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quarta-feira, outubro 28, 2015

Aquecimento pode tornar Golfo Pérsico inabitável, diz estudo

Segundo cientistas americanos, se mudança climática não retroceder, vida em cidades como Dubai ou Doha pode ficar ameaçada pelas altas temperaturas.

Da BBC
Dubai de cima (Foto: Rede Globo)Dubai (Foto: Reprodução/TV Globo)
Fortes ondas de calor provocadas pelo aquecimento global podem limitar a sobrevivência humana em países do Golfo Pérsico até o final deste século, revela uma nova pesquisa realizada por cientistas americanos.
Segundo eles, o aumento da temperatura devido à emissão de gases de efeito estufa impediria o corpo humano de se resfriar através da transpiração, ameaçando cidades como Abu Dhabi, Dubai, Doha ou no litoral do Irã.
Conduzido pelos professores americanos Jeremy Pal e Elfatih Eltahir, ambos do MIT (Massachusets Institute of Technology), em Boston, nos Estados Unidos, o estudo aponta que ondas de calor mais intensas do que as registradas até agora se tornariam constantes a partir de 2070.
"Nossos resultados revelam um lugar do globo onde a mudança climática, na ausência de reduções significativas das emissões de gás carbônico, impactará severamente a habitabilidade humana no futuro", escreveram os cientistas em artigo publicado na revista científica Nature Climate Change.
Eles preveem ainda que o clima futuro em muitas localidades do globo será semelhante ao verificado atualmente no deserto de Afar, no lado africano do Mar Vermelho, onde não há indício de assentamentos humanos.
A pesquisa, contudo, afirma ser possível contornar o destino trágico se as emissões de gases de efeito estufa forem reduzidas.
O Golfo Pérsico, onde a população vem aumentando rapidamente, sofreu neste ano uma de suas piores ondas de calor, com temperaturas chegando a 50°C, e causando inúmeras mortes.
"Esperamos que uma informação como essa possa ser útil em fazer com que os países da região se interessem pela redução das emissões de gases de efeito estufa. 
Eles têm um interesse vital em apoiar medidas que ajudam a a reduzir a concentração de CO2 no futuro", disse Eltahir.
Países ricos da região, como a Arábia Saudita, vem frequentemente tentando frustrar negociações de mudanças climáticas a nível internacional. 
Por trás disso, está a continuidade da exploração de petróleo e gás, principais fontes da economia dessas nações.
Modelos matemáticos

O estudo analisou como a combinação de temperatura e umidade, chamada de Temperatura de bulbo úmido (WBT, em inglês), aumentaria se as emissões de dióxido de carbono continuarem a manter a tendência atual e se a temperatura global subir 4°C neste século, conforme previsões anteriores.
Segundo os cientistas, quando a WBT ultrapassa 35°C, o forte calor e a umidade tornariam fisicamente impossível para o ser humano mais condicionado se resfriar com o suor, com consequências fatais após seis horas.
Para pessoas menos condicionadas, a WBT fatal seria inferior a 35º C. 
A temperatura WBT de 35°C ─ uma combinação de 46°C de calor e 50% de umidade ─ foi quase alcançada em Bandar Mahshahr, no Irã, em julho deste ano.
Para chegar às conclusões, os pesquisadores usaram modelos matemáticos para mostrar que as temperaturas extremas poderiam ocorrer a cada uma ou duas décadas após 2070 ao longo da maior parte da costa do Golfo, se o aquecimento global não for interrompido.
Usando uma medida normal de temperatura, o estudo revelou que os termômetros passariam a marcar em média 45°C durante o verão, enquanto que poderia chegar a 60°C no Kuwait.
Perto da costa do Mar Vermelho, na Arábia Saudita, onde se localizam Meca e Jedá, a WBT não deve passar do limiar dos 35°C, mas ficaria em torno de 32°C ou 33°C.
Ainda assim, segundo os cientistas, o cenário inviabilizaria o Hajj, a peregrinação anual que os muçulmanos fazem à cidade sagrada de Meca.
"Um dos rituais do Hajj – o dia de Arafah – exige que os fiéis rezem em uma localidade fora de Meca do nascer ao pôr do sol.
 Mas sob essas condições, seria muito difícil realizar esses rituais em áreas abertas", disse Elthair.
Ar condicionado?

