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segunda-feira, março 28, 2016

Acidente envolvendo moto e ônibus em Parauapebas sem consequências graves.



Hoje por volta do meio dia, aconteceu um acidente na Av. Rio Grande - Beira Rio, Parauapebas - PA, 68515-000, envolvendo uma moto e um ônibus da empresa JSL de placa FUR 1116 de Canaã dos Carajás, Pará, sem maiores consequências para seus condutores. 

Conversando com os dois envolvidos, fomos informados sobre os motivos do choque entre os dois veículos.

Ambos em momento algum da nossa conversa, culpam um ao outro. 

Relatou-nos os dois que pediram para manterem suas identidades sob sigilo, que a pista estava molhada, e o ônibus estava a frente da moto, quando de repente uma senhora resolve atravessar a pista sem prestar a atenção da aproximação do ônibus para evitar o atropelo da transeunte displicente, o motorista freou bruscamente, fazendo com que o piloto da moto fizesse uma manobra radical para não se chocar com veículos de que estavam estacionados no acostamento em frente do Ginásio Poliesportivo de Parauapebas, entrando debaixo do ônibus com a moto deitada, evitando que o mesmo sofresse consequências graves. 


Texto e imagem do Jornalista Valter Desiderio Barreto. 












Contaminação de peixes do Rio Doce é 140 vezes maior que limite

Estudo do ICMBio mostra alto teor de metais.
Camarão também é afetado por metais tóxicos, segundo estudo.

 

Vilmara Fernandes De A Gazeta
Peixe na lama de mineração, no Rio Doce (Foto: Leonardo Merçon/ Instituto Últimos Refúgios)Peixe na lama de mineração, no Rio Doce em 12/11/2015 (Foto: Leonardo Merçon/ Instituto Últimos Refúgios)


A contaminação por metais de alguns peixes do Rio Doce ultrapassa os limites permitidos por legislação em até 140 vezes. 

Este, por exemplo, é o nível de arsênio encontrado no peixe roncador, quando o máximo tolerado seria 1. 

É o que aponta o primeiro laudo produzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) sobre pescados e mariscos da região.

Saiba mais:

O jornal A Gazeta teve acesso ao relatório com exclusividade. 

O documento foi apresentado à direção de vários órgãos públicos – como Iema, Tamar, Ibama e o próprio ICMBio – e a pesquisadores em seminário realizado entre os dias 15 e 16 de março. 

Mas ainda não foi divulgado à população por nenhum deles.

O laudo faz parte de um conjunto de estudos que vem sendo desenvolvidos no Rio Doce  após o desastre ambiental causado pelo rompimento de uma barragem da Samarco, na cidade mineira de Mariana. 

São executados por professores de várias universidades e vários órgãos públicos ligados a área ambiental. 

Há expectativa de que o relatório dos pescados e outros sejam divulgados esta semana pelo Ministério do Meio Ambiente.
Relatório mostra presença de metais nos peixes e crustáceos (Foto: Arte/ A Gazeta)Relatório mostra presença de metais nos peixes e crustáceos (Foto: Arte/ A Gazeta)


Excessos.
 

As conclusões do documento produzido pelo ICMBio não deixam dúvidas: “Há contaminação da água com metais acima dos limites permitidos pela Resolução 357, do Conama”. 

E mais: “Há contaminação de pescados (peixes e camarões) acima dos limites permitidos pela Resolução 42, da Anvisa”.

Diz ainda que a contaminação atingiu as unidades de conservação e de preservação ambiental no entorno da região: o Arquipélago de Abrolhos, a Costa das Algas e o Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz.

Em todas elas houve pontos de coleta de amostras para o estudo, assim como na Foz do   Rio Doce – Norte e Sul – e na região de Barra Nova.

Além do arsênio, o roncador citado no início da matéria também está contaminado por cádmio (12 vezes acima do limite) e chumbo (5 vezes a mais do que o permitido).

Não é diferente com o camarão: chega a ter 88 vezes o limite de arsênio (que é de 1) - mas foram encontradas espécies superando o limite em 115 vezes -, além de 5 vezes mais cádmio e 5 vezes mais chumbo do que a legislação estabelece.

