Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, agosto 19, 2015

Alunas colam professora em cadeira e caso para na polícia em Araçatuba

Além de roupa rasgada, mulher sofreu queimadura nas nádegas.
Vítima fará exame de corpo delito no IML de Araçatuba (SP). 

 

Do G1 Rio Preto e Araçatuba
Professora teve calça rasgada depois de ser colada em cadeira (Foto: Arquivo Pessoal / G1 )Professora teve calça rasgada depois de ser colada em cadeira (Foto: Arquivo Pessoal)


Uma professora de 41 anos procurou a polícia nesta segunda-feira (17) depois de ficar com as nádegas coladas na cadeira da sala de aula de uma escola estadual, localizada  no bairro Jardim Novo Paraíso, em Araçatuba (SP). 

Duas alunas, de 12 anos, são suspeitas de terem passado uma cola super aderente no local. 

A mulher chegou a rasgar a calça ao tentar se levantar e ficou com uma queimadura no local.

Saiba mais:

Segundo informações da polícia, duas alunas teriam colocado a super cola na cadeira da professora, que não quis se identificar. 

Ela sentiu uma queimadura na nádega e ao tentar se levantar percebeu que estava colada na cadeira. 

Ela tentou se levantar a força e acabou rasgando a calça.

No mesmo momento ela olhou para a turma e afirmou que iria fazer um boletim de ocorrência. 

“Fiquei na frente dos alunos depois do ocorrido e afirmei que iria fazer a denúncia, porém em nome de um aluno, que achei ser o responsável pela ação. 

Ele foi convocado à diretoria da escola e no local afirmou que não havia participado desta brincadeira, e acabou entregando duas colegas de sala”, afirma a professora.

Ainda segundo ela, essa não foi a primeira vez que brincadeiras como esta acontecem no local. Ela já foi colada na cadeira outras quatro vezes, entretanto, em nenhuma das outras vezes com supercola. 

Nas outras brincadeiras, o aluno que ela acusou em sala havia participado, por isso ela o acusou.

A professora foi até o plantão policial para realizar o boletim de ocorrência. 

No local foi solicitado um exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal). 

A professora, após o ocorrido, teme toda vez que precisa voltar no local para trabalhar. 

“Todos os dias fico com medo de ir dar aula. 

Esse é um dos sentimentos que tenho, medo. 

Porque não sei o que pode acontecer agora. 

Fiquei muito triste com essa situação, pois os alunos não têm respeito”, afirma a professora.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, os pais das alunas foram chamados na escola. 

A secretaria não informou se as estudantes foram suspensas das aulas e disse que a professora está recebendo assistência da diretoria.

Professora é agredida por aluna e duas irmãs em escola de Parobé, RS

Luciana Fernandes, 23 anos, foi atacada dentro da sala dos professores.
Polícia aguarda laudo para indiciar trio por vias de fato ou lesões corporais.

 

Felipe Truda Do G1 RS
Foto mostra Luciana pouco depois de ser atacada por alunas em escola de Parobé rs (Foto: Arquivo pessoal) 
Foto mostra Luciana pouco depois de ser atacada por aluna e irmãs (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
Uma professora do ensino fundamental foi agredida por uma aluna e duas irmãs durante uma festa de Dia dos Pais no último sábado (15) na Escola Municipal Padre Afonso Kist, em Parobé, no Vale do Paranhana, Rio Grande do Sul. 

Luciana Fernandes, de 23 anos, conta ter sido atacada dentro da sala dos professores por três pessoas após o desentendimento com a estudante de 15 anos em uma brincadeira que era parte do evento. Ela foi afastada do trabalho e recebe atendimento psicológico.

Segundo a docente, a escola realizou uma festa de Dia dos Pais com brincadeiras de festa junina, já que as cheias que atingiram parte do estado nos últimos meses impediram a realização dos festejos de São João. Entre as atividades estava a "cadeia", na qual os alunos ficam presos.

Luciana conta que o desentendimento começou quando a aluna foi "solta" mediante o pagamento simbólico de uma "fiança" de R$0,50, valor que seria destinado aos fundos da escola.
Luciana leciona ciências há um ano na escola Padre Afonso Kist, em Parobé, rs (Foto: Arquivo pessoal) 
Luciana leciona ciências há um ano na escola
Padre Afonso Kist (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
"Um rapaz também foi preso e pagou as fianças dos dois. Eu liberei o menino e pedi que ela esperasse até sair o troco. Ela empurrou a porta com força e veio tentar me agredir. 

