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quarta-feira, novembro 25, 2015

Esgoto irregular em ocupações de SP encheria 44 mil piscinas olímpicas/ano

Pesquisa mostra que desvio de água em ocupações é de R$ 308 milhões.
Regiões pesquisadas descartam 91% do esgoto sem passar por tratamento.

Isabela Leite e Clara Velasco Do G1 São Paulo
Área de risco na região da Brasilândia, em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)Esgoto irregular em ocupações de SP encheria 44 mil piscinas olímpicas/ano (Foto: Reprodução TV Globo)
 
O volume de esgoto descartado sem tratamento em córregos ou a céu aberto por moradores de áreas irregulares no estado de São Paulo seria suficiente para encher, pelo menos, 44,1 mil piscinas olímpicas por ano, segundo pesquisa inédita feita pelo Instituto Trata Brasil.

O estudo, obtido com exclusividade pelo G1, analisou a situação do saneamento básico - água e esgoto - em 12 cidades paulistas.


A pesquisa, feita em parceria com a Reinfra Consultoria, também constatou que o volume de água desviado por meio de ligações clandestinas nas mesmas ocupações corresponde ao mesmo volume de cerca de 61,5 mil piscinas olímpicas/ano, sendo 48 mil piscinas só com desvios em áreas irregulares na Grande SP. 

O estudo completo foi apresentado ao Ministério Público (MP), durante evento na capital paulista, na tarde desta quarta-feira (25).

Considerando apenas o consumo não faturado (134.628.395 m³/ano), com tarifa média praticada no estado de São Paulo  - R$ 2,29 por m³ -, o Instituto Trata Brasil estimou que as companhias de abastecimento deixaram de faturar R$ 308 milhões por ano.

 Um m³ corresponde a 1 mil litros de água.

Saneamento básico em ocupações
Estudo mostra volume de esgoto despejado sem tratamento e de água desviada em áreas irregulares*
110.198.763134.628.395esgotoagua0M50M100M150M
 
(volume em metros cúbicos e por ano/Fonte: Inst. Trata Brasil)
As 12 cidades que integram o estudo – São Paulo, Campinas, Osasco, São José dos Campos, Guarujá, Carapicuíba, São Vicente, Itaquaquecetuba, São Bernardo, do Campo, Suzano, Praia Grande e Santos – têm 2,8 mil ocupações, com população de 2,6 milhões de pessoas. Esse número corresponde a 14,5% do total de habitantes nesses municípios.

Taubaté também respondeu o questionário do instituto, que buscou dados de grandes cidades em todo o estado, mas informou que o município não tem ocupações.

Só na Grande São Paulo, 11% da população vivem em áreas irregulares, o que corresponde a 2,1 milhões de pessoas com serviços públicos de saneamento básico “praticamente inexistentes ou precários” nas ocupações.

Os maiores riscos, segundo os pesquisadores, são contaminação de água onde há ligações clandestinas, vazamentos e dificuldade para novos investimentos em saneamento.
Segundo relatório do Instituto Trata Brasil, as áreas (verticais ou horizontais), favelas e assentamentos irregulares são precários nos serviços públicos essenciais, com população de menor rendimento e nível de instrução, ocorrendo de forma desordenada e densa, em terrenos de propriedade alheia ou localizados em áreas de proteção ambiental, tais como nas margens de rios, estuários, encostas e topos de morro.

Entre os principais entraves encontrados para a normalização da prestação de serviços na área de saneamento básico nessas regiões estão o impedimento legal na maioria das cidades e problemas relacionados à posse de terrenos e imóveis ocupados.

Por outro lado, 88,5% de moradores em três comunidades ouvidas pelo estudo disseram que pagariam por água e esgoto, caso existissem ligações regulares.

Área de risco na região da Brasilândia, em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)Ligações clandestinas de água são risco à saúde de moradores em ocupações (Foto: Reprodução TV Globo)
 
Abastecimento e consumo de água
Nas cidades paulistas pesquisadas, apenas 17,3% dos assentamentos têm acesso à rede de abastecimento de água, mesmo que parcialmente.


O estudo estimou que seriam necessárias 800.842 ligações de água para atingir a universalização dos serviços nas áreas irregulares apontadas pelas Prefeituras.

Nessas áreas, foram consumidos 151 milhões de metros cúbicos (m³) de água, mas apenas 16,7 milhões de m³ foram faturados pelas companhias de abastecimento. 