O peroá também supera os limites de arsênio em 34 vezes e tem quase 3 vezes mais cádmio do que o permitido. 

É acompanhado de perto pelo linguado, que ultrapassa os limites de arsênio em 43 vezes, 9 vezes o de cádmio e 6 vezes o de chumbo.

Também é complicada a situação da água na região. 

Os resultados apontam contaminação por chumbo total quase 10 vezes superior ao limite do Conama (que é de 10). 

Também foi superado em 9 vezes o nível de cobre dissolvido (que é 5) e duas vezes o de cádmio total (5).
Pesquisadores no navio do ICMBio no Espírito Santo (Foto: ICMBio/ Divulgação) 
Pesquisadores no navio do ICMBio no Espírito Santo (Foto: ICMBio/ Divulgação)


Reações.
 

Segundo João Carlos Thomé, o Joca, coordenador do Tamar e representante do ICMBio junto às universidades e demais órgãos, o estudo a que A Gazeta teve acesso foi desenvolvido pelo professor Adalto Bianchini, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

É uma prévia, diz Thomé, de um relatório que trará mais detalhes sobre a situação. 

“O Bianchini possui o melhor laboratório de ecotoxicologia do país e ficou encarregado de analisar a situação dos pescados e mariscos da região”, explicou.

Joca observa que é exatamente pelos dados levantados pelo estudo que a pesca está proibida na Foz do Rio Doce entre Barra do Riacho, Aracruz, até Degredo/Ipiranguinha, em Linhares

A decisão partiu da Justiça Federal, no final do mês passado, por tempo indeterminado.

Os poucos detalhes já divulgados são considerados extremamente preocupantes, como destaca o consultor ambiental Marco Bravo. 

“É uma contaminação muito grave, por metais que vão se acumulando no organismo destas espécies e que não são eliminados. 

E vão comprometer a saúde. 

É um risco para a comunidade. 

Não há dúvidas”, diz.

Além da saúde, destaca Bravo, também a economia da região será afetada por tempo indeterminado. 

O estudo também aponta níveis de contaminação altos na área de Barra Nova, onde é forte o sistema pesqueiro.
Engenheiro do Incaper de Colatina, no Espírito Santo, mostra o minério que fica nas margens do Rio Doce (Foto: Viviane Machado/ G1)Engenheiro do Incaper de Colatina, no Espírito Santo, mostra o minério que fica nas margens do Rio Doce em 23/02/2016 (Foto: Viviane Machado/ G1)


Cadeia alimentar comprometida
Outro ponto do estudo desenvolvido pelo ICMBio diz respeito à cadeia alimentar. 


A conclusão é de que houve “acumulação significativa de metais tóxicos na base da cadeia trófica (nos chamados zooplânctons).”

De acordo com o consultor ambiental Marco Bravo, a base da cadeia alimentar (trófica) são os fitoplânctons (as algas). 

Depois vem os zooplânctons, que se alimentam das algas e servem de alimentos para peixes, que são alimentos de outros maiores. 

E assim sucessivamente até chegar ao homem.

Quando há contaminação na base da cadeia alimentar, explica Bravo, todos acabam sendo contaminados. 

“E o problema é maior à medida que a cadeia cresce. 

É onde se come mais seres contaminados”, detalha.

O estudo utilizou como parâmetro o zooplâncton porque ele foi encontrado em todos os pontos de coleta e com um volume significativo de acumulação de metais. 

Também foi identificado um nível alto de contaminação nos corais da região.

A professora Sigrid Costa Valbon Freire, que leciona Ecologia e Análise na Faculdade Pio XII, explica que ocorre na região a chamada bioacumulação. 


“Algumas substâncias tóxicas que não são metabolizadas acabam se acumulando no organismos dos seres”.

O problema, explica ela, é que os metais tóxicos atingem vias metabólicas de nosso corpo e reagem alterando reações químicas, nos causando problemas. 

