Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, dezembro 12, 2015

Crônica de Arnaldo Jabor

 
Depois deste texto Arnaldo Jabor não precisa escrever mais nada. 

Se eu fosse ele, jamais redigiria qualquer outra coisa - este texto seria o definitivo.

Ao término da leitura, não se acanhem. 

Levantem-se onde estejam e, em pé, aplaudam sem constrangimentos.

Tenho a certeza de que o que foi escrito é tudo aquilo que gostaríamos de dizer em rede nacional.
 
A divulgação através do repasse deste texto, cuja indignação deve ser equiparada à do famoso discurso de Rui Barbosa proferido no Senado em 17 de dezembro de 1914, pode e deve ser feita. 

Será mais uma tentativa de sensibilizar aqueles que ainda não atentaram para os riscos que corre nossa Pátria nas mãos de seus atuais dirigentes.
Ai de ti, Brasil!
Ai de ti, Brasil, eu te mandei o sinal, e não recebeste. 

Eu te avisei e me ignoraste, displicente e conivente com teus malfeitos e erros. 

Ai de ti, eu te analisei com fervor romântico durante os últimos 20 anos e riste de mim. 

Ai de ti, Brasil! Eu já vejo os sinais de tua perdição nos albores de uma tragédia anunciada para o presente do século XXI, que não terá mais futuro. 

Ai de ti, Brasil – já vejo também as sarças de fogo onde queimarás para sempre! 

Ai de ti, Brasil, que não fizeste reforma alguma e que deixaste os corruptos usarem a democracia para destruí-la. 

Malditos os laranjas e as firmas sem porta.

Ai de ti, Miami, para onde fogem os ladrões que nadam em vossas piscinas em forma de vagina e corcoveiam em “jet skis”, gargalhando de impunidade. 

Malditas as bermudas cor-de-rosa, as barrigas arrogantes e os carrões que valem o preço de uma escola. 

Maldita a cabeleira do Renan, os olhos cobiçosos de Cunha, malditos vós que ostentais cabelos acaju, gravatas de bolinhas e jaquetões cobertos de teflon, onde nada cola. 

Por que rezais em vossos templos, fariseus de Brasília? 

Acaso eu não conheço a multidão dos vossos pecados???

Ai de vós, celebridades cafajestes, que viveis como se estivésseis na Corte de Luís XIV, entre bolsas Chanel, gargantilhas de pérola, tapetes de zebra e elefantes de prata. 

Portais em vosso peito diamantes em que se coagularam as lágrimas de mil meninas miseráveis. 

Ai de vós, pois os miseráveis se desentocarão, e seus trapos vão brilhar mais que vossos Rolex de ouro. 

Ai de ti, cascata de camarões!
Tu não viste o sinal, Brasil. 

Estás perdido e cego no meio da iniquidade dos partidos que te assolam e que contemplas com medo e tolerância? 

Cingiram tua fronte com uma coroa de mentiras, e deste risadas ébrias e vãs no seio do Planalto. 

Ai de vós, intelectuais, porque tudo sabeis e nada denunciais, por medo ou vaidade. 

Ai de vós, acadêmicos que quereis manter a miséria “in vitro” para legitimar vossas teorias. 

Ai de vós, “bolivarianos” de galinheiro, que financiais países escrotos com juros baixos, mesmo sem grana para financiar reformas estruturais aqui dentro. 

Ai de ti, Brasil, porque os que se diziam a favor da moralidade desmancham hoje as tuas instituições, diante de nossos olhos impotentes. 

Ai de ti, que toleraste uma velha esquerda travestida de moderna. Malditos sejais, radicais de cervejaria, de enfermaria e de estrebaria – os bêbados, os loucos e os burros –, que vos queixais do país e tomais vossos chopinhos com “boa consciência”. 

Ai de vós, “amantes do povo” – malditos os que usam esse falso “amor” para justificar suas apropriações indébitas e seus desfalques “revolucionários”.

Ai de vós, que dizeis que nada vistes e nada sabeis, com os crimes explodindo em vossas caras.

Ai de ti, que ignoraste meus sinais de perigo e só agora descobriste que há cartéis de empresas que predam o dinheiro público, com a conivência do próprio poder. 

Malditas sejam as empresas-fantasma em terrenos baldios, que fazem viadutos no ar, pontes para o nada, esgotos a céu aberto e rapinam os mínimos picuás dos miseráveis.

