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domingo, junho 05, 2016

Machado diz que desviou mais de R$70 milhões pra cúpula do PMDB


O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado diz em delação premiada que entregou mais de R$70 milhões de propina para a cúpula do PMDB.


O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, voltou a provocar turbulência no mundo político. 

Em delação premiada, disse que distribuiu mais de R$70 milhões em propinas em contratos da estatal para a cúpula do PMDB.

Sérgio Machado foi presidente da Transpetro por 12 anos. 

Entrou em 2003, no governo Lula, e saiu no ano passado, no governo Dilma - quando a operação Lava Jato já tinha começado.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal homologou a delação premiada de Machado.
 

Nos depoimentos ele deu detalhes da distribuição de propina pra políticos do PMDB.

As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo e confirmadas pela TV Globo.

Machado disse que repassou para o senador Renan Calheiros R$30 milhões. 

Pro senador Romero Jucá, aproximadamente 20 milhões. 

E pro ex-presidente José Sarney também cerca de R$20 milhões. 

Contou ainda que abasteceu as contas dos senadores Edson Lobão e Jáder Barbalho.

O ex-presidente da Transpetro falou que arrecadava e repassava a propina porque achava que esta era a missão dele. 

Garantir retorno financeiro ao grupo político responsável pela sustentação dele à frente da empresa.

O padrinho político de Machado foi Renan Calheiros.

Nos depoimentos, Sergio Machado contou que o dinheiro passava por várias pessoas até chegar aos políticos, que em algumas ocasiões era entregue diretamente aos interessados. 

E que os repasses eram para campanhas eleitorais e para pagar despesas pessoais. 

Disse também que ajudava a administrar dinheiro em contas bancárias secretas fora do Brasil.

O dinheiro era desviado de contratos firmados entre a Transpetro e grandes empresas.

Um esquema que, segundo próprio Machado, existiu durante os 12 anos em que ele comandou a empresa - que é a maior transportadora de combustíveis do país.

A delação traz também horas de conversas gravadas por Machado.

Na semana passada a TV Globo mostrou áudios dele com os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney, discutindo meios pra barrar a operação Lava Jato. 

Depois da divulgação das conversas, Romero Jucá foi exonerado do Ministério do Planejamento, 12 dias depois de ter assumido a pasta.

Com base nessas acusações de Machado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode pedir a abertura de inquéritos ou incluir provas em investigações já abertas.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, negou ter recebido os recursos e também negou ter feito indicações para a Petrobras e para o setor elétrico. 

Renan declarou que sempre teve com Sérgio Machado uma relação respeitosa e de estado.

Os senadores Romero Jucá, Edison Lobão e o ex-presidente José Sarney são representados pelo mesmo advogado. 

Ele disse que não teve acesso e que não pode comentar uma delação, que é secreta para os citados, mas pública para parte da imprensa. 

Para a defesa, está divulgação parcial e dirigida tem como objetivo fazer um pré-julgamento.
 
O senador Jader Barbalho declarou que não fala e nem tem qualquer tipo de relação com Sérgio Machado há quinze anos. 

Barbalho negou ter recebido favor de Machado e declarou que está à disposição da justiça para verificação da sua conta bancária.

A defesa de Sérgio Machado informou que não vai se manifestar porque a delação premiada está sob sigilo.

sábado, junho 04, 2016

Menino morto por PM furtou clientes de hotel perto do aeroporto, em SP


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Garoto foi morto pela polícia pós furtar carro de condomínio, na Zona Sul.
Segurança de rede de hotéis contou que foi ameaçado pelo menino.

 

Do G1 São Paulo
 
O menino de 10 anos, morto em uma perseguição policial em São Paulo, e o colega de 11 anos já tinham cometido outros delitos. 

Os dois garotos furtaram clientes em um hotel na região do Aeroporto de Congonhas, como mostrou o SPTV.

O segurança da rede de hotéis Carlos Eduardo Ferraz dos Santos reconheceu os meninos assim que viu a notícia na televisão. 

Ele contou que os meninos já eram conhecidos, pois tentaram furtar os clientes do hotel várias vezes. 

Em abril, eles chegaram a entrar nos quartos do estabelecimento.
No boletim de ocorrência ficou registrado que os quartos foram revirados. 

Um funcionário encontrou os dois meninos com vários objetos dos hóspedes, como dinheiro, óculos e boné.