“Os metais tóxicos induzem a produção de radicais livres, que prejudicam as nossas células e complicam a nossa saúde”, diz, lembrando que em excesso eles podem causar várias doenças, inclusive câncer.

Uma outra expedição foi realizada na região com o navio Vital de Oliveira, da Marinha do Brasil. 

A pesquisa foi concluída e entregue em janeiro, mas o governo do Espírito Santo não divulgou o resultado.

Samarco diz que água é monitorada
A Samarco informou em nota que ainda não teve acesso ao laudo do ICMBio e reitera que desenvolve ações de monitoramento da qualidade da água ao longo do Rio Doce. 


O monitoramento diário é feito em 118 pontos.

Já foram feitas cerca de 500 mil análises. 

Segundo a empresa, a água também é monitorada na foz e no oceano. 

Os laudos são enviados às autoridades ambientais competentes. 

De maneira geral, há melhoria nos níveis de turbidez da água.

A empresa afirma que análises recentes mostram que a presença de metais pesados está dentro dos padrões da legislação. 


Cabe ressaltar que o rejeito é composto, basicamente, de sílica e óxido de ferro, material inerte e não perigoso. 

Estudos preliminares feitos com o pescado mostram que sua qualidade não se alterou.

domingo, março 27, 2016

Ex-funcionária afirma que pagamento de propina era prática na Odebrecht

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conceição Andrade trabalhou como secretária do departamento financeiro da construtora por 11 anos e guardou lista com mais de 500 nomes.



Esta semana, a Operação Lava Jato apertou o cerco à maior empreiteira do país, a Odebrecht. Veio a público uma lista apreendida em fevereiro, com os nomes de mais de 200 políticos, de partidos da base do governo e da oposição, ligados a anotações com valores em dinheiro. 

A Polícia Federal ainda investiga se os documentos comprovam ou não algum ato ilícito.

Na sexta-feira (25), a repórter Sônia Bridi entrevistou uma ex-funcionária da Odebrecht que afirma: o pagamento de propinas seria uma prática antiga na empresa. Conceição Andrade trabalhou como secretária do departamento financeiro por 11 anos. 

Quando saiu da Odebrecht, levou com ela uma outra lista, dos anos 80, com mais de 500 nomes.

Em 1988, o presidente era José Sarney; a moeda, o cruzado, que teria vida curta. 

Naquele ano, a inflação passaria dos 1000% e a Constituição do Brasil Democrático seria promulgada. Era um brasil diferente, mas uma prática parecer ter sobrevivido até hoje.

Nesta semana, se tornaram públicos documentos que parecem ser registros de contabilidade apreendidos em endereços do executivo afastado da Odebrecht Benedito Barbosa Júnior. 

É uma lista de nomes de mais de 200 políticos de partidos da base do governo e da oposição, associados a valores monetários.

Neste sábado (26), em despacho, o juiz Sérgio Moro disse que vai decidir nesta segunda-feira (28) se a lista será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, já que nela aparecem nomes de políticos com foro privilegiado, que só podem ser julgados no STF. 

Moro também reafirmou que é prematura qualquer conclusão sobre a natureza, lícita ou não, dos pagamentos que fazem parte da planilha. 

Na lista, os políticos são identificados por apelidos, como “nervosinho”, “caranguejo”, “avião”, “lindinho”.

Uma outra lista, de 1988, também teve origem na Odebrecht. Ao lado de cada nome, estão os apelidos e a obra pela qual teriam recebido propina. 

Um codinome é jargão da justiça: “capa preta”. Os políticos são “almofadinha”, “ceguinho”, “sabiá”, “mel”, “whisky”. Três irmãos são chamados de “filhote”, “filhão” e “princesa”. “Boca mole”, “gambá”, “pinguiço”, “cana” e “pequeno suíno” também aparecem.
Quem é que inventava esse tipo de apelido? “Era o próprio pessoal da empresa, de acordo com o momento, de acordo com a figura física de cada um deles, mas eles faziam isso em tom de deboche”, diz Conceição Andrade.

