, era um “sinal da ira de Deus”.

Na entrevista, Cahn disse que a tempestade era um sinal de que Deus estava bravo com a legalização do casamento gay e aborto e com a relação entre os Estados Unidos e Israel.

Perkins concordou, acrescentando que “Deus está tentando nos mandar uma mensagem”.

O pastor, que chegou a concorrer ao Senado americano, também já chamou a pedofilia de "um problema homossexual".

Enchentes.

A Cruz Vermelha descreveu a enchente em Luisiana como o pior desastre natural nos EUA desde o furacão Sandy, em 2012.


Treze pessoas morreram nos EUA e milhares ficaram presas em suas casas e carros.

A cantora Taylor Swift doou US$ 1 milhão para as vítimas.

“O fato de tantas pessoas serem obrigadas a deixar suas casas nesta semana em Louisiana é que partir o coração”, disse ela.

Codepac aprova relatório que torna sotaque de Piracicaba patrimônio

Decreto que oficializa o registro será assinado por prefeito da cidade.
Para especialista,o caipiracicabano é uma marca cultural do município.

Hildeberto Jr.Do G1 Piracicaba e Região

Helder Prado expõe fotografias do Rio Piracicaba no Casarão do Turismo (Foto: Helder Prado/ Arquivo pessoal)Imagem do Rio Piracicaba, um dos símbolos da cidade que tornou o sotaque patrimônio imaterial (Foto: Helder Prado/ Arquivo pessoal)
 
O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba (Codepac) aprovou o relatório final para o registro do dialeto e sotaque caipiracicabanos como patrimônio imaterial

O decreto, que oficializa o linguajar caipira local como identidade cultural da cidade, será assinado nos próximos dias pelo prefeito Gabriel Ferrato.

Identidade cultural

Para a professora do curso de Letras da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), Danielle Pinelli,  esse tombamento é um fato importante para a história e cultura da cidade. 


"A linguagem é um bem que um indivíduo tem e muita vezes ela é reveladora da cultura do falante, porque nós refletimos pelo nossa língua quem nós somos", disse.

"Como o piracicabano tem uma variedade na língua muita rica, de termos e de pronúncia, o sotaque acaba sendo uma marca de identidade do próprio indivíduo da cidade. 

Então, existe uma importância histórica mesmo em relação a linguagem do caipiracicabano", completou a professora.
 
Falar 'errado'

Ainda de acordo com Pinelli, é incorreto dizer que o piracicabano fala errado. 


“Não podemos falar em erro, pois o que acontece é que o indivíduo, às vezes, não conhece a forma culta da língua. 

E também temos que considerar que existe a norma padrão da língua, que ela é prescrita pela  gramática, mas existe o reconhecimento da língua em uso.

Por isso, na sociolinguística não falamos em erro, mas em adequação da linguagem”, explicou.


A professora da Unimep também observa que apesar da urbanização da cidade, os piracicabanos mantém o sotaque caipira como uma forma de preservar sua cultura. 

“O piracicabano tem orgulho da língua dele. 

Esse orgulho e essa vontade de continuar usando essas expressões como uma marca mesmo de alguém que gosta da cidade e quer manter essa identidade", ressaltou.

'Arco, Tarco, Verva'

O escritor e jornalista Cecílio Elias Neto criou há mais de 20 anos o livro "Arco, Tarco, Verva" (álcool, talco, água velva, na tradução para o português oficial), que é um "dicionário do dialeto caipiracicabano". 


O catálogo tem mais de 200 páginas com dados históricos e curiosidades sobre o vocabulário local.

Cecílio pesquisa o sotaque há décadas e conta que, na época do Império, o "erre" carregado também era muito mais comum na capital paulista. 

"Quando foram instalar a faculdade de direito em São Paulo, o Senado Imperial vetava porque dizia que São Paulo não sabia falar, que São Paulo falava tudo errado", disse.