Malditos os fundos de pensão intocáveis e intocados, com bilhões perdidos na Bolsa, de propósito, para ocultar seus esbulhos e defraudações. 

Malditos também empresários das sombras. 

Malditos também os que acham que, quanto pior, melhor.

A grande punição está a caminho. 

Ai de ti, Brasil, pois acreditaste no narcisismo deslumbrado de um demagogo que renegou tudo que falava antes, que destruiu a herança bendita que recebeu e que se esconde nas crises, para voltar um dia como “pai da pátria”. 

Maldito esse homem nefasto, que te fez andar de marcha à ré.

Ai de ti Brasil, porque sempre te achaste à beira do abismo ou que tua vaca fôra para o brejo. Esse pessimismo endêmico é uma armadilha em que caíste e que te paralisa, como disse alguém: és um país “com anestesia, mas sem cirurgia”.

Ai de vós, advogados do diabo que conseguís liminares em chicanas que liberam criminosos ricos e apodrecem pobres pretos na boca do boi de nossas prisões. 

Maldita seja a crapulosa legislação que vos protege há quatro séculos. 

Malditos os compradiços juízes, repulsivos desembargadores, vendilhões de sentenças para proteger sórdidos interesses políticos. 

Malditos sejam os que levam dólares nas meias e nas cuecas e mais ainda aqueles que levam os dólares para as Bahamas. 

Ai de vós! A ira de Deus não vai tardar...

Sei que não adianta vos amaldiçoar, pois nunca mudareis a não ser pela morte, guerra ou catástrofe social que pode estar mais perto do que pensais. 

Mas, mesmo assim, vos amaldiçoo. Ai de ti, Brasil!
Já vejo as torres brancas de Brasília apontando sobre o mar de lama que inundará o Cerrado. 

Já vejo São Paulo invadida pelas periferias, que cobrarão pedágio sobre vossas Mercedes. 

Escondidos atrás de cercas elétricas ou fugindo para Paris, vereis então o que fizestes com o país, com vossa persistente falta de vergonha. 

Malditos sejais, ó mentirosos, vigaristas, intrujões, tartufos e embusteiros! 

Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente. 

Ai de ti, Brasil, o dia final se aproxima.

Se vossos canalhas prevalecerem, virá a hidra de sete cabeças e dez chifres em cada cabeça e voltará o dragão da Inflação. 

E a prostituta do Atraso virá montada nele, segurando uma taça cheia de abominações. 

E ela estará bêbada com o sangue dos pobres, e em sua testa estará escrito: “Mãe de todas as meretrizes e mãe de todos os ladrões que paralisam nosso país”. 

Ai de ti, Brasil! Canta tua última canção na boquinha da garrafa.

ARNALDO JABOR

sexta-feira, dezembro 11, 2015

Saaep realiza mapeamento de áreas degradadas do Rio Parauapebas

Gestora do SAAEP Francisquinha de Almeida Vieira, Gina Miuki Mikawa e Nilton Cesar.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) realiza nesta sexta-feira (11) mais uma ação ambiental no Rio Parauapebas. 

A expedição, promovida pelo Departamento de Educação Ambiental da autarquia, tem como objetivo realizar um mapeamento da atual situação do rio.

De acordo com o Departamento de Meio Ambiente, a preocupação existe porque o Rio Parauapebas é a principal fonte de abastecimento de água da cidade, “É do Rio que fazemos a maior parte da captação, sem contar com os problemas climáticos que a degradação do rio pode gerar”, explica Gina Miuki Mikawa, chefe do Setor de Educação Ambiental.

O grupo também irá verificar áreas degradadas, preservadas, profundidade do rio e posteriormente fará um estudo para definir ações que garantam a preservação do Rio Parauapebas.

Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br




FIASCO FINANCEIRO: Arrecadação de royalties de Parauapebas é a pior em cinco anos


Na primeira sexta-feira deste mês de dezembro de 2015 (4), o município de Parauapebas recebeu a última bolada deste ano paga pela mineradora Vale à prefeitura local a título de cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), popularmente conhecida como royalty de mineração. 

Cerca de R$ 15,5 milhões acabaram de entrar na conta-corrente do Executivo, mas o valor, embora alto, é preocupante: no acumulado do ano, Parauapebas recolheu a mais baixa quantia desde 2011.