O Fantástico não vai divulgar os nomes das pessoas que aparecem nas listas. Primeiro, porque a polícia ainda não sabe se elas cometeram alguma ilegalidade. 

Além disso, as duas listas juntas têm mais de 700 nomes. Não haveria tempo nem para citar todos e nem para dar a defesa de cada uma delas. 

Além disso, escolher alguns e omitir outros não seria justo.
Na terça-feira (22), os procuradores da Operação Lava Jato afirmaram que havia um setor na Odebrecht dedicado exclusivamente ao pagamento de propinas.

Fantástico: Como é que a senhora reagiu?
Conceição Andrade: O que eu pensei foi o seguinte: agora eles aperfeiçoaram o sistema. Antigamente, já existia de uma maneira e agora eles aperfeiçoaram. 


Eles funcionavam com esquema de caixa dois paralelo ao esquema, à contabilidade da própria empresa. Não tinha um departamento separado como hoje.

Conceição Andrade trabalhou na Odebrecht de 1979 a 1990. Ela prefere não mostrar o rosto. Teme agressões nestes tempos difíceis. Durante 25 anos, desde que saiu da empresa, Conceição guardou em casa o que diz serem provas da corrupção que testemunhou e de que até fez parte quando trabalhou no departamento financeiro.

Fantástico: Como a senhora ficou com esses papéis todos?
Conceição Andrade: Quando eu fui demitida da empresa, vieram dentro dos meus pertences pessoais. 


Quando eu cheguei em casa, eu percebi que tinha esses papéis da empresa. Então, eu não vi mais como devolvê-los.
Fantástico: A senhora guardou isso durante todos esses anos?


Conceição Andrade: Todos esses anos ficou guardado.


Conceição diz que foi demitida por contenção de despesas e entrou na justiça contra a Odebrecht, cobrando direitos trabalhistas. Ela perdeu o caso.

Fantástico: Por que a senhora levou tanto tempo para passar para frente esses documentos?

Conceição Andrade: Eu fiquei com medo de retaliações, de agressões. Inclusive, consultei algumas pessoas e as pessoas me aconselharam a não mostrar, porque seria uma pequena contra todo um sistema.


Fantástico: Por que depois de tanto tempo a senhora resolveu tornar públicos esses documentos?


Conceição Andrade: Resolvi tornar público pela situação que o país está passando e eu vi que era uma oportunidade de contribuir para poder passar esse país a limpo.


Em setembro de 2015, Conceição entregou a lista e os documentos para o deputado federal Jorge Solla, do PT, que levou tudo para a CPI da Petrobras. Solla entregou os papéis também para o Ministério da Justiça. 

De lá, eles foram encaminhados para a Polícia Federal que, por sua vez, mandou tudo para a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, no Paraná, por entender que seriam de interesse da Operação Lava Jato.

Na tarde deste domingo (27), a Polícia Federal disse que está analisando esses papéis. Segundo a PF, se for comprovada a autenticidade, eles serão incorporados ao banco de dados da Lava Jato. 

É que esses papeis de quase 30 anos podem ajudar a esclarecer pontos da investigação que está sendo feita agora. 

A Polícia Federal lembra que, mesmo se for comprovada a autenticidade, provavelmente ninguém poderá ser processado, porque esses crimes já estariam prescritos.

A lista tem mais de 500 nomes. 

Ex-ministros, ex-governadores, ex-prefeitos, senadores e deputados. Quase 30 anos depois, alguns citados até já morreram. Os que continuam na vida pública estão hoje em vários partidos, tanto da base do governo quanto da oposição. 

E há pelo menos um jornalista.

Apesar de a Polícia Federal ainda não poder afirmar que todas as anotações na lista se referem a propinas, Conceição se diz convencida.

Fantástico: Nessa sua lista, há também empresas, cartório, algumas siglas que parecem instituições... Tudo isso era propina?


Conceição Andrade: Tudo isso era propina. Tudo que tem dentro, toda essa relação que existe nessa lista foram pagamentos de propina. Foi dinheiro saído do caixa dois.