Confira exemplos de expressões típicas em Piracicaba e no interior de São Paulo:
 
Proseia = conversa
Lonjura = distância
Absurdado = espantado
Pagá a língua = ser punido pelo que disse
Queimá paia = conversa fiada, à toa, sem relevância
Põe reparo = observa
Tisorá = falar mal
Apeá = ir


Negadinha = grupo de pessoas
Bardeá = transportar de um lugar para outro
Cardo com massa = sopa
Cascá o bico = rir muito
Réiva = raiva
Arco = álcool
Tarco = talco
Mió du boi = carne bovina de qualidade


Enverga mai num quebra = resiste
Carque duro = realizar uma tarefa com disposição, vontade; colocar com força
Arruinô = infeccionou (ferimento)
Trupicá = tropeçar
Um tirinho = rápido
Sarto = Salto (do rio)
Fórfe = fósforo
Forfé = confusão
Carcule = pense direito
Reio = chicote
Traia = amontoado de coisas, objetos úteis ou inúteis


Picá o trecho = fazer o caminho de sempre, ir embora
Picá a mula = fugir em velocidade


Polícia Federal no encalço



Domingo, 27 de novembro de 2011


Darci Lermen: PF chegando cada dia mais perto! Será!?

Contaram-me alguns "cumpanheiros" que o prefeito malino e seus rapazolas estão muito apreensivos com as constantes visitas da Polícia Federal ao município. 

Avisaram ao prefeito que essas visitas de menor importância da "gloriosa PF" pode ser apenas reconhecimento do terreno, visando um desfecho final nos arredores do "COMANDO VERMELHO" municipal. 

O prefeito já não aguenta mais os cochichos que correm à solta no Morro dos Ventos. 
 
Toda operação da PF é um "Deus nos acuda". 
 
Ninguém acha, ninguém viu. 
 
O prefeito e seus rapazolas levam uma sumida do tamanho do mundo!  
 
Falou que a PF tá na cidade é a mesma coisa que gritar "pega ladrão", o sumiço é geral! 

Contam-nos que o prefeito já tem como certo uma passagem pelo xilindró! 
 
Será!?
 
 
Fonte: Blog Sol do Carajás

PT – Parauapebas: da decadência à mediocridade



  Os inimigos de Parauapebas !
Autor: Gregório de Matos

Segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Da ascensão
 
A vitória de Darci Lermen em 2004 foi um grande marco para o PT de Parauapebas. Naquele momento de grandes esperanças e desejos de mudanças, que tomou conta de toda a população, deu-se início, por mais esquisito que possa parecer, à decadência interna de “nosso” Partido.
 
Posso atribuir – que fique claro, são apenas conjecturas – o princípio da decadência ao fato de tudo ter acontecido muito rápido. Nas eleições do ano 2000, Darci teve apenas 5% dos votos válidos; em 2004, sai vitorioso com impactantes 63,5% dos votos válidos. 
 
Foi um crescimento assombroso. Se alguém tivesse visitado nossa cidade no ano 2000, teria aconselhado, ao pretenso, largar a política e fazer outra coisa mais promissora, porque ser candidato não parecia ser sua “praia”. 
 
A disputa pelo Poder Legislativo teve resultado igualmente espantoso; nas eleições do ano 2000, tivemos apenas 5,2% dos votos válidos e não conseguimos eleger um vereador, se quer; em 2004 a coisa foi bem diferente: conseguimos 22% dos votos válidos para nossa sigla e elegemos 3 (três) vereadores. 
 
Não sei se você, caro leitor, conseguiu acompanhar, mas quero, com sua licença, correr o risco de um pleonasmo e evidenciar ainda mais o raciocínio: o PT de Parauapebas cresceu, na preferência eleitoral, mais de 1.200% para o poder executivo e mais de 400% para o legislativo em apenas 4 (quatro) anos. Seria um resultado extraordinário, daqueles que se comemora por meses a fio. Seria, mas...
 
Da falta de escrúpulos 
 
Darci, como um amante do livro “As 48 leis do poder” do jornalista norte-americano Robert Greene, tratou logo de aplicar seus conhecimentos, adquiridos de várias leituras e releituras feitas todas as noites – alguns amigos íntimos dizem que é seu livro de cabeceira –, de forma metódica. 
 
O objetivo, claro, era a manutenção do poder, pois o que vem fácil vai fácil, diz o ditado popular. 
 
Como tudo foi conquistado de forma meteórica, o cuidado deveria ser redobrado, pois as relações de poder exigem uma habilidade sobre-humana, onde conhecimentos de psicologia, psiquiatria, matemática, física, oratória, retórica e filosofia se misturam para darem ao homem condições de discernir o exato momento em que vive e da posição em que se encontra, caso contrário, está fadado ao fracasso; será “engolido pelo processo”. 
 
