Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, junho 04, 2016

Menino que estava com garoto morto por PM muda versão, diz advogado

No registro do caso, vítima teria atirado três vezes antes de ser baleada.
Duas crianças, de 10 e 11 anos, teriam furtado carro em condomínio.

 

Roney Domingos Do G1 São Paulo
Advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Foto: Roney Domingos/G1)Advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Foto: Roney Domingos/G1)


O advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos, disse nesta sexta-feira (3) que o garoto que estava no carro com o menino de 10 anos morto pela Polícia Militar mudou de versão. 

Ele agora diz que o colega foi morto sem que tivesse disparado o terceiro tiro.

Na noite desta quinta-feira (2), ele e outro menino, de 11 anos, furtaram um carro dentro de um condomínio

Foram perseguidos pela polícia, teriam trocado tiros e o menor de 10 anos acabou morto com uma bala na cabeça.

"O que diferenciou foi que no final, no desfecho, quando batem o carro, não teria ocorrido um confronto. 

E nesse momento o policial teria disparado e atingido a cabeça do menino", afirmou o advogado.

Segundo Ariel, o garoto manteve a versão de que o colega disparou durante a perseguicao, mas acrescentou que não houve confronto no desfecho. 

Alves disse que acompanhou todo o segundo depoimento prestado pelo menino ao DHPP e que o menino manteve essa segunda versão durante todo o tempo.

Também disse que o garoto contou que, no final da ocorrência, quando o amigo já estava morto, ele foi tirado do carro, levou um tapa na cara - inclusive ele tem marcas no rosto - e depois o colocaram no chão. 

Ainda segundo Ariel, o menino contou à polícia que o policiais disseram a ele, após a ocorrência, que se eles não achassem seus pais ele seria morto.

"Os policiais teriam dito ora ele: agora vamos atrás dos seus pais. 

Se vc não tiver pai ou mãe você vai morrer", disse o advogado.

Versão da PM investigada.

A delegada Elisabete Sato, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse mais cedo que a versão de que menino de 10 anos atirou três vezes durante a perseguição policial estava sendo investigada.


O DHPP abriu inquérito para apurar a morte da criança, a cargo da Delegacia da Criança e do Adolescente. 

O revolver calibre 38 encontrado no carro tinha três cápsulas deflagradas. 

A arma foi roubada durante um roubo de carga de cigarros em abril de 2015 em Jundiaí.

Segundo a delegada, o garoto que acompanhava o menino morto depôs à polícia nesta sexta. 

Enquanto ela lia o primeiro o depoimento do garoto, ele prestava novo depoimento à polícia. 

No primeiro, ele teria dito que eles foram alertados para que parassem e que seu amigo não obedeceu e efetuou dois disparos de dentro para fora enquanto o carro estava em movimento e uma terceira vez após baterem .

A delegada disse que o DHPP acionou o Conselho Tutelar, que não quis acompanhar, justificando que a criança já estava acompanhada da sua mãe. 

Segundo a delegada, o menino disse que o carro estava com o vidro fechado no momento em que o policial se aproximou.

"Quando ele disparou, ele abriu o vidro e depois ele fechou o vidro objetivando se defender". 

A polícia apura como a criança dirigiu, abriu e fechou o vidro, e atirou. 

"Tudo isso são questões que vocês têm e que nós tambem temos, e que iremos dirimir com perícias que nós vamos pedir".

A delegada quer fazer a reprodução simulada dos fatos para esclarecer essas dúvidas. 

Também conversa com o perito que atendeu o local para saber se  o ajuste do banco era compatível com o tamanho da criança.

Sato não quis criticar o trabalho dos PMs. 

"O carro era insufilmado. 

Os policiais não teriam como saber quem estava no interior do veículo. 

Se era apenas uma pessoa, duas pessoas ou mais pessoas. 

No primeiro momento, não dá para ser leviano e dizer que eles têm obrigação de saber quem estava".

O menino usava uma luva para dirigir motocicleta em uma das mãos. 

A luva foi colhida para ver se tem algum resquício de pólvora. 

Cada um dos dois policiais envolvidos na ocorrencia deu um tiro, segundo o DHPP.
Outros delitos.

Os garotos, juntos, foram suspeitos de três atos infracionais por furtos em 2016, em 31 de Janeiro de 2016, 22 de abril de 2016 e 28 de maio de 2016, registrados no 27º DP. 


Um dos furtos foi em um hotel, onde entraram para furtar objetos. 

No outro, quebraram o vidro de um veículo.

No último caso, durante o feriado de Corpus Christi, no sábado (28) da semana passada, eles foram detidos ao furtar uma residência dentro de um condomínio, no Sacomã, e levados à delegacia. 

Naquela ocasião, eles foram levados para a delegacia (26º DP) e, como não foi possível localizar os pais, os dois menores foram encaminhados ao Conselho Tutelar do Ipiranga.

O conselho informou que encaminhou os dois menores para os abrigos do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, um para Itaguara e o outro para Cidade Ademar. 

Eles teriam fugido dos abrigos. 

Na noite desta quinta-feira (2), os dois furtaram um carro dentro de outro condomínio. 

Foram perseguidos pela polícia, teriam trocado tiros e o menor de 10 anos acabou morto com uma bala na cabeça.