Mas, quando o Fantástico pergunta se os pagamentos poderiam ser doações legais, ela responde que acredita que não.

Fantástico: Todos esses pagamentos eram caixa dois? Não há a possibilidade de que alguns desses pagamentos fossem doações legais de campanha?


Conceição Andrade: Acredito que não. Naquela relação, todos eram caixa dois.


Fantástico: Como a senhora se sentia movimentando todo aquele dinheiro sabendo que era propina?


Conceição Andrade: Constrangida.


Além da lista, Conceição guardou um dossiê, com mais de 200 itens, entre bilhetinhos, contas, recibos e anotações feitas à mão. 

Em um papel, há um cálculo para pagar a um tal de “Azeitona” a comissão de 2% sobre a obra de irrigação do Formoso. 

A obra, segundo o site da própria Odebrecht, foi executada em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, nas décadas de 80 e 90. 

O rascunho do cálculo informa que o valor deve ser pago em dólar black, que era o mercado negro de câmbio na época. Feita a conversão de 2% de mais de 700 milhões de cruzados, deu US$ 28 mil.

Fantástico: A gente vê que alguns eram convertidos para dólar.

Conceição Andrade: Havia pagamentos feitos em dólar, porque isso era exigência do político que ia receber a propina.


Fantástico: A senhora pessoalmente chegou a entregar dinheiro a algum político?
Conceição Andrade: Cheguei a entregar. Algumas vezes.


Fantástico: Como é que funcionava esse esquema de pagamento?


Conceição Andrade: Tinha alguns políticos aqui de Salvador, que iam receber algumas vezes o dinheiro dentro da própria empresa em ‘cash’. 


E, outras vezes, a empresa repassava o dinheiro para os gerentes de obra e eles distribuíam para os políticos daquela região.

Fantástico: Era muito dinheiro assim comparado ao seu salário?


Conceição Andrade: Bastante dinheiro. Bastante dinheiro. Cem vezes mais do que eu ganhava.
Fantástico: Cem vezes?


Conceição Andrade: Cem vezes mais do que eu ganhava.


Outro rascunho revela a partilha da propina pela obra da adutora João Pessoa e os valores pagos a “graviola”, “aviador”, “tênis”, “pardal” e “pouca telha”.

Fantástico: Quando a senhora entrou na empresa isso já existia?
Conceição Andrade: Eu só percebi isso a partir do momento que eu comecei a trabalha com caixa dois, que eu comecei a ser secretária da gerência financeira.


Fantástico: Alguém chamou a senhora e disse “olha, a senhora vai participar disso, disso e disso. É preciso ter cuidado”?


Conceição Andrade: Não, não. A coisa era feita abertamente. Todo mundo sabia na empresa. As pessoas dentro do departamento financeiro sabiam e algumas pessoas também fora sabiam que a empresa sempre trabalhava com caixa dois.


Conceição disse que está disposta a falar com a polícia e a justiça se for chamada.

A Odebrecht, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a empresa não vai se manifestar sobre essa lista.

Surpreendida por homem nu em casa, jovem luta para evita abuso sexual

Homem estava escondido dentro do banheiro da residência.
Crime aconteceu neste domingo (27) em São Francisco, no RJ.

 

Stella Freitas Do G1 Norte Fluminense
Menina foi encaminhada para hospital e parao IML (Foto: Phillipe Moacyr/ O Diário)Menina foi encaminhada para hospital e parao IML (Foto: Phillipe Moacyr/ O Diário)


Uma adolescente de 17 anos foi agredida com chutes, socos e mordidas durante uma tentativa de abuso sexual na madrugada deste domingo (27) na localidade de Praça João Pessoa, em São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense. 

O homem, de 22 anos, estava escondido nu dentro do banheiro da casa e foi preso, informou a Polícia Civil.

O crime aconteceu por volta das 4h quando a vítima foi agarrada pelo homem, que entrou na casa pelo telhado, de acordo com a Polícia Civil. 

Para evitar o abuso, a menina entrou em luta corporal com o criminoso que a agrediu violentamente. 