O segurança contou que chegou a ser ameaçado pelo menino de 10 anos. 

“Ele virou e falou ‘tio, se liga porque o senhor vai subir’. 

Eu falei ‘que seja a vontade de Deus’. 

Para o funcionário do hotel, ele falou ‘fala para o tio lá ficar esperto, que eu vou chegar lá e vou zerar ele".

O pai do menino que morreu está preso.  

O menino foi enterrado neste sábado (4), em São Paulo, no Cemitério São Luiz, na presença da mãe e de alguns amigos da família.

“Ele brincando com todo mundo. 

Ele aprontava, aprontava, a família lutou para esse menino não dar trabalho, mas, infelizmente, ele que não quis. 

Ficou andando com as pessoas erradas, e acabou no que acabou, infelizmente”, afirmou Sidinai Santos Batista, amiga da família.

“Alegre, brincalhão, carinhoso. Tinha os sonhos de ser cantor, jogador de futebol”, afirma Cristiane Mariano da Silva, amiga da mãe do menino.

Delitos.

Segundo a polícia, só neste ano existem três registros de furtos envolvendo os dois menores


Na semana passada, eles foram recolhidos pelo Conselho Tutelar depois de furtar um condomínio. 

A prefeitura também informou que os menores tiveram mais de vinte atendimentos em várias unidades do conselho.

Perseguição.

Os dois meninos furtaram um carro de um condomínio na Vila Andrade, Zona Sul. 


Os PM´s afirmam que o menino que dirigia fez mais de um disparo - por isso eles revidaram. 

O menino de 10 anos levou um tiro na cabeça e o colega, de 11 anos, foi apreendido.

No primeiro depoimento, o menino apreendido disse que o colega atirou contra os policiais. 

O advogado Ariel Castro Alves, integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana, acompanhou o segundo depoimento do garoto apreendido.  

Ele disse que o menino mudou a versão inicial e falou que não houve confronto com a polícia depois da batida.

“Podemos concluir pelo depoimento que foi dado que, ao final, não teria tido o confronto, e poderia sim ter tido uma execução”, afirmou.

A Secretaria de Segurança Pública informou que o caso está sendo apurado com o rigor necessário e continuará sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por se tratar de morte durante intervenção policial. 

A corregedoria da PM também abriu inquérito administrativo e acompanha as investigações.

Os policiais envolvidos na operação vão ficar afastados do trabalho externo até o fim das investigações.













Aposentado japonês de 96 anos é o mais velho do mundo a obter diploma


Hirata recebeu diploma de ceramista na Universidade de Belas Artes.
É a pessoa mais velha a obter título universitário, segundo Guinness.


Da France Presse
Um aposentado japonês, Shigemi Hirata, recebeu um diploma de ceramista aos 96 anos, tornando-se a pessoa mais velha do mundo a obter um título universitário, de acordo com o Livro Guinness dos Recordes, que lhe concedeu o certificado correspondente.

Shigemi Hirata obteve a licenciatura de ceramista na Universidade de Belas Artes de Kioto. Durante seus estudos, Hirata, nascido em uma chácara de Hiroshima em 1919, já tinha se convertido em uma celebridade.
"Estudantes que eu não conhecia me chamaram para me dar parabéns", disse Hirata ao jornal Yomiuri. "Isso me dá energia, acrescentou Hirata, que se dedicou ao estudo da cerâmica por 11 anos, desde que se aposentou.
"Estou tão feliz. 

Na minha idade é um prazer ser capaz de continuar aprendendo", afirmou.
"Meu objetivo é viver até os 100 anos e, se estiver em forma, seria divertido obter outro diploma", acrescentou o aposentado, que esteve alistado na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial e tem quatro bisnetos.

No ano passado, uma japonesa de 100 anos, Mieko Nagaoka, se tornou a primeira centenária a nadar 1.500 metros, 20 anos depois de começar a praticar este esporte.
Em setembro de 2015, outro aposentado japonês, Hidekichi Miyazaki, bateu o recorde mundial de 100 metros na categoria de mais de 105 anos, completando esta distância em 42,22 segundos.

Em 2015, havia 59 mil centenários no Japão, o que significa que 46 de cada 100 mil pessoas vivem mais de cem anos no país.