 Foi com esse cuidado que Darci Lermem procurou ajuda no livro que é ao mesmo tempo odiado e admirado, pois expõe de forma nua e crua os bastidores da disputa pelo poder, mas que muitos acham – não é minha opinião – se tratar de um verdadeiro manual de patifarias para políticos sem escrúpulos; uma Bíblia para corruptos. 
 
Para esclarecermos melhor, veremos algumas leis do poder, segundo Robert Greene, e sua interpretação “Lerminiana” [sic] aplicada à realidade política de Parauapebas:
 
LEI 2: Não confie demais nos amigos, aprenda a usar os inimigos. Cautela com os amigos - eles o trairão mais rapidamente -, pois são com mais facilidade levados à inveja. Eles também se tornam mimados e tirânicos. Mas contrate um ex-inimigo e ele lhe será mais fiel do que um amigo, porque tem mais a provar.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: em 2004, após sua eleição, Darci resolveu que não iria nomear nem um dos velhos companheiros para as pastas mais importantes. 
 
A estes, somente as secretarias de menor porte, de menor importância política. Dessa forma não correria o risco de ser traído por alguém próximo com ambições de poder além daquela delegada por ele. 
 
E claro, os amigos tem uma tendência natural de sentirem inveja do sucesso de seus companheiros. Mas há uma exceção no PT de Parauapebas, e o então prefeito eleito soube avaliar muito bem tal situação: o secretário de educação, Sr. Raimundo Oliveira Neto, é a exceção a essa lei. Este, um ser sem ambição política alguma, fiel defensor da obediência cega à hierarquia administrativa. 
 
 Apenas um simples pensamento em uma estratégia que ofendesse seus princípios de subserviência, seria o bastante para aterrorizá-lo. Darci, então, pôde nomeá-lo sem medo de traição: seria mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que Raimundo Neto entrar no reino das estratégias políticas. Dessa forma, Darci pôde se justificar perante o PT.  
 
Para a secretaria de finanças, onde todo o poder político, financeiro e administrativo de seu governo está concentrado, nomeou Marcelo Catalão, fazendeiro e antigo inimigo do Partido dos Trabalhadores, cujo pai – que por coincidência atende pelo nome Darci – perseguia duramente os trabalhadores rurais e membros de nosso partido, inclusive o prefeito que na ocasião chegou a receber até ameaças de morte por parte de seu xará. 
 
Um inimigo tão letal assim poderia se tornar um dos mais fiéis secretários. Pelo menos era a interpretação “Lerminiana” das leis do poder. E assim o fez.
 
LEI 3: Oculte suas intenções. Mantenha as pessoas na dúvida e no escuro, jamais revelando o propósito de seus atos. Não sabendo o que você pretende, não podem preparar uma defesa. Leve-as pelo caminho errado até bem longe, envolva-as em bastante fumaça e, quando elas perceberem as suas intenções, será tarde demais.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: essa, talvez, seja a mais emblemática característica de seu perfil em todos os sete anos de governo. Ninguém, absolutamente ninguém, sabe definir com clareza o que pensa o prefeito. 
 
Quais seus planos para o futuro da cidade? 
 
Ninguém sabe! Qual sua estratégia eleitoral para 2012? 
 
Ninguém sabe! O que pensa ser melhor para o PT? 
 
Ninguém sabe! ... 
 
Ninguém sabe! ... Ninguém sabe!
 
Justiça seja feita, tem sido a estratégia mais bem sucedida desse rapaz. Como ninguém sabe de nada, todos ficam como baratas tontas e então o golpe acontece de forma rápida; quando todos percebem, já está feito e, como sempre, envolto em incertezas e dúvidas, mas há o aceite ordeiro e subserviente dos próprios filiados, os quais anseiam por participar como atores principais da “novela”, mas, sem saber, são apenas figurantes. 
 
Foi assim na nomeação de Alex Pamplona para a secretaria de saúde – uma pessoa que só conhece de medicina os efeitos da “pila contra” [sic] que sua avó lhe ministrava para curar suas fortes dores verminais –; foi assim na entrega da administração do hospital municipal para uma OSCIP de origem duvidosa. Este tem sido o quadro deprimente do PT em todo o governo Darci e, como não poderia deixar de ser, a história se repetirá em 2012.
 