O G1 apurou que os dois menores também foram levados à delegacia em mais quatro ocasiões: em 13 de julho de 2015 por ameaça na Delegacia do Turista no Aeroporto de Congonhas (segundo um amigo do menor, eles costumavam engraxar sapatos no aeroporto); no dia 31 de janeiro por furto, no dia 14 de fevereiro por dano a patrimônio e no dia 22 de abril também por furto, infrações pelas quais eles foram encaminhados ao 27º DP no Ibirapuera.

O que diz a lei.


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990, diz que menores de 12 anos são considerados crianças e são inimputáveis penalmente, ou seja, não podem sofrer nenhum tipo de penalidade.


As medidas socioeducativas como a internação na Fundação Casa podem ser aplicadas apenas para adolescentes, que são os menores de 12 a 18 anos.

O artigo 104 diz: “São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. 

Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato”.

O ECA prevê para qualquer ato infracional praticado por uma criança as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
VII - acolhimento institucional;
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
IX - colocação em família substituta.


Abrigamento

O presidente da Comissão dos Direitos Infanto-Juvenis da OAB, Ricardo Cabezon, afirmou que é possível aplicar medidas de segurança mesmo a menores de 12 anos. 

“Não é possível interná-la, mas há casos em que o juiz da Infância pode pedir o abrigamento. 

Não é a internação, mas retira-se o poder familiar da mãe e coloca a criança em um abrigo”, afirma Cabezon.

Para o advogado, diante do histórico de que a criança já havia praticado delitos, já era possível ter chamado a família e colocado a criança sob acompanhamento, inclusive psicológico. 


Em último caso, pode ser pode ser destituído o poder familiar, mas nem sempre esse tipo de ação é aconselhado, como explica o advogado. 

“Dependendo da degradação da criação da pessoa, o afastamento da mãe nessa situação não é recomendado de uma forma abrupta, mas de uma forma paulatina”, explicou.

O fato de colocar em um abrigo também não garante a recuperação da criança, pois esses locais não tem esse propósito – ao contrário da Fundação Casa, por exemplo. 


“O abrigo oferece um atendimento educacional, mas é diferente da Fundação Casa, que é voltada para os menores que cumprem medida socioeducativa, para tentar reeducá-los, dar outra perspectiva de vida”, disse Cabezon. 

“Se coloca simplesmente em um abrigo, dificilmente uma criança com 10 anos é adotada”.

Malha Protetiva.

O maior obstáculo para que essas crianças sejam acompanhadas adequadamente é a falta de sistematização da malha protetiva na área infanto-juvenil, que inclui a Secretaria de Assistência Social, o Ministério Público, os Conselhos Tutelares, entre outros órgãos. 


Segundo Cabezon, falta uma dinâmica para que os casos sejam comunicados entre as instituições e acompanhados.

“O que falta é fazer uma amarração nessa rede protetiva. 

Normalmente, a autoridade policial deveria comunicar o juiz sobre o que aconteceu. 

Essa família deveria ser colocada sob observação do Conselho Tutelar. 

Quando a criança é devolvida para a família, devolveria sob assinatura de um termo de responsabilidade. 

E juiz poderia aplicar um tipo de medida protetiva. 

Todos devem recebem informação do caso, o delegado, o Ministério Público, o juiz, o Conselho Tutelar, mas nem sempre os órgãos conversam. 

Para fazer a engrenagem rodar, não é fácil”, afirma Cabezon.

De acordo com Cabezon, muitos casos estão ligados ao vício em drogas e, às vezes, algumas crianças precisam de tratamento para a dependência química.  

“A criança não aprendeu a fazer as coisas sozinha, alguém foi mau exemplo, ensinou a fazer ligação direta, a dirigir, deu uma arma para ela. 

Nada acontece por acaso”, afirma.

Para o conselheiro Ariel de Castro Alves, do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) os programas públicos para atender menores infratores e as famílias deles têm que melhorar muito. 

“O que falta é exatamente programas sociais que consigam diagnosticar os problemas envolvendo essas crianças e adolescentes antes de eles se envolverem com o crime. 

Porque muitas vezes, quando elas são tratadas e atendidas por programas sociais, já pode ser muito tarde.”

Para Tiago Rodrigues, promotor de execução da Vara da Infância e da Juventude, é preciso agir no núclero familiar do menor. 

"Isso tudo é um processo. 

Adolescente não sai com arma na mão do dia para a noite. 

Isso vai paulatinamente envolvendo o adolescente em ambiente infracional que resulta em situações graves como essa. 

Tem que fazer intervenções o quanto antes, tanto em relação ao adolecente quanto no núcleo familiar."

"Se uma criança de 10 anos sair armada deve se cogitar se ela recebeu a educação familiar necessária, de valores, princípios e limites."

COMENTÁRIOS NO G1.


Ricardo Sartori
ESTA MUDANÇA JÁ TEM POLÍTICA NO MEIO!!!!!!!!

Ricardo Sartori
TÁ EXPLICADO.. QUEREM ACABAR COM A PM NO BRASIL TODO.. COMUNISTAS.. ESTÃO AGINDO ASSIM DESDE 2013.

Edenilson
Alguma dúvida de que iriam orientar essa "pobre criança" a mudar o depoimento para incriminar o policial? Nenhuma não é. Acredito que esse novo depoimento não irá substituir aquele dado no calor dos fatos, com riqueza de detalhes e sem orientação do advogado dos DIREITOS HUMANOS. 

Benedito Dionizio
Quem defende os delinquentes deveriam deva-los pra suas casas, pronto, resolvido! Ou to errado?