Países do Caribe deverão tomar medidas para não sumir no mar

Representantes se reuniram em cúpula para discutir mudanças climáticas.
Região caribenha enfrenta problemas como furacões e inundações.

 

Da France Presse
Vista aérea de parte do mar do caribe (Foto: Orion Pires / G1)Vista aérea de parte do mar do caribe (Foto: Orion Pires / G1)


Ameaçados pelo aumento do nível do mar e por eventos naturais cada vez mais frequentes, os países caribenhos deverão unir esforços para sobreviver às mudanças climáticas, declararam neste sábado (4) chefes de Estado e representantes da Associação de Estados do Caribe (AEC), reunidos em uma cúpula em Havana.

Além de furacões e inundações, a região caribenha enfrenta "a ameaça real do desaparecimento dos seus territórios pelo aumento do nível das águas", afirmou o colombiano Alfonso Múnera, secretário-geral da AEC.

"Desafios semelhantes só poderão ser enfrentados com sucesso se agirmos unidos. 

Parece uma verdade óbvia, e no entanto é tão difícil consegui-lo", observou Múnera.

Saiba mais:

Além de elevar o nível dos mares, o aquecimento global também é associado com a formação cada vez mais frequente de potentes furacões.

Ao mesmo tempo, as praias do Caribe - que se prepara para a temporada ciclônica do Atlântico - enfrentam uma invasão da alga sargaço putrefata e do peixe-leão, depredador que desequilibra o ecossistema, o que já começa a afetar o turismo, principal atividade econômica dessas ilhas.

"A cooperação para a redução do risco de desastres e a mitigação dos seus efeitos constitui um imperativo inadiável para nossos governos", disse o anfitrião cubano, o presidente Raúl Castro, ao abrir o evento.

Criada em 1994, a AEC reúne 25 países - incluindo Colômbia, México e Venezuela - em um fórum de consulta, acordos e cooperação.

Depois de Paris.

A reunião de Havana acontece seis meses depois de a comunidade internacional assumir um compromisso histórico para enfrentar as mudanças climáticas, durante a Conferência do Clima da ONU (COP-21), realizada em Paris.

O acordo obriga as nações a limitarem o aumento da temperatura global "bem abaixo de 2°C" e determina que os países ricos devem ajudar financeiramente os países pobres a realizarem sua transição energética.

O acordo de Paris "é um importante ponto de partida, mas devemos continuar trabalhando para conseguir que seja cumprido e para ampliar seu alcance, sempre sobre a base das responsabilidades comuns, mas diferenciadas", disse Castro.

Os caribenhos elaboraram um novo plano de ação quadrienal para enfrentar conjuntamente esses desafios, que os líderes deverão aprovar ao final da reunião.

"Não haverá para nós prosperidade sem ação coletiva", disse o presidente da Costa Rica, Guillermo Solís, que comemorou o fato do Caribe contar com um plano de ação mais concreto do que os de outras regiões.

Juan Orlando Hernández, presidente de Honduras, afirmou que "nunca é tarde para refletir" sobre o fato de que o Caribe é "uma das regiões mais afetadas do planeta".

Honduras, por exemplo, foi afetado por 69 fenômenos climáticos entre 1993 e 2013, que causaram perdas de 3,3% do Produto Interno Bruto do país, lembrou Hernández.

Focada nos planos de ação contra as mudanças climáticas, a cúpula da AEC também abriu espaço para analisar a situação da Venezuela, afundada em uma crise econômica e na luta de poderes entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a maioria parlamentar opositora.

Inauguração do VLT traz lembranças do bonde e vira atração no Rio

Circulação começa domingo (5); trecho vai da rodoviária ao Santos Dumont.
Trem vai conviver com carros, pedestres e ônibus na Av. Rio Branco. 

 

Káthia Mello Do G1 Rio

Ele é uma atração enquanto cruza, quase sem ruído, a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, numa manhã chuvosa de outono. 

Não há pescoço que fique parado, nem celular que fique guardado.

 E para quem tem mais de 60 anos, é uma viagem de volta no tempo.

Foi assim que se sentiu o advogado aposentado, Marcos Muniz, 73 anos, ao entrar pela primeira vez no Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), na última quinta-feira (2), convidado pela reportagem do G1.

O passeio reuniu jornalistas que acompanharam os últimos acertos do VLT antes da entrada em circulação do primeiro trecho – rodoviária ao Aerporto Santos Dumont – neste domingo (5).