O ar condicionado continuaria protegendo as pessoas em áreas fechadas, dizem os cientistas.
Eles alertam, contudo, que países mais pobres do Golfo teriam dificuldades financeiras de custear a infraestrutura.
No Iêmen, por exemplo, a WBT poderia alcançar 33°C, próxima ao limiar de sobrevivência.
"Sob tais condições, o aquecimento global provocaria a morte prematura dos mais fracos ─ a saber, crianças e idosos", disse.
A região do Golfo Pérsico é vulnerável a altas temperaturas por causa de tendências meteorológicas regionais. 
Durante o verão, o céu limpo permite ao sol aquecer fortemente as águas do Golfo, que são rasas e portanto se aquecem mais rápido do que as dos oceanos. 
Como resultado, o aquecimento do mar também produz maior umidade, afetando, principalmente, as cidades costeiras.

Deputados trocam ofensas durante sessão no plenário da Câmara

Bate-boca envolveu João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).


Para Rodrigues, colega é 'escória'; Wyllys reagiu chamando-o de 'fascista'.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Montagem com os deputados João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)Os deputados João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) nesta quinta no plenário da Câmara (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Um bate-boca com troca de ofensas entre os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) paralisou por alguns minutos as votações desta quarta-feira (28) no plenário da Câmara.
A discussão começou quando Rodrigues subiu à tribuna para criticar parlamentares que se opõem à revogação do Estatuto do Desarmamento.
No discurso, o deputado de Santa Catarina ironiza a trajetória de Jean Wyllys e chega a chamá-lo de “escória” do país.  
Jean Wyllys reagiu depois, chamando o colega de “fascista” e citando vídeo pornô que Rodrigues teria assistido durante sessão em maio.
João Rodrigues

“Quero comentar algumas afirmações de alguns parlamentares que, ao comentar o Estatuto do Desarmamento, se postam como verdadeiros defensores de bandidos", declarou Rodrigues.
Segundo ele, alguns parlamentares "se equivocam". "Como, por exemplo, o deputado Jean Wyllys, o ex-BBB, que disputou a primeira eleição com 13 mil votos. 
Chegou a esta Casa com a sua exposição naquele programa extremamente culto, que acrescenta demais na cultura dos brasileiros. 
Chegou e questionou o comportamento de cada parlamentar, chamando os parlamentares de bandidos”, disse João Rodrigues.
O deputado prosseguiu o discurso criticando a posições que Jean Wyllys defende, como a descriminalização das drogas.
“A sua vida pregressa eu não conheço.
 A sua experiência política eu sei.
 Tenho sete mandatos, fui três vezes prefeito. 
E tive a honra de ser o segundo deputado mais votado na história de Santa Catarina. 
Posso até ser criticado, mas vindo do senhor é elogio. 
Um parlamentar que defende perdão para drogas, que defende que adolescente pode trocar de sexo, mesmo sem autorização dos pais.
 isso não é deputado, é a escória deste país, mas ocupa lugar como deputado”, afirmou.
Jean Wyllys

A fala gerou protestos no plenário, e Jean Wyllys pediu a palavra. 
No microfone, o deputado do Rio de Janeiro partiu para o ataque e acusou João Rodrigues de ser “ladrão de dinheiro público” e ter atitude “fascista”.
“Ele e todos os fascistas vão ter que me engolir. Sou homossexual assumido, sim, e vocês vão ter que me engolir. Vocês não vão me intimidar”, declarou.
Jean Wyllys também citou o fato de João Rodrigues ter sido flagrado, em maio deste ano, assistindo a um vídeo pornô durante a votação da proposta de reforma política. 
A cena foi divulgada pelo SBT.
“Homens decentes não assistem vídeos pornôs em plena sessão plenária, não são condenados por improbidade administrativa, como o deputado foi. 
Quam não tem moral para representar o povo brasileiro é ladrão.
 Qualquer programa de televisão é mais decente que deputado que rouba dinheiro do povo. 
É mais decente que deputado que usa sessão para ver vídeo pornô”, disse Jean Wyllys.
“Resta saber se seu vídeo pornô era hétero ou não”, disse Wyllys. 
A fala do deputado do PSOL gerou um princípio de confusão no plenário, já que Rodrigues ficou exaltado. 
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu “ordem” em plenário e as discussões cessaram.
Cunha
Pouco depois, um novo princípio de confusão começou no plenário, quando a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) subiu à Mesa Diretora da Câmara e abriu um cartaz atrás de Eduardo Cunha com os dizeres: “Cunha quer trazer o dinheiro sujo da Suíça. Diga Não!”. 
A deputada é filha do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, desafeto do presidente da Câmara.
Clarissa Garotinho foi abordada por seguranças da Casa, que a convenceram a descer para o plenário.
Cunha é investigado pela Procuradoria-Geral da República pela suspeita de manter contas secretas na Suíça. 
Na Câmara, é alvo de duas representações por quebra de decoro parlamentar que pedem a cassação de seu mandato.
“Estou fazendo essa manifestação em forma de cartaz, porque aqui, para falar, tem ser líder ou vice-líder. 
Todas as vezes em que fui sorteada para falar, o presidente da Câmara marca sessão extraordinária para eu não falar.
 Eu estava inscrita hoje para discursar e ele encerrou antes o debate”, criticou Clarissa Garotinho
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A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) segura cartaz com dizeres sobre Eduardo Cunha atrás da mesa da Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) segura cartaz com dizeres sobre Eduardo Cunha atrás da mesa da Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)