Roberta
Que País é este? ... Se este moleque tivesse atingido o policial em serviço, a viúva estaria chorando neste momento, e o bandido estaria em casa com sua "santa" mãezinha, por ser inimputável, menor de 12 anos. REVOLTANTE...

Hercules Moura
A culpa é de quem pós no mundo e não deu educação . Ou quer que o policial depois de perseguir o carro levar tiros chegue abordando com doces ou travessura .... 

Andre Carvalho
O apelo da mãe dizendo que nem dirigir o delinquente sabia , mostra o despreparo desses pais de hoje em dia que mais parecem animais no cio colocando filhos no mundo para virarem nisso aí... 

Sergio Oliveira
Um marginal foi morto, o outro deve ser preso. A polícia tem o dever e direito de reagir a altura.

Elza Duarte
Terceiro tiro. Precisa dar 3 tiros para poder ser alvejado. Direitos humanos só defende bandido 

Ricardo Sartori
A ESQUERDA FAZ DE TUDO PARA INCRIMINAR A PM .!!!!!!!

Janio Cruz

Meus parabéns aos policiais militares que fizeram parte dessa operação, os cidadãos de bem desse pais, aplaudem vocês de pé

Gleison Lucas
Este policial merece uma medalha em ter livrado a sociedade de um futuro assassino de cidadão inocente,parabéns PM de São Paulo.
 
Vilmar Vieira
há 4 horas
Por que não assistimos tanto empenho da mídia, OAB, direitos humanos, anistia internacional, (vaquinha, porquinho , papagaio) quando os bandidos matam policiais e pais de família?
Jose Rodrigues
há 4 horas
Policia vacilou. Tinha que matar os dois...

Fatima
há 2 horas
Inversão de valores....Pátria educadora sem a devida orientação....Crianças sem lar...Pais sem noção...País sem leis adequadas aos tempos modernos

Guilherme Silva
Bandido é bandido não importa a idade. 

Robert Freitas
Menos uma sementinha do mau.

Pedro
Agora entendi a relevância, não era o alerta de carro roubado, nem mesmo os 2 tiros dados contra a polícia , mas sim o terceiro tiro, a janela se foi aberta e fechada e a ameaça verbal do policial que o "direito dos mano" conseguiu descobrir depois.Está explicado ! 

Doriedson Clarindo
PM fazendo milagre, faz capetinha vira anjinho.....

Shwpetha
Infelizmente agradecemos por isso, pela morte de mais um bandido.

Nardelis
Alfredo na realidade e petista, sempre revoltado com a polícia e a lava-jato.

Shwpetha
Perfeito, Alfred Sharpton! E lugar de bandido é no asfalto, roubando e assassinando trabalhadores, pais de família, inocentes e ainda sendo protegidos por isso.
Alessandro Oliveira
Sou dos direitos humanos. E gostaria de tranquilizar esta mãe. Terá uma indenização exemplar e milionária.
Gabriel Luz
chegou um palhaço dos direitos dos bandidos humanos obrigatorios

Shwpetha
Perfeiro, Alessandro Oliveira! E essa indenização é garantida com o dinheiro dos nossos bolso. Essa é a vantagem de se fazer filho e jogá-lo no mundo - Uma verdadeira loteria.

Leandro Lins
Começou a manipulação ideológica partidária... vamos ver qual é a próxima invenção conveniente que certos grupos ideológicos tentarão vender e a mídia comprará, ignorando todos os antecedentes dos "anjinhos", afinal eram crianças pobres, negras, "vítimas da sociedade", etc.

Klauss Zamber
Lá vem o defensor detergente dizer que a Policia Militar é culpada.

Papa Max
Já falei em outra matéria e repito: não estou defendendo bandidinho, mas tem que investigar este caso. Pra mim o garoto foi executado.
Fernando
Papa Max, quem foi executado foi seu cérebro.

Nardelis
Executado foi o carro, coitado do dono, perder o bônus do seguro por causa de lixos..

Leiam o restante dos comentários na página do G1 São Paulo. 

sexta-feira, junho 03, 2016

Pedro Alcântara toma posse como gestor do SAAEP

Pedro Alcantara SAAEP 
Conforme antecipado pelo Blog na semana passada, tomou posse hoje (03) como novo gestor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas o senhor Pedro Alcântara. 

Ele substitui Francisquinha Vieira, que deixa a pasta por problemas de saúde. 

O prefeito Valmir Mariano deu posse pessoalmente à Pedro em cerimônia que contou com a presença do vereador Pavão.

Fonte: Blog Zé Dudu.


PERFIL DO PEDRO ALCÂNTARA POR VALTER DESIDERIO BARRETO.



Quarta-feira, outubro 26, 2011

PEDRO ALCÂNTARA: EXEMPLO DE REFERÊNCIA DE MORAL EM PARAUAPEBAS.

PEDRO ALCÂNTARA


Pedro Alcântara dos Santos Câmara, nasceu em Alcântara, Maranhão, em 1960, filho de Leonardo José Câmara e D. Joana Maria dos Santos Câmara.

Pedro é um dos oito filhos do casal. Aos dez anos de idade saiu de Alcântara com seus pais e irmãos com destino a cidade de Pinheiros, que depois de dez anos residindo naquela cidade, após o falecimento de seus pais, mudou-se para a capital do estado, já com 20 anos de idade e com a responsabilidade de criar seus quatro irmãos menores.