LEI 11: Aprenda a manter os outros dependentes de você. Para manter a sua independência você deve sempre ser necessário e querido. Quanto mais dependerem de você, mais liberdade você terá. Faça com que as pessoas dependam de você para serem felizes e prósperas, e você não terá nada o que temer. Não lhes ensine o bastante a ponto de poderem se virar sem você.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: Desde o primeiro mandato tem sido assim: os petistas, em sua maioria, têm recebido do prefeito apenas o necessário para sobreviver, ou seja, um emprego – alguns têm sorte e ganham outros mimos como, por exemplo, aluguéis de carro. 
 
A participação política fica condicionada à manutenção de seu emprego – ou de seu contrato. É um acordo tácito. Todos sabem que o prefeito pode destruir a vida de alguém em apenas uma “canetada”. 
 
Essa condição causa uma certeza em todos: podem fazer e falar o que quiserem de mim, mas na hora “H”, se não estiverem do meu lado, serão meus inimigos. 
 
Isso ficou evidente em várias ocasiões: disputa das prévias em 2008, PED 2009, eleições 2010 etc.; em todas essas oportunidades, bastou apenas uma ligação do prefeito e todos já estavam defendendo seu “ganha pão’, ou melhor, defendendo a estratégia do governo. E a história se repete.
 
LEI 16: Use a ausência para aumentar o respeito e a honra. Circulação em excesso faz os preços caírem: quanto mais você é visto e escutado, mais comum vai parecer. Se você já se estabeleceu em um grupo, afastando-se temporariamente se tornará uma figura mais comentada, até mais admirada. Você deve saber quando se afastar. Crie valor com a escassez.
 
APLICAÇÃO LERMINIANA: parece até piada falar em respeito, honra e admiração em se tratando de Darci, mas quero pedir um pouco de calma. 
 
Vamos fazer um raciocínio sem paixões ou ódios e ver se encontramos sentido no “modus operandi” de fazer política de “nosso” prefeito. Qualquer pessoa em sã consciência, ao ser eleito prefeito de uma cidade como Parauapebas, tentaria se ausentar o mínimo possível para não deixar problemas aparecerem ou mesmo por questões administrativas.  
 
Dar ordens a longas distâncias não é tão simples assim. Darci nunca teve esse problema. Ora está aqui, ora está ali, ora esta acolá, ora ninguém sabe onde ele está. Em Parauapebas é quase impossível achar o prefeito. Alguns de nossos companheiros petistas quase morrem do coração. 
 
- Cadê o “homem”? Dizem desesperados; a preocupação é de uma mãe que procura seu filho perdido em uma noite escura. Falam que não existe ninguém com tamanha irresponsabilidade, que é doido, que é mentiroso, que é isso e que é aquilo – falam coisas bem mais pesadas, mas prefiro não comentar.
 
O mais incrível disso tudo é que quando o “homem” aparece é um alívio geral. Todos querem saber o que o prefeito tem a dizer sobre as novidades políticas que estavam esperando sua avaliação e que ninguém aguentava mais de tanta ansiedade – ou saudade, quem sabe!? 
 
A fila na porta de seu gabinete se torna interminável. Para dá conta de todos os atendimentos, começa 05:00 horas da manhã e se estende, como de costume, até as 22:00 horas; são 17 horas de atividade – ufa! Quem disse que ele não trabalha? – e até o almoço é saboreado ali mesmo, no gabinete.
 
É comum ver todo tipo de pessoa na fila do gabinete esperando ser atendido pelo prefeito: líderes comunitários, líderes políticos, vereadores (!), empresários, pedintes e bajuladores – é importante salientar que, às vezes, mais de um desses adjetivos se reúnem em uma só pessoa. 
 
Também é comum que todos estejam ali revoltados com alguma situação – quase nunca diz respeito à sociedade, mas a eles mesmos – e que se dizem prontos para dar uma bronca no prefeito, falar grosso com a excelência.  
 
Quando começa o atendimento ninguém sabe o que acontece entre as quatro paredes do gabinete, mas uma coisa é visível a todos: quem sai lá de dentro, sai mostrando os dentes para o universo. É uma alegria que contagia a todos.  
 
As esperanças foram renovadas e a confiança no prefeito fora, mais uma vez, restabelecida. Sua estratégia de fuga e aparição lhe deu condições e discurso para alimentar a esperança de quem quer ouvir palavras de conforto.
 
Lembro-me do que dizia o ex – nunca mais – vereador Wanterlor Bandeira, fazia alusão à capacidade do prefeito em transformar hostilidades em sorrisos e abraços:
O Darci parece um encantador de serpentes [sic]. Se deixar ele falar ao pé do ouvido você dobra o joelho [sic].
 