O advogado carioca disse que achou o VLT moderno e bem mais confortável do que os bondes antigos.

 Enquanto conhecia o trem, ele relembrou os tempos em que usava o antigo meio de transporte, que parou de circular no final dos anos 1960. 

Tudo bem vivo na memória.

"Tô muito feliz, viu. 

Como carioca, vivi minha infância nos Pilares, no Méier, e viajando de bonde o Rio de Janeiro. 

A volta, sinceramente, está me deixando encantado", afirmou Muniz.

Atenção no trajeto
 
O VLT, com sua modernidade e tecnologia, é o mais novo integrante de uma já tumultuada paisagem onde estão ônibus, carros, motos, bicicletas e pedestres.


E esse será um dos grandes desafios para Elivelton da Silva Alves, 38 anos, ex-motorista de caminhão-reboque da Ponte Rio-Niterói, um dos 28 condutores dos trens.

Ele vai ter que usar todos os conhecimentos do curso que fez durante um mês na França para evitar situações como as que nossa equipe flagrou durante o teste nesta quinta: pedestres que atravessam fora da faixa; ônibus que ficam parados sobre os trilhos; e entregadores de mercadorias que invadem o espaço do VLT com suas bicicletas. 

Por isso, Elivelton passa boa parte do percurso com o dedo na buzina do trem.

"Existem diversas pessoas que ainda não se acostumaram com esse modal de transporte. 

Ainda vai levar algum tempo para as pessoas se acostumarem. 

Temos que tomar cuidado com relação a tudo que está na nossa volta. 

O mais importante na nossa condução é sempre visualizar o exterior para qualquer eventualidade", explicou. 

Elivelton Alves é um dos 28 condutores do VLT (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Elivelton Alves é um dos 28 condutores do VLT (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Saiba mais:

Segundo ele, a buzina é acionada uma ou duas vezes em cada cruzamento dependendo da quantidade de pessoas em cada cruzamento. 

Ele confessa que durante os testes já usou muito o freio, principalmente por causa das selfies dos curiosos. 

"Nossa intenção é que a pessoa olhe para nós e veja que o VLT vai passar".

No dia do teste, Elivelton usou velocidades entre 5 e 27 km. 

Além da buzinha, guardas do Centro de Operações da prefeitura orientam pedestres e motoristas sobre a aproximação do  trem. 

O período em que ele fica mais tempo parado é no cruzamento da Avenida Rio Branco com Avenida Presidente Vargas .   
Entregador em bicicleta não respeita passagem do trem do VLT durante testes  (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Entregador em bicicleta não respeita passagem do trem do VLT durante testes (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Um novo personagem no Centro
Essa convivência com o VLT também divide opiniões dos taxistas que circulam no Centro da cidade. 


Arlécio dos Santos Rosa, 63 anos, andou de bonde quando era criança e diz que agora está preocupado com a segurança.

"Usei bastante quando era pequeno, com 12 anos de idade, mas não era tão perigoso como agora. 

Não tinha tanto veículo nas ruas, não tinha tanto ônibus e as pessoas eram mais cuidadosas. 

Acho que o carioca não está preparado", disse

Tô muito feliz, viu. 
Como carioca, vivi minha infância nos Pilares, no Méier, e viajando de bonde o Rio de Janeiro. 
A volta, sinceramente, está me deixando encantado"
Marcos Muniz, advogado
Já o taxista Luciano de Souza, 53 anos, está curioso e quer experimentar uma viagem assim que os trens começarem a circular. 

"Acho que esse VLT vai dar certo no Centro da cidade devido ao número de linhas de ônibus que sobrecarrega o centro. 

Acho que vai dar uma melhorada nisso aí, vai ficar bom", avaliou.

Polêmica
 
A inauguração do VLT estava marcada para o dia 22 de maio. 


No entanto, a prefeitura adiou para que as pessoas que circulam pelo Centro tivessem mais tempo para se acostumar com o novo meio de transporte.

No início da semana, o Ministério Público pediu que a circulação fosse mais uma vez adiada sob a alegação de que a sinalização no trecho em que o trem vai circular nesta primeira fase precisa ser testada e aprovada para integridade e segurança dos passageiros, pedestres e pessoas que vão circular pelas imediações do VLT.