Isso representa 61,4 mil piscinas olímpicas de água desviadas por ano nos municípios analisados, e pelo menos 48 mil piscinas olímpicas por ano só na Grande São Paulo.


O Sistema Nacional de Informações em Saneamento ainda apontou que o consumo médio de água per capita nas áreas regulares do estado de São Paulo foi de 187,97 litros/habitante/dia.

 Já nas áreas irregulares analisadas, o Trata Brasil estimou consumo per capita de cerca de 160,8 litros/habitante/dia.

Segundo o instituto, o valor nas ocupações pode estar subestimado por causa da falta de medição mais apurada e casos de "desperdícios característicos dessas áreas".

“Baseando-se apenas nos números, os dados mostram que os moradores dessas áreas irregulares consomem água na mesma ordem de grandeza dos moradores das áreas regulares, no entanto não há controles para que se possam implantar políticas de medição, conscientização, tarifação, entre outras”, aponta o relatório.

Descarte e falta de tratamento de esgoto
 

A pesquisa do Instituto Trata Brasil também analisou os serviços de esgoto nas áreas irregulares e constatou que apenas 8,2% dos 2.838 assentamentos das 12 cidades são atendidos, mesmo que parcialmente, com serviços de esgotamento sanitário (rede de coleta de esgoto).

O estudo considera que, de toda água consumida nas ocupações, são gerados, em média, 48,4 mil piscinas olímpicas por ano de esgotos, sendo que 91% desse volume é lançado sem tratamento a céu aberto ou em córregos.

O estudo considera que 80% da água consumida se transforma em esgoto.

Sem as ligações para tratamento, o Trata Brasil estima que as companhias de abastecimento deixaram de faturar R$ 252,6 milhões por ano com tarifas dos esgotos, casos estes domicílios estivessem ligados aos sistemas.

Material fotográfico usado em pesquisa do Instituto Trata Brasil sobre saneamento em São Paulo (Foto: Pesquisa Saneamento Básico em Áreas Irregulares do Estado de São Paulo/Instituto Trata Brasil/Divulgação)Material fotográfico usado em pesquisa do Instituto Trata Brasil sobre saneamento em São Paulo (Foto: Pesquisa Saneamento Básico em Áreas Irregulares do Estado de São Paulo/Instituto Trata Brasil/Divulgação)
 
 
Entraves para universalização
Menos da metade dos brasileiros está conectada às redes de coleta de esgotos e apenas 39% do esgoto gerado são tratados no Brasil, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico. 


Além disso, mais de 30 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada no país.

O coordenador da pesquisa feita pelo Trata Brasil, o engenheiro civil e doutor em saúde pública pela USP Alceu Galvão, ressaltou que a falta de saneamento básico atinge milhões de brasileiros, mas que a carência do saneamento tem impactos maiores em famílias de baixa renda que vivem em áreas irregulares.

“O mais interessante da pesquisa foi perceber esse contraponto: deu para observar o que o prestador pensava e o que o morador pensava sobre abastecimento de água e esgoto.

Ambos querem prestar o serviço e receber o serviço.

O grande desafio é como vamos resolver a questão. Não dá, por exemplo, para esperar resolver a questão fundiária porque essas pessoas estão bebendo, muitas vezes, água contaminada”, explicou Galvão.

O coordenador da pesquisa se refere aos entraves quanto à prestação de serviços de água e esgoto em áreas irregulares. O estudo apontou que, das cidades da pesquisa, 10 informaram que existe uma lei que proíbe o município ou o estado a autorizar o serviço em ocupações irregulares.

Por outro lado, 88,5% de moradores em três comunidades ouvidas pelo estudo disseram que pagariam por água e esgoto, caso existissem ligações regulares.


As companhias de abastecimento ouvidas pelo Trata Brasil relataram que possuem dificuldade na regularização fundiária dos domicílios irregulares (44%), seguida da falta de incentivos do poder público para investir nas redes existentes (30%) e dificuldade “de ordem técnica” para a ampliação das redes (15%). 

A minoria das respostas envolveu dificuldade de pagamento dos usuários (4%) e alta rotatividade dos moradores nessas regiões (4%).

Uma alternativa apontada pelas cidades é a atuação do Ministério Público, que está presente em quase 70% das discussões em relação à discussão sobre a liberação das ligações para os moradores enquanto as questões de posse do imóvel sejam resolvidas.