Meu noivo estava junto, ele foi me ajudar na festa, e se colocou no meio, levou alguns tapas dela e não a deixou me bater", contou a professora.

Luciana pretendia permanecer na escola, mas ouviu de outra professora que era melhor sair, pois a aluna havia ido buscar familiares, com o objetivo de agredi-la. 

O noivo da professora foi até o carro do casal, que estava nas proximidades da instituição, enquanto a docente ia à sala dos professores para buscar pertences. Neste momento, no entanto, o ataque aconteceu.

"Eu estava lá conversando com a coordenadora, dizendo que não dava mais, que os alunos não têm mais respeito. Essa menina tem 15 anos, é minha aluna. 

Ela chegou com duas irmãs maiores de idade, começaram a me chamar de 'vagabunda' e dizer que iriam me 'quebrar'. 

As três me agrediram, mas havia mais de 10 pessoas incentivando elas. Inclusive o pai e a mãe, achando aquilo bonito", lamenta.
Professora mostra ferimento decorrente de agressões em Parobé, RS (Foto: Arquivo pessoal) 
Professora mostra ferimento decorrente de agressões (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
O noivo de Luciana retornou à escola e apartou a briga. O casal se trancou na sala dos professores até a chegada da Brigada Militar, enquanto a aluna e os familiares permaneceram no lado de fora insultando a professora. 

Depois, foram todos para a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) de Taquara.

Funcionária da escola há cerca de um ano, Luciana ressalta que era professora da adolescente na turma do 9º ano do ensino fundamental, e que ela costumava ter um comportamento agressivo. 

A diretora da escola, Cleni Sarmento, confirma. "Essa aluna sempre é muito indisciplinada, não aceita limites", diz.

Segundo a diretora, Luciana será transferida para outra escola municipal, de sua escolha, e recebe atendimento físico e psicológico. 

A aluna também é atendida e será transferida para uma instituição diferente. "A Secretaria de Educação nos deu todo o apoio necessário", diz Cleni.
Laudo de exame definirá indiciamentos
Marcas da agressão deixaram hematoma no rosto de Luciana (Foto: Arquivo pessoal) 
Marcas da agressão deixaram hematoma no rosto de Luciana (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
Luciana foi submetida a um exame de corpo de delito. De acordo com o delegado Gustavo Bermudes, responsável pelo caso, o laudo vai determinar se as suspeitas responderão por vias de fato ou lesões corporais.

"A professora, a aluna, as duas irmãs maiores da aluna e outras pessoas que tiveram algum envolvimento, todas foram ouvidas no dia do fato. 

Há outras pessoas que possivelmente serão chamadas para dar as devidas versões, mas no primeiro momento, está tudo esclarecido. Falta um detalhe ou outro", conta o delegado.

Ainda assustada, Luciana conta que toma remédios para se acalmar enquanto se recupera das lesões que sofreu e aguarda a transferência. "Não sei o que vai ser da minha vida. Para essa escola, não volto mais. Isso é certo", diz.

terça-feira, agosto 18, 2015

Casais de crentes em Jesus Cristo realiza encontro em Marabá

"Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.

Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne". GÊNESIS 2: 21 a 24.

Aconteceu em Marabá, estado do Pará, no último final de semana, 15 e 16 do mês em curso, no auditório do Hotel Vale do Tocantins o "Encontro de Casais", promovido por um grupo de casais de crentes em Jesus Cristo, que se autodenominam IGREJA DE CRISTO, oriundos de Eldorado do Carajás, Curionópolis, Parauapebas, Castanhal, e até mesmo de cidade do Tocantins, cujo objetivo foi compartilhar e trocar experiências da vida conjugal entre os casais presentes, e juntos aprender com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, como se deve portar um casal que serve a Deus, diante dos problemas que surgem na vida do casal no dia a dia, em cada lar representado no encontro. 

A maioria dos casais presentes se identificaram como crentes em Jesus Cristo, outros, não crentes, foram convidados por seus familiares. 

O importante foi que todos que participaram deste encontro, aprenderam como se relacionar melhor com seu cônjuge. 

Eu e minha esposa Gina Miuki Mikawa Barreto, tivemos o privilégio de participar deste abençoado encontro, porque fomos convidados pelo casal Osmarino Silva e esposa D. Lene, sogros da minha filha primogênita Ellen Diniz Barreto, residente em Curionópolis, cidade onde reside também, seus sogros que se identificam como Igreja de Cristo. 