Trens na Parada dos Museus, na Praça Mauá (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Trens na Parada dos Museus, na Praça Mauá (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Na quinta-feira (2), a Justiça negou o pedido feito pelo Ministério Público. 

Uma audiência especial foi realizada na quarta-feira (1º), quando a prefeitura esclareceu que a CET-RIO já monitora a sinalização semafórica instalada pela Concessionária do VLT Carioca.

Na decisão, a juíza destacou que há riscos em qualquer lugar em que haja tráfego de veículos e pedestres, mas que podem ser reduzidos com a instalação de sinalização adequada – o que a prefeitura afirma ter cumprido.

VLT circula na Avenida Rio Branco durante testes (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)VLT circula na Avenida Rio Branco durante testes (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Funcionamento em etapas
De acordo com a prefeitura, serão oito fases de implantação até o início da Olimpíada, no dia 5 de agosto. 


Nesta etapa que inaugura domingo, serão oito paradas — Parada dos Museus (ao lado do Museu de Arte do Rio), São Bento, Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont. 

Quando estiver totalmente pronto, o percurso terá 28 paradas e três estações.

O passageiro vai viajar de graça até 1º de julho, durante esse período de funcionamento. Inicialmente, batedores da CET-Rio acompanharão os VLTs, para alertar as pessoas na rua.

Na primeira semana, a circulação será de três horas (de 12h as 15h), com meia hora de intervalo entre as viagens e somente nos dias úteis. 


Três trens vão fazer esse percurso. 

A circulação será entre a Parada dos Museus, na Praça Mauá, até o Aeroporto Santos Dumont.

Na segunda semana, o horário será ampliado para 11h até 16h.

Na terceira semana, os trens vão sair da Parada dos Navios até o Santos Dumont, de 10h até 16h, com intervalo de 30 minutos. 


Na semana seguinte, os trens partem da parada da  Praia Formosa, no Santo Cristo, até o Santos Dumont, de 9h até 17h, com intervalo de 15 minutos e sete veículos.

Máquina validadora de bilhetes no interior do trem do VLT (Foto: Rodrigo Gorosito/G1) 
Máquina validadora de bilhetes no interior do trem do VLT (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Na sexta e na sétima semana, também será ampliado o horário de início e de término das viagens. 

Primeiro eles vão circular das 7h às 21h, com intervalo de 15 minutos.

Em seguida, das 6h às 24h.

E no início do período olímpico, a circulação será feita da Parada dos Navios ao Santos Dumont, nos horários de pico, com intervalo de 15 minutos e três veículos. 


Haverá nessa fase a conexão com outros transportes.

Tarifa x Bilhete Único

 
Com passagens a R$ 3,80, os novos trens terão integração com todos os outros transportes públicos da cidade: trens da SuperVia, metrô, barcas, teleférico do Morro da Providência, ônibus e BRT.


Em operação plena, a capacidade do VLT deve chegar a 300 mil passageiros por dia. 

O VLT vai operar 24 horas por dia nos sete dias da semana. 

Cada vagão vai comportar 420 passageiros.

Avisos ao longo da Avenida Rio Branco alertam pedestres (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Avisos ao longo da Avenida Rio Branco alertam pedestres (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Agentes uniformizados estarão em todas as paradas orientando os usuários sobre o novo sistema. Não haverá cobrador no trem e por isso o passageiro terá que validar o seu bilhete em máquinas instaladas dentro das composições.
Quem não validar o bilhete dentro do VLT, poderá ser multado no valor de R$ 170.  A secretaria alerta que não será possível comprar o bilhete dentro dos trens. 

Para isso, serão instalados postos de vendas próximos das paradas na Avenida Rio Branco.

O mecanismo de pagamento será diferenciado.

Será adotado o sistema de validação voluntária no qual, o passageiro, ao entrar no veículo, deve utilizar um dos autenticadores disponibilizados no vagão para efetuar o pagamento da passagem.

A segunda etapa de implantação do VLT – entre a Central do Brasil e a Praça 15 – está prevista para o segundo semestre, após as Olimpíada.

Guardas de trânsito trabalham durante passagem do VLT na Avenida Rio Branco (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Guardas de trânsito trabalham durante passagem do VLT na Avenida Rio Branco (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)



Arte VLT (Foto: Arte G1 Rio)

Operação Kratos prende vereadores por associação criminosa em Rosana

Políticos faziam esquema de compra da presidência da Câmara, diz polícia.
Os quatro parlamentares também responderão por denunciação caluniosa.

