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sexta-feira, fevereiro 12, 2016

Carta da Suíça libera Moro para usar documentos em ação da Lava Jato


Sérgio Moro anexou ofício em ação da Odebrecht nesta sexta-feira (12).
Juiz já havia decidido usar os documentos questionados pela defesa de réu.

Fernando Castro

Do G1 PR
Márcio Faria (Foto: Reprodução)Defesa de Márcio Faria havia pedido retirada de
documentos do processo (Foto: Reprodução)
















O juiz Sérgio Moro juntou nesta sexta-feira (12) ao processo a que respondem executivos da Odebrecht um ofício da Autoridade Central da Suíça que libera o uso de documentos enviados pelo país europeu ao Brasil. O juiz já havia decidido usar os documentos com base nesta decisão, que agora passou a constar na íntegra no processo.
A defesa do ex-executivo da OdebrechtMárcio Faria havia solicitado a exclusão das informações dos autos, após a Justiça suíça avaliar que o envio de dados foi irregular. Moro chegou a suspender o processo, mas o retomou após decidir que os documentos poderiam ser usados.
No ofício anexado nesta sexta ao processo, Moro destacou o trecho em que o Tribunal Penal Federal (TPF) suíço não exigiu que os documentos fossem remetidos de volta ao país, e também liberou a Justiça brasileira para o usar o material.
A defesa de Marcio Faria reiterou que o TPF decidiu que o envio dos documentos ao Brasil foi ilegal. Segundo a defesa, a íntegra do ofício esclarece que o procedimento de cooperação está sendo refeito, e que se caso a Justiça suíça decida rejeitá-lo, os documentos terão de ser devolvidos.
Os documentos
Esses documentos indicaram que empresas do Grupo Odebrecht utilizaram contas bancárias naquele país para pagar propina a ex-diretores da Petrobras. De acordo com o MPF, a Suíça informou que os pagamentos foram feitos a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento; Renato Duque, ex-diretor de Serviços; Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços; Jorge Zelada e Nestor Cerveró, ambos ex-comandantes da área Internacional.
Todos já foram condenados por envolvimento no esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro a partir de contratos da Petrobras.
Moro afirma que, como consequência do erro procedimental, a Justiça suíça ordenou que o Ministério Público refizesse o processo de envio de dados.

Ele cita também que a Corte daquele país negou o pedido da offshore Havinsur (que para a investigação está ligada à Odebrecht) para proibir a utilização da prova ou para a devolução imediata dos documentos.
De acordo com a investigação, a empresa Havinsur repassou US$ 565 mil a Milzart Overseas, de Renato Duque, por exemplo.
As empresas Smith&Nash, Arcadex, Havinsur, Golac e Sherkson igualmente foram usadas para o pagamento de propina, conforme a Força-Tarefa da Lava Jato. O dinheiro também transitava em contas intermediárias mantidas em offshores em outros países, como Panamá, Antigua e Barbuda e Áustria.
A Havinsur e a decisão suíça
Segundo os investigadores da Operação Lava Jato, alguns documentos mostram que a Odebrecht seria a real dona de contas usadas para movimentar propina da Petrobras. Uma dessas contas seria da offshore Havinsur.

Em 2015, a Havinsur entrou com uma apelação na Suíça para invalidar o uso dos documentos, alegando que os dados foram enviados de forma ilegal pra o Brasil e, por isso, deveriam ser retirados da ação penal.

O juiz federal da Suíça Stephan Blätter, então, considerou que o apelo da Havinsur é parcialmente válido, porque entendeu que o pedido para ter acesso aos documentos já tinha sido feito pelos investigadores brasileiros, mas o envio de dados bancários precisava, antes, ter o sinal verde da Justiça suíça - o que ainda não aconteceu.

Os donos das contas também deveriam ter tido um prazo de defesa. Até que todo o processo termine, a corte suíça decidiu manter os documentos no Brasil.
Apesar de considerar o envio das informações irregular, a Justiça da Suíça não pede a devolução dos documentos. Também afirma que a Justiça brasileira não pode ser responsabilizada por "medidas falhas de orgão públicos suíços".

Vale é multada em R$ 6 milhões pelo Instituto de Meio Ambiente do ES

Órgão diz que empresa deixou cair minério e fertilizante no meio ambiente.