Um dos preletores do encontro, falou sobre a origem do casamento, baseado no capítulo 2 de Gênesis, versos 21 ao 24, tirando qualquer dúvida sobre o que podemos denominar de casal, como a base para se constituir a FAMÍLIA, dentro dos padrões e princípios de Deus. 

Foi dado a cada casal a oportunidade de falar de suas experiências de vida conjugal, de como resolver dificuldades de relacionamento depois de alguns anos de convivência debaixo do mesmo teto. 

Foi compartilhado diversos textos bíblicos que falam como um casal de servos do Senhor e Salvador Jesus Cristo, deve se comportar diante da fragilidade dos relacionamentos conjugais existentes no mundo moderno, como por exemplo: "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR;
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,

Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.

Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.

Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.


Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.

Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido". EFÉSIOS 5: 22 a 33.


"ORA, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;
Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.

O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.

A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.

Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência".  I CORÍNTIOS 7: 1 a 5.

"QUÃO formosos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! 

Os contornos de tuas coxas são como joias, trabalhadas por mãos de artista.

O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como montão de trigo, cercado de lírios.

Os teus dois seios como dois filhos gêmeos de gazela.

O teu pescoço como a torre de marfim; os teus olhos como as piscinas de Hesbom, junto à porta de Bate-Rabim; o teu nariz como torre do Líbano, que olha para Damasco.

A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça como a púrpura; o rei está preso nas galerias.
Quão formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias!

A tua estatura é semelhante à palmeira; e os teus seios são semelhantes aos cachos de uvas.
Dizia eu: Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; e então os teus seios serão como os cachos na vide, e o cheiro da tua respiração como o das maçãs". CANTARES 7: 1 a 8.
  
Na oportunidade da minha fala, frisei a dificuldade que muitas mulheres casadas têm em evoluir no relacionamento sexual com seus maridos, porque os mesmos não dialogam com suas esposas sobre esse tema, preferem conversar sobre esse assunto com seus colegas de trabalho e amigos. 

Salientei também, que a felicidade de um casal que serve a Deus, não está em bens materiais e financeiros, e sim, ter Deus como seu Pastor e Senhor de suas vidas. 

Porque felicidade é um estado de espírito, e quem é o autor desta felicidade na vida daqueles que escolheram servir a Deus de forma incondicional, é Jesus Cristo. 

Finalmente, o encontro foi encerrado ao meio dia do domingo, com algumas dinâmicas entre casais, esposas e esposos, teve a oportunidade de pontuar algumas qualidades do seu cônjuge. 

Parabenizamos a iniciativa deste grupo de servos do Senhor e Salvador Jesus Cristo, pela realização deste grande evento que trouxe para cada um de nós, experiência marcantes para o nosso convívio conjugal com nossas esposas. 





































Seis líderes de seita religiosa são presos em operação da Polícia Federal

Ação começou na manhã desta segunda-feira (17) em três estados.
Grupo é suspeito de manter fiéis em situação análoga à escravidão.

 

Samantha Silva Do G1 Sul de Minas
 
Seis líderes de uma seita religiosa foram presos durante uma operação realizada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta segunda-feira (17), em Minas Gerais, Bahia e São Paulo. 

A seita conhecida como "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca", é suspeita de manter fiéis em situação análoga à escravidão em propriedades rurais e empresas em Minas Gerais e Bahia, e ainda se apoderar de todos os bens das vítimas.

Segundo a PF, o pastor que é um dos principais líderes da organização foi preso em Pouso Alegre (MG), e outras cinco pessoas, que formariam a cúpula da seita religiosa, foram detidas em Minas Gerais e Bahia.

Além disso, foram bloqueados bens que pertencem aos líderes da seita, entre eles 39 imóveis rurais em Minas Gerais e Bahia, além das contas físicas e jurídicas dos envolvidos. 

Também foram apreendidos documentos e computadores.

A polícia pediu ainda o bloqueio pelo Detran de mais de 100 veículos que pertenciam à seita, incluindo carros de luxo.

Os suspeitos estão presos temporariamente por cinco dias, podendo ter a prisão prorrogada por mais cinco dias. Eles serão levados para presídios em Três Corações (MG), São Paulo e Bahia.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. 

A pena pode chegar a 30 anos de prisão.
Integrantes de seita estão sendo levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza / EPTV)Integrantes de seita foram levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza / EPTV)
 
Seita religiosa
 


De acordo com o delegado da Polícia Federal em Varginha (MG), João Carlos Girotto, os fiéis frequentavam uma igreja com sede na capital de São Paulo e, em seguida, eram convencidos a ir para o interior do estado, com uma mudança completa de vida.