Mariane PeresDo G1 Presidente Prudente
Vereadores foram presos pelo crimes de associação criminosa e denunciação caluniosa (Foto: Reprodução)Vereadores foram presos pelo crimes de associação criminosa e denunciação caluniosa (Foto: Reprodução)
 
Na manhã deste sábado (4), em Rosana, a Operação Kratos, realizada pela Polícia Civil, cumpriu os mandados de prisão de quatro vereadores do município: Cícero Simplício (PTB), Filomeno Carlos Toso (PTB), Valdemir Santana dos Santos (PPS), conhecido como Demir da Gleba, e Walter Gomes da Silva (SSD). 

De acordo com o delegado responsável, Everson Contelli, os parlamentares responderão pelos crimes de associação criminosa e denunciação caluniosa. 

Os políticos já estavam afastados do cargo por determinação judicial desde janeiro deste ano por conta da Operação Devassa.

Conforme Contelli, as investigações contra os vereadores tiveram início ainda durante a Operação Devassa, que apurava o desvio de recursos públicos de diárias de viagem. 

“Estas prisões são decorrentes de outros inquéritos que surgiram durante a outra investigação [Operação Devassa], na qual também era apurada a compra da presidência da Câmara Municipal pelos vereadores”, explicou.

Ação da polícia teve início às 4h deste sábado (4) (Foto: Katiuscia Reis/Tv Fronteira)Ação da polícia teve início às 4h deste sábado (4) (Foto: Katiuscia Reis/Tv Fronteira)

Diante disso, a polícia passou a ouvir os parlamentares suspeitos. 

“Nas oitivas, estes quatro vereadores disseram que, na verdade, quem havia feito o esquema de compra da presidência da Câmara era a prefeita, Sadra Kasai [PSDB]. 

Por conta dessa informação, a Delegacia Seccional de Presidente Venceslau passou a investigar a conduta da prefeita por possível corrupção”, ressaltou o delegado.

Foi então que houve a conclusão de que Sandra Aparecida de Souza Kasai não estava envolvida no esquema. 

“Esse inquérito foi concluído no dia 18 de maio e comprovou que a prefeita não havia praticado o crime, mas, sim, os quatro vereadores. 

Acreditamos que essas pessoas, em forma de defesa para si, acabaram imputando o crime a ela”, afirmou Contelli.

Saiba mais:

O cumprimento de mandados de prisão teve início às 4h deste sábado (4), sendo que dois vereadores foram detidos na zona rural e dois na zona urbana de Rosana. 

“Eles não resistiram à prisão e foram conduzidos à Delegacia Seccional de Presidente Venceslau. 

Os quatro homens estão afastados de seus cargos e, assim que ouvidos, devem ser removidos à Cadeia da mesma cidade”, finalizou o delegou o delegado.

A prisão dos autores foi decretada como temporária de cinco dias, segundo a Polícia Civil.

As equipes contaram com cerca de 15 policiais civis.

A prefeita
 
A prefeita Sandra Aparecida de Souza Kasai (PSDB) afirmou ao G1 que o resultado das investigações "demonstra a falta de compromisso desses quatro vereadores com o município de Rosana".

"Com isso, a verdade vem à tona. 


Além dos danos causados ao erário e dos escândalos em rede nacional, eles ainda tentaram denegrir a minha imagem. 

Senti-me acuada por esses vereadores pela forma como agiam. O administrador público não pode ser refém deste tipo de situação", declarou a prefeita ao G1.

Operação Devassa

 
Em janeiro deste ano, a Justiça afastou dos cargos cinco vereadores e quatro funcionários da Câmara Municipal de Rosana.


Todos são alvos de uma ação penal do Ministério Público Estadual, que os acusa da prática do crime de peculato. 

A denúncia da Promotoria de Justiça é de que eles desviavam para o proveito próprio recursos públicos de diárias de viagens. 

Os gastos entre os anos de 2014 e 2015 totalizaram mais de R$ 340 mil, segundo o MPE, que também ajuizou contra os envolvidos uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa.

No dia 25 de janeiro, a Polícia Civil e o MPE realizaram a Operação Devassa, que cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão nas casas dos envolvidos. 


Foram recolhidos celulares, computadores, agendas e R$ 3,5 mil em dinheiro.

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