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segunda-feira, outubro 12, 2015

Origem da Escola Eurides Santana


Uma semente plantada por uma idealista chamada Estela Noemy Borges em 1982, que tem dado muitos bons frutos.  

A professora Estela Noemy Borges havia se mudado do estado de Goiás, sua terra natal, no ano de 1982, para explorar o ramo comercial na área de confecção no então povoado denominado "Rio Verde", pertencente ao município de Marabá, hoje município de Parauapebas.

E em lá chegando, vendo uma grande quantidade de crianças fora da escola, por não existir ainda naquela "corruptela" em território marabaense, nenhuma instituição pública ou privada de ensino que pudesse acolher aquela quantidade de seres indefesos ainda em fase de formação, abandonou seu sonho de se tornar uma grande empresária do ramo de confecções, desocupou a sua casa transformado-a em uma escola de ensino fundamental, passando a morar em uma pequena palhoça, dando início ao curso de alfabetização inteiramente gratuita para todas as crianças daquela comunidade. 

Inspirada no exemplo de sua avó Eurides Santana, que também dedicara sua vida ao ensino gratuito de crianças, e que naquele ano viria a falecer, deu a sua escolinha, o nome de sua querida avó em homenagem por tudo que fizera em vida pela educação. 


Como a cada dia crescia o número de crianças atendida pela única escola de alfabetização existente naquela localidade, a professora Estela Noemy Borges procurou o prefeito de Marabá para que o mesmo ajudasse na contratação de professores para atender a demanda dos seus alunos. 


O prefeito prontamente atendeu a sua solicitação, não só na manutenção de duas professoras assalariada, manteve o nome da Escola dado pela sua fundadora, como também, a manteve como sua diretora. 


Após a emancipação política e administrativa de Parauapebas em 10 de maio de 1988, a professora Estela Noemy Borges continuou frente a Escola Eurides Santana por mais alguns anos, até ser substituída por outra professora. 


Dando sua missão por encerrada neste município paraense, retornou ao convívio de seus familiares no município de Araguaína, estado do Tocantins. 



 




















































Parabéns aos dois autores desta grande obra ! 

A professora Estela Noemy Borges, como a fundadora desta escola, e ao prefeito Valmir Queiroz Mariano, pela construção deste novo espaço que proporciona conforto para uma melhor aprendizagem aos alunos, e um melhor ambiente de trabalho para os professores e demais funcionários. 


Valter Desiderio Barreto.

domingo, outubro 11, 2015

CARRO MOVIDO A ÁGUA - ADEUS PETROBRÁS

Justiça autoriza uso de Praça da Bíblia durante Parada Gay em Rondônia

Lei em Ji-Paraná proíbe realização de eventos não religiosos no local.
Juiz alega que espaço é público e considera lei inconstitucional.

 

Samira Lima e Camilo Estevam Do G1 RO
Lei municipal proíbe eventos não religiosos na Praça da Bíblia (Foto: Samira Lima/G1)Lei municipal proíbe eventos não religiosos na Praça da Bíblia (Foto: Samira Lima/G1)


A Justiça concedeu uma liminar, na sexta-feira (9), permitindo a utilização da Praça da Bíblia durante a 5ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT) em Ji-Paraná (RO), que ocorre neste domingo (11). 

A organização alega ter sido proibida pela prefeitura de realizar o encerramento do evento no espaço. 

Uma lei municipal proíbe eventos não religiosos no local.

saiba mais
De acordo com a decisão do juiz Edson Yukishigue Sassamoto, a ação não pode ser impedida de ocorrer. "A Praça da Bíblia é um local público razão porque não podem ser impedidos de realizarem o evento. 

Postulam seja concedido salvo conduto aos participantes do evento visando a livre manifestação no espaço público", diz o texto.

Uma lei municipal de 2008 veta o uso da praça para eventos não religiosos, ato que foi considerado como inconstitucional pelo juiz. 

"Se tratando da Praça da Bíblia, espaço público por excelência, não há porque impedir a realização de qualquer evento de manifestação popular pacífica em referido local, havendo de ser reconhecida inconstitucional a Lei Municipal", expõe a decisão do magistrado.

O organizador do evento Fabrício Xavier, disse que a prefeitura negou autorização para realizar o encerramento da passeata na praça baseada na lei. "Algumas pessoas pensam que o que queremos é afrontar, mas na verdade precisamos de um local com palco, pois teremos shows artísticos. 

É a única na cidade que tem palco pronto. 

