NOTA DE REPÚDIO – Liberdade de Imprensa
“A Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas declara
publicamente o repúdio diante das negações do direito de informação
feitas aos profissionais de imprensa que vem acontecendo em Parauapebas
na 20ª Seccional Regional de Polícia Civil do Estado do Pará.
A entidade desde o último dia 10 de março tem recebido diversas
denuncias da negação do Direito de Imprensa, do Direito da Liberdade de
Expressão por parte dos policiais que segundo eles receberam ordens para
que não seja repassado à Imprensa nenhum tipo de informação ou
entrevista relacionada a casos apresentados na Delegacia.
Um dos últimos
casos ocorreu na tarde desta quinta-feira, 24, quando os jornalistas
após tomar conhecimento da prisão de dois assaltantes se deslocaram a
Delegacia e ao serem informados que a Polícia Militar já não estava no
órgão procuraram o Delegado Gabriel que disse não haver nenhuma
ocorrência e não ter nenhum fato apresentado.
Mas o que vimos foi uma
negação de informações o que constituiu um abuso contra as liberdades
democráticas e um direito negado à liberdade de imprensa.
Os profissionais de imprensa que já tiveram seus direitos negados
são de diversos meios de Comunicação: RBA TV, Jornal O Correio, Rede
TV, Blog do Caetano Silva, Blog do Vela Preta, Jornal Carajás o Jornal,
Site Pebinha de Açúcar, Jornal Correio do Pará.
A liberdade de imprensa é um dos pilares do estado democrático de
direito, pois propicia que todos tenham acesso à informação, o que
intimida a arbitrariedade estatal.
Historicamente percebe-se que há
certa interferência do poder público na divulgação de informações e
ideias ao povo, prática que pode prejudicar na própria capacidade de
formação do pensamento da sociedade.
O direito à liberdade de imprensa
nem sempre deve prevalecer sobre outros direitos fundamentais, já que
todos eles são iguais aos olhos da Carta Magna.
Por isto, não existe regra geral que possa ser aplicada, visto
que os conflitos ocorrem no exercício legítimo dos direitos, portanto é
imprescindível a análise do caso visível.
A imprensa é um eficaz instrumento da democracia, com ela se pode
conter muitos abusos de autoridades públicas, motivo pelo qual, há
muito tempo a defesa desse direito fundamental é considerada prioridade
no âmbito da sociedade.
A Imprensa de Parauapebas através de sua Associação repudia os
atos acontecidos e pede que as autoridades que tomem suas devidas
providências, uma vez que a liberdade de expressão é a luta do homem em
busca do seu próprio espaço, é a possibilidade de manifestar o que o seu
íntimo exprime.
Feliz do povo que hoje pode usufruir deste direito fundamental,
pois durante muito tempo gerações, em troca de suas próprias vidas,
foram obrigadas a se submeter ao poder dos mais abastados, que impediam
que a verdade fosse revelada”.
Parauapebas, 25/03/2016
ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO DE PARAUAPEBAS
COMENTÁRIO:
Meu repúdio a "NOTA DE REPÚDIO" assinada pela AICOP de Parauapebas.
Não vejo nenhum motivo para alguns representantes da "Imprensa de Parauapebas" tentar achincalhar a 20ª Seccional Regional de Polícia Civil do Estado do Pará, com essa "Nota de Repúdio" sobre a "negações do direito de informação
feitas aos profissionais de imprensa".
O que na verdade tem acontecido em Parauapebas, é que alguns representantes de veículo de comunicação que atuam como profissionais na área de imprensa deste município, tem interpretado de forma equivocada o conceito de "4º Poder" que é atribuído a imprensa.
Não vou generalizar, mas o que tem de jornalista e repórter que se acham o "Ban...ban...ban" da imprensa local, não é brincadeira !
Por se acharem detentores do 4º Poder, ao chegarem em qualquer repartição pública do município querem ser tratados como "autoridade máxima" da comunicação, e que por isso, devem ter tratamento Vip, de quem eles acham que são obrigados a lhes receberem para prestarem informações de seus interesses.
Quando não são atendidos de acordo as suas conveniências, procuram jogar a comunidade contra tais instituições e seus representantes noticiando fatos, que se forem apurados, se descobre que os motivos das "insatisfações" dos "profissionais da imprensa" são outros não revelados.
Por exemplo: A maioria dos "Representantes" dos veículos de comunicação citados no "Ato de Repúdio", fazem parte do BLOCO DE OPOSIÇÃO ao governo Valmir Queiroz Mariano e ao governo Simão Jatene.
Ou seja, não representam na realidade, a imprensa séria, proba, imparcial e inteligente de Parauapebas.
Nas grandes cidades do Brasil, nenhuma entidade que representa os profissionais da imprensa, descem a esse nível de publicar uma "NOTA DE REPÚDIO"
"diante das negações do direito de informação
feitas aos profissionais de imprensa", tais profissionais até ignoram essas situações, porque eles têm muito o que fazer e entendem que nem sempre é possível ser atendidos em apurações de certos fatos envolvendo ações e atuações de autoridades policiais, principalmente em delegacias de polícia.
Esse tipo de coisas só acontece em Parauapebas.
A AICOP precisa se aliar com as autoridades policiais do município para descobrir o autor da suposta "Tentativa de homicídio" sofrida pelo seu ex-presidente Frank James, que agora é o Vice na atual diretoria, no dia 18 de outubro de 2014, em pleno meio dia nas dependências da "sede da entidade", conforme reprodução da matéria abaixo.
Valter Desiderio Barreto.
Presidente da Associação de Imprensa de Parauapebas sofre tentativa de homicídio
O atual presidente da Associação de Imprensa e Comunicação de
Parauapebas (AICOP), Frank James, sofreu uma tentativa de homicídio
neste sábado (18) nas dependências da sede da entidade que fica
localizada na rua Marabá, bairro da Paz.
De acordo com as primeiras informações chegadas à reportagem do
Portal Pebinha de Açúcar, era por volta das 12h10min da manhã de hoje
quando um homem que estava pilotando uma moto biz de cor preta, entrou
na sede da Associação de Imprensa de Parauapebas e se deparou com um dos
filhos de Frank James, na oportunidade, o homem perguntou ao garoto
onde seu pai estava, e por sua vez ele informou que seu pai estava na
cozinha da entidade.
Chegando lá, o elemento disse as seguintes palavra à Frank James: “É
você mesmo vagab… …agora tu vai ver o que é bom”, porém, de acordo com
Frank, o homem estava muito nervoso, e ao afirmar ao elemento que a
polícia tinha chegado, Frank James consegui fugir pulando o muro e
caindo de cima de um telhado da casa de um dos vizinhos da sede da AICOP
e se machucou com a queda.
Depois do ocorrido, imediatamente o presidente da AICOP acionou a
polícia e em companhia de vários profissionais de imprensa se deslocou
para a Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, onde registrou
ocorrência e pediu soluções para que o caso seja apurado.
No momento da tentativa de homicídio, além de Frank James, sua esposa e mais três filhos estavam no local.
Fonte: Pebinha de Açúcar.