Uma das principais fontes de receitas do município, a Cfem está em queda livre e, caso medidas de implementação de novas matrizes econômicas não saiam do papel, poderá, num futuro muito próximo, não dar conta de fazer frente às demandas sociais da população local, que só cresceu no período.
 

Ao longo de 2015, o recolhimento de royalties de mineração por parte de Parauapebas foi de R$ 150,7 milhões, quase R$ 100 milhões a menos em relação aos R$ 247,5 milhões que entraram na conta da prefeitura em 2014.
 

A comparação entre 2015 e 2013 é ainda mais perversa porque, dois anos atrás, no auge da arrecadação, Parauapebas se esbaldou com R$ 450,8 milhões recebidos como Cfem – dos quais R$ 200 milhões eram provenientes de pagamento judicial de compensações sonegadas pela Vale em anos anteriores.

Em 2012, a Prefeitura de Parauapebas embolsou R$ 283,1 milhões, isto é, mais de R$ 130 milhões em relação a 2015, enquanto em 2011 abocanhou R$ 234,4 milhões, mais de R$ 80 milhões sobre o montante atual.

CIRCUNSTÂNCIAS:

Atualmente, o principal motor que gera Cfem em Parauapebas é o minério de ferro, com 95% de participação na compensação. 


Os minérios de manganês, com 3%, e de níquel, com 0,5%, surgem em seguida, acompanhados de ouro, granito e gnaisse. 

Todavia, o decréscimo na arrecadação é explicado pela baixa do preço do minério de ferro no mercado internacional.

Cotada em dólar, a tonelada do minério tem enfrentado dias cada vez mais difíceis em 2015. 


Na sexta-feira passada por exemplo, enquanto Parauapebas recebia sua última parcela de Cfem do ano, o minério fechava em sua cotação mais baixa da década: 39,40 dólares. 

Em 2011, auge da commodity, o preço chegou a 191 dólares por tonelada, praticamente cinco vezes o valor atual.

Para piorar, as projeções externas indicam que o minério pode estagnar na casa dos 30 dólares porque a China, maior consumidora global, já vinha comprando menos ferro para abastecer sua indústria de aço e, agora, vai começar o inverno por lá, o que diminui consideravelmente a demanda.
 

Não obstante ao freio chinês, as maiores mineradoras do globo – a brasileira Vale e as australianas BHP e Rio Tinto – não param de despejar minério de ferro produzido a baixo custo, como o de Parauapebas, no mercado. 

E vem muito mais toneladas por aí.
 

E na quinta-feira (3), mais uma gigante entrou no mercado, a também australiana Roy Hill, que vai extrair 55 milhões de toneladas de minério de ferro e tentar desovar mundo afora. 

Ano que vem, é a vez da Vale ampliar sua capacidade de produção, mediante o "start-up" do projeto S11D, na Serra Sul de Carajás, dentro dos domínios do vizinho Canaã dos Carajás. 

Serão mais 90 milhões de toneladas do melhor minério de ferro do mundo, por meio de um projeto que, segundo a Vale, será o de melhor custo-benefício da história.

Assim, no cenário atual, Parauapebas sofre com os efeitos da sobreoferta, que rebaixa o preço de seu principal produto. 


O município produz muito mais minério que há cinco anos, é verdade. 

Porém, o valor é cinco vezes menor. 

Isso, por tabela, derruba o preço dos royalties.

COLAPSO EM 2016:

A continuar com desempenho fraco, o minério de ferro derrubará, em 2016, muito mais o valor da Cfem recebida pela prefeitura. 


Com o preço do produto patinando em 40 dólares ou abaixo disso agora em dezembro, o royalty deste mês – que vai cair na conta do município em fevereiro – deverá ser o mais baixo do quinquênio. 

A própria recuada do dólar, que chegou a R$ 4,30 este ano, mas patina atualmente em R$ 3,80, vai derrubar a arrecadação.

Apesar de tudo isso, Parauapebas é o município na faixa entre 150 mil e 500 mil habitantes com a arrecadação "per capita" proporcionalmente mais alta, ao menos teoricamente, já que sua população tem enfrentado a diminuição do poder de compra e, muito pior, o desemprego avassalador.


Em 2011, no auge da extração mineral e quando a população chegou a 160 mil habitantes, a arrecadação de royalty por pessoa estava em R$ 1.465. 