A gente não quer nada além do direito de se manifestar e de usufruir de bens públicos que ajudamos a financiar", comenta.

Por telefone, o G1 tentou contato com assessoria de imprensa da Prefeitura de Ji-Paraná, mas não houve resposta às ligações telefônicas até a publicação desta reportagem.

A 5ª Parada do Orgulho de LGBTT acontecerá no domingo a partir de 16h, a concentração ocorre na Avenida Transcontinental. 

A organização espera a participação de mil pessoas no evento.

COMENTÁRIO:

A Bíblia não precisa se transformar em nenhum monumento para merecer respeito de quem não obedecem as leis de Deus. 

A Bíblia é um livro considerado a "Carta Magna" de Deus aos homens para que se obedeça o que está escrito nela, e não apenas tratada como um monumento em praças públicas. 

Certo o juiz que tomou tal atitude. Espaço público é de utilidade pública para qualquer tipo de movimento. 

Eu não apoio nenhum tipo de manifestação que faz apologia a promiscuidade, a prostituição homossexual e outros tipos de manifestações contrário aos princípios da Palavra de Deus, mas defendo o direito do uso dos espaços públicos para livre manifestação de qualquer segmento. 


Valter Desiderio Barreto.

Planalto já trabalha com cenário em que Cunha vai acolher pedido de impeachment



Gerson Camarotti

O Palácio do Planalto já trabalha com o cenário em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai acolher, já na próxima terça-feira (13), o pedido de impeachment protocolado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-PT.

A avaliação foi feita neste sábado (10) em reunião de emergência no Palácio da Alvorada entre a presidente Dilma Rousseff e os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça) e o assessor especial Giles Azevedo.

"Será o último ato antes da forca. Cunha não tem mais o que fazer", disse ao Blog um auxiliar da presidente.

Caso isso aconteça, o PT já se prepara para uma cena de pugilato na sessão da Câmara para reagir à decisão de Cunha.

Na reunião com Dilma, os ministros avaliaram ainda que a oposição fez um acordo implícito com Eduardo Cunha: com o afastamento dele da presidência da Câmara, haveria tentativa de salvar o mandato do deputado.

"Mais isso não será possível, porque agora o voto é aberto para casos de cassação. Ele sabe que está sem saída, por isso que, pressionado, vai para o tudo ou nada", observou esse auxiliar.

A outra opção de Eduardo Cunha é rejeitar o pedido de Hélio Bicudo e, com isso, a oposição apresentaria um recurso para que a decisão seja feita pelo plenário, que reúne todos os deputados.

Para os ministros palacianos, porém, com a comprovação da existência de contas de Cunha na Suíça, ele perdeu legitimidade para conduzir um processo de impeachment.

"Assim que ele acolher o pedido do Bicudo, ele sabe que não terá mais saída. Ele perderá o último trunfo que tinha", disse o auxiliar.



Fonte: Blog do Camarotti

Em delação, Fernando Baiano diz que pagou despesas pessoais de filho de Lula

por Lauro Jardim
Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente
Está destinada a causar um estrondoso tumulto a delação premiada de Fernando Baiano, cuja homologação foi feita pelo ministro Teori Zavascki na sexta-feira.

O operador (de parte) do PMDB na Petrobras pôs no olho do furacão nada menos do que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.

Baiano contou que pagou despesas pessoais do primogênito de Lula no valor de cerca de R$ 2 milhões. 

Ao contrário dos demais delatores, que foram soltos logo após a homologação das delações, Baiano ainda fica preso até 18 de novembro, quando completa um ano encarcerado. 

Voltará a morar em sua cobertura de 800 metros quadrados na Barra da Tijuca.

A propósito, quem teve acesso ao conteúdo da delação conta que Eduardo Cunha é, sim, citado por Baiano, que reconhece suas relações com o presidente da Câmara. 

Mas não entrega nada arrasador contra Cunha.

sábado, outubro 10, 2015

Líderes da oposição defendem afastamento de Eduardo Cunha

 

Nota foi assinada pelo PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria.
Documentos do Ministério Público indicam recursos de Cunha no exterior.

 

Renan Ramalho e Alexandro Martello Do G1, em Brasília
 
 Líderes de partidos de oposição na Câmara defenderam neste sábado (10) o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara dos Deputados, a partir da revelação de detalhes sobre contas que ele supostamente mantinha na Suíça.