Nível do Rio Negro desce mais de sete metros em outubro, em Manaus

Rio Negro desceu o total de 7,26 m desde dia 1º de outubro.


Cenário mudou em partes da capital; Lago do Aleixo secou na Zona Leste.

Do G1 AM
Criança carrega água para beber no Lago do Aleixo, em Manaus (AM), após a lagoa secar devido a vazante do Rio Negro. Os moradores da região enfrentam dificuldades por não poder pescar e navegar no lago (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)Criança carrega água para beber no Lago do Aleixo, em Manaus (AM), após a lagoa secar devido a vazante (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A descida dos rios muda a rotina de ribeirinhos e a paisagem em algumas áreas de Manaus. 
Nesta quarta-feira (28), o Rio Negro baixou  3 cm e chegou a cota de 15,92 m.
 De acordo com a medição realizada no Porto Privatizado de Manaus, o nível desceu o total de 7,26 m desde o dia 1º de outubro.

No Centro, Zona Sul e Leste da capital é possível ver o quanto o nível do Rio Negro baixou.
 Casas flutuantes e barcos de famílias que viviam sobre o rio ficaram encalhados próximo a Ponte do São Raimundo, desde a última semana. 
Já no Lago do Aleixo, é possível ver a terra – que antes ficava sob a água – rachada. Moradores do local enfrentam dificuldades para pescar e se locomover.
A redução de chuvas e o calor intenso causados pelo fenômeno El Niño contribuem para a rápida queda do nível do rio, segundo especialistas. 
A previsão é que o volume de precipitação fique abaixo do normal até o mês de dezembro e impacte no nível do rio.
Escolas
Por conta da cheia e 




agora da seca dos rios, solução foi mudar o calendário escolar.
 Para 3 mil alunos de 29 escolas de Manaus, as aulas começaram em janeiro e vão ser interrompidas no fim deste mês.  
A mudança não deve afetar o número de dias de aula.
"O rio é que manda. 
A seca e a cheia são elas que fazem com que a gente planeje uma educação que possa atender esses alunos em situação diferenciada", disse Edilene Pinheiro, chefe da Divisão de Educação da Zona Rural, à Rede Amazônica.
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Descida do Rio Negro em Manaus afeta navegação  (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)
Navegação
Com a descida dos rios, bancos de areia se formam e prejudicam a navegabilidade no Rio Negro e em outros cursos d’água
Há 10 dias, a Marinha determinou restrições à navegação em um trecho do Rio Solimões, no Amazonas. 
A medida, que é parcial, ocorre em razão de risco de acidentes com embarcações no período da seca.
O capitão dos Portos, Alfred Dombrow Júnior, decretou impraticabilidade parcial no Rio Solimões, no trecho conhecido como Ilha do Meio, que fica situado a pouco mais 85 km (46 milhas náuticas) no sentido do Terminal Fluvial do Solimões (Tesol), em Coari.
O trecho alvo de restrição é usado como rota por embarcações que escoam parte da produção de petróleo e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - gás de cozinha - da província petrolífera de Urucu da Petrobras.
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Vazante do Rio Negro muda paisagem em Manaus (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Marcas na Ponte do São Raimundo mostram onde chega o volume de água (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...