Em São Luis, trabalhou em algumas empresas até mudar-se para o Pará, escolhendo como destino para fixar residência, o mais novo município do estado, Parauapebas, onde conheceu a empresa de Indústria Mecânica Integral, sendo admitido na mesma como Supervisor de montagem, onde passou 18 anos desenvolvendo sua atividade.

Depois de sua experiência bem sucedida na Integral, transferiu-se para a empresa Usimig, ficando na mesma por um ano e três meses, até que em 2005, passou a integrar os quadros do funcionalismo público de Parauapebas no cargo de Secretário de Cultura, Esporte e Lazer.

Como titular da pasta, desenvolveu diversas atividades nas áreas de esporte e cultura e lazer como por exemplo: festival de músicas, escolinha de música, revitalização da palhinha no CDC.

Incentivou as atividades culturais e esportivas com sua peculiar habilidade. 
 
Após deixar a pasta que ocupava, foi transferido para o gabinete do Prefeito, sendo responsável pelos eventos ligado ao mesmo.

Posteriormente transferido para a Secretaria de Obras do município, onde no momento, desenvolve o trabalho de manutenção urbana, onde o mesmo é o responsável pela conservação das ruas de Parauapebas, garantindo a trafegabilidade dos veículos e pedestres que circulam nas vias públicas da cidade.
 
Pedro Alcântara tem se destacado no município como uma das pessoas mais prestativa como um servidor público.

Sempre atento as necessidades da população, se colocando a disposição para ajudar a solucionar os diversos problemas inerentes aos seres humanos.

Sempre tem uma palavra amiga para compartilhar com quem lhe procura. 
 
Com seu sorriso que é a marca da sua simpatia, cativa qualquer pessoa que lhe tem procurado, até mesmo para bater um papo informal. 
 
Ele não mede esforços para atender solicitações de amigos e até de quem não o conhece. 
 
Seu caráter e dignidade estão acima de qualquer suspeita.

Quisera que a maioria dos homens públicos e políticos, principalmente de Parauapebas, tivesse um terço das virtudes desse pequeno "grande homem". 
 
Com certeza nosso país teria outra imagem de decência além fronteira.

Foi o melhor Secretário de Cultura que Parauapebas já conheceu, os diversos segmentos culturais, artísticos e esportivos, têm saudades do seu tempo no comando desta Secretaria que infelizmente hoje é ocupada por uma pessoa que tem causado muitos transtornos para todos àqueles que fazem a arte, a cultura e o esporte em parauapebas.

Foi graças a sua iniciativa em apoiar o esporte do município, que hoje, temos diversos jovens enaltecendo o esporte de nossa cidade conquistando troféus e medalhas, contribuindo para que o município de Parauapebas faça parte do circuito de competição de diversas modalidades esportivas a nível nacional e até internacional.

Continue sempre assim meu amigo, com essa sua simplicidade e humildade, porque o ser humano só se torna grande, quando ele reconhece a sua pequinês diante da grandeza do nosso Criador Todo 
Poderoso: Deus.
 

Postado no Blog do Valter Desiderio em 26 de outubro de 2011 as 13:04. 


COMENTÁRIOS: 

Anônimo Anônimo disse...
Olá meu amigo e colega Pedo! Sou seu colega de trabalho na Semob, e me senti lisonjeado com a matéria que o jornalista Valter publicou no seu blog sobre você, porque está falando sobre alguém que eu conheço de perto, do dia a dia. 

Pena que não vou poder me identificar porque gostaria de acrescentar alguma coisa mais sobre você que pode me causar até demissão do meu trabalho do qual tiro o sustento meu e da minha família. 

Quero me referir a sua integridade moral e profissional, que apesar de você já ter exercido o cargo de Secretário de Cultura do município, não subiu a sua cabeça como acontece com a maioria que assume esse cargo na prefeitura. 

Inclusive praticam até o que não devem, como o Pastor Domires na Secretaria de Meio Ambiente que foi exonerado por suspeita de desvio do dinheiro da secretaria que ele comandava, e agora está rico. 

O Secretário Raimundo Neto da Educação que se acha o máximo como secretário que chega até a comprar título de "melhor secretário de educação municipal do Brasil" em 2010, e não demorou muito, foi divulgado na imprensa nacional que uma das escolas do Pará que teve seu índice abaixo da média no questão de aproveitamento dos alunos, foi a escola Carlos Henrique no município de Parauapebas. 

E o comentário geral nas ruas da cidade é que se a pesquisa chegou a esse resultado, a culpa é do nível de educação do nível fundamental de responsabilidade do município. 

Ficou bonito prá cara dele! 

A maioria da população de Parauapebas reprova as atitudes e o comportamento dos secretários municipal, inclusive falam que quando eles assumem secretarias, logo começam exibir o poder aquisitivo que não tinha antes de assumir o novo cargo. 

Você não amigo, você é completamente diferente desses secretários e secretárias também. 

Você sempre se comportou de forma humilde e simples. 

Lhe tiraram do cargo por questões políticas e não por falta de capacidade sua, porque o atual secretário o tal do Claudio Feitosa, que não tem nenhum compromisso com Parauapebas, só ganhou esse cargo porque trabalhou na campanha do Darci e infelizmente ele ganhou as eleições. 

Ele é apenas mais um que inclusive está provocando um racha no seu partido porque a maioria dos filiados e principalmente os que desejam sair candidato a vereador não se conforma com a promessa que ele fez de sair da prefeitura e ainda continua mamando nas tetas gordas da secretaria que ele comanda. 