Por meio de nota à imprensa, os líderes do PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria na Casa (bloco que reúne os oposicionistas) pedem que ele se afaste do cargo "até mesmo para que ele possa exercer, de forma  adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa".

"Sobre as denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, noticiadas pela imprensa, os líderes Carlos Sampaio [PSDB-SP], Arthur Maia [SD-BA], Fernando Bezerra Filho [PSB-PE], Mendonça Filho [DEM-PE], Rubens Bueno [PPS-PR] e Bruno Araújo [PSDB-PE], respectivamente do PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria, entendem que ele deve afastar-se do cargo, até mesmo para que possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa", diz a nota.


Pouco depois do pedido de afastamento feito pelos líderes dos partidos de oposição, a assessoria de imprensa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, divulgou nota à imprensa na qual ele reafirma que permanecerá no cargo (leia abaixo).

Mais cedo neste sábado, em entrevista à GloboNews por telefone, Cunha disse que não renunciará à presidência da Câmara apesar das novas revelações envolvendo contas atribuídas a ele na Suiça.

"Pode pressionar, eu não renuncio. Sem a menor chance. Podem retirar apoio, fazer o que quiserem. Tenho amplo direito de defesa. Não podem me tirar'', afirmou ele.

Os líderes passaram a manhã e a tarde deste sábado conversando, por telefone, sobre a situação do peemedebista, que em julho, declarou adesão à oposição ao governo e deu diversos cargos de comando a oposicionistas em comissões e relatorias de projetos importantes na pauta da Casa.


Ao G1, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), resumiu o tom das conversas. "Não pode contaminar o processo de um presidente da Casa nesta situação. Ontem fui um dia que pesou muito", afirmou.

Bueno negou que um eventual afastamento prejudique o andamento de pedidos de impeachment na Casa, que vem sendo analisados por Cunha. "Acho que não, porque ele se afastando, fortalece a instituição e fica nenhuma suspeição e isso ajuda no processo seguinte", disse.

Em caso de afastamento de Cunha, assume o comando da Câmara o vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA).

Ministros do governo consideraram as denúncias ''devastadoras'', mas temem que elas ensejem uma reação mais agressiva de Cunha na Câmara, fazendo com que ele acelere a análise dos pedidos para abrir processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.


Saiba mais:
 
Contas na Suíça.
 
Documentos sobre as contas na Suíça chegaram na última quarta (7) à Procuradoria Geral da República e entre eles, há papéis que incluem cópias de passaporte, comprovantes de endereço no Rio de Janeiro e assinaturas de Cunha.


Os investigadres rastrearam o caminho do dinheiro depositado nas contas bancárias, que receberam nos últimos anos depósitos de US$ 4.831.711,44 e 1.311.700 francos suíços, equivalentes a R$ 23,2 milhões, segundo a cotação desta sexta (9).

Os documentos do Ministério Público suíço contêm ainda detalhes, como gastos realizados em cartões de crédito, inclusive para gastos pessoais, como um curso de inglês na Malvern College, na Inglaterra, no valor de US$ 8 mil, e para uma academia de Nick Bollettieri, uma das principais formadoras de tenistas no mundo, com pagamento de US$ 59 mil.

Investigado no STF por suspeita pelo menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda, Cunha tem reiterado nos últimos dias depoimento que deu em março à CPI da Petrobras em que nega possuir contas no exterior.

Em nota divulgada no final da noite desta sexta, advogados do deputado informaram que ele ainda não foi notificado sobre uma eventual investigação na Suíça e tudo que sabe sobre o caso é por meio da imprensa.

"É de se destacar que até o momento o Presidente da Câmara dos Deputados não foi notificado, nem mesmo teve acesso, a qualquer procedimento investigativo que tenha por objeto atos ou condutas de sua responsabilidade. 

As únicas informações que possui são aquelas veiculadas nos órgãos de imprensa”, diz a nota.

“Sem que isso signifique a admissão de qualquer irregularidade, é de se estranhar que informações protegidas por sigilo – garantido tanto constitucionalmente, como também pelos próprios tratados de cooperação internacional - estejam sendo ostensivamente divulgadas pela imprensa", completam os advogados.

Veja a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na qual ele reafirma que permanecerá no cargo
"Tendo em vistas as notícias divulgadas a partir de vazamentos atribuídos ao Ministério Público acerca de supostas movimentações financeiras atribuídas ao Presidente da Câmara dos Deputados, seguem os seguintes esclarecimentos:

1) O Presidente da Câmara nunca recebeu qualquer vantagem de qualquer natureza, de quem quer que seja, referente à Petrobras ou a qualquer outra empresa, órgão público ou algo do gênero. Ele refuta com veemência a declaração de que compartilhou qualquer vantagem, com quem quer que seja, e tampouco se utilizou de benefícios para cobrir gasto de qualquer natureza, incluindo pessoal.