Pobre ex – nunca mais – vereador! Seu intelecto empobrecido e embaçado pelo poder e pelas aulas de filosofia política, ministrada pelo “admirável” ex-vereador Juca, o impediram de enxergar o óbvio: não era o Darci que encantava “serpentes” – até concordo que essa definição é, para muitos, perfeita –, mas sim seus próprios sentimentos e desejos que estavam sendo usados contra ele mesmo.
 
Feita essas observações (quem quiser aprofundar-se mais recomendo a leitura do livro), podemos com facilidade concluir que o prefeito Darci não é somente um administrador incompetente, mas também é um político extremamente inábil. 
 
Ora, o objetivo da aplicação das Leis do Poder, como defende o próprio autor, não é simplesmente manter-se no poder a qualquer custo, mas fazer com que os outros o queiram no poder. Ser amado e respeitado pelo povo, esse é o verdadeiro objetivo das Leis do Poder.
 
Pergunta: quem ama e respeita o prefeito Darci? Muitos de seus amigos íntimos garantem que, esses sentimentos, nem mesmo sua esposa nutri por ele. Será!?
 
Do processo de decadência
 
Com a luta pela manutenção do domínio e sob a orientação das Leis do Poder, “nosso” prefeito passou a usar O PT como um veículo eleitoral e nada mais. O prefeito sequer paga a mísera taxa de contribuição que serve para custear os encontros, plenárias e etc. E nessa música que soa do alto do Morro dos Ventos muitos petistas foram dançar, e dançaram.
 
Poderia citar vários exemplos, mas quero me ater a somente um; o caso mais emblemático: o medíocre e decadente vereador Euzébio Rodrigues.
 
Euzébio, em quase tudo, tentou copiar o prefeito. 
 
Até ser amigo dos novos amigos do Darci ele tenta, sem sucesso, é claro. Meia hora de conversa sobre política e ninguém mais se interessa por ele.
 
A queda ocorrida na carreira política no nobre vereador é algo cinematográfico: ao final de 2009 ele era “o cara”; era o mais cotado à sucessão, dentro e fora do partido; era aclamado por todos nós, petistas; era destaque em pesquisas de opinião. Só se falava em Euzébio. À boca pequena, todos comentavam: esse aí, com certeza, será o futuro prefeito. E assim todos o queriam.
 
Pois bem. Passados dois anos, olha onde esse mesmo indivíduo se encontra: no esgoto. Teve apenas 12 votos na prévia de seu partido, aquele mesmo em que outrora era unanimidade. 
 
Por essa pífia votação é fácil deduzir que fiéis correligionários não votaram nele. Será que foi o advogado trabalhista mais caro do Brasil? Ou será que foi o ex – nunca mais – vereador?
 
E o mais deprimente é sabermos que esse vereador anda falando aos quatros ventos que ainda é um candidato para mais de 2.600 (dois mil e seiscentos) votos. Percebe-se que além de tudo, ainda é um péssimo matemático – e olha que é conta de aritmética básica, é subtração. Mas é compreensivo; sabemos que é um apelo, um grito de desespero, uma tentativa de recuperar o prestígio e respeito perdidos.
 
Ao Euzébio, um conselho: conforme-se com seu destino. Em breve se juntarás ao seu amigo e se tornarás um ex – nunca mais – vereador. Em minha modesta opinião, penso que o PT só tem a ganhar sem essas duas figuras como representantes legislativos. Uniram-se em momento oportuno. Não estarão sozinhos no fundo do poço, um fará companhia ao outro.
 
Mas, como disse acima, esse é apenas um exemplo. O quadro de decadência se estende a todos os líderes – ou ex-líderes – do PT. Não pensem que os outros vereadores, secretários e o prefeito trilharão um caminho diferente, pois a história sempre se repete; ela costuma ser cruel.
 
Da mediocridade
 
A prévia está servindo bem mais do que como simples processo de escolha do candidato à sucessão do PT. Está servindo para mostrar a que ponto todos nós, petistas, chegamos.
 
É ridículo, eu assumo: Termos de escolher entre um nome ruim e outro péssimo.
 
Um nome, José das Dores Couto: sem expressividade alguma. Pensa que por ter inaugurado pontes de madeira nas estradas da zona rural, está credenciado à disputa eleitoral.
 