Se você sair candidato a vereador no próximo ano meu amigo e colega, vou votar prá você e ainda vou pedir votos prá você. 

Receba meu sincero abraço. 

Seu colega. R.F.J.

26 de outubro de 2011 18:08

Excluir
Anônimo Anônimo disse...
ola, Valter, estou muito feliz por esta homenagem ao homem mais importante da minha vida que é Pedro Alcântara, meu Pai, digo isso porque ele é a pessoa mais incrivel que conheço, humilde, honesto, amoroso, conselheiro e são tantas qualidades que não da pra colocar aqui, além de cidadão do bem, homem de Deus, é um pai excelente que admiro, e se tudo que conquistei ate hoje, como minha formação acadêmica meu emprego foi porque ele foi meu espelho, ele sempre estava pronto a me ajudar. 

Valter foram lindas sua palavras inclusive o comentario do nosso amigo anonimo, a quem agradeço pelo carinho especial ao meu Pai, realmente percebo que vocês fazem parte do cotidiano desse homem maravilhoso.
 

Pedro Alcantara não é simplesmente um funcionario publico mas conselheiro publico, amigo publico, kkkkk, ele é assim amigo de fé irmão camarada....ele é Pai, meu heroi, hoje e mais muito mais que amigo.

Peço a Deus todos os dias que prologuem seus anos sobre a terra, porque a cada dia eu aprendo muito com ele, com sua generosidade, seus carinhos, seu respeito com o próximo ele é sem sombra de duvidas. 


MEU ORGULHO.

te amo Pai.


27 de outubro de 2011 22:54
Excluir

Na conta da Petrobras


Por Merval Pereira

Já existem documentos em posse da Procuradoria-Geral da República que revelam que a presidente afastada, Dilma Rousseff, tinha conhecimento do teor das negociações envolvendo interesses políticos na compra da refinaria de Pasadena, antes da reunião do Conselho de Administração da Petrobras que aprovou o negócio. 

Os envolvidos na venda de Pasadena trocavam mensagens em uma rede de e-mails do Gmail que não era rastreável, pois as mensagens ficavam sempre numa nuvem de dados, sem serem enviadas. 

Numa dessas mensagens, na véspera da reunião decisiva, há a informação de que “a ministra” já estava ciente dos arranjos dos advogados.

Em outras mensagens, há informações sobre pagamentos de itens pessoais da presidente pelo esquema montado na Petrobras, como o cabeleireiro Celso Kamura, que viajava para Brasília às custas do grupo. Cada ida de Kamura custava R$ 5 mil. 

Há também indicações de que um teleprompter especial foi comprado para Dilma sem ser através de meios oficiais, para escapar da burocracia da aquisição.

Um tiro no pé da defesa.

O pedido do advogado da presidente afastada para incluir no processo do impeachment em curso no Senado os áudios gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado é um tiro no pé da defesa, pois amplia o escopo das acusações para incluir a Lava-Jato. 

O relator, o tucano Antonio Anastasia, fez um favor a José Eduardo Cardozo recusando o pedido, pois ele poderia fazer com que a bancada do atual governo levasse para o processo gravações de Lula com o mesmo objetivo de cercear as investigações da Lava-Jato.

Na reunião da comissão do impeachment ontem, essas gravações de Lula já apareceram nos debates e, se o escopo da denúncia fosse ampliado, poderiam entrar as contas de 2014 e as denúncias do ex-senador Delcídio Amaral sobre tentativas da própria Dilma Rousseff de libertar empreiteiros presos.

A nomeação do ministro Marcelo Navarro para o STJ, com o objetivo de libertar Marcelo Odebrecht, foi confirmada pelo próprio nas tratativas para sua delação premiada, dando veracidade ao relato de Delcídio.

Está claro, com a tentativa de anexar aos autos as gravações de Sérgio Machado sobre a Lava-Jato, a vontade de limitar a acusação às pedaladas de 2015 e aos decretos não autorizados pelo Congresso para dificultar a acusação e o desejo de ampliar o raio de ação da defesa para dar ares de verdade à acusação de golpe.

Se o chamado conjunto da obra do governo Dilma entrasse na roda do julgamento, com todas as acusações que estão sendo reveladas agora, não haveria como defender a presidente afastada.
 Celso Kamura cuida dos cabelos de Dilma: viagens pagas para Brasília



Em delação, Cerveró indica que Dilma saberia de propinas de Pasadena
Delator diz que Planalto pagou despesa de campanha de Dilma

Delator revela desvio de dinheiro em contrato da Presidência para pagar dívida da campanha de Dilma

O empresário Bené, operador do PT preso pela PF, relata ação de assessor da presidente para direcionar contrato milionário de publicidade da Presidência, em 2015, para quitar dívida da petista com a agência Pepper

 

FILIPE COUTINHO E TALITA FERNANDES
02/06/2016 - 16h24 - Atualizado 02/06/2016 19h03 
 
Giles Azevedo, num escritório do PT em Brasília, durante a campanha de Dilma à Presidência, em 2010. Os dois são amigos há duas décadas, desde os tempos em que militavam no PDT (Foto: Alan Marques/Folhapress)


O empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, investigado na Operação Acrônimo da Polícia Federal, disse em sua delação premiada que o ex-chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff usou um contrato do Palácio do Planalto em 2015 para quitar dívidas da campanha presidencial de 2010.