Área de risco na região da Brasilândia, em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)Área de risco e ocupação irregular na região da Brasilândia, em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)
 
Recomendações
 
O Instituto Trata Brasil, após a análise dos dados, constatou que a população residente nas áreas irregulares tem como alternativa recorrer a formas precárias de abastecimento de água e esgotamento sanitário, causando prejuízos à saúde pública. 


Na maioria dos casos, são feitas ligações clandestinas às redes existentes, contribuindo para o aumento das perdas físicas de água e comprometendo a prestação dos serviços no entorno.

Por isso, o estudo lista recomendações para a universalização dos serviços de saneamento básico para as Prefeituras, como promover a regularização fundiária das áreas irregulares dentro do possível, revisar os Planos de Saneamento Básico e o Plano Diretor, e atuar em parceria com o Ministério Público e os prestadores de serviços.

O coordenador da pesquisa, Alceu Galvão, ressaltou que os dados trazem à tona um problema que deve ser discutido pela sociedade como um todo.

O estudo, inclusive, começou a ser formulado depois do relato de muitos moradores em relação às ligações clandestinas de água e esgoto, segundo a assessoria de imprensa do Trata Brasil.
Vista parcial da favela de Paraisópolis (Foto: Glauco Araújo/G1)Estudo comprovou situação precária de água e esgoto em áreas irregulares de SP (Foto: Glauco Araújo/G1)
 
 

 
Cidade
População total
População em áreas irregulares
% de população em áreas irregulares
São Paulo
11.967.825
1.777.936
14,9
Campinas
1.164.098
245.000
21
Osasco
694.844
128.000
18,4
S. J. dos Campos
688.597
38.293
5,6
Guarujá
311.230
153.744
49,4
Carapicuíba
392.294
26.000
6,6
São Vicente
355.542
108.460
30,5
Itaquaquecetuba
352.801
12.808
3,6
S. B. do Campo
816.925
22.580
2,8
Suzano
285.280
12.028
4,2
Praia Grande
299.261
2.150
0,7
Santos
433.966
51.712
11,9
TOTAL
17.762.663
2.578.711
14,5
Fonte: Instituto Trata Brasil

Prefeitura nos Bairros leva diversos atendimentos a moradores do bairro Cidade Jardim


Prefeitura nos Bairros leva diversos atendimentos a moradores do Cidade Jardim

No último sábado, 21, mais de mil e quinhentos moradores foram beneficiados com os serviços oferecidos na ação Prefeitura nos Bairros, realizada no Cidade Jardim.

Foram oferecidos atendimentos de consultas médicas (clínico geral, nutricionista, odontológicas, pressão arterial e avaliação glicêmica); emissão de documentos (RG impresso no local e Carteira Profissional). Os moradores receberam também palestra sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), AIDS e testagem rápida.

Além desses serviços, a comunidade foi atendida também com orientação do Bolsa Família e direitos do Cidadão; entrega de informativos e brindes, pelo Procon; serviços de maquiagem, cabelo, designer de sobrancelhas, dentre outros; entrega de mudas de plantas diversas; orientação ao Cidadão, pela Ouvidoria Municipal, e entretenimento de música, dança de Carimbó e Capoeira.

Para Manoel Chaves, presidente da Associação dos Moradores de Parauapebas (Amonpa), o projeto atende às necessidades da comunidade. “O Prefeitura nos Bairros é uma ação que já vem acontecendo desde o ano passado até agora, e tem sido um sucesso. Nós, da Amonpa, solicitamos ao prefeito Valmir Mariano essa ação em nosso bairro e ele atendeu através da DRC. Nós agradecemos ao prefeito”, declarou.

A moradora Rita Borges de Araújo, disse estar satisfeita com por ser atendida. “É muito importante ações como essas, porque sendo aqui no bairro, mais perto da gente, facilita bastante”.

Também presente no evento, o prefeito Valmir Mariano reforçou o objetivo do projeto Prefeitura nos Bairros. “Quero agradecer a todos pela presença. Estamos aqui para atender as necessidades mais urgentes de vocês”, disse o gestor municipal.

O diretor da DRC, Alberto Souza, declarou estar muito satisfeito pelo apoio do governo municipal ao Prefeitura nos Bairros.