Durante a briga, a menina começou a gritar e os vizinhos chamaram a polícia. 

Conforme informações da Polícia Civil, o criminoso ainda estava nu quando a polícia chegou, e foi preso em flagrante. 

O criminoso é vizinho da menina.

A jovem informou que estava na casa de uma vizinha para cuidar dos três filhos dela. 

As crianças estavam na casa do momento do crime, de acordo com a Polícia Civil da 134ª DP de Campos, delegacia de plantão do final de semana.

De acordo com o inspetor que fez o boletim de ocorrência, a menina foi encaminhada para o Hospital Manoel Carola e em seguida para o Instituto Médico Legal (IML) onde passou por corpo de delito. 

O criminoso foi autuado por tentativa de estupro e será encaminhado nesta segunda-feira (28) para a Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro. 

Ele já tinha uma passagem por furto a estabelecimento comercial em 2014, segundo a Polícia Civil.

Associação de Imprensa divulga nota de repúdio sobre negação de informações na 20ª Seccional de Polícia Civil


Logo Aicop
NOTA DE REPÚDIO – Liberdade de Imprensa


“A Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas declara publicamente o repúdio diante das negações do direito de informação feitas aos profissionais de imprensa que vem acontecendo em Parauapebas na 20ª Seccional Regional de Polícia Civil do Estado do Pará.

A entidade desde o último dia 10 de março tem recebido diversas denuncias da negação do Direito de Imprensa, do Direito da Liberdade de Expressão por parte dos policiais que segundo eles receberam ordens para que não seja repassado à Imprensa nenhum tipo de informação ou entrevista relacionada a casos apresentados na Delegacia. 

Um dos últimos casos ocorreu na tarde desta quinta-feira, 24, quando os jornalistas após tomar conhecimento da prisão de dois assaltantes se deslocaram a Delegacia e ao serem informados que a Polícia Militar já não estava no órgão procuraram o Delegado Gabriel que disse não haver nenhuma ocorrência e não ter nenhum fato apresentado. 

Mas o que vimos foi uma negação de informações o que constituiu um abuso contra as liberdades democráticas e um direito negado à liberdade de imprensa.

Os profissionais de imprensa que já tiveram seus direitos negados são de diversos meios de Comunicação: RBA TV, Jornal O Correio, Rede TV, Blog do Caetano Silva, Blog do Vela Preta, Jornal Carajás o Jornal, Site Pebinha de Açúcar, Jornal Correio do Pará.

A liberdade de imprensa é um dos pilares do estado democrático de direito, pois propicia que todos tenham acesso à informação, o que intimida a arbitrariedade estatal.

 Historicamente percebe-se que há certa interferência do poder público na divulgação de informações e ideias ao povo, prática que pode prejudicar na própria capacidade de formação do pensamento da sociedade. 

O direito à liberdade de imprensa nem sempre deve prevalecer sobre outros direitos fundamentais, já que todos eles são iguais aos olhos da Carta Magna.

Por isto, não existe regra geral que possa ser aplicada, visto que os conflitos ocorrem no exercício legítimo dos direitos, portanto é imprescindível a análise do caso visível.

A imprensa é um eficaz instrumento da democracia, com ela se pode conter muitos abusos de autoridades públicas, motivo pelo qual, há muito tempo a defesa desse direito fundamental é considerada prioridade no âmbito da sociedade.

A Imprensa de Parauapebas através de sua Associação repudia os atos acontecidos e pede que as autoridades que tomem suas devidas providências, uma vez que a liberdade de expressão é a luta do homem em busca do seu próprio espaço, é a possibilidade de manifestar o que o seu íntimo exprime.

Feliz do povo que hoje pode usufruir deste direito fundamental, pois durante muito tempo gerações, em troca de suas próprias vidas, foram obrigadas a se submeter ao poder dos mais abastados, que impediam que a verdade fosse revelada”.

Parauapebas, 25/03/2016

ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO DE PARAUAPEBAS





COMENTÁRIO:

Meu repúdio a "NOTA DE REPÚDIO" assinada pela AICOP de Parauapebas. 