Delator diz que tinha quitinete para esconder R$ 12 mi em propina de Pimentel.

Esta é a primeira vez que a Polícia Federal obtém evidências de que o Planalto comandado por Dilma desviou dinheiro público da Presidência da República para quitar caixa dois de campanha. 

Segundo Bené, a operação, coordenada no gabinete presidencial, transcorreu entre 2014 e 2015, em meio às investigações da Lava Jato e da própria Acrônimo. 

ÉPOCA teve acesso a parte dos depoimentos de Bené prestados à Polícia Federal em sua delação, que serão usados para a abertura de novos inquéritos.

Bené está preso pela PF e é acusado de ser o principal operador de Fernando Pimentel, ex-ministro de Dilma e atual governador de Minas Gerais.

Pimentel é chefe de quadrilha e recebeu R$ 1 mi em propina, diz PF
Segundo o empresário, Giles Azevedo, assessor mais próximo de Dilma, atuou para que o Planalto pagasse dívidas da campanha com a agência de comunicação Pepper, responsável pelo pleito de Dilma em 2010.

Bené contou aos investigadores que o governador de Minas confidenciou a ele que a Pepper vinha pressionando, desde 2014, para que fossem saldadas as dívidas de campanha. 

Foi então que Giles Azevedo trouxe uma solução, segundo Bené – e a solução foi pagar com o dinheiro do Planalto.

Para isso, de acordo com a delação premiada, Giles atuou para que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República pagasse a dívida, por meio de um contrato com a agência Click. 

A licitação, de fato, foi feita e o contrato de R$ 44,7 milhões foi oficializado apenas em março de 2015. 

Ou seja, segundo relato de Bené, Giles antecipou a formalização de um contrato da Presidência que só ocorreria meses depois. 

Segundo o Portal da Transparência, a agência já embolsou R$ 17 milhões desde então. 

Além desse contrato com o Planalto, a empresa mantinha apenas um nanico com a Embratur. 

Perguntado sobre o anexo da delação referente ao acordo da Pepper com o Planalto, que cita a campanha presidencial, Bené disse em depoimento: “QUE FERNANDO PIMENTEL relatou ao colaborador que GILES AZEVEDO se propôs a atender ao pedido de DANIELLE (PEPPER) a partir de contratação da agência CLICK em 2015, na qual a PEPPER teria uma participação”.
DELAÇÃO PREMIADA Operador de Bené relata acerto de contrato do Planalto para quitar dívida (Foto: Reprodução)
Segundo o delator, esse relato partiu de Fernando Pimentel, numa reunião ocorrida em 2014 entre o atual governador de Minas e Giles, num apartamento na Quadra 114 sul, em Brasília. 

“Em uma oportunidade no ano de 2014, FERNANDO PIMENTEL chamou o colaborador para um encontro no apartamento localizado na 114 sul, quando relatou que tivera um encontro que acabara de acontecer com GILES AZEVEDO sobre cobranças que ambos vinham recebendo de DANIELLE (PEPPER).” 

De acordo com Bené, a contratação de agência Click seria uma maneira de “não expor as partes (governo e Pepper)”.

PF descobre esquema de entrega de propina ligado ao BNDES
Bené, contudo, disse que não atuou no caso e, por isso, não poderia informar sobre pagamentos ou irregularidades no contrato. 

Segundo ÉPOCA apurou, haverá um inquérito para investigar a suspeita levantada por Bené.

MAIS DINHEIRO PARA O PT EM 2014.
    
A delação de Bené acusa também o PT de arrecadar propina como doação eleitoral na campanha de 2014. 

Esse valor foi, inclusive, destinado ao diretório nacional do partido. 

Naquele momento, vale registrar, a Operação Lava Jato já estava na rua. 

O empresário afirma que Pimentel cobrou R$ 5 milhões em propina do grupo JHSF. 

O valor foi usado, de acordo com o delator, como compensação pelo lobby que Pimentel fez para que o grupo pudesse operar no aeroporto Catarina, em São Roque. 

Para isso, segundo Bené, Pimentel tentaria viabilizar financiamento do BNDES, a autorização da Secretaria de Aviação Civil e que os Correios passassem a usar o aeroporto. 

Segundo Bené, apenas a autorização saiu.

O delator afirma que, de início, foi discutido colocar Fernando Pimentel como sócio oculto do aeroporto. 

Depois, acharam mais prático simplesmente cobrar R$ 5 milhões. 

A propina, segundo o delator, foi acertada no apartamento de Fernando Pimentel, em Brasília. 

Bené dá detalhes. 

Antes do encontro, ele foi informado por Pimentel que deveria cobrar R$ 5 milhões. 

Na reunião, não foi tratado de dinheiro – apenas falaram das demandas da empresa. 

Foi então que Bené acompanhou os empresários até a saída do prédio e informou o valor da propina com José Auriemo Neto, apelidado de Zeco, e um executivo chamado Humberto. 

“Ao final desse encontro, O colaborador acompanhou ZECO e HUMBERTO até a saída do edifício da residência de FERNANDO PIMENTEL, oportunidade em que o colaborador informou aos empresários a solicitação de 5 (cinco) milhões de reais, o que foi aceito por eles.”

Em nota, o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, desqualifica a delação de Bené. 