“Quero agradecer à comunidade do Cidade Jardim por nos receber aqui, ao governo municipal e à Amonpa que nos solicitou essa ação”.

Além dos atendimentos, a comunidade participou de um café da manhã com o prefeito Valmir Mariano.

Texto: Sara Dias
Fotos: DRC

 







Aluno da Escola de Música Waldemar Henrique é destaque em concurso nacional de Violão



Carlos Eduardo Sousa Silva Aguiar, 12 anos, aluno da Escola Municipal de Música Maestro Waldemar Henrique de Parauapebas foi destaque no XXVI Concurso de Violão Souza Lima, que aconteceu este mês, em São Paulo.

O concurso, organizado pela Faculdade e Conservatório Musical Souza Lima, é um dos mais tradicionais do país e tem como foco crianças e adolescente.

Entre os vários competidores, Carlos Eduardo não só marcou presença, como conquistou o 2º lugar de violão erudito, com um repertório composto por quatro músicas. “A escolha do repertório foi o diferencial. Escolhemos músicas brasileiras e que foram muito bem executadas”, conta Gean Aguiar, pai e professor de Carlos Eduardo na escola de música, assumindo que sua emoção foi “dobrada” , por significar um resultado expressivo e primeiro título nacional conquistado por aluno da Waldemar.

Pela vontade de Carlos Eduardo, os desafios em sua carreira musical continuam. “Meu objetivo é voltar na próxima edição do concurso e conquistar o primeiro lugar”, disse o garoto que há três anos se dedica às aulas de violão. 

“Esta não é apenas uma conquista pessoal de Carlos Eduardo, mas representa uma conquista para a cultura de nossa cidade”, disse a secretária de Cultura de Parauapebas, Valdira Soares Gonçalves.

Escola

Mantida pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), e direcionada a crianças e jovens de 8 a 18 anos, a proposta da Escola Maestro  Waldemar Henrique é habilitar alunos no aprendizado em canto e instrumentais como Violino, Sopro, Violão Erudito, Violão Popular, Teclado, Piano, Canto e Bateria.

Hoje, a escola conta 300 alunos e corpo docente formado por oito professores com formação técnica e superior.

O curso, com duração de 3 anos, é gratuito e ministrado duas vezes por semana com aplicação de conteúdo teórico e prático.

As seleções para novos alunos acontecem sempre em janeiro, quando participam de um processo seletivo com aplicação de provas e testes orais para verificar a vocação e aptidão para a música. Só em 2015, foram mais de 720 inscritos para 180 novas vagas.


As aulas acontecem na sede da Escola de Música, localizada na Rua F, Quadra Especial, ao lado do DAM, Cidade Nova. Telefone: (94) 3346-1358.


Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br

Tailise Carvalho deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Eu tenho vitiligo e uso um remedio que ta funciona...":

Oi Aninha, tudo bem?

Também tenho vitiligo na face e vejo piorar a cada dia.


Tentei te mandar uma mensagem no facebook mas talvez não veja.


Lá estou como Ta Carvalho.


Procurei esse remédio nas farmácias e não acho de jeito nenhum.


Aonde você achou? Pode me ajudar, por favor?
Obrigada.


4ª Mostra Científica da rede municipal ocorre nesta sexta (27)
 
Depois de amanhã, sexta-feira (27), ocorre a 4ª edição da Mostra de Experimentos Científicos promovida pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

 A programação educacional vai ser realizada na quadra da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes e, este ano, aborda o tema “Impactos Ambientais e as Mudanças Climáticas na Amazônia”.

O projeto, que envolve mais de 15 mil alunos dos 3º e 4º Ciclos das escolas municipais, tem por objetivo incentivar a atividade de pesquisa científica a partir da elaboração e execução de experimentos, auxiliando assim na promoção do conhecimento dos alunos da rede municipal.


A Mostra apresentará ao público 33 experimentos, resultado do trabalho desenvolvido nas unidades escolares durante todo o ano, quando os alunos tiveram aulas teóricas e práticas.

Dos vários experimentos produzidos em cada unidade escolar, um foi escolhido para representar a instituição durante a culminância.

Os melhores, segundo avaliação técnica, serão premiados com medalhas e troféus.

 

Pedro Veras Neto é o novo gestor da Semma



Pedro Veras Neto é o novo gestor da Semma

O prefeito Valmir Mariano empossou, nesta quarta-feira (25), Pedro Veras Neto como novo gestor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

 Pedro Neto vai dar continuidade ao trabalho que o governo municipal vem desenvolvendo na área de meio ambiente, bem como implantar novas ações.