2) Os seus advogados ingressarão, na terça- feira, com petição ao Supremo Tribunal Federal pedindo o imediato acesso aos documentos que existam no Ministério Público Federal, para que eles possam dar a resposta precisa aos fatos que por ventura existam.

3) Até o presente momento, o Procurador Geral da República divulgou dados que, em tese, deveriam estar protegidos por sigilo, sem dar ao Presidente da Câmara o direito de ampla defesa e ao contraditório que a nossa Constituição assegura, e o faz, estranhamente, de forma ostensiva e fatiada entre os principais órgãos de imprensa, ao fim de uma sexta feira véspera de feriado prolongado, tendo como motivação  gerar o constrangimento político da divulgação de dados que, por serem desconhecidos, não podem ser contestados.

4) Certamente, os advogados do Presidente da Câmara, após conseguirem ter acesso a alguma coisa, saberão dar as respostas e acionarão o STF para responsabilizar os autores desse vazamento político de dados que, em tese, estão sob a guarda do próprio PGR.

5) O Presidente da Câmara reitera que mantém o que disse, de forma, espontânea à CPI da Petrobrás.

6) Em relação a qualquer pedido de afastamento ou de renúncia por parte do Presidente da Câmara, ele informa que foi eleito pela maioria absoluta dos deputados, em primeiro turno, para cumprir um mandato de 2 anos e irá cumprí-lo, respeitando a posição de qualquer um que pense diferente, mas afirmando categoricamente que não tem intenção de se afastar nem de renunciar.

7) A Constituição assegura o amplo direito de defesa e a presunção da inocência, e o Presidente pede que seja respeitado, como qualquer cidadão, esse direito. 

Não se pode cobrar explicação sobre supostos fatos aos quais não lhe é dado o acesso para uma digna contestação.

8) Por várias vezes desde o início desse processo, o Presidente da Câmara tem alertado para o viés politico do PGR, que o escolheu para investigar depois o escolheu para denunciar e, agora, o escolhe como alvo de vazamentos absurdos, que impõem o constrangimento de ser ver incluído em tudo que se refere à apuração de responsabilidades nesse processo de corrupção na Petrobras, que tanto envergonha o Brasil e está muito distante dele.

9) A pergunta que não quer calar e onde estão as demais denúncias? Onde estão os dados dos demais investigados? Como estão os demais inquéritos? Por que o PGR tem essa obstinação pelo presidente da Câmara? 

Alguma vez na história do Ministério Publico um PGR respondeu a um ofício de partido politico da forma como foi respondido com relação ao Presidente da Câmara? 

A quem interessa essa atuação parcial do PGR? 

São algumas das perguntas que gostaríamos de ver respondidas para que a atuação do PGR não exponha ainda mais a respeitada instituição Ministério Público. 

Saímos de um passado de que se acusava um PGR de atuar como engavetador geral da República para um que se torna o acusador do governo geral da República".

Padre nega desvio de R$ 2 milhões e envolvimento com mulheres


Em entrevista ao SPTV, padre coronel diz que escuta ser montagem.
Em conversa, padre disse que pediu a fiel para filha ficar nua.

Do G1 São Paulo
 
O padre coronel Osvaldo Palópito, preso em maio deste ano por suspeita de ter desviado R$ 2 milhões doados por fiéis à igreja, negou qualquer participação no crime. 

Ele foi solto na última quarta-feira (7) e responde ao processo em liberdade.

Escutas telefônicas indicam que ele teria usado o dinheiro desviado em uma cobertura no litoral. As escutas obtidas pelo Jornal da Globo também mostram que ele pedia a mulheres para "darem em cima" dele e "ficarem nuas". 

Em entrevista ao SPTV, o padre também negou envolvimento com mulheres. Ele sugeriu que as escutas são "montagens".

“Eu confio na minha inocência, confio, né? E confio também nas pessoas que me conhecem, que sabem quem eu sou. Eu desconheço [o áudio em que ele diz que a filha de uma fiel é gatinha e pediu para ela ficar nua ao seu lado], não ouvi nada disso, não. 

Não é do meu conhecimento. Então, mas eu não sei se isso não é fruto de uma montagem ou alguma coisa assim", afirmou.