“É preciso lembrar que a delação por si só não é elemento de prova e a divulgação de parte de seu suposto conteúdo, ainda na fase do primeiro depoimento, além de ilegal, o que pode invalidá-la, não tem outro sentido senão o de influenciar a opinião pública e promover a antecipação da condenação do investigado”, diz. 

Em nota, Giles de Azevedo negou veemente as acusações de Bené.  

“Giles de Azevedo vem a público esclarecer que desconhece o teor da colaboração premiada do senhor Benedito Oliveira. 

De qualquer forma, ressalta que os fatos indicados na matéria são inverídicos e não encontram respaldo na realidade, além de serem baseados em narrações de "ouvir dizer" de terceiros”, diz a nota. 

O assessor de Dilma afirma ainda que “nunca foi responsável por gestão ou negociação de contratos de publicidade da SECOM e tampouco conhece os representantes e/ou prepostos da Agência Click”. 

“Desta feita, rechaça veementemente os fatos mencionados".

A Pepper afirma que as acusações de Bené são falsas. 

"As afirmações publicadas pela Revista Época, que teriam sido feitas  pelo empresário Benedito de Oliveira Neto, são totalmente inverídicas. 

Essa questão, aliás, já foi tratada no curso das investigações e é de conhecimento das autoridades competentes".

A agência Click afirma que nunca repassou dinheiro à Pepper. 

“A Isobar Brasil (nome atual da AgênciaClick Isobar) informa que nunca teve e não mantém qualquer relação comercial com a empresa alvo de apuração da reportagem da revista ÉPOCA. 

A Isobar reitera que, sendo uma das agências de comunicação que prestam serviços à Secom (Secretaria de Comunicação), cumpre rigorosamente as cláusulas previstas pelo contrato com o governo federal.”

A JHSF afirmou que recebeu “com surpresa a notícia de que foi mencionada em delação premiada” de Bené. 

A empresa afirma que “não cometeu qualquer ilícito, tendo feito apenas contribuições na forma da lei”.  
 

Acordo de delação prevê que Cerveró deixe prisão dia 24 e devolva R$ 17 mi

Pelo acordo, após sair da cadeia, ele cumprirá pena em prisão domiciliar.
Ex-diretor da Petrobras delatou políticos em troca de redução da pena.

 

Do G1 e da TV Globo, em Brasília

O acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró com o Ministério Público Federal prevê que ele deixe a prisão no próximo dia 24 e devolva mais de R$ 17 milhões aos cofres públicos em razão dos crimes cuja autoria assumiu durante as investigações da Operação Lava Jato.

O conteúdo do acordo firmado entre Cerveró e o MPF foi tornado público nesta quinta-feira (2) por decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que atendeu a pedido da Procuradoria Geral da República.
Além da devolução do valor, o acordo também prevê que o ex-diretor da Petrobras só possa ser condenado a, no máximo, 25 anos de prisão, somando todos os processos a que responde na Justiça.

Pelo acordo, ele cumprirá 1 ano, 5 meses e 9 dias em regime fechado na carceragem da Polícia Federal. 

Como foi preso pela PF em janeiro de 2015, continuará a cumprir pena em casa a partir do próximo dia 24, utilizando tornozeleira eletrônica.

Saiba mais:

Devolução de valores
Veja abaixo o que o ex-diretor da Petrobras se comprometeu a devolver aos cofres públicos:

- R$ 825 mil que estão em fundos de investimento (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União);
- Transferência imediata de 10.266 ações da Petrobras à empresa;
- 1 milhão de libras esterlinas em contas em Londres (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União);
- US$ 495 mil em contas sob controle da offshore Russel em Nassau, Bahamas (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União);
- R$ 6 milhões em dinheiro (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até o dia 1º de janeiro de 2017. 

Caso não cumpra o prazo, perderá um imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro;
- R$ 400 mil em dinheiro (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até 30 de junho de 2017. 

Caso não cumpra o prazo, perderá duzentos e vinte e dois hectares da Fazenda Serra da Estrela, em Teresópolis (RJ);
- R$ 2,4 milhões (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até janeiro de 2017. 

Caso não cumpra o prazo, perderá um segundo imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro;
- R$ 700 mil (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até 1º de janeiro de 2017. 

Caso não cumpra o prazo, perderá um terceiro imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro;
- R$ 200 mil (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União). 

Caso não cumpra o prazo, perderá um terreno de 1 mil m² quadrados no Rio de Janeiro;
- R$ 900 mil (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União). Caso não cumpra o prazo, perderá um quarto imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro.

Dilma sabia tudo sobre Pasadena, afirma Cerveró em delação premiada


Ex-diretor diz ter atuado para Petrobras fechar contrato com filho de FHC.
Collor teria recebido de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da UTC, diz Cerveró.

 

Do G1, com informações do JN

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse em depoimento de delação premiada que a presidente afastada, Dilma Rousseff, sabia de todos os detalhes da compra da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, que trouxe prejuízo aos cofres da Petrobras.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da presidente afastada informou que prestou informações sobre o caso de Pasadena à Procuradoria Geral da República em 8 de abril de 2014. 

(leia os esclarecimentos prestados)
O teor das delações de Cerveró foi tornado público nesta quinta-feira (2), após retirada do sigilo do processo pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República. 

Pelo acordo de delação, ele deixará a prisão no próximo dia 24 e se comprometeu a devolver mais de R$ 17 milhões em dinheiro desviado.

Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). 

O valor é muito superior ao que foi pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. 