 O novo gestor da Semma diz estar agradecido pela oportunidade. Ele afirma ser um grande desafio atuar em uma área tão relevante, no entanto, assegura estar preparado para tal desafio e ao mesmo tempo contente em contribuir com o desenvolvimento e o progresso de Parauapebas.

 “Estou muito feliz em assumir a Semma, pois como gestor tenho a oportunidade de dar continuidade ao trabalho que já está sendo feito, como também, planejar, coordenar e executar novas políticas, diretrizes e ações que visem à proteção, recuperação, conservação e melhoria da qualidade ambiental do município”, declarou.


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(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079  | (94) 8807-7734

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Governo leiloa 29 hidrelétricas, com arrecadação de R$ 17 bilhões


Foram oferecidas usinas com contratos vencidos ou próximos de vencer.

Empresa chinesa levou lote mais cobiçado, com Jupiá e Ilha Solteira.



Darlan Alvarenga Do G1, em São Paulo

terça-feira, novembro 24, 2015

Ibama concede licença para operação de Belo Monte

Norte Energia recebeu autorização para encher o reservatório da usina.
Empreendimento deveria ter começado a funcionar em fevereiro.

Débora Cruz Do G1, em Brasília
Vista áerea do canteiro de obras de Belo Monte, no rio Xingu; presidente Dilma reconheceu 'erros' na construção, e ONG alerta para repetição de problemas no Tapajós  (Foto: Greenpeace) 
Vista áerea do canteiro de obras de Belo Monte, no rio Xingu (Foto: Greenpeace)
 
 
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu nesta terça-feira (24) a licença de operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o que autoriza o enchimento do reservatório da usina.

Maior projeto do país na área elétrica, Belo Monte deveria ter começado a gerar energia, e a entregá-la a seus clientes, em 28 de fevereiro de 2015. 

Nesta data, de acordo com cronograma previsto em contrato, entraria em operação a primeira turbina da hidrelétrica.

O Ibama convocou uma entrevista coletiva na tarde desta terça, na sede do órgão, em Brasília, para falar sobre o assunto. 

Ao iniciar a sua fala, a presidente do Ibama, Marilene Ramos, foi interrompida por um grupo de indígenas da região do Xingu, que protestavam contra a construção da usina.

Os índios reclamam que não houve consulta prévia aos povos afetados pelo empreendimento antes da emissão da licença de operação da usina.

Pendências


A presidente do Ibama disse que mais de 90% das condicionantes ambientais e sociais impostas pelo órgão foram cumpridas integralmente pela Norte Energia, que é o consórcio responsável pela obra.


 As pendências, que ainda precisarão ser solucionadas, envolvem questões indígenas, obras de saneamento e assentamento de moradores.

“Havendo condições de gerar energia, havendo todo esse conjunto de salvaguardas para garantir que os programas ambientais, os programas urbanos e o componente indígena serão integralmente cumpridos, nós entendemos que era o momento de fazer a emissão dessa licença de operação”, explicou.

De acordo com o Ibama, no dia 12 de novembro a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou ao órgão ter assinado um termo de cooperação com a Norte Energia para o cumprimento das exigências não atendidas.

Para a próxima etapa, o Ibama estabeleceu 7 condicionantes gerais e 34 específicas. 


Conforme Marilene, o órgão mantém atualmente uma equipe fixa na região para fazer o acompanhamento permanente das exigências.

 A equipe deve ficar na região por três meses.

“A licença de operação traz com ela um conjunto de condicionantes para que a operação aconteça e, à medida da necessidade, nós vamos continuar com esse acompanhamento e promovendo ajustes”, afirmou.

Fornecimento de energia
O primeiro reservatório deverá estar cheio no prazo de 40 dias.


 O Ibama acredita que o início da geração de energia na casa de força principal de Belo Monte poderá começar em março de 2016.

Segundo Marilene, diante das condições de Belo Monte começar a gerar energia, adiar a concessão da licença seria “penalizar o Brasil” e “atentar contra a modicidade tarifária”. 


Quando a usina estiver em pleno funcionamento, a presidente do Ibama estima que será possível desligar 19 termelétricas no país. 

A energia produzida por térmicas é mais cara e mais poluente.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...