Dois anos depois, em 2013, auge do recolhimento de Cfem e quando a população cresceu para 177 mil habitantes, o valor "per capita" saltou para R$ 2.546.

Mas aí chegou 2015 e acabou com a farra. 


Hoje, com 190 mil habitantes, a arrecadação média de royalties amarga R$ 793, o valor mais baixo desde os anos 2000. 

Na prática, isso implica dizer que o município está perdendo a capacidade financeira de investir em serviços essenciais básicos – como saneamento, mobilidade e infraestrutura – para cada um de seus habitantes.

Se serve de consolo, o município ainda tem para receber, em título de repasses constitucionais, cerca de R$ 14,81 milhões ao longo deste mês, de acordo com boletim técnico divulgado hoje pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).


quinta-feira, dezembro 10, 2015

Que a vitória do povo venezuelano contra o presisdente Maduro na Venezuela sirva de exemplo para os governantes brasileiros e o resto do mundo.

A vitória dos nossos irmãos Latino-americanos  contra a prepotência e o abuso de poder do presidente da Venezuela Nicolás Maduro, é uma comprovação de que quando o povo resolve se unir em nome de uma causa nobre e justa, a vitória é certa. 

Esse exemplo de união e desejo do povo venezuelano de mudar o curso político deste país que a inflação anual se encontra na casa dos 160 %,  serve de lição para todos nós.


Secretários da Prefeitura de Parauapebas visitam barragem do Gelado



A fim de conhecer as estruturas e a segurança das barragens de rejeitos da mineradora Vale, nessa quarta-feira, 2, um grupo de secretários e assessores da Prefeitura de Parauapebas visitaram a barragem do Gelado, a maior de um total de sete barragens do complexo Carajás.

Realizada pela Vale, os gestores municipais foram recebidos pelo diretor de Ferrosos Norte, Paulo Horta, e uma equipe de técnicos da mineradora. Os visitantes receberam informações, como: o que é uma barragem, o que é rejeito de minério de ferro, e também sobre elementos, tipos e ciclo de vida de uma barragem. 

Durante a apresentação técnica, foi sugerido um plano de segurança entre a Vale e o poder público, como preparação em caso de um rompimento da barragem. “Vamos construir em conjunto; pensar no pior, preparados com o melhor”, disse Paulo Horta.

Na segunda parte da programação, os visitantes fizeram uma vistoria in loco à barragem do Gelado a fim de conhecer, na prática, sua estrutura de segurança. “Nós temos um grande interesse de levar adiante a ideia do plano conjunto de segurança nas barragens de Carajás, conforme foi proposto hoje nessa visita”, disse Pedro Veras, secretário de Meio Ambiente.

Texto: Sara Dias
Fotos: Anderson Souza


Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br





COMENTÁRIO:



A mineradora Vale, com o grande objetivo de ignorar a tragédia provocada pelo rompimento da barragem em Mariana, Minas Gerais, considerada a mesma pelas autoridades brasileira como a principal responsável  pela "Tragédia anunciada", resolveu convidar funcionários da Prefeitura Municipal de Parauapebas, para mostrar pela primeira vez as estruturas e a segurança das barragens de rejeitos da mineradora Vale, que poderá causar o mesmo tipo de tragédia de proporções inimagináveis  no município de Parauapebas e região.

Esta mineradora que é considerada no mundo a empresa que causa mais danos aos seres humanos e ao meio ambiente, só procura a Prefeitura Municipal de Parauapebas, e autoridades do estado do Pará, quando o assunto é de seu exclusivo interesse, quando se trata de interesse da sociedade brasileira, principalmente da população onde seu projeto de exploração de minérios se encontra instalado, que é o município de Parauapebas, ela se quer, obedece os acordos feitos com os poderes públicos municipal deste município e até mesmo o estadual em benefício das comunidades que são vítimas em potencial de suas ações predatórias a natureza e ao meio ambiente do qual todos nós fazemos parte e dependemos dos mesmos para a nossa existência. 

IMAGENS DO GOOGLE












Valter Desiderio Barreto -  Jornalista e ambientalista.

terça-feira, dezembro 08, 2015

Venezuela: como ficam Maduro e o chavismo após derrota eleitoral


Vitórias da oposição mesmo em redutos do movimento político da situação colocam sob pressão governo que já enfrenta problemas como crise econômica e popularidade em queda.