"[Eles eram levados para o interior] sob a promessa de que viveriam em comunidades onde vigeria o princípio da igualdade absoluta. Todos os bens seriam de todos. 

Ao adentrarem na seita, as pessoas são convencidas a entregarem todos os seus bens, móveis e imóveis, e na sequência são transferidas para fazendas, onde trabalham sem remuneração. 

Lá eles também têm a liberdade cerceada e, ao irem para as cidades, são escoltadas por membros da seita", afirma Girotto.

Ao entrarem para a seita, os fiéis assinavam um termo de doação de todos os seus bens. 

Nas fazendas da organização, trabalhavam executando atividades agrícolas e também em postos de combustíveis e restaurantes. 

Os funcionários assinavam recibos de pagamento pelos serviços, mas não recebiam os salários, que ficavam com a seita.

"[Os líderes conseguiam] um lucro exorbitante com o trabalho deles e doações", diz o delegado da PF. A estimativa é que o patrimônio recebido em doações dos fiéis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões. 

Parte do dinheiro teria sido convertido em grandes fazendas, casas e veículos de luxo.
Ainda segundo o delegado, a organização teve início em 2007 nas cidades de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP), e em seguida foi transferida em 2012 para o interior de Minas Gerais.

Após a operação da Polícia Federal nas fazendas da região, em 2013, a seita começou a se transferir para a Bahia. 

"Assim que a polícia começava a investigar a atuação deles em determinados lugares, eles se transferiam para outras regiões", afirma o delegado da PF Thiago Severo de Rezende.
Delegados da Polícia Federal durante coletiva de imprensa em Varginha, MG (Foto: Samantha Silva / G1)Delegados da Polícia Federal durante coletiva de imprensa em Varginha, MG (Foto: Samantha Silva/G1)


As propriedades doadas à instituição eram automaticamente vendidas e os valores transferidos para os líderes da seita. 

A organização ainda usava "laranjas", que agiam como sócios das empresas, para quem os valores eram transferidos. 

Os contratos sociais dessas empresas eram alterados constantemente, o que dificultava o trabalho da polícia.

"Essas pessoas não tinham renda para justificar esses lucros e, por isso, nós fomos rastreando aos poucos esses sócios", completa Girotto.

Perfil das vítimas
Segundo o delegado da Polícia Federal que preside a investigações, Thiago Severo de Rezende, as vítimas estavam em um estado de fragilidade emocional muito grande, geralmente com problemas familiares.


Entre os membros, há desde pessoas simples, sem bem nenhum, como também alguns que possuíam propriedades e dinheiro que eram passados à instituição.

Saiba mais:

Nas fazendas da seita onde viviam, os fiéis se dividiam em moradias comunitárias. 

A partir do momento em que entravam na seita, elas viviam em isolamento total, sem contato com as famílias, e acreditavam que estavam fazendo tudo pela comunidade.

"Grande parte das pessoas não entendem que são exploradas. Elas ainda acham que a polícia está perseguindo a comunidade", diz Rezende.

Segundo o delegado Girotto, entre as vítimas, existem dois servidores públicos que doaram todos os seus bens e algumas pessoas que estavam sem contato com a família há mais de sete anos.

A polícia acredita que a seita tenha cerca de 6 mil fiéis que vivem nas comunidades. Em uma próxima etapa da operação, as propriedades devem ser devolvidas às pessoas e todos os direitos trabalhistas e salários devem ser pagos às vítimas.

Ainda segundo os delegados, a igreja em São Paulo continua em funcionamento e não é investigada pela polícia. A seita religiosa funcionaria de forma desvinculada à igreja.

Operação "De volta para Canaã"
Na operação "De volta para Canaã", estão sendo cumpridos 129 mandados judiciais, entre eles seis de prisão temporária, seis de busca e apreensão e 47 de condução coercitiva, além de 70 mandados de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro.


Na Bíblia, Canaã se refere à terra prometida por Deus ao seu povo, o que motivou o longo êxodo dos hebreus para a terra de Israel. 

Em 2013, a PF já havia deflagrado a "Operação Canaã" em cidades de Minas Gerais, e nesta etapa, a operação foi nomeada "De volta para Canaã".

Entre os delegados da Polícia Federal que participaram da operação estão João Carlos Girotto e Thiago Severo Rezende, da Polícia Federal em Minas Gerais, e o chefe da Unidade de Repressão ao Tráfico de Pessoas, do Departamento da Polícia Federal em Brasília (DF), Alexander Taketomi.