Vistoria no Porto de Tubarão constatou derramamento de produtos.

Vilmara Fernandes

De A Gazeta

 Píer 2 do Porto de Tubarão, em Vitória (Foto: Tadeu Bianconi/ Agência Vale)Píer 2 do Porto de Tubarão, em Vitória (Foto: Tadeu Bianconi/ Agência Vale)













A Vale foi multada em R$ 6 milhões pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) por deixar cair carvão, minério de ferro e fertilizante no meio ambiente, durante operação nos píeres destinados aos produtos, localizados no Complexo de Tubarão, em Vitória.
A poluição foi constatada durante vistoria realizada no local. 
O Iema tem o poder de multar porque é órgão licienciador do empreendimento e fiscalizador.
Segundo informações do Iema, técnicos ambientais realizaram uma vistoria nos píeres no dia 1º de fevereiro. 
Durante a fiscalização, constataram o derramamento dos produtos. 
Em decorrência disso, a mineradora foi multada no dia 5.
A empresa tem 15 dias para apresentar uma defesa, que vai ser analisada pelo Iema. 
Os terminais ainda não foram interditados desta vez.

A Vale também foi intimada pelo Iema “a remover todo o resíduo de minério, a manter todo o local limpo e a intensificar as medidas de limpeza”. 
Deve ainda aumentar o número de pessoas e máquinas, para que os píeres fiquem limpos.
Polícia Federal interdita Porto de Tubarão por causa do pó preto (Foto: Divulgação/Polícia Federal)Polícia Federal interditou Porto de Tubarão por causa
do pó preto (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Recorrência

O derramamento de minério de ferro e carvão foi o que motivou a interdição das atividades do Complexo de Tubarão – administrado pela Vale –, pela Polícia Federal, no dia 21 do mês passado. 
O motivo foi crime ambiental decorrente da poluição.
Neste caso, a decisão partiu da Justiça Federal Criminal em Vitória, assinada pelo juiz Marcus Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa. Ele aceitou uma representação feita pelo delegado federal de crimes ambientais, Décio Ferreira Neto.

Em novembro do ano do ano passado, o delegado realizou vistoria no complexo e constatou o derramamento dos produtos no mar. 
“Foi quando filmamos a chuva de minério que caía em cima de nossa lancha”, relatou.

A interdição foi suspensa no dia 25 de janeiro, por decisão do magistrado Vigdor Teitel, do Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF2), no Rio de Janeiro. 
Mas ele determinou que a empresa adote um conjunto de medidas de controle da poluição, e estabeleceu prazo de 60 dias. 
A mineradora recorreu contra a decisão.
Prazos
A Vale também foi multada pela Secretaria de Meio Ambiente de Vitória em mais de R$ 34 milhões. 
E pediu prorrogação para os prazos de recursos para o próximo dia 23.
O benefício foi concedido pela Prefeitura de Vitória a ela e também à ArcelorMittal, multada no mesmo valor, que agora terá até o dia 14 para recorrer.
O prazo máximo para análise de recursos variam de 60 a 90 dias, segundo informações da Semmam.

Resposta da empresa.

Por intermédio de nota, a Vale confirmou que recebeu a notificação do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) na sexta-feira (5).
A empresa informa que irá avaliar a notificação recebida para se manifestar dentro do prazo estipulado pelo órgão.
A Vale, ainda por nota, “reforça que vem atuando e investindo continuamente em seus sistemas de controle ambiental e cumprindo rigorosamente a legislação ambiental vigente. 
A Vale reitera o seu compromisso com as comunidades da região da Grande Vitória, com o meio ambiente e com as suas operações”, diz o texto.

Dezenove multas que não foram pagas.
Um levantamento realizado pelo jornal A Gazeta revelou que a Vale possui pelo menos 19 multas aplicadas pelos municípios de Vitória, da Serra e pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) ao longo dos últimos 15 anos e não pagas pela mineradora. 
Todas estão relacionadas de alguma forma a danos ao meio ambiente.