O preço levantou suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas na negociação.

Segundo relato do depoimento de Cerveró no texto do acordo de delação, "Dilma Rousseff tinha todas as informações sobre a refinaria de Pasadena". 

O texto diz ainda "que o Conselho de Administração não aprova temas com base em resumo executivo; que o projeto foi aprovado na Diretoria Executiva da Petrobras numa quinta e na sexta o projeto foi aprovado no Conselho de Administração; que esse procedimento não era usual".

Em outro trecho, Cerveró diz "que não corresponde à realidade" a afirmativa de Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque não sabia das cláusulas do contrato que trouxeram prejuízo à Petrobras.

Delatores.

Diversos delatores da Lava Jato, entre eles o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), disseram ter havido "ilícitos" na compra da refinaria. 


Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) calculou um prejuízo de US$ 792,3 milhões no negócio.

Delcídio disse ainda que não haveria possibilidade de isentar o Conselho de Administração no caso. 

O senador cassado também relatou que a decisão de comprar a refinaria decorreu de uma "ação entre amigos", de executivos e técnicos da Petrobras. 

Seriam interessados no caso os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do lobista Fernando Baiano.

Saiba mais:

Na delação, Cerveró disse supor que Dilma, à época presidente do Conselho de Administração da Petrobras, sabia do pagamento de propina a políticos do PT no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

"Que supõe que Dilma Rousseff sabia que políticos do Partido dos Trabalhadores recebiam propina oriunda da Petrobras; 

Que, no entanto, o declarante nunca tratou diretamente com Dilma Rousseff sobre o repasse de propina, seja para ela, seja para políticos, seja para o Partido dos Trabalhadores; 

Que o declarante não tem conhecimento de que Dilma Rousseff tenha solicitado, na Petrobras, recursos para ela, para políticos ou para Partido dos Trabalhadores", diz trecho do acordo de delação.

Governo FHC.

No acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, Cerveró afirmou que, em 1999 ou 2000, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o então presidente da estatal Philippe Reichstul o orientou a fechar contrato para operação de termelétricas com a empresa PRS Participações, que seria vinculada a Paulo Henrique Cardoso, filho de FHC.


O G1 tentou contato com a assessoria de Fernando Henrique Cardoso mas não obteve resposta. 

O ex-presidente está em viagem na Europa. 

À TV Globo, o filho de FHC disse que não conhece as empresas mencionadas e negou que tenha qualquer vínculo com elas.

Segundo Cerveró, o lobista Fernando Soares e o ex-senador Delcídio do Amaral, que na época era diretor de Petróleo e Gás da Petrobras, queriam que a empresa Union Fenosa fechasse contrato com a Termoelétrica do Rio (Termorio), para atuar no programa criado por FHC de abastecimento de energia por termoelétricas.

No entanto, Cerveró diz que atuou para que a empresa de Paulo Henrique Cardoso fechasse o contrato, após a orientação de Reichstul. 

Na ocasião, Cerveró era subordinado a Delcídio, na Diretoria de Petróleo e Gás, mas havia sido incumbido da negociação.

“Cerveró recebeu Fernando Soares e os dirigentes da Union Fenosa. 

Eles acreditavam que o negócio estava fechado, mas souberam que ele havia sido fechado antes com a empresa PRS Participações, vinculada ao filho de FHC, Paulo Henrique Cardoso.

O negócio havia sido fechado pelo próprio Cerveró por orientação do então presidente da Petrobrás Philippe Reichstul”, diz trecho da delação. 

Segundo o depoimento do ex-diretor da Petrobras, Delcídio do Amaral e Fernando Soares ficaram contrariados por perderem o negócio.

“Cerveró conta que Fernando Soares e os dirigentes da Union Fenosa ficaram muito surpresos. 

Cerveró afirma que Delcídio não sabia que o negócio havia sido fechado com o filho de FHC e que Delcídio também ficou contrariado com a situação. 

O negócio acabou sendo aprovado, inclusive com voto de Delcídio”, diz a delação.

Ex-presidente Collor.

No mesmo texto do acordo de delação, Cerveró afirmou que o senador Fernando Collor (PTC-AL) recebeu de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da empreiteira UTC, por meio do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, para que a empresa construísse bases de distribuição da BR Distribuidora, empresa ligada à Petrobras responsável pela distribuição de combustíveis.


Em outro acordo de delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que pagou R$ 20 milhões em propina para fechar contratos na BR Distribuidora. 

Parte desse dinheiro, afirmou Pessoa, teria sido repassada a Collor por meio de Pedro Paulo. 

Além disso, diretores da BR também teriam sido beneficiados com desvios.

A assessoria de Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou que o ex-ministro não comenta delações premiadas e se pronunciará nos autos, ao apresentar sua defesa.

Em nota, Fernando Collor disse repudiar os termos da delação de Cerveró, "que são absolutamente inverídicos". 

O ex-presidente diz que "jamais recebeu qualquer valor espúrio seja da UTC, seja de qualquer outra empresa ou pessoa física, bem como jamais autorizou ou permitiu que qualquer terceiro o fizesse em seu nome".

"É preocupante para a democracia quando implicados procuram lavar seus malfeitos enodoando a reputação alheia sem apresentar qualquer dado concreto e, ainda assim, recebem acolhida de instituições como o Ministério Público e da própria imprensa como se fossem arautos da verdade", diz o posicionamento do senador por Alagoas.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...