As investigações apontaram que os dirigentes da seita religiosa estariam mantendo pessoas em regime de escravidão nas fazendas do Sul de Minas, onde desenvolviam suas atividades e rituais religiosos.

No Sul de Minas, os mandados expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte (MG) estão sendo cumpridos nas cidades de Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas e Lavras

Além de Minas Gerais, também há mandados sendo cumpridos em São Paulo e nas cidades baianas de Carrancas, Remanso, Marporá, Barra, Ibotiram e Cotegipe.
Grupo religioso já foi alvo de operação da Polícia Federal sob mesma acusação em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)Grupo religioso já foi alvo de operação da PF sob mesma acusação em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)
 

Operação "Canaã" em 2013
A seita começou a ser investigada em 2011, e os trabalhos resultaram na deflagração da "Operação Canaã" em 2013, quando a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho fizeram inspeções em propriedades rurais. 


As precárias condições de alojamento e trabalho foram denunciadas aos órgãos.
Na época, cerca de 800 integrantes da organização moravam em cinco fazendas em São Vicente de Minas e Minduri

Conforme as investigações da época, foi identificado um sofisticado esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro levado a cabo por dirigentes e líderes religiosos.

Durante a operação, dois membros da seita "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca" foram presos por apropriação indébita de cartões do programa "Bolsa Família" e de aposentadoria. 

Com eles, foram encontrados cartões do programa e da Previdência Social que, segundo o delegado que comandou a operação, João Carlos Girotto, pertenciam a integrantes da seita.

Para a polícia, apesar de se organizarem em associações comunitárias sem fins lucrativos, a seita funcionava como uma empresa comercial. 

Apesar da suspeita de que seguidores trabalhavam ilegalmente em fazendas e comércios da igreja, na época não foi comprovado o trabalho escravo.

Segundo a Polícia Federal, a seita teve origem em Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP), mas em 2012, mudou-se para Minas Gerais. O grupo religioso atua nas cidades mineiras de Minduri, Andrelândia, Madre de Deus e São Vicente de Minas.

segunda-feira, agosto 17, 2015

Palavra do Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


 


































FHC: "O mais significativo das demonstrações, como as de ontem, é a persistência do sentimento popular de que o governo, embora legal, é ilegítimo. 

Falta-lhe a base moral, que foi corroída pelas falcatruas do lulopetismo. 

Com a metáfora do boneco vestido de presidiário, a Presidente, mesmo que pessoalmente possa se salvaguardar, sofre contaminação dos malfeitos de seu patrono e vai perdendo condições de governar.
 

A esta altura, os conchavos de cúpula só aumentam a reação popular negativa e não devolvem legitimidade ao governo, isto é, a aceitação de seu direito de mandar, de conduzir. 

Se a própria Presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia ou a voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lavajato. 

Até que algum líder com forca moral diga, como o fez Ulysses Guimarães, com a Constituição na mão, ao Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais".

Polícia Federal faz operação contra seita suspeita de trabalho escravo

Grupo é acusado de obrigar fiéis a trabalhar sem pagamento.
Estão sendo cumpridos mandados de prisão temporária, entre outros.

 

Do G1 Sul de Minas
 
A Polícia Federal faz uma operação na manhã desta segunda-feira (17) em propriedades de uma seita religiosa acusada de manter fiéis como escravos. 

Ela é conhecida como "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca".

Ao todo, estão sendo cumpridos 129 mandados judiciais, entre eles seis de prisão temporária, seis de busca e apreensão e 47 de condução coercitiva, além de 70 mandados de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro.

No Sul de Minas, os mandados expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte (MG) estão sendo cumpridos nas cidades de Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas e Lavras

Além de Minas Gerais, também há mandados sendo cumpridos em São Paulo e nas cidades baianas de Carrancas, Remanso, Marporá, Barra, Ibotiram e Cotegipe.

Os envolvidos podem responder por tráfico de pessoas, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
 
Investigações.

As investigações apontaram que os dirigentes da seita religiosa estariam mantendo pessoas em regime de escravidão nas fazendas do Sul de Minas, onde desenvolviam suas atividades e rituais religiosos.


Os fiéis, ao ingressarem na seita, eram convencidos e doar seus bens sob o argumento da convivência em uma comunidade onde tudo seria de todos. 

Em seguida, eles eram obrigados a trabalhar sem qualquer pagamento.