O cálculo não inclui as cinco multas dadas à empresa pela Prefeitura de Vitória e que somam mais de R$ 34 milhões, mas que ainda estão dentro do prazo de recurso.
Antes dessas multas, a mais alta veio do município da Serra, onde a Vale também não pagou a multa de R$ 4.602.300,00 aplicada pelo município. 
A sanção foi por causa de vazamento de óleo na lagoa Pau-Brasil, localizada entre os bairros Hélio Ferraz e Manoel Plaza.
Já a Prefeitura de Vitória informou que a mineradora tem em seu histórico 13 autos de infrações, todos de 2001, e igualmente judicializados. 
Segundo a prefeitura, a maioria das infrações estão relacionadas a descumprimento de condicionantes ambientais.

O Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) aplicou cinco multas à Vale nos últimos três anos. 
Nenhuma das multas foi paga e estão em fase de recurso, segundo a própria Vale. 
A maior é de 2011, com valor de R$ 3,36 milhões. 
A mineradora recorreu da decisão em outubro do mesmo ano.

Em 2015, a Vale foi multada em R$ 220 mil e recorreu em agosto. 
O motivo foi o lançamento de minério de ferro no mar.

quinta-feira, fevereiro 11, 2016

'Eu vou viver para pedir justiça', diz mãe de menina esfaqueada em escola


Menina foi morta a facadas durante festa em colégio de Petrolina (PE).
Pais da vítima, que moram em Juazeiro, falam pela 1ª vez sobre crime.

 

Do G1 BA, com informações da TV São Francisco
 
Dois meses após o crime, os pais da menina de 7 anos que foi morta a facadas em uma festa de formatura na cidade de Petrolina, sertão de Pernambuco, falaram pela primeira vez sobre a morte, que segue sem solução. 

Beatriz Angélica Mota morreu em 10 de dezembro do ano passado. 

Ela morava com os pais e irmãos em uma chácara na zona rural de Juazeiro, região norte da Bahia.

Saiba mais:

O pai da menina, Romilton Ferreira da Silva, era professor de inglês da instituição onde aconteceu o crime. 

Desde a noite do assassinato até esta quinta-feira (11), quando Beatriz completaria oito anos, dois delegados de Polícia Civil entraram no caso, mas o crime ainda não foi desvendado.

A mãe da vítima, Lúcia Mota, cobra que o suspeito do crime seja identificado. 

"Eu vou viver para pedir justiça porque a polícia tem que nos dar uma resposta e a escola também", diz. 

"Ainda não conseguimos retomar [a rotina]. 

Está sendo muito dificil. 

De uma certa forma, para a gente, parou tudo no tempo. 

Para ter uma ideia, não conseguimos retonar para a nossa casa", contou.
Pais ainda não retomaram rotina após crime (Foto: Reprodução/TV São Francisco) 
Pais ainda não retomaram rotina após crime (Foto: Reprodução/TV São Francisco).
 
 
O pai da menina ainda não conseguiu voltar ao trabalho, mesmo local onde a filha foi morta.

"Eu estou licenciado da escola para me organizar, mas eu não sei dizer quando terei condições de retornar à sala de aula", afirma.

"Quando a gente perde um filho, a gente perde o nosso futuro, não tem expectativa do que vai fazer, de seguir adiante", lamenta.

"A gente apela para que as pessoas liguem para o Disque Denúncia. 

Temos que pedir que a polícia e a escola nos dê uma resposta", pede.
Criança de 7 anos foi assassinada durante uma solenidade de formatura em Petrolina (Foto: Taisa Alencar / G1) 
Criança de 7 anos foi assassinada durante uma solenidade de formatura em Petrolina (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
Crime.
 

Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi assassinada na noite de 10 de dezembro, com vários golpes de faca, durante uma solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

A vítima estudava na escola, que ainda não se pronunciou sobre o caso. 

Estudantes realizaram um ato em frente ao colégio onde criança foi morta. 

Eles se reuniram para fazer uma oração e pedir paz e Justiça.

Segundo a Polícia Militar, a menina foi ao evento com os pais. 

O professor saiu de perto delas para participar da cerimônia. 

Minutos depois, a mãe percebeu que a filha tinha sumido.

Uma testemunha que estava na festa e que preferiu não se identificar contou o que viu. 