Não vejo nenhum motivo para alguns representantes da "Imprensa de Parauapebas" tentar achincalhar a 20ª Seccional Regional de Polícia Civil do Estado do Pará, com essa "Nota de Repúdio" sobre a "negações do direito de informação feitas aos profissionais de imprensa". 

O que na verdade tem acontecido em Parauapebas, é que alguns representantes de veículo de comunicação que atuam como profissionais na área de imprensa deste município, tem interpretado de forma equivocada o conceito de "4º Poder" que é atribuído a imprensa. 

Não vou generalizar, mas o que tem de jornalista e repórter que se acham o "Ban...ban...ban" da imprensa local, não é brincadeira ! 

Por se acharem detentores do 4º Poder, ao chegarem em qualquer repartição pública do município querem ser tratados como "autoridade máxima" da comunicação, e que por isso, devem ter tratamento Vip, de quem eles acham que são obrigados a lhes receberem para prestarem informações de seus interesses. 

Quando não são atendidos de acordo as suas conveniências, procuram jogar a comunidade contra tais instituições e seus representantes noticiando fatos, que se forem apurados, se descobre que os motivos das "insatisfações" dos "profissionais da imprensa" são outros não revelados. 

Por exemplo: A maioria dos "Representantes" dos veículos de comunicação citados no "Ato de Repúdio", fazem parte do BLOCO DE OPOSIÇÃO ao governo Valmir Queiroz Mariano e ao governo Simão Jatene

Ou seja, não representam na realidade, a imprensa séria, proba, imparcial e inteligente  de Parauapebas. 

Nas grandes cidades do Brasil, nenhuma entidade que representa os profissionais da imprensa, descem a esse nível de publicar uma "NOTA DE REPÚDIO"
"diante das negações do direito de informação feitas aos profissionais de imprensa", tais profissionais até ignoram essas situações, porque eles têm muito o que fazer e entendem que nem sempre é possível ser atendidos em apurações de certos fatos envolvendo ações e atuações de autoridades policiais, principalmente em delegacias de polícia. 

Esse tipo de coisas só acontece em Parauapebas.
 
A AICOP precisa se aliar com as autoridades policiais do município para descobrir o autor da suposta "Tentativa de homicídio" sofrida pelo seu ex-presidente Frank James, que agora é o Vice na atual diretoria,  no dia 18 de outubro de 2014, em pleno meio dia nas dependências da "sede da entidade", conforme reprodução da matéria abaixo.

Valter Desiderio Barreto. 
 

Presidente da Associação de Imprensa de Parauapebas sofre tentativa de homicídio

O atual presidente da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (AICOP), Frank James, sofreu uma tentativa de homicídio neste sábado (18) nas dependências da sede da entidade que fica localizada na rua Marabá, bairro da Paz.

De acordo com as primeiras informações chegadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, era por volta das 12h10min da manhã de hoje quando um homem que estava pilotando uma moto biz de cor preta, entrou na sede da Associação de Imprensa de Parauapebas e se deparou com um dos filhos de Frank James, na oportunidade, o homem perguntou ao garoto onde seu pai estava, e por sua vez ele informou que seu pai estava na cozinha da entidade.
Chegando lá, o elemento disse as seguintes palavra à Frank James: “É você mesmo vagab… …agora tu vai ver o que é bom”, porém, de acordo com Frank, o homem estava muito nervoso, e ao afirmar ao elemento que a polícia tinha chegado, Frank James consegui fugir pulando o muro e caindo de cima de um telhado da casa de um dos vizinhos da sede da AICOP e se machucou com a queda.

Depois do ocorrido, imediatamente o presidente da AICOP acionou a polícia e em companhia de vários profissionais de imprensa se deslocou para a Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, onde registrou ocorrência e pediu soluções para que o caso seja apurado.

No momento da tentativa de homicídio, além de Frank James, sua esposa e mais três filhos estavam no local.



Fonte: Pebinha de Açúcar.

 

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...