Administra a secretaria de obras (Semob) e tem como parceiros o engenheiro Oscarino, a eminência parda Keniston (sic) e o pregoeiro Argenor. Com uma equipe dessas, não precisamos dizer mais nada, não é mesmo! Mas vou dizer. É de assombrar os casos de corrupção, prevaricação, desvios de recursos, fraude em licitações etc. etc. etc. 
 
São milhões que somem todos os meses dos cofres públicos de Parauapebas e é lá, na Secretaria de Obras e suas medições – assinadas pelo engenheiro da equipe –, que esse dinheiro encontra uma janela para sumir e nunca mais ser encontrado.
 
E como se isso tudo não bastasse, tem como padrinho político – e ídolo – o prefeito Darci. Com um currículo desses é de uma obviedade gritante que numa disputa interna – do PT – esse indivíduo ficasse com menos votos que o futuro ex – nunca mais – vereador Euzébio, mas não foi isso que aconteceu. Coutinho apareceu com 210 votos nas urnas. Como explicar esse fenômeno?
 
Refletindo sobre isso percebi que a mediocridade tinha alcançado a – quase – todos; foram votos comprados. Têm-se notícias de pessoas que votaram por todos os tipos de “presentes”: empregos, aumentos de salários, dinheiro, carros etc.
 
Como seria isso possível!? Um militante do Partido dos Trabalhadores vendendo o futuro de sua cidade a pessoas do nível de Keniston (sic) e Cia; vendendo o futuro de seus filhos, de seus amigos, de seus vizinhos; vendendo o futuro de seu partido. Foi possível.
 
Outro nome, Milton Zimmer: esse também sem muita expressividade. O único motivo que o credencia a pleitear a candidatura à sucessão é o fato de ter sido eleito deputado nas eleições em 2010 – justiça seja feita, não é pouca coisa. 
 
Pessoalmente acho que ele morre de saudades do tempo em que era secretário de fazenda – e que tempo! – e deve fazer de tudo para voltar ao poder. 
 
Conseguiu unir em torno de si os que não foram cooptados pelo Coutinho – aqueles que acham que a oferta não é o preço que valem e esperam por uma proposta melhor.
 
Nesse ponto quero abrir umparêntese: não são todos que estão usando a pré-candidatura do Milton para se valorizarem no mercado político, tem gente de bem que o apóia como uma forma de protesto à política de governo do prefeito Darci.
 
Seu histórico como administrador é de dá medo. Em sua administração à frente da secretaria de fazenda (Sefaz), o governo Darci conheceu um de seus piores momentos: simplesmente o dinheiro sumia todos os meses e nada era feito na cidade – nem inauguração de pontes de madeira nas estradas da zona rural –, não sobrava nada para... entende! 
 
Mantinha pessoas (correligionários) em folhas de pagamentos paralelas – o que mostra um total desrespeito com o dinheiro público – chamadas, “carinhosamente”, de folhas 2, folha 3 e folha 4. Na câmara municipal o Sol do Carajás chama esse tipo de vínculo de fantasma. Mas será que estamos falando da mesma coisa!?
 
E cá estamos nós, filiados. Temos que escolher entre o que ruim e o que é pior para o partido. Dessa mediocridade todos nós somos co-autores, partícipes e vítimas.
 
Diante disso, sou pessimista. Com Coutinho ou Milton a derrota é a certeza que me faz lamentar. 
 
Com nosso orçamento, poderíamos ter sido uma referência e orgulho para nosso partido, assim como foi a gestão do PT em Porto Alegre – governo de 16 anos com o Orçamento Participativo.  
 
Mas o que somos hoje? Talvez uma referência, mas uma referência de como o PT não deve governar.
 
Só resta saber quem de nós sobrará em 2013 para varrer o salão depois que a festa acabar? 
 
Quem de nós ajudará a costurar nossa bandeira rasgada pelas loucuras nerianas (sic) – de Nero – de nossos velhos e cansados – e irresponsáveis – líderes?
 
De uma coisa tenho certeza: independente do resultado, nosso partido em Parauapebas deverá ser renovado.  
 
Velhas lideranças deverão dar lugar – alguns já deveriam ter saído de fininho – às novas.  
 
Quem herdará esse legado com poder de apagar essa mancha da nossa história?  
 
Façam suas apostas!  
 
Eu tenho a minha.
 
 
Fonte: Blog Sol do Carajás.

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