“Já perto do final da festa, quando a banda tocava, o professor Sandro subiu ao palco, já bastante angustiado e começou a chamar pela filha dele, perguntando: 

'Bia, minha filha, cadê você? 

Pessoal, alguém achou a minha filha?", afirmou. 
A criança foi encontrada em uma sala de material esportivo que estava desativada (Foto: Taisa Alencar / G1) 
A criança foi encontrada em um depósito de material
esportivo ao lado da quadra onde ocorria a formatura
(Foto: Taisa Alencar / G1)


A testemunha disse que, depois, o pai foi ao palco mais uma vez para chamar pela filha, dizendo que já tinha procurado em todos os lugares.

"Nesse momento, a festa parou, e todo mundo começou a deixar o centro da quadra. 

Foi quando o pessoal ouviu um barulho, muitos gritos. 

E as primeiras pessoas que entraram [num depósito de material] já saíram chorando e dizendo que tinham encontrado a menina morta”, relatou.

A criança foi achada em um local reservado, um depósito de material esportivo desativado, ao lado da quadra de esportes onde acontecia a formatura. 

Ela tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores. 

A polícia descartou a possibilidade de violência sexual.

A faca usada no crime, de tipo peixeira, foi encontrada cravada na região do abdômen da criança.
 
O crime, que infelizmente aconteceu de forma bárbara, chocou toda a população de Petrolina".
 
Sara Machado, delegada
 
Investigações.

A Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC) foram acionados. 


A área foi isolada e foi feita uma varredura no colégio para tentar encontrar vestígios do crime.

A delegada responsável pelo caso, Sara Machado, informou, em dezembro do ano passado, que havia poucas crianças da mesma idade no local e que a mãe logo percebeu a ausência da filha.

"O crime, que infelizmente aconteceu de forma bárbara, chocou toda a população de Petrolina", disse Sara. 

Segundo ela, a Delegacia de Homicídios já investiga o caso.

"Os policiais estão fazendo o levantamento em relação a testemunhas, câmeras de segurança e outros meios de provas que possam levar à elucidação do crime”, afirmou. 

Câmeras de segurança do colégio, de estabelecimentos comerciais próximos e da equipe contratada para fazer a filmagem do evento já foram solicitadas.
A criança desapareceu durante uma solenidade de formatura do colégio (Foto: Taisa Alencar / G1)Quadra do colégio onde ocorria a cerimônia de formatura (Foto: Taisa Alencar/G1)
 

Número de mortos em guerra civil na Síria chega a 470 mil, diz jornal

ONU divulgava 250 mil mortos até parar de coletar dados, há 18 meses.
'The Guardian' divulgou dados do Centro Sírio para Pesquisa Política.

 

Da Reuters
Fumaça escura ganha o céu sobre o distrito de El Edaa, na cidade síria de Aleppo, após um bombardeio feito por um jato da Força Aérea Síria, em combate contra rebeldes que tentam tomar a cidade. (Foto: Youssef Boudlal/Reuters)Fumaça escura ganha o céu sobre o distrito de El Edaa, na cidade síria de Aleppo, após um bombardeio feito por um jato da Força Aérea Síria, em combate contra rebeldes que tentam tomar a cidade. (Foto: Youssef Boudlal/Reuters).


Em cinco anos de guerra civil, 400 mil sírios foram mortos no conflito e outros 70 mil pereceram devido à falta de água e cuidados médicos, informou nesta quinta-feira (11) o jornal britânico "The Guardian" que divulgou com exclusividade dados do Centro Sírio para Pesquisa Política.

saiba mais

A estatística é muito maior do que a de 250 mil mortos usada pela ONU até parar de coletar dados, há 18 meses, de acordo com o jornal.

Com os feridos no conflito, o número de atingidos chega a mais de 11% da população, disse o jornal.

Segundo números do centro, cerca de 400 mil mortes ocorreram diretamente devido à violência, enquanto 70 mil pessoas morreram por não ter acesso a tratamento adequado, medicamentos, água limpa ou abrigo.

O número de feridos chega a 1,9 milhão de pessoas. 

A expectativa de vida no país caiu de 70 anos em 2010 para 55,4 em 2015. 

As perdas na economia são estimadas em 255 bilhões de dólares, segundo o Guardian.

Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos tenta destruir o Estado Islâmico na Síria e quer que o presidente sírio, Bashar al-Assad, deixe o poder. 

Mas Rússia e Irã apoiam Assad e são contrários aos opositores dele, que recebem apoio do Ocidente e de aliados árabes, como a Arábia Saudita.

Estiagem deixa 3 cidades do AM em alerta e ameaça isolar comunidades

Sem chuva, nível do Rio Negro tem se aproximado de seca histórica.
População sofre com desabastecimento; 2 cidades decretaram emergência.

 

Ive RyloDo G1 AM
Defesa Civil constatou impactos da estiagem no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/Defesa Civil )Defesa Civil constatou impactos da estiagem no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/Defesa Civil )


Três municípios estão em situação de alerta, e um em emergência, por conta da estiagem na calha do Rio Negro. 

A seca dos mananciais ocasionada pela falta de chuva ameaça isolar cidades e já compromete o abastecimento de água e alimentos. 

De acordo com a Defesa Civil do Estado do Amazonas, a mudança foi motivada pelo El Niño e ocorre durante o chamado "inverno amazônico".

Os municípios de Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Barcelos  decretaram situação de alerta por conta da estiagem. 


Presidente Figueiredo, que já sofre com desabastecimento, decretou emergência. 

Em Barcelos também foi decretada situação de emergência, mas por conta das queimadas. 

As informações foram divulgadas pela Defesa Civil nesta quinta-feira (11).

Saiba mais:

De acordo com informações repassadas pelo órgão, a menor vazante registrada em Santa Isabel foi de 28 centímetros no dia 13 de março de 1980. 

A cota registrada em 8 de fevereiro de 2016 foi de 0,85 cm, faltando 57 centímetros para atingir a mínima história. 

Já em São Gabriel da Cachoeira, a menor vazante registrada em 1992, foi de 3,30 cm. 

No dia 9 de fevereiro de 2016, a cota foi de 3,95 cm, faltando 65 cm para atingir a cota histórica. 

Em 1980, ocorreu a menor vazante de 58 cm em Barcelos. 

No dia 7 de fevereiro de 2016, a cota foi de 1,22 cm, restando 64 cm para atingir a cota mínima.

Segundo o secretário executivo da Defesa Civil, Coronel Fernando Júnior, os técnicos do órgão estão em São Gabriel e Santa Isabel avaliando se haverá a necessidade que seja decretada situação de emergência, por conta da redução do nível do rio.


Dificuldade no abastecimento
Com o baixo nível do Negro, o tráfego das embarcações fica prejudicado. 


Desta forma, alimentos, medicamentos, combustível e até mesmo água potável não tem como chegar até algumas comunidades.
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El Niño afeta o nível dos rios no interior do Amazonas; canoas ficaram encalhadas em leito de rio seco (Foto: Divulgação/Defesa Civil)El Niño afeta o nível dos rios no interior do Amazonas; canoas ficaram encalhadas em leito de rio seco (Foto: Divulgação/Defesa Civil).
 
 
Os municípios de Barcelos, Santa Isabel e São Gabriel da Cachoeira ainda não têm sofrido com o desabastecimento de água potável. 

"O comércio já está sentindo falta de produtos que não estão chegando nas comunidades por conta da descida das águas. 

Não temos mais como trabalhar as balsas para chegar aos destinos finais. 

Os gêneros alimentícios estão sendo enviados em voadeiras", informou o secretário executivo da Defesa Civil.

Já no município de Presidente Figueiredo a situação é mais grave. 

O secretário explicou que a maioria das comunidades do município já sofrem com o desabastecimento de água e de comida.
Nível de alguns rios está abaixo do esperado para o período  (Foto: Divulgação/Defesa Civil) 
Nível de alguns rios está abaixo do esperado para
período (Foto: Divulgação/Defesa Civil).
 
 
"Algumas comunidades estão praticamente isoladas. 

Nossa preocupação é com água potável para os locais que já estão em situação de isolamento, mas todas já estão assistidas pela prefeitura e pelo governo que já disponibilizou aporte financeiro de R$ 100 mil para ajudar na manutenção da água através do carro pipa”, disse o coronel.

Carros-pipa.