Segundo o advogado do padre, ele responde por peculato, falsidade ideológica, exercício ilegal de comércio e abandono de posto, esses dois últimos são crimes militares.

Até o ano passado, padre Palópito comandou a Capela Militar de Santo Expedito, na região da Luz, São Paulo, e acumulava o cargo de coronel e rezava missas.

Saiba mais:
Escutas

Em uma das escutas telefônicas utilizadas na investigação, o padre fala sobre compra de imóveis de luxo com um amigo.


"Padre: Tem apê ainda de 750 paus.

Amigo: 750 só? Padre: É hora de comprar pra se vender por R$ 3 milhões. A minha vontade é vender a cobertura aqui e comprar uns quatro lá.


Segundo o promotor de Justiça Militar Marcelo Alexandre de Oliveira, o padre não conseguiria comprar apartamentos e carros com seu salário.

“Tinha um salário razoável, mas que não lhe per
mitiria ter uma cobertura avaliada em mais de R$ 2 milhões, vários carros, imóveis, apartamentos”, disse.
Suspeito de desviar dízimo dos fiéis, capelão é preso e pode ser excomungado em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)Suspeito de desviar dízimo dos fiéis, padre Palópito pode ser excomungado em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)
 
 
Um padre que foi testemunha no processo contou à investigação que uma conta secreta era usada para desviar o dinheiro dos fiéis.

"Padre: Porque essa outra receita ia para o coronel.
Juiz: O senhor ia pessoalmente na boca do caixa?
Padre: Isso.


Juiz: O senhor ia quantas vezes por semana?
Padre: Vamos colocar, assim, diariamente.


Juiz: E as quantias eram determinadas ou eram variadas?


Padre: Eram variadas", de acordo com depoimento.


À Justiça Militar, o padre negou as acusações. “Tenho plena consciência de que nunca precisei de um centavo da igreja.

Pelo contrário, quando pude ajudar, eu ajudei. 

Meu patrimônio não chega a metade do que eu ganhei trabalhando na polícia”, disse no processo.

Segundo o Ministério Público Militar, o padre rezava missa na Capela de Santo Expedito toda semana, mas o comportamento dele fora da igreja era bem diferente do que ele pregava para os fiéis.

Em uma conversa com uma amiga, o padre nega que tenha tido relacionamento com uma mulher, mas confessa que pediu para as filhas darem em cima dele. "Padre: É maldita, é maldita. 

É horrorosa, ela é feia. Eu falei para ela: fala para as suas filhas ‘dar’ em cima de mim, não você que é horrorosa. Lembra disso?

Amiga: Eu lembro."


Em outra conversa com a amiga, ele conta que pediu para que a filha de outra mulher ficasse nua. "Padre: O que ela falou?

Amiga: Falou para mim que o senhor que agarrou ela e jogou na mesa.


Padre: Filha da puta. Filha da puta. Ela me agarrou. 


Eu falei: a sua filha, sim, é uma gracinha. 

Fala para ela ficar nua perto de mim, não você”, diz padre em ligação telefônica."

O comportamento em relação a mulheres ainda não é alvo da ação militar. 

Para o promotor Marcelo, o comportamento dele é diferente do esperado para padres e coronéis.

“Não é o comportamento que se espera de um padre como não é o comportamento que se espera de um comandante de uma unidade da Polícia Militar", disse.

Em nota, o Ministério da Defesa, responsável pela capela militar, disse que vai analisar o caso, de acordo com as normas da igreja e que as conclusões serão enviadas ao Vaticano.

A Polícia Militar de São Paulo abriu processo administrativo que pode resultar na expulsão do padre.
 

PM é preso por sair para socorrer o filho especial

Sexta-Feira, 09/10/2015, 16:10:39 Atualizado em 10/10/2015, 05:53:56 Ver 70 comentário(s)


(Foto: reprodução/Facebook)




O sargento da Polícia Militar identificado como Amadeu foi preso na noite de quinta-feira (08), após sair do posto onde estava trabalhando para socorrer o filho com necessidades especiais que estava passando mal. 

O PM trabalha no 24º batalhão, localizado na avenida Independência, no bairro do Bengui, em Belém. 

A voz de prisão foi dada pela oficial tenente da PM Kátia. O sargento da PM foi preso em flagrante.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais. 