Segundo a PF, a estimativa é que o patrimônio recebido em doações dos fiéis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões. 

Parte desse patrimônio teria sido convertido em grandes fazendas, casas e veículos de luxo.
Grupo religioso já foi alvo de operação da Polícia Federal sob mesma acusação em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)Grupo religioso já foi alvo de operação da Polícia Federal sob mesma acusação em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)
 
 
Operação em 2013.
 

A seita começou a ser investigada em 2011, e os trabalhos resultaram na deflagração da "Operação Canaã" em 2013, quando a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do trabalho fizeram inspeções em propriedades rurais.

Conforme as investigações da época, foi identificado um sofisticado esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro levado a cabo por dirigentes e líderes religiosos.

Na época, dois membros da seita "Comunidade Evangélica Jesus" foram presos por apropriação indébita de cartões do programa "Bolsa Família" e de aposentadoria. 

Com eles, foram encontrados cartões do programa e da Previdência Social que, segundo o delegado que comandou a operação, João Carlos Giroto, pertenciam a integrantes da seita.

Apesar da suspeita de que seguidores trabalhavam ilegalmente em fazendas e comércios da igreja, na época não foi comprovado o trabalho escravo.

Segundo a Polícia Federal, a seita é oriunda de Ribeirão Preto (SP), mas em 2005, mudou-se para Minas Gerais. 

O grupo religioso atua nas cidades mineiras de Minduri, Andrelândia, Madre de Deus e São Vicente de Minas.

Em 2006, as precárias condições de alojamento e trabalho foram denunciadas. 

Na época, cerca de 800 integrantes da organização moravam em cinco fazendas em São Vicente de Minas e Minduri. 

Para a polícia, apesar de se organizarem em associações comunitárias sem fins lucrativos, a seita funcionava como uma empresa comercial.


COMENTÁRIO:

A Receita Federal, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, tem que investigar também, o Edir Macedo, RR Soares, Silas Malafaia, Waldomiro Santiago, e todos os líderes religiosos que usam os veículos de comunicação para pedir dinheiro ao povo, exibindo os números de contas bancárias, com desculpas que é para investir na "obra de Deus", o que na verdade, não passa de golpes para enriquecerem em nome da "fé alheia", enganando pessoas incautas de todos os níveis sociais. 

Principalmente as mais simples e humildes. 


Valter Desiderio Barreto - Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

sábado, agosto 15, 2015

PF apura superfaturamento na obra da Arena Pernambuco para Copa

Operação Fair Play mira contrato com Odebrecht, que nega irregularidades.
A investigação diz ainda que houve fraude na licitação da obra.

 

Do G1 PE
 
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (14) a operação Fair Play, que apura irregularidades na construção da Arena Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014. 

A obra, estimada em R$ 796 milhões, pode ter sido superfaturada em R$ 42,8 milhões – o valor atualizado passaria de R$ 70 milhões. 

A PF diz ainda que houve fraude na licitação da obra. 

"Há uma projeção de superfaturamento [R$ 42,8 milhões], e a constatação com precisão matemática será o segundo passo da investigação", disse o delegado da PF Felipe Barros Leal, no Recife. 

Segundo ele, será recolhido material para confirmar a alta no custo da obra e o valor exato que foi superfaturado.

"A fraude na concorrência internacional já está confirmada", afirmou Leal. 

Segundo ele, a Odebrecht foi procurada para fazer o projeto do estádio um ano antes de sair a licitação. 

Quando o edital saiu, as concorrentes tiveram apenas 45 dias para elaborar uma proposta.

Empresa e governo negam
A assessoria de imprensa da Odebrecht em Pernambuco confirmou que seis policiais estiveram no escritório da empresa no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, nesta manhã.


Segundo a PF, a busca durou das 8h às 12h45.

Em nota, a Odebrecht afirmou ter "convicção da plena regularidade e legalidade do referido projeto" (veja o texto na íntegra mais abaixo)

A construtora também é investigada na Operação Lava Jato.
O governo de Pernambuco, que firmou contrato com a Odebrecht para a obra do estádio, afirmou que a Lei das PPPs e a Lei das Concessões preveem, expressamente, a possibilidade de o autor do estudo de viabilidade do projeto participar da licitação.

Dessa forma, segundo nota do governo, mesmo que a Odebrecht seja a autora do projeto inicial da Arena, ela pôde competir legamente com as concorrentes no processo licitatório. 

O texto diz também que não houve "irregularidade, fraude ou frustração do caráter competitivo da disputa".

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...