O secretário apontou que as comunidades de Canastra, Nova Jerusalém, Nova Floresta, Jardim Floresta e Rumo Certo são as mais prejudicadas. 


“A água está sendo levada em carros-pipa. 

Na comunidade Rumo Certo, por exemplo, os medicamentos, alimentos e combustíveis que chegavam pelas embarcações, estão sendo encaminhados por carro. 

Em Presidente Figueiredo todas as comunidades estão com problema de abastecimento de água. 

Na sede do município foi aberto um poço para abastecer os bairros”, informou.

Ele explicou que a influência do El Niño deve se prolongar até o mês de abril. 

"Pela primeira vez em fevereiro estamos com clima tipicamente de verão. 

Pela previsão dos especialistas em clima, as chuvas vão se intensificar em abril, mas em uma quantidade pouca", afirmou.

"Em tempos diferentes, enquanto hoje estaríamos preocupados com a enchente, estamos agora preocupados com a estiagem"
Coronel Fernando Júnior
Equipes das defesas civil do Estado e dos 62 municípios realizam monitoramentos diários nas calhas dor rios. 

Para enfrentar o "verão fora de época", eles já articulam colocar em prática um plano de contingencia que envolve apoio das forças armadas para o envio de água e suprimentos. 

"Em tempos diferentes, enquanto hoje estaríamos preocupados com a enchente, estamos agora preocupados com a estiagem", analisou.

Cheia

Contudo, a estiagem não é a única preocupação dos estudiosos. 


Se por um lado, a estiagem na calha do Rio Negro demanda atenção redobrada, a enchente nos rios Purus e Madeira também chama atenção das autoridades.

"Isso nunca aconteceu no nosso estado. 


Vamos usar o histórico da Defesa Civil para atuar nessa situação atípica. 

Provavelmente teremos dois tipos de desastre em 2016: de um lado as enchentes na área sul do Amazonas e, do outro, a estiagem na área norte do Amazonas”, afirmou.

Queimadas.

Barcelos, onde foi decretada situação de emergência, sofre com a falta de chuvas e alto número de incêndios. 


Em janeiro deste ano, foram registradas 375 focos de incêndio. 

Em 2015, foram seis registros no mesmo período.
Infográfico estiagem no Rio Negro  (Foto: Arte G1)
 

'Sofria de ansiedade', diz pai de miss encontrada morta no RN


Railson Medeiros diz que filha tinha acompanhamento psiquiátrico.
'Ainda não sei onde errei', lamenta pai, que é policial militar.

 

Do G1 RN
Emilly Medeiros foi eleita miss São João do Sabugi em 2015 (Foto: Arquivo Pessoal)Emilly Medeiros foi eleita miss São João do Sabugi em 2015 (Foto: Arquivo Pessoal)


A miss de São João do Sabugi, Emilly Medeiros, encontrada morta na manhã desta quinta-feira (11) dentro de casa, sofria de ansiedade e tinha acompanhamento psicológico e psiquiátrico. 

A informação foi repassada pelo pai dela, o policial militar Railson Medeiros. 


Emilly, que tinha 17 anos e era filha única, foi achada morta no quarto dela pela própria mãe.

Saiba mais:

"Minha filha comentou algo sobre morte com minha mulher no final do ano passado. 

Diante disso, resolvemos levá-la a um psicólogo. 

Ele a encaminhou para um psiquiatra, que prescreveu uma medicação. 

Fora isso, ela estudava, namorava e tinha uma vida social normal, como qualquer garota da idade dela. 

Realmente não sei o que pode ter acontecido. 

Não sei onde errei, como não pude ajudar a minha filha", lamentou o policial.

Railson disse que o corpo de Emilly será levado do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) de Caicó para São João do Sabugi ainda na tarde desta quinta. 

O velório será realizado durante toda a noite e a madrugada. 

O sepultamento está marcado para as 8h desta sexta (12), no cemitério da cidade.

Emilly Medeiros estudava produção têxtil no campus de Caicó do Instituto Federal do RN (IFRN). 

Ela foi eleita miss São João do Sabugi em 2015. 

A polícia investiga a possibilidade de suicídio.

São João do Sabugi fica na região Seridó do Rio Grande do Norte.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...