“Se ele tivesse ratificando ou encobrindo bandidos talvez não teria sido preso isso é Brasil!”, “estão prendendo as pessoas erradas, agora alguém que mata rouba e estupra fica livre e um Pai que foi socorrer seu filho é preso por ter saído do seu posto... 

Que Vergonha Brasil, Que Vergonha. 

(SIC)”, comentaram os internautas.

De acordo com informações da PM, o sargento foi autuado em flagrante por abandonar o posto de trabalho, crime previsto no código penal.

O promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, disse ao DOL que o sargento da PM foi liberado nesta sexta-feira (09) e não responderá pelo crime. 

“Ele saiu para socorrer o filho, que tem necessidades especiais, porém não comunicou. 

Por isso a tenente deu voz de prisão. 

Ele já foi liberado”.
(DOL)

Fonte: Diário Online

'Podem pressionar, eu não renuncio', diz Eduardo Cunha

Eduardo Cunha - Conta na Suíça.


MP da Suíça enviou dados de contas atribuídas ao presidente da Câmara.
PSOL quer cassação do mandato; oposição discute renúncia do cargo.

Andréia Sadi

Da GloboNews

 deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse por telefone neste sábado (10) que não renunciará à presidência da Câmara apesar das novas revelações envolvendo contas atribuídas a ele na Suiça.

"Pode pressionar, eu não renuncio. Sem a menor chance. Podem retirar apoio, fazer o que quiserem. Tenho amplo direito de defesa. Não podem me tirar'', afirmou à GloboNews.

O deputado disse que não deixará a presidência da Câmara nem se começar a tramitar um processo de cassação do seu mandato, como pedido pelo PSOL. ''Vão iniciar de qualquer jeito. Isso leva um tempo''.
Líderes da oposição disseram à GloboNews, reservadamente, que vão sugerir ao deputado que renuncie à presidência da Câmara neste final de semana. Parlamentares do PSDB, DEM e PPS estão em contato por telefone para tentar chegar a uma posição de consenso e divulgá-la até terca-feira.

"Se a gente faz uma reunião, precisa tirar uma posição. E vamos esperar até terça se o deputado aceita alguma sugestão'', disse um dos principais dirigentes tucanos.

Nos bastidores, eles defendem que Cunha renuncie, mas sugerem que podem preservar seu mandato. 
Se ele perder o foro, uma eventual investigação envolvendo as novas denúncias serão apuradas pela primeira instância – e não mais pelo Supremo Tribunal Federal.

Ministros do governo consideraram as denúncias ''devastadoras'', mas temem que elas ensejem uma reação mais agressiva de Cunha na Câmara, fazendo com que ele acelere a análise dos pedidos para abrir processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Contas na Suíça.

Documentos sobre as contas na Suíça chegaram na última quarta (7) à Procuradoria Geral da República e entre eles, há papéis que incluem cópias de passaporte, comprovantes de endereço no Rio de Janeiro e assinaturas de Cunha.

Os investigadres rastrearam o caminho do dinheiro depositado nas contas bancárias, que receberam nos últimos anos depósitos de US$ 4.831.711,44 e 1.311.700 francos suíços, equivalentes a R$ 23,2 milhões, segundo a cotação desta sexta (9).

Os documentos do Ministério Público suíço contêm ainda detalhes, como gastos realizados em cartões de crédito, inclusive para gastos pessoais, como um curso de inglês na Malvern College, na Inglaterra, no valor de US$ 8 mil, e para uma academia de Nick Bollettieri, uma das principais formadoras de tenistas no mundo, com pagamento de US$ 59 mil.
Investigado no STF  por suspeita pelo menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda, Cunha tem reiterado nos últimos dias depoimento que deu em março à CPI da Petrobras em que nega possuir contas no exterior.
Em nota divulgada no final da noite desta sexta, advogados do deputado informaram que ele ainda não foi notificado sobre uma eventual investigação na Suíça e tudo que sabe sobre o caso é por meio da imprensa.

"É de se destacar que até o momento o Presidente da Câmara dos Deputados não foi notificado, nem mesmo teve acesso, a qualquer procedimento investigativo que tenha por objeto atos ou condutas de sua responsabilidade. 
As únicas informações que possui são aquelas veiculadas nos órgãos de imprensa”, diz a nota.
“Sem que isso signifique a admissão de qualquer irregularidade, é de se estranhar que informações protegidas por sigilo – garantido tanto constitucionalmente, como também pelos próprios tratados de cooperação internacional - estejam sendo ostensivamente divulgadas pela imprensa", completam os advogados.

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