 

Daniel PardoDa BBC

Nas primeiras horas após a derrota nas eleições parlamentares de domingo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pareceu ter deixado de lado o tom aguerrido de seu discurso ao comentar o péssimo resultado nas urnas.

"Ninguém disse que seria fácil", "Temos que trabalhar duro" e "Precisamos de uma nova etapa da Revolução Bolivariana" foram algumas das frases de efeito usadas pelo presidente.

Saiba mais:

Mas a verdade é que o Chavismo enfrenta uma situação inédita: além de sofrer seu primeiro revés eleitoral em 17 anos, o movimento de esquerda cedeu terreno para a oposição mesmo em redutos, como o distrito 23 de Janeiro. 

Ironicamente, é lá que está enterrado o ex-presidente Hugo Chávez, que comandou a Venezuela por 11 anos até sua morte, em 2013.

Maduro não apenas perdeu o controle do Legislativo no domingo: a frente de partidos de oposição está muito perto de conquistar dois terços das cadeiras parlamentares e, assim, ter os votos necessários para desafiar seriamente o presidente, inclusive abrindo processo de impeachment.

Desafio

O presidente enfrenta ainda uma grave crise econômica que, segundo analistas, exigirá medidas que resultarão em aumento do custo de vida, desvalorização da moeda e cortes nos gastos públicos. 


Outro problema são as divisões internas no chavismo, que deverão ser evidenciadas pelos resultados das urnas.

Maduro disse no domingo que a derrota seria fruto do que chamou de "guerra econômica" liderada pela oposição, com apoio da iniciativa privada e dos Estados Unidos. 

Pesquisas de opinião, porém, mostram que de 60% a 65% dos venezuelanos culpam o governo pela inflação, a escassez e a recessão. 

E isso, naturalmente, atinge a imagem de Maduro.

Alguns comentaristas de tendência chavista, inclusive, pediram sua renúncia.

"A capacidade de liderança do presidente foi reduzida", afirmou à BBC Mundo Roland Denis, vice-ministro do Planejamento do governo Chávez em 2003.

"Veremos muitas pessoas dizerem publicamente o que antes não se atrevia: o governo e Maduro são responsáveis por esse desastre econômico".

 
Campanha

O presidente precisará ainda lidar com uma oposição mais poderosa que o obrigará a fazer concessões para manter a estabilidade de seu governo.


Os desafios do chavismo passam também pela ausência de figuras de liderança que possam gerar esperança de mudanças nas bases do movimento.

Diosdado Cabello, o atual presidente da Câmara, foi reeleito deputado, mas agora poderá experimentar o outro lado das discussões parlamentares - Cabello ficou famoso pelas interrupções durante falas de colegas de oposição. 

Mas há quem aposte que seja alçado a um cargo ministerial ou mesmo à vice-presidência. 

Até porque parecer ser o único chavista com capital político para uma renovação sem grandes concessões.

"O chavismo passará por um processo de formação de frentes e divisões", acrescentou Denis.

Mas se a maioria do eleitorado votou contra o governo no domingo, isso não significa que discorda do regime socialista. 

Maduro chegou às eleições com 30% de popularidade, mas Chávez, apesar de há quase três anos morto, hoje é admirado por mais da metade dos venezuelanos. 

Analistas dizem que o voto foi uma punição ao governo, não uma rejeição às conquistas sociais obtidas na última década.

"A derrota de domingo será interpretada com uma parte normal de um processo de busca por justiça social", explicou o cientista político Alberto Aranguibel, cientista político de linha chavista. 

"O processo será reforçado por este revés eleitoral".

Um aumento no preço do petróleo - a Venezuela tem as maiores reservas do mundo - poderá ajustar a economia sem sacrificar sua imagem. 

Mas, com eleições para governador previstas para o ano que vem, o país parece fadado a permanecer em um estado de campanha permanente.



O povo venezuelano mereceu a vitória contra o império do mal !


Chaves não ressuscitou para garantir a vitória a Maduro ! Que peninha ! E viva o povo venezuelano !






Não chora Maduro ! Agora é vez do povo venezuelano sorrir !


Nem a sombra de Chaves conseguiu dar a vitória a Maduro na Venezuela ! Rei morto